A Consagração do Músico / Série Músicos em Ordem de Batalha
Existem muitas formações “consagradas ao demônio”. Antigamente, pensava-se que essas bandas queriam apenas agredir e atingir a sociedade. Percebeu-se mais tarde que não. Ao contrário, eles se consagravam para ter sucesso e realizar o que queriam: gravar discos, atingir altas tiragens, fazer shows, ter pessoas a seus pés e serem aplaudidos e exaltados.
O Senhor tem feito de tudo para tirar você das garras e do engano de Satanás.
Se não se converter, será arrancado como o joio. Será um feixe sequinho, ótimo para fazer fogo.
Somente o músico que, pela graça de Deus, é trigo, será recolhido e levado ao celeiro do Senhor. Considerado justo, resplandecerá no Reino dos Céus.
Trecho retirado do livro Músicos em Ordem de Batalha
Monsenhor Jonas Abib
"Você é capaz de amar"/ Série Músicos em Ordem de Batalha
“Deus quer que algo totalmente novo aconteça em nossas vidas: pela graça de Deus, podemos tirar amor de dentro de nós.
Como diz a letra da música: “Há amor em mim, há amor em ti, há amor em nós, eu digo que sim”.
Somos muito marcados, especialmente porque somos muito sensíveis – é como o fio da navalha -, terrivelmente machucados na sensibilidade, por isso machucados na sexualidade. Fomos machucados na nossa capacidade de amar. Não estou menosprezando ninguém, mas o músico, por ser artista, tem mais capacidade de amar, graças a Deus.
Deus dotou você com grande capacidade de amar, mas justamente porque você é mais sensível, foi mais machucado. Quanta tolice nos seus relacionamentos… Quanto você se machuca na sua sexualidade… Quantas consequências se desencadearam daí. Mas, graças a Deus, tudo isso tem cura. O remédio está ao nosso alcance. O seu caso tem solução.
O Senhor mesmo o faz cantar: “Mesmo se não te amaram, se com amor não te olharam…” Olharam com malícia, com cobiça, com sedução… “Mesmo se não te amaram, se com amor não te olharam, o Pai sempre te amou e ama, Deus, com amor, sempre te olhou.”
Isso é cura. O Senhor quer curar você. Deus já esta curando. Uma cura enorme está acontecendo em você. Acredite, acolha pela fé. Eu sei que existe muita coisa se mexendo dentro de você. Há uma luta no seu interior porque o inimigo não queria que isso chegasse a sua mão, nem que você o acolhesse. Forças contrárias estão lutando dentro de você. Mas o Senhor está vencendo. Ele cura especialmente a você, dotado de muita sensibilidade e capacidade de amar. Ele cura!
Obrigado, Senhor, por me curar, e a tua cura é concreta. Ó, Senhor, cura-me e preenche essas áreas esvaziadas com o teu Espírito Santo. Imediatamente, Senhor, cura-me e batiza-me agora no Espírito Santo, que é amor. Ó, Senhor, cura as áreas ande o meu amor foi machucado. Cura-me com um batismo no amor!”
Que Santidade de vida! Série Músicos em Ordem de Batalha
“O que esperamos, de acordo com a sua promessa, são novos céus e uma nova terra, nos quais habitará a justiça” (2Pd 3,10-13).
Que maravilha! O final de tudo não será uma catástrofe, mas sim “novos céus e uma nova terra, nos quais habitará a justiça”. Reforcemos: “Se é deste modo que tudo vai desintegrar-se, qual não deve ser o vosso empenho numa vida santa e piedosa, enquanto esperais com anseio a vinda do Dia de Deus” (2Pd3,11-12a).
Cristão quer dizer consagrado, não se pode mais brincar de Ministério de música com violão, teclado, bateria, microfone, como se estivessem nas mãos de meninos e meninas. Se brincou até agora, deixe-se tocar pela contrição do Senhor. Deixe-se penetrar pelo arrependimento de ter brincado com algo santo, com armas de guerra, com almas. Você brincou com a confiaça que o Senhor depositou em você e no seu grupo, no seu Ministério de música e na música cristã. Mas agora você pode dizer ao Senhor:
Perdão, Senhor, estou arrependido. Sim, Senhor, ponho-me no chão como Davi: jogo poeira e pó sobre minha cabeça, porque errei, Senhor(…) já entendi o que é o Ministério de música, o que é tocar num grupo musical cristão. Já entendi, Senhor. Unge-me agora, muda-me, marca-me e sela-me, Senhor.
Trecho do livro “Músicos em Ordem de Batalha”. Monsenhor Jonas Abib
Série Músicos em Ordem de Batalha / A Santidade do Músico
Eugênio Jorge, do Ministério Mensagem Brasil, após conduzir uma pregação, testemunhou:
“Depois da palestra, fugi para um canto a fim de acalmar o meu coração: tranquilizá-lo e ouvir Deus. Beber tudo aquilo que eu tinha dito, porque nem eu o conhecia. Tive de parar. Muita gente ficou me esperando, mas eu, literalmente, fugi com dois amigos, e ali ficamos para me refazer de tudo aquilo que tinha vivido naquele momento de pregação, que foi uma violência para minha carne.”
Com você, músico, acontece o mesmo. Ao se expor em um show de evangelização, cenáculo, grupo de oração ou missa, em que dedica no louvor, você expõe toda a sua sensibilidade. Ela fica afogueada e precisa de tempo para esfriar. Ao terminar a atividade, você está repleto do Espírito Santo, que o impulsiona para um recolhimento, um oásis, um momento de oração. Você ofertou tanto a Deus e aos outros que precisa se refazer em Deus. Sente necessidade de ficar a sós com Ele, e precisa se entregar e deixar que Ele o tome, apaziguando sua sensibilidade para trazer harmonia. Se não fizer isso, pecará.
Quanta gente já pecou, solitariamente ou com os outros! Depois de uma atividade como essa, a sensibilidade fica à flor da pele. Não se esqueça: é necessário se aquietar em Deus na intimidade da oração.
Série Músicos em Ordem de Batalha. O Senhor lhe instrui para a batalha
Recordo-me de que, tempos atrás, recebi um bilhete no qual estava escrito: “Jonas, vou te mostrar o caminho que deves seguir. Vou te instruir fitando em ti os meus olhos”. Tais palavras representaram para mim uma promessa de renovação. Tomei posse deles e imediatamente comecei a sentir seus efeitos.
Creio que elas são destinadas a todo aquele dotado
de talentos musicais.
Leia, dizendo seu próprio nome: “(seu nome), vou te ensinar, vou te mostrar o caminho que deves seguir. Vou te instruir fitando em ti os meus olhos”. É perceptível a forma carinhosa da frase: “Vou te instruir fitando em ti os meus olhos”. Esses termos expressam bem o que o Senhor quer de nós na prática.
Primeiro: “vou te ensinar”. É um trabalho de discipulado, não apenas um ensino intelectual, mas um ensino de mestre para discípulo: o que se deve fazer, o que se deve realizar. Segundo: “vou te mostrar o caminho que deves seguir”. É o Senhor quem dá os rumos e é seu desejo dar-lhe a direção. Terceiro: “Vou te instruir”. Este “instruir” equivale a adestrar.
Quando era menino, vivi numa casa na periferia de São Paulo na qual havia um pessegueiro. Não conhecia essa árvore, tampouco o sabor de sua fruta, o pêssego. Quando surgiram as primeiras flores, fiquei encantado, e para mim já eram suficientes.
Grande foi a minha decepção quando elas caíram do pessegueiro. Fiquei triste e chorei. Nem imaginava que viriam os pêssegos pequeninos. Ao vê-los surgir compreendi tudo. Acompanhei seu crescimento. Muitos nem chegaram a amadurecer, pois os abocanhei ainda verdes.
Menino pobre e ansioso para experimentar aquele pêssego, acabei subindo no pessegueiro. O tronco dessa árvore era cheio de nós e, sem que pudesse perceber, o galho em que estava pendurado quebrou. Despenquei agarrado no galho do pessegueiro. Fiquei muito machucado.
Entrei em casa escondido, com a perna sangrando, para minha mãe não perceber. Mas não adiantou, ela se assustou quando me viu ensanguentado, pois não sabia o que tinha acontecido. Não quis contar o que se passara. Não foi nada fácil e levei a maior surra.
Mamãe lavou a minha perna e passou salmoura, já que não tinha outro remédio e éramos pobres. Levei palmadas e mais palmadas, porque, no susto, não conseguia explicar nada. Entre um banho de água, sal e palmadas, por fim, contei o que tinha acontecido.
Pensava que o pessegueiro só produzia flores, não sabia dos frutos e muito menos que eu precisava sofrer para aprender.
Não há renovação sem sofrimento!
Trecho do livro Músicos em Ordem de Batalha.
Monsenhor Jonas Abib