O chamado de Deus é um desafio, é um convite a ser sinal de contradição.
Em tempos de “vida instantânea”, onde se quer tudo “pra ontem”, o corpo é valorizado como um expositor sexual, o trabalho uma ferramenta de ascensão (onde o dinheiro acumulado traz uma falsa felicidade e status) e liberdade é cultivar um egocentrismo sem limites. Falar de pertença a Deus pode parecer um absurdo. Porém não é.
Todos, [inclusive você!] seja médico, engenheiro, professor, dona de casa, motorista, pedreiro, tecnólogo, estudante, etc. são chamados a esta pertença. Talvez, você é chamado a uma pertença mais específica ainda: sendo um sacerdote, religioso(a) ou em uma comunidade. Já pensou nisso?
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O Papa Francisco nos convida a refletir sobre isso em uma de suas mensagens: Dirijo-me agora àqueles que estão dispostos justamente a pôr-se à escuta da voz de Cristo, que ressoa na Igreja, para compreenderem qual possa ser a sua vocação. Convido-vos a ouvir e seguir Jesus, a deixar-vos transformar interiormente pelas suas palavras que «são espírito e são vida» (Jo 6, 63).
Assim como a mais de dois mil anos, um “Vinde após mim e vos farei pescadores de homens.” (Mt 4,19) e um “Segue-me!” (Mc 2,14) – dito a um cobrador de impostos, fez toda a diferença para época, somos convidados a escutar o chamado de Jesus, a andar mais perto dEle.
Não importa o que você já viveu até aqui, mas a sua disposição em dar uma resposta diferente, dizer “sim” ao chamado requer mudança de vida, renúncias e, também uma oferta de si.
Um sim que foi capaz de mudar todo o curso da minha história, me levando a abrir mão do aconchego familiar, dos anseios profissionais, os sonhos, pra viver em Comunidade. Um sim que motiva em mim o ardor evangelizador e me faz buscar oportunidades para falar de Cristo e de seu amor, da sua proposta de vida. Seja por meio das redes sociais, no trabalho, com um amigo ou mesmo um desconhecido. Demonstrando através da minha postura, meu modo de agir e reagir as situações do dia a dia. Sendo jovem sim, mas que não se contenta com prazeres momentâneos.
O chamado de Deus é um desafio, é um convite a ser sinal de contradição. Você aceita o desafio?
Abraço fraterno,
Patrícia Oliveira Neves
Comunidade Canção Nova