FORMAÇÃO

As bem- aventuranças

“O Sermão da Montanha é dirigido a todos, no presente e no futuro.

As bem-aventuranças são um novo programa de vida para se livrar dos falsos valores do mundo e abrir-se aos verdadeiros bens presentes e futuros.

Quando Deus conforta, sacia a fome de justiça, enxuga as lágrimas dos que choram, isso significa que, além de recompensar cada um de forma sensível, abre o Reino do Céu.

As bem-aventuranças, refletem a vida do Filho de Deus, que se deixa perseguir, desprezar até a sentença de morte para dar a salvação aos homens.

O Evangelho das bem-aventuranças na própria história da Igreja, a história da santidade cristã, porque – como escreve São Paulo – ‘o que para o mundo é loucura, Deus o escolheu para envergonhar os sábios, e o que para o mundo é fraqueza, Deus o escolheu para envergonhar o que é forte. Deus escolheu o que no mundo não tem nome nem prestígio, aquilo que é nada, para assim mostrar a nulidade dos que são alguma coisa.

A Igreja não tem medo da pobreza, do desprezo, da perseguição em uma sociedade frequentemente atraída pelo bem-estar material e pelo poder mundano”.

Papa Bento XVI


7 dicas para que Jesus permaneça em minha casa.



7 dicas para sua família

Nossas famílias estão na mira da tentação. Mas precisamos acreditar que Deus é o defensor da nossas famílias. No coração do Senhor não existe nada mais importante do que a sua família.

Vamos falar algumas dicas para que o Senhor fique em nossa casa.

Ricardo e Eliana Sá dá 7 dicas para sua família. Ouça!

Eliana Sá e Ricardo Sá prega no acampamento par as familias
Foto: Clarissa Oliveira/CN
– Limpar a casa, precisamos limpar o nosso interior para receber Jesus, retirar os entulhos. Precisamos tirar os entulhos e colocar o Cristo. Na nossa casa é preciso ter um lugar de destaque o crucifixo, pois precisamos contemplá-lo.

É preciso limpar a nossa casa porque Jesus é a pureza.

Sua casa não precisa parecer uma igreja, mas ela precisa ser decorada conforme a sua fé. O que não convém está na sua casa.

– È preciso dar o lugar mais visível para Jesus na sua casa. Faça um lugar de oração na sua casa. Não só o lugar físico. Mas é preciso também dá um lugar de destaque nas nossas vidas e no nosso coração. Lembre-se nossa casa é a Igreja domestica.

Nas horas dificuldades na sua casa olhe para o crucificado e lembre-se que é pela sua família que Ele sofreu.

– Encontre um modo para que Jesus permaneça. Então reze, porque é pela vida da oração que Jesus permanece. Reze com a palavra de Deus. É pela oração que Jesus permanece em nosso lar. É uma grande tentação pensar eu não tenho tempo para rezar muito. O importante não é quantidade de tempo, mas sim a qualidade do seu momento com o Senhor. Encontre tempo para rezar com sua família.

– É preciso reconhecer Jesus no outro.

– Descobrir como o outro se sente amado. E assim amar o outro como ele gosta. Porque cada um tem uma maneira diferente de ser amado. É preciso ter um amor planejado.

Amor é decisão. Todos dias decida em amar. No seu relacionamento com seus filhos não pode faltar amor, nem com seu esposo pode faltar amor. Seu lar precisa um ninho de amor. – Encha sua casa do evangelho. O que é o evangelho? É amor sem limite, é perder hoje para ganhar amanhã, é servi, amar sempre. Nas suas atitudes viva o evangelho. Viva a doação no seu lar. Seja presença de Jesus Crito. A nossa família precisa ler na nossa vida o evangelho.

– Você precisa ser o Cristo da sua família. Doe-se pela sua família, morra pela sua família.


Mons. Jonas Abib é Revolução Jesus

Você é “Revolução Jesus” e Jesus confia em você, fala mons. Jonas aos jovens
Emocionante! Essa é a palavra que resume a participação surpresa do fundador da Comunidade Canção Nova, monsenhor Jonas Abib, na manhã deste domingo, 16, no Acampamento Revolução Jesus na sede da comunidade em Cachoeira Paulista (SP).

Monsenhor Jonas Abib pede batismo no Espírito Santo sobre os jovens
Foto: Clarissa Amaral/CN

A juventude entusiasmada gritava e aplaudia o monsenhor que pediu a Deus o batismo no Espírito Santo aos participantes do evento, e também para aqueles que estavam em casa e que acompanhavam por algum meio o Revolução Jesus.

Ouça monsenhor Jonas na íntegra

Emocionante a presença do monsenhor no Acampamento Revolução Jesus
Foto: Clarissa Amaral/CN


Leia na íntegra:

Desculpe interromper Adriano, eu vinha acompanhando tudo pela televisão tentei falar pelo telefone mas não conseguimos e eu não me aguentei. O Felipe veio me pegou de carro. Entre vocês todos aqui também além de uma geração nova eu trago um geração novíssima vem cá meninas (filhas do Felipe Jardim).

Adriano é isso, eu digo sim a tudo isso que você disse durante a pregação, e eu quero dizer a cada um de vocês é isso.

Um dia, em 1964, mês de julho, eu tive a graça do encontro pessoal com Jesus no Evangelho, depois já padre, alguém pôs as mãos sobre a minha cabeça pra eu ser batizado no Espírito Santo, e o Senhor me enviou pra realizar a obra d’Ele.

Hoje eu passo por uma situação difícil pessoalmente, mas eu sei que estou sendo barro nas mãos do oleiro, que o Senhor está forjando, então não estranhe não. Não estranhe porque fisicamente eu estou bem, mas estou passando agora por esse vale escuro. Mas estou com vocês, eu acompanho, eu também imponho as minhas mãos e digo agora:
Senhor assim como pediram por mim, assim como rogaram por mim para que eu fosse batizado no Espírito Santo, igualmente Senhor eu vos digo: batiza, batiza Senhor cada um desses jovens, batiza Senhor esses adultos, batiza aqueles que estão aqui, batiza aqueles que estão vendo em casa, acompanhando por internet ou por qualquer meio de comunicação, ou até mesmo ouvindo essa gravação, que você seja agora batizado no Espírito Santo, cheio do Espírito Santo. Eu peço Senhor por todos aqueles que são já adultos, casados que vieram e até deram testemunho aqui em cima. Eu trago também essa geração a geração do Felipe, a geração da Pamela, da Polyana, da Paola porque daqui a pouco eles é que estarão no lugar de vocês, depois estarão no lugar do Adriano, depois estarão no meu lugar.

Canção Nova é ser geração nova para todos os tempos
Foto: Clarissa Amaral/CN

Não é que precise ser padre mais serão cristãos tão firme como é o Felipe que veio para a Canção Nova aos nove anos. Viveu aqui conosco, depois ele teve a iniciativa, ele veio falar para mim na cozinha, eu estava sentado lá, que ele não largava a Canção Nova por nada, e que ele ia para o noviciado (etapa de formação inicial da Canção Nova) e foi. Hoje está aqui, depois do pai (Eto) dele, é ele quem rege tudo que vocês veem aqui.

Realmente o Senhor faz maravilhas e escolheu os pobres, e por isso, a minh’alma engrandece o Senhor e exulta o meu espírito em Deus salvador, porque o Senhor fez em mim maravilhas.

Diga comigo: O Senhor fez em mim maravilhas. Eu reconheço, o Senhor fez uma obra em mim, uma obra de misericórdia, mas ao mesmo tempo maravilhosa, não serei mais o mesmo. Jesus já mudou o meu coração e agora na prática, no concreto, eu vou viver isso. Sim, eu não pararei aqui não! Eu vou para a prática em qualquer lugar, onde eu precise estar eu vou ser testemunha e vou levar com a minha vida essa grande graça.

Gente eu quero dizer agora, assim pessoalmente, você é “Revolução Jesus!” Você não vê uma “revolução Jesus”, você é “revolução Jesus”! E Jesus confia em você, você é, você é. Se você está firme, se você diz que sim, eu digo e você repete: Eu sou geração nova, eu sou “revolução Jesus”.

Eu quero três vezes: Eu sou “revolução Jesus”, eu sou “revolução Jesus”, eu sou “revolução Jesus”, aplauda o Senhor, aplauda o Senhor. E eu digo, nos meus 74 anos, eu sou “revolução Jesus”.

Vocês Shalom, desde o comecinho era uma lanchonete, eu conhecia e conheci tudo. Várias vezes Moisés me consultou, aliás o primeiro estatuto de vocês, o Moisés fez na minha casa em Queluz (SP) sentadinho lá naquele escritório. Eu via o que ele estava fazendo, eu digo assim: nós somos cúmplices de uma “revolução Jesus”. Obrigado, continue animando. Eu queria dizer: leve para eles, leve para o Moisés, leve para Emir, leve para os seus colegas essa resolução: eu sou revolução Jesus, já vinha sendo, mas agora, mais do que nunca eu quero ser “revolução Jesus”. Por favor agora vocês peguem no microfone de novo, retomem o canto que vocês estavam, é preciso terminar desse jeito. Estou emocionado! Vocês não estranhem, mas eu só podia terminar esse momento dessa forma. Deus lhes pague, valeu! (Missionário Shalom canta: Um novo amor)

Eu tenho a certeza, a Polyana foi cheia do Espírito Santo desde o ventre da sua mãe Paula, a Paula que está com vocês na televisão sempre. Desde o tempo em que a Polyana estava no ventre dela, ela estava batizada no Espírito Santo, e nós temos também que dar agora a nossa parte para que depois como ondas concêntricas, como uma pedra jogada no meio do lago vá atingindo todas essas idades, atinja a Pamela, atinga a Polyana e atinga a Paola. Se ela (Polyana) pudesse ela daria também a sua mensagem, já já ela fala, só falta falar, ela entendeu tudo, só falta falar.

E agora uma grande salva de palmas para Aquele que é a causa de tudo isso: Jesus o Senhor, Jesus o Salvador”.

Monsenhor Jonas conclui dando a bênção e em seguida proclamou com os jovens: “Quem como Deus? Quem como Deus? Quem como Deus?”


Reflexões sobre a paixão de Jesus Cristo

Por Santo Afonso Maria de Ligório
“«Oh! se conhecesses o mistério da cruz!, disse Santo André ao tirano que queria induzi-lo a renegar a Jesus Cristo, por ter Jesus se deixado crucificar como malfeitor. «Oh! se entendesses, tirano, o amor que Jesus Cristo te mostrou querendo morrer na cruz para satisfazer por teus pecados e obter-te uma felicidade eterna…»”


À SOMBRA DA CRUZ

Almas devotas, procuremos ao menos imitar a esposa dos Cânticos, que dizia: “Eu assentei-me à sombra daquele que tanto desejei” (Cânt 2, 3). Oh! que doce repouso as almas que amam a Deus encontram nos tumultos deste mundo e nas tentações do inferno e mesmo nos temores dos juízos de Deus, contemplando a sós em silêncio o nosso amado Redentor agonizando na cruz, gotejando seu sangue divino de todos os seus membros já feridos e rasgados pelos açoites, pelos espinhos e pelos cravos. Oh! como a vista de Jesus crucificado afugenta de nossas mentes todos os desejos de honras mundanas, das riquezas da terra e dos prazeres dos sentidos! Daquela cruz emana uma vibração celeste, que docemente nos desprende dos objetos terrenos e acende em nós um santo desejo de sofrer e morrer por amor daquele que quis sofrer tanto e morrer por amor de nós.

Ó Deus, se Jesus Cristo não fosse o que ele é, Filho de Deus e verdadeiro Deus nosso criador e supremo senhor, mas um simples homem, quem não sentiria compaixão vendo um jovem de nobre linhagem, inocente e santo, morrer à força de tormentos sobre um madeiro infame, para pagar, não os seus delitos, mas os de seus mesmos inimigos e assim libertá-los da morte em perspectiva? E como é possível que não ganhe os afetos de todos os corações um Deus que morre num mar de desprezos e de dores por amor de suas criaturas? Como poderão essas criaturas amar outra coisa fora de Deus? Como pensar em outra coisa que em ser gratos para com esse tão amante benfeitor? “Oh! se conhecesses o mistério da cruz!”. disse Santo André ao tirano que queria induzi-lo a renegar a Jesus Cristo, por ter Jesus se deixado crucificar como malfeitor. Oh! se entendesses, tirano, o amor que Jesus Cristo te mostrou querendo morrer na cruz para satisfazer por teus pecados e obter-te uma felicidade eterna, certamente não te empenharias em persuadir-me a renegá-lo; pelo contrário, tu mesmo abandonarias tudo o que possuis e esperas nesta terra para comprazeres e contentares um Deus que tanto te amou. Assim já procederam tantos santos e tantos mártires que abandonaram tudo por Jesus Cristo. Que vergonha para nós, quantas tenras virgenzinhas renunciaram a casamentos principescos, riquezas reais e todas as delícias terrenas e voluntariamente sacrificaram sua vida para testemunhar qualquer gratidão pelo amor que lhes demonstrou este Deus crucificado.

Como explicar então que a muitos cristãos a paixão de Cristo faz tão pouca impressão? Isso provém do pouco que consideram nos padecimentos sofridos por Jesus Cristo por nosso amor. Ah, meu Redentor, também eu estive no número desses ingratos. Vós sacrificastes vossa vida sobre uma cruz, para que não me perdesse, e eu tantas vezes quis perder-vos, ó bem infinito, perdendo a vossa graça! Ora, o demônio, com a recordação de meus pecados, pretenderia tornar-me dificílima a salvação, mas a vista de vós crucificado, meu Jesus, me assegura que não me repelireis de vossa face se eu me arrepender de vos haver ofendido e quiser vos amar. Oh! sim, eu me arrependo e quero amar-vos com todo o meu coração. Detesto aqueles malditos prazeres que me fizeram perder a vossa graça. Amo-vos, ó amabilidade infinita, e quero amar-vos sempre e a recordação de meus pecados servirá para me inflamar ainda mais no vosso amor, que viestes em busca de mim quando eu de vós fugia. Não, não quero mais separar-me de vós, nem deixar mais de vos amar, ó meu Jesus. Maria, refúgio dos pecadores, vós que tanto participastes das dores de vosso Filho na sua morte, suplicai-lhe que me perdoe e me conceda a graça de o amar.


Quando eu mudo, tudo muda!

Quando eu mudo, tudo muda

Ricardo Sá: Hoje, 13 de janeiro, é aniversário da morte do meu pai. Ele se suicidou. Uma vez me perguntaram como enfrentei e superei essa dor. Respondi que nunca a superei, porque é uma dor tão grande que carregamos dentro de nós e nem sabemos o que fazer. Eu sofro em todos os momentos em que penso no meu pai. Há 14 anos, ele deu um tiro no peito. O meu pai foi um homem muito rico, mas, por falta de formação cristã, com o dinheiro vieram o poder e o sexo desregrado.

Essa minha história poderia ser contada como uma história triste, porque é uma história triste, mas eu a conto com muito amor, porque eu amava meu pai. Eu dizia a ele: “Pai, estou rezando por você”. Eu pude rezar por ele, batizá-lo no Espírito Santo. Não importava como ele conduzia a vida dele, mas o lugar de pai foi dado a ele por Deus. Eu o amei quando ele não merecia. Isso é amor de verdade.

Deus tem caminhos de amor que eu desconheço, mas a Igreja me convida a crer e, hoje, eu tenho a certeza de que, um dia, vou encontrar meu pai no céu. Eu não posso viver sem fé. A Igreja me convida a acreditar.

Quem resolveu amar meu pai fui eu, mesmo nas circustâncias em que ele estava. Humanamente falando, meu pai nos causou muita dor e muita angústia. Ele nos machucou muito. Mas também foi ele quem me ensinou o que eu tenho de mais importante: o amor. Por causa dele eu aprendi que é preciso amar sem ter razão, sem censurar. Eu amei de verdade. Posso olhar nos olhos de Nosso Senhor e dizer que eu amei como Ele pediu que eu amasse; amar o pecador, amar quem não merece. É aí que o cenário dessa história muda. O tiro que ele deu no peito foi certeiro, não só porque o matou, mas também porque me mudou. E quando eu amo, tudo muda.

Eliana: Sou testemunha do que o Ricardo viveu com o pai dele. Lembrou-me muito de quando o meu marido disse que queria colocar o nome do pai em nosso filho. Minha sogra não foi a favor, pois sofreu muito, mas foi nosso ato de amor por ele.

Devemos sempre rezar pelos agonizantes, porque é no momento entre o ato do suicídio e a morte que a Misericórdia de Deus age. Sou testemunha de que este testemunho do Ricardo é vida, é história que arranca pedaços de nós.

Ricardo:
A Palavra de Deus, para o nosso dia de hoje, está em Isaías 30, 21b: “É aqui o caminho, andai por ele”. Isso significa que o Senhor quer que você encontre o seu caminho de amor. Ele nos convida a anunciar o caminho de amor que começa em nós para mudar as circunstâncias.

Se você quer ver seus pais na Igreja, vivendo os sacramentos, precisa deixar que eles encontrem Jesus em você, porque, senão, eles não vão saber encontrar o Senhor na Igreja. Suas palavras, seu carinho, sua ajuda precisam ser um transbordamento do Jesus que está presente em você, porque Ele é o amor do Pai que cura.

Este é um caminho difícil, mas é seguro. Mas se você não muda, nada muda.

Eliana: A todo instante somos tentados a não fazer o bem, principalmente nas pequenas coisas, porque ninguém está vendo. Então, corremos o risco de rezar e não mudar; mas se isso acontece, não é oração, porque é impossível rezar e não mudar.

Ricardo
: Mulheres, vocês querem mudar? Perguntem aos seus maridos em que você precisa mudar. Tenham a coragem de perguntar qual é a mudança que eles esperam em seu comportamento. Homens, façam o mesmo com relação às suas esposas.

Eliana
: Se seus amigos nunca apontaram suas falhas, duvide dessa amizade. Será que ela está levando você para Deus?

Ricardo: Você precisa perder a mania de querer mudar os outros, porque vai se tornar uma pessoa neurótica. Você quer que seu marido mude de voz? Quer que ele seja um cantor, que se vista de tal jeito? Mas como se você nem ao menos o presenteia com uma roupa nova que respeite o jeito dele?

Eu nunca desisti da mudança do meu pai, nunca desisti da salvação dele. Não insista na mudança exterior das pessoas, mas na salvação delas. Vá além! Este é o caminho.


Vencendo o luto, superando perdas

Vencendo o luto, superando perdas

Não tente mascarar a realidade e os seus sentimentos

A nossa vida é cheia de perdas e lutos, de altos e baixos. A maior dor, porém, é a perda de alguém muito querido, como pai, mãe, esposo ou esposa; alguém com um laço afetivo muito forte. Geralmente, associamos a perda ao luto, mas existem situações em nossa caminhada que são tão intensas que vivemos uma perda como um luto. Um exemplo são as separações, as mudanças de cidade ou trabalho, o término de um namoro, a mudança de escola, decepções, traições etc. É uma dor que precisa ser enfrentada com realismo e muita ajuda pessoal, espiritual e, muitas vezes, acompanhada por algum profissional ou alguém que tenha condições de vencer conosco estes momentos difíceis. Quanto mais próxima a pessoa ou a situação que se perde, mais difícil e delicado é o processo de recuperação. No entanto, é possível viver bem e superar esses momentos de perdas e lutos.

 

Há dois anos e meio eu passei por uma grande perda, o falecimento de minha mãe. Fui para São Paulo dois meses depois, participar de um retiro de sacerdotes. Era um encontro de silêncio e muita reflexão, em que iríamos trabalhar a nossa historia de vida. Na verdade, era um retiro de cura interior, graças a Deus! Como eu estava precisando fazer silêncio para digerir tudo que tinha vivido nos últimos meses! Mas eu não conseguia entrar na dinâmica do retiro, porque estava muito agitado e com muitas dores de estômago e de cabeça. Já eram sintomas de uma perda mal vivida, eram sintomas patológicos de algo que estava se passando em minha alma, em meu coração, a dor da perda, da ruptura… Não tinha ainda vivido, de verdade, o luto de minha mãe. Isso tudo eu descobri no primeiro atendimento, quando minha acompanhadora conversou e orou por mim. Foi um atendimento libertador, tanto espiritual como psicológico, pois estava com duas situações. Mas ela detectou que eu ainda não tinha vivido o luto, a ruptura, eu ainda estava e tinha o direito de estar de luto pela perda de minha mãe.

 

Espiritualmente, eu me preparei, entendi e vivi a esperança da ressurreição, mas o meu psicológico, emocional e também o físico estavam reclamando. Ela me dizia: “O senhor está de luto, tem o direito de chorar, de querer ficar só, de querer o silêncio, é normal. Precisa aceitar que teve uma grande perda, um vínculo afetivo fortíssimo que é a mãe. A psicologia diz que é necessário dois ou três anos para você se recuperar totalmente da perda, da ruptura de alguém tão próximo como pai, mãe, irmão, esposo (a). E quando o vínculo afetivo é intenso e verdadeiro, o processo é longo, é preciso assumir e respeitar com muita paciência”. O meu corpo não estava preparado para aquilo, pois, muitas vezes, fazemos essa separação e nos esquecemos de que a nossa pessoa é um todo. Daí, podem ocorrer algumas enfermidades patológicas por somatização, pois não me permiti sofrer, chorar e sentir psicologicamente a dor da ruptura, da perda.

 

Corre-se um grande risco de negar os sentimentos de decepção, de raiva, de não aceitação da morte. Isso gera dentro da pessoa um processo de revolta consigo e com Deus, de falta de perdão. O nosso corpo será o último a pedir socorro, a sofrer e a manifestar em pequenas e grandes enfermidades; era o que eu estava sentindo no estômago e na cabeça.

 

Se você perdeu alguém ou teve uma grande ruptura na sua vida, é preciso realizar um processo de aceitação e relacionar-se com essa perda, com a dor da morte. Alguns passos para retomar o processo para viver bem as perdas e o luto: 

 

1º – Assumir que você tem direito de estar de luto, de chorar, de querer se recolher, de sentir a dor da ruptura. Não tente mascarar a realidade e os seus sentimentos. Isso é natural, querer fugir disso é problema na certa;

 

2º – Dar nome aos seus sentimentos: dor, saudade, decepção, revolta; pois você esperava outra coisa e até um milagre, a recuperação, a reconciliação; 

 

3º – Perdoar e reconciliar-se com todas as situações que envolveram essa perda: perdoar a pessoa que faleceu, por ela ter ido desta forma tão cedo, por ter se separado de você, por não ter se despedido etc. Perdoar Deus por ter permitido essa morte ou essa perda, por não ter realizado o que você tanto pediu. Perdoar as pessoas que estavam vivendo com você este momento, médicos, parentes, instituições. Perdoar a si mesmo por ter se exposto, por não aceitar o processo natural e não se permitir sofrer. 

 

4º – Tomar consciência de que Deus está no controle de todas as coisas. O desejo dEle não é a morte nem o sofrimento humano, mas acontece no “tempo de Deus”, pois Ele sabe o que é melhor para nós. A providência é a sabedoria de Deus que rege todas as coisas, a visão dEle não é limitada como a nossa. Deus não erra e sempre nos vê com amor! 

 

5º – Guardar uma verdadeira imagem da pessoa que se perdeu. Quando se perde alguém, é costume preservar a imagem da pessoa, mas o exagero da memória de quem morreu ou foi embora não nos ajuda a recuperar o luto, a perda. Por isso, é essencial guardar a verdade das pessoas, as qualidades e os defeitos. Não é só porque morreu, que se tornou santo: “Ah, fulano era tão santinho! Só tinha alguns defeitinhos de nada!”. 

 

“Ao vê-la chorar assim, como também todos os judeus que a acompanhavam, Jesus ficou intensamente comovido em espírito. E, sob o impulso de profunda emoção, perguntou: ‘onde o pusestes?’. Responderam-lhe: ‘Senhor vinde ver’. Jesus pôs-se a chorar. Observaram por isso os judeus: ‘Vede como ele o amava!’” (Cf. Jo 11,1-45)

 

Neste episódio da morte do amigo Lázaro, Jesus manifesta seus sentimentos por ele e por suas irmãs Marta e Maria. Viver bem e sem mascarar nenhum sentimento ou momento que possamos estar vivendo, enxergar-se como parte de um todo e não como o centro de tudo. Reconciliar-se com você mesmo e com toda a sua história, como uma grande história da iniciativa amorosa de Deus. Harmonizar corpo, alma, psíquico e espírito; isto é viver com sabedoria.  

 

Disse-lhe Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (Jo 11,25). 

 

Oração: Senhor Jesus, também sofrestes perdas e luto. Ajuda-me com o Seu Santo Espírito a viver bem e com equilíbrio todas as etapas de minha vida, os lutos e as perdas que tenho tido na minha caminhada. Ensina-me a perdoar e a pedir perdão, a ser desapegado das coisas e das pessoas. Que eu viva intensamente o amor nos meus relacionamentos e que não deixe para trás nada sem resolver. Nossa Senhora do Equilíbrio, caminhai comigo e rogai por nós. 

 

Ouça também: Como trabalhar a dor de uma perda – de Padre Eliano

Fonte: cancaonova.com

 

 

 

 

 

 

 


Mestre no exercício da misericórdia

Mestre no exercício da misericórdia 

Lucio Domicio
Foto: Carlos Eduardo/CN

A maior necessidade do ser humano é a da Divina Misericórdia. Nós vamos percebendo que a necessidade da Divina Misericórdia é essencial para a nossa vida. Aos poucos vamos vivendo de forma tão intensa que a misericórdia vai fazendo parte da nossa vida. 

Quando eu venho para Cachoeira Paulista, ainda na rodovia, eu já avisto a torre da igreja do Pai das Misericórdias e fico emocionado, porque Deus escolheu a Canção Nova para, fazer dela, a Casa da Misericórdia. Ao longo dos 32 da Canção Nova, quantas pessoas já se encontraram com esta misericórdia. Quantas vezes você veio aqui e encontrou com os braços abertos do Pai esperando por você. 

Nós vamos percebendo que esta construção [da igreja] vai acontecendo a cada dia. Hoje eu olho e vejo toda aquela obra e vem no meu coração que, toda obra de Deus ela é concluída, mas esta obra começa em nós, porque esta “Casa da Misericórdia” está sendo construída dentro de nós. Assim como os engenheiros, os mestres de obras e todos os que trabalham naquela igreja, vão construindo um pouquinho mais a cada dia, assim também Deus vai construindo a Casa da Misericórdia a cada dia em mim e em você.

O salmo 118, 2 diz: “Eterna é a Sua misericórdia”

O eterno é aquilo que teve um início, mas não terá um fim. O amor de Deus é eterno na minha vida, a misericórdia de Deus na minha vida é eterna, não se acaba. Não importa o que você faça de ruim, não importa a sua miséria, porque misericórdia é justamente o encontro do coração de Deus com a nossa miséria. Não pense que você é apenas pobre, você é miserável, todos nós somos miseráveis porque fomos contaminados pelo pecado original. Mas isto não é o fim, porque Deus vem com seu amor ao encontro do miserável, e é isto que significa misericórdia. 

Nós sabemos que a sede do amor e da bondade é o coração, e é este movimento do coração do Pai em direção a minha miséria que se chama misericórdia. Deus que não poupa amor, não mede esforços para encontrar a nossa miséria. 

Misericórdia não é sentimento, misericórdia é uma atitude concreta de Deus para com os seus filhos, uma atitude para realizar algo na vida do miserável, enviando a Pessoa de Jesus Cristo. Jesus é a Misericórdia encarnada do Pai. 

“Porque também nós outrora éramos insensatos, rebeldes, transviados, escravos de paixões de toda espécie, vivendo na malícia e na inveja, detestáveis, odiando-nos uns aos outros. Mas um dia apareceu a bondade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com os homens. E, não por causa de obras de justiça que tivéssemos praticado, mas unicamente em virtude de sua misericórdia, ele nos salvou mediante o batismo da regeneração e renovação, pelo Espírito Santo, que nos foi concedido em profusão, por meio de Cristo, nosso Salvador, para que a justificação obtida por sua graça nos torne, em esperança, herdeiros da vida eterna.” (Tito 3, 4-7)

Esta atitude de Deus que se encarnou em Jesus é a misericórdia. Onde quer que você esteja, lá está a misericórdia de Deus. Onde quer que tenha um ser humano na face da terra, lá está a misericórdia de Deus. Jesus assumiu a morte de cruz para salvar todos os homens, este ato de misericórdia ainda se estende a todo o gênero humano. 

Peregrinos participantes do Kairós da Misericórdia
Foto: Carlos Eduardo/CN

A devoção à Divina Misericórdia nos conduz a Jesus, nos faz ter um encontro pessoal com o Senhor, um relacionamento pessoal com Jesus. Em Jesus o derramamento da graça vai transformando o coração, porque, miseráveis e pecadores nós vamos ser ate o último instante da nossa vida. A misericórdia é a atitude que aos poucos vai mudando a nossa vida, é um caminho de conversão. 

Os milagres e os prodígios não são o centro da devoção à Divina Misericórdia. Eu sei que nós recebemos inúmeros testemunhos de cura e de milagres, mas a conversão é o objetivo maior desta devoção. Os testemunhos de conversão são muito maiores do que os de cura, porque a conversão é o maior milagre que podemos receber da Divina Misericórdia. Por isso, diante de um problema, de uma enfermidade, de uma provação, até mesmo se você está em meio ao pecado, diga: Jesus, eu confio em vós!

Jesus disse a santa Faustina: “este é o tempo da Divina Misericórdia. Ela é a ultima tábua de salvação para os pecadores, porque depois virá o tempo da justiça” Nós estamos neste tem da misericórdia , mas depois virá a justiça e nós não poderemos fazer mais nada. Se isto não te fizer estremecer eu não sei mais o que pode fazer. 

Este movimento que Deus foi fazendo com a Canção Nova Ele vai fazendo com você, porque a Canção Nova hoje é uma “apóstola” da Divina Misericórdia, mas começou com alguns missionários que eram devotos; logo, a devoção foi se espalhando entre nós e transbordou para todo o povo de Deus. Assim é a misericórdia, ela é contagiante, ela se espalha, ela vai atingindo outras pessoas através dos apóstolos da Divina Misericórdia. Você é chamado a sair daqui sendo um apóstolos da Divina Misericórdia. 

Transcrição e adaptação: Daniel Machado

————————————————————–

Lúcio Domício 

Membro da Comunidade Canção Nova


Deixe a raiva secar...


Deixe a Raiva Secar…


Leia com muita atenção… Faz sentido e falou muito forte comigo!


Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas.

No dia seguinte, Júlia sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar.

Mariana não podia, pois iria sair com sua mãe naquela manhã.

Júlia então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.

Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial.

Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão.

Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada.

Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou:

“Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo?

Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão.

Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações.

Mas a mãe, com muito carinho ponderou:

“Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa?

Ao chegar em casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou.

Você lembra o que a vovó falou?

Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar.

Pois é, minha filha, com a raiva é a mesma coisa.

Deixa a raiva secar primeiro.

Depois fica bem mais fácil resolver tudo.

Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu seguir o conselho da mãe e foi para a sala ver televisão.

Logo depois alguém tocou a campainha.

Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão.

Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:

“Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente?

Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei.

Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado.

Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você.

Espero que você não fique com raiva de mim.

Não foi minha culpa.”

“Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou.”

E dando um forte abraço em sua amiga, tomou-a pela mão e levou-a para o quarto para contar a história do vestido novo que havia sujado de barro.

Nunca tome qualquer atitude com raiva.


?A raiva nos cega e impede que vejamos as coisas como elas realmente são.??


Assim você evitará cometer injustiças e ganhará o respeito dos demais pela sua posição ponderada e correta. ?

Diante de uma situação difícil.. ??Lembre-se sempre: Deixe a raiva secar.

Quem perde seus bens perde muito; quem perde um amigo perde mais; mas quem perde a coragem perde tudo.”
Nunca perca a coragem… Deus sempre será o teu refúgio e fortaleza e nunca te deixará enfraquecer.
Guarde os segredos da caminhada em um lugar fácil de achar, pois você não perderá muito tempo procurando, mantenha viva as memórias do que te faz feliz e será mais fácil dormir.
Que a paz de Deus esteja em teu coração e te dê sempre conforto.
E procure nos teus maiores bens (os que te amam incondicionalmente)

o brilho que faltar nas horas mais delicadas.
Você é forte eu sei. acredito em VC!!!


“Não me ame pela beleza, pois um dia ela se acaba.
Não me ame por admiração, pois um dia você pode se decepcionar.
Ame apenas, pois o tempo nunca pode acabar com um Amor sem explicação.”


Bento XVI - Leia, é importante!

Amados Irmãos no Episcopado,

«Para vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo» (2 Cor 1, 2). Desejo antes de mais nada agradecer a Deus pelo vosso zelo e dedicação a Cristo e à sua Igreja que cresce no Regional Nordeste 5. Lendo os vossos relatórios, pude dar-me conta dos problemas de caráter religioso e pastoral, além de humano e social, com que deveis medir-vos diariamente. O quadro geral tem as suas sombras, mas tem também sinais de esperança, como Dom Xavier Gilles acaba de referir na saudação que me dirigiu, dando livre curso aos sentimentos de todos vós e do vosso povo.

Como sabeis, nos sucessivos encontros comos e respectivos agentes do multiforme serviço evangelizador e pastoral da Igreja na vossa grande Nação; hoje, gostaria de falar-vos de como a Igreja, na sua missão de fecundar e fermentar a sociedade humana com o Evangelho, ensina ao homem a sua dignidade de filho de Deus e a sua vocação à união com todos os homens, das quais decorrem as exigências da justiça e da paz social, conforme à sabedoria divina.

Entretanto, o dever imediato de trabalhar por uma ordem social justa é próprio dos fiéis leigos, que, como cidadãos livres e responsáveis, se empenham em contribuir para a reta configuração da vida social, no respeito da sua legítima autonomia e da ordem moral natural (cf. Deus caritas est, 29). O vosso dever como Bispos junto com o vosso clero é mediato, enquanto vos compete contribuir para a purificação da razão e o despertar das forças morais necessárias para a construção de uma sociedade justa e fraterna. Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas (cf. GS, 76).

Ao formular esses juízos, os pastores devem levar em conta o valor absoluto daqueles preceitos morais negativos que declaram moralmente inaceitável a escolha de uma determinada ação intrinsecamente má e incompatível com a dignidade da pessoa; tal escolha não pode ser resgatada pela bondade de qualquer fim, intenção, conseqüência ou circunstância. Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural (cf. Christifideles laici, 38). Além disso no quadro do empenho pelos mais fracos e os mais indefesos, quem é mais inerme que um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal? Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático – que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana – é atraiçoado nas suas bases (cf. Evangelium vitæ, 74). Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida «não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambigüidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo» (ibidem, 82).

Além disso, para melhor ajudar os leigos a viverem o seu empenho cristão e sócio-político de um modo unitário e coerente, é «necessária — como vos disse em Aparecida — uma catequese social e uma adequada formação na doutrina social da Igreja, sendo muito útil para isso o “Compêndio da Doutrina Social da Igreja”» (Discurso inaugural da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, 3). Isto significa também que em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum (cf. GS, 75).

Neste ponto, política e fé se tocam. A fé tem, sem dúvida, a sua natureza específica de encontro com o Deus vivo que abre novos horizontes muito para além do âmbito próprio da razão. «Com efeito, sem a correção oferecida pela religião até a razão pode tornar-se vítima de ambigüidades, como acontece quando ela é manipulada pela ideologia, ou então aplicada de uma maneira parcial, sem ter em consideração plenamente a dignidade da pessoa humana» (Viagem Apostólica ao Reino Unido, Encontro com as autoridades civis, 17-IX-2010).

Só respeitando, promovendo e ensinando incansavelmente a natureza transcendente da pessoa humana é que uma sociedade pode ser construída. Assim, Deus deve «encontrar lugar também na esfera pública, nomeadamente nas dimensões cultural, social, econômica e particularmente política» (Caritas in veritate, 56). Por isso, amados Irmãos, uno a minha voz à vossa num vivo apelo a favor da educação religiosa, e mais concretamente do ensino confessional e plural da religião, na escola pública do Estado.

Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história. Como não pensar neste momento na imagem de Jesus Cristo com os braços estendidos sobre a baía da Guanabara que representa a hospitalidade e o amor com que o Brasil sempre soube abrir seus braços a homens e mulheres perseguidos e necessitados provenientes de todo o mundo? Foi nessa presença de Jesus na vida brasileira, que eles se integraram harmonicamente na sociedade, contribuindo ao enriquecimento da cultura, ao crescimento econômico e ao espírito de solidariedade e liberdade.

Amados Irmãos, confio à Mãe de Deus e nossa, invocada no Brasil sob o título de Nossa Senhora Aparecida, estes anseios da Igreja Católica na Terra de Santa Cruz e de todos os homens de boa vontade em defesa dos valores da vida humana e da sua transcendência, junto com as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens e mulheres da província eclesiástica do Maranhão. A todos coloco sob a Sua materna proteção, e a vós e ao vosso povo concedo a minha Benção Apostólica.

Fonte: Vaticano


Viva ao Pe. Pio!!!

“Que Jesus e Maria sejam sempre louvados! Jesus nos disse no Evangelho que o prêmio é destinado não a quem começa bem, nem a quem continua no caminho do bem por um certo tempo, mas a quem persevera até o fim. Portanto, quem começou, procure perseverar sempre melhor. Quem está prosseguindo, procure chegar até o fim. E, quem desgraçadamente não começou ainda, ponha-se no caminho correto. Esforcemo-nos todos em perseverar. Sei que é uma tarefa bastante difícil. Porém, com o exemplo dos santos e com o auxílio da Virgem Santíssima, a graça de Deus, que está sempre pronta para quem a procura, nunca nos faltará. Por isso, revistamo-nos de constância, de paciência e de perseverança. E, então, se verificará em nós aquilo que o próprio Jesus nos disse no Evangelho: “Aquele que persevera até o fim, esse se salvará!” Desejo a todos uma boa noite, cheia de graças e de bênçãos. E uma benção muito especial não somente a vocês, mas a todos aqueles que estão nos seus corações; especialmente às suas famílias e as pessoas a quem vocês querem bem. Mas, de modo especial, uma benção aos pobres doentes e aos sofredores. Que o Senhor infunda neles coragem e perseverança, e lhes dê saúde. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Que Jesus e Maria sejam sempre louvados!” (Padre Pio de Pietrelcina)

Envie seu pedido de oração!


Resumo da pregação

Encontro da Divina Misericórdia
A misericórdia e a oração ao Cordeiro

Santa Faustina era uma menina obediente aos pais. Ela não tinha dinheiro para entrar na congregação e trabalhou numa casa de família durante um ano, para ir para a congregação. Que como Santa Faustina tenhamos força para fazer a vontade do Pai.

Talvez você não ame a sua família porque nutriu sentimentos de mágoas, mas você não é culpado, as dores pelas quais você possui em sua família não foi o Pai da misericórdia que lhe mandou, os males que acontecessem em nossa vida, infelizmente, recaem sobre nós por causas de nossos pecados.

Eliana Sá
Foto: Claudio Allan/ Fotos CN

Reze: Senhor Jesus, como nunca rezei em minha vida, porque não tive coragem, fui fraca, pecadora, porque sou tão miserável, tem misericórdia de mim Jesus. Visita minha casa, visita minha família, entra na minha casa Senhor Jesus, toma posse de cada canto dessa casa; casa material, mas a casa dos corações daqueles que habitam comigo e que eu tanto amo, mas que as vezes me vejo tão pecadora diante deles. Senhor Jesus, a minha casa precisa ser uma casa de oração, por isso neste momento, nesta hora, eu consagro no meu nome e no nome da minha casa, toda a minha família ao Seu misericordiosíssimo coração. Jesus, eu confio em Vós!

Tira o lixo da sua casa e deixa o preciosíssimo sangue e a água que jorram do lado de Jesus lavarem a sua casa, a sua família.

Eu não sei pregar, sei rezar, quem sabe pregar é meu fundador Monsenhor Jonas Abib, que pediu a Deus a graça de que seus filhos pregassem melhor que ele, cantassem melhor que ele. Mas a sua vida já é uma pregação, ele não precisa estar aqui falando, agora ele está lá cumprindo a sua missão de fundador. Eu não sei pregar. Fazer o que quero é fácil, mas fazer o que tenho dificuldade é um desafio, mas estou aqui. Essa pregação na verdade é uma oração.

Quer morrer bem? Imite João Paulo II.

No diário de Santa Faustina número 1732 diz: “(…) Amo a Polônia de maneira especial e, se ela for obediente à Minha vontade, Eu a elevarei em poder e santidade. Dela sairá a centelha que preparará o mundo para a Minha Vinda derradeira”.

Qual é o nome dessa centelha? João Paulo II. Durante seu pontificado, ele marcou a história não somente da Igreja Católica, mas da humanidade. Conheça a história deste homem santo, reze por sua beatificação e canonização.

Eu espero que o mundo pagão faça uma experiência com a misericórdia. Eu suplico a Deus que os raios de Sua misericórdia recaiam sobre nossa nação, pois ela está se tornando uma nação pagã. Meus amados, o tempo é breve.

Tenho uma notícia maravilhosa: O seu lugar e o lugar de sua família é no céu. Outra notícia, que muita gente morre de medo, é que você vai morrer, a vida é um sopro. Tenho mais duas notícias: a primeira, que é maravilhosa, é que o Senhor voltará glorioso. Vem Senhor Jesus! A segunda notícia é que se Ele não vier você irá até. Ou Jesus volta e estabelecesse novos céus e uma nova terra, ou você vai até Ele. Preparemos o nosso coração. Vem Senhor Jesus!


Que Brasil queremos?

O pensamento é antigo, mas a realidade é presente.
Um professor de economia na universidade Texas Tech  disse que ele nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez,  reprovado uma classe inteira. Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico,  tudo seria igualitário e ‘justo’.
O professor então disse, “Ok, vamos fazer um  experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas  notas nas provas.” Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam ‘justas.
Depois que a média das primeiras provas foram tiradas,  todos receberam “B”.
Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos.
Eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média das provas foi “D”. Ninguém gostou.
Depois da terceira prova, a média geral foi um “F”. As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por ‘justiça’ dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala.
Portanto, todos os alunos repetiram o ano… Para sua total surpresa.
O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele fora baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes.
Preguiça e mágoas foi seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação à partir da qual o experimento tinha começado.
“Quando a recompensa é grande”, ele disse, “o esforço pelo sucesso é grande”, pelo menos para alguns de nós.
“Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável.”
É  impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.
O governo não pode dar para alguém aquilo que tira de outro alguém.
Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais à pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
“É impossível multiplicar riqueza dividindo-a.”
Adrian Rogers, 1931


"Quem tem que mudar sou eu"

Acampamento para casais
A bênção da minha família sou eu

Ricardo e Eliana Sá
Foto: Robson Ciqueira/CN

Ricardo: “Quem tem que muda sou eu eu”. Nós queremos trazer até você, coisas bem concretas do “por que” quem tem que mudar sou eu. Nós precisamos entender que o amor de Deus está presente em cada um de nós, por isso, tudo muda quando eu entendo que o amor de Deus está presente em mim e que eu é que tenho que mudar para fazer da minha família este ninho de amor.

Todas as vezes que eu amo minha família é Deus que está amando. O amor de Deus começa nos meus gestos mais simples, nas coisas do dia-a-dia, na cama com um “bom dia”, “Deus te abençoe” e ali nós começamos o dia nos amando. Às vezes nos falta a coragem de dizer, o perdão, o “eu errei”, de assumir as nossa limitações, porque a cruz mais pesada que temos que carregar somos nós mesmos, porque o outro apenas revela as limitações que nós temos, por isso devemos ter a coragem de parar de culpar o outro.

Ouça um trecho desta pregação

Quem tem que mudar sou eu! Não posso mais culpar ninguém, principalmente quando perceber que minhas limitações são mais evidentes quando vejo as qualidade ou os defeitos dos outros. Não é um esforço fácil, é um esforço imenso.

Nós fazemos questão de dizer que somos um casal que luta, não somos um casal perfeito. Quando nós lemos a vida dos santos percebemos que existem muito mais santos padres e celibatário, e nós esquecemos que a nossa santidade está nas coisas concretas do dia a dia, é uma luta a dois. Nós somos iguaizinhos a vocês e, em muitos momentos somos mais pecadores do que vocês.

A minha casa é uma bênção e eu preciso ser a melhor e a maior bênção para ela. Entenda de uma vez por todas que, quem tem que mudar é você, por isso pare de reclamar da sua família, pare de fazer aquela oração de encomendada para os outros, porque às vezes você é a primeira pessoa a falar mal da sua família. Que de sua boca não saia mais nenhuma palavra de maldição para a sua família.

Sou eu que revelo o amor de Deus em minha família
Foto: Robson Ciqueira/CN


+ Fotos no Flickr

Eliana: O monsenhor Jonas Abib ele “transpira” a presença de Jesus, por isso a gente quer ficar próximo dele, porque ele é uma bênção, e lá na sua casa eles (os seus) precisam “brigar” para ficar perto de você porque você precisa ser uma bênção, você precisa exalar o amor de Deus. Sua casa será abençoada porque você será o abençoado(a) Você precisa chegar em casa e as pessoas precisam dizer: “chegou a bênção desta casa.”

Onde está indo o seu esforço de ser uma pessoa melhor? Nós mesmos não mudamos ninguém, quem muda as pessoas é Deus, mas as pessoas se abrem para Deus quando elas encontram um ambiente, quando elas encontram pessoas que as ajudem a abrirem-se para Deus, por isso você precisa mudar. É uma mudança radical para o dia-a-dia, ou seja, você precisa ser o amor que sua família precisa, sem reclamar. As pessoas estão cheias de ouvir reclamações, tem gente que já ficou até rotulada de “reclamão”

Transcrição e adaptação: Daniel Machado


::Adquira o mais novo livro de Eliana e Ricardo Sá: “Quem tem que mudar sou eu”


Pense nisto!

As 3 Peneiras

Um rapaz procurou Sócrates e lhe disse que precisava contar algo sobre alguém. Sócrates, então, tirou os olhos de um livro que lia e perguntou:

-O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
-Três peneiras? -Sim. A primeira é a verdade. O que você quer contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer por ai mesmo. Suponhamos que seja verdade. Deve passar então pela segunda peneira:a bondade. O que vai contar é coisa boa? Ajuda construir ou destruir o caminho ou a fama do próximo? Se o que você deseja contar é verdade, é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira:a necessidade. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode ajudar o planeta?
E arremata Sócrates: Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, você e seu irmão temos que nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos e colegas do planeta. Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz.

Reze comigo; Jesus, eu confio em Vós.


Mensagens da Rainha da Paz

Meus filhos, orem e jejuem. Desejo fortalecê-los, mas apenas a oração é sua força. (30 de dezembro de 1983)

Orem e jejuem! Desejo que floresçam em seus corações a oração e o jejum. (17 de janeiro de 1984)

Orem e jejuem porque vocês não conseguirão fazer qualquer coisa sem a oração. (19 de janeiro de 1984)

Para vc que deseja aprofundar na vida penitencial e na graça do jejum lhe indico um livro que me ajudou muito, de irmã Emmanuel – CURA E LIBERTAÇÃO PELO JEJUM – Editora Canção Nova.


Vida sexual do casal

DESEJO SEXUAL ENTRE OS CASAIS

Ninguém nos conhece melhor do que o nosso cônjuge, pois diarimamente, por
meio da vida partilhada, acompanha o desenvolver de nossas capacidades e
conhece as nossas limitações. Contudo, desapontamentos hão de acontecer
dentro do convivio entre marido e mulher, e para evitar  que pequenas
brigas gerem grandes crises nos relacionamentos, os casais precisam
entender que, além de suas diferenças, eles estão também em constante
formação.

Por natureza, homens e mulheres são diferentes na maneira de pensar e
reagir, e isso não é diferente no que diz respeito ao comportamento sexual.
Diante das decepções, muitas vezes o casal passa a alimentar o
ressentimento, provocando consequentemente, a falta de interesse pela vida
sexual. A relação sexual entre marido e mulher traz um significado muito
maior, o qual supera o prazer genital. De maneira divina, o sexo expressa
para o outro tudo aquilo que as palavras não mais traduzem. Nisto
compreende o casamento, cujo vinculo une corpo, alma e espirito fazendo com
que os casais perseverem em seus votos.
Ninguém pode forçar alguém a desejá-lo de maneira mais intima, pois a
relação sexual não se limita apenas ao ato mecanico de movimentos, mas
exige uma atenciosa preparação por parte dos cônjuges.

Para que a intimidade sexual não esfrie a esposa precisa se sentir próxima
do marido; no entanto, na vida conjugal ser próximo não significa estar
perto. Estimular o desejo sexual não se faz com presentes caros, idas a
motéis, filmes pronográficos, entre outras coisas, mas sim, permitindo que
a esposa se sinta importante para o marido.

Para isso há necessidade de fazê-la se sentir cuidada, merecedora da
atenção de quem  a ama. Se necessário for, expresse o contentamento com
elogios, flores, torpedos, bilhetes apaixondados, presntando ajuda nos seus
afazeres, etc…
sem exercer pressão, a esposa, naturalmente, dará delicados sinais ao
marido de modo que este perceba quando ela estiver pronta para viver esse
tipo de intimidade.
Para vender as diferenças e perceber as mudanças que precisam acontecer o
casal precisa estar disposto à vivenciar sempre o diálogo, para assim
crescerem juntos nas diferenças, e no conhecimento tão desejado.

Fonte: Prof. Felipe Aquino


Que dificuldades você vive em sua família?

 

“A família é um dos tesouros mais importantes dos povos latino-americanos e caribenhos e é patrimônio da humanidade inteira. Em nossos países, parte importante da população está afetada por difíceis condições de vida que ameaçam diretamente a instituição familiar. Em nossa condição de discípulos e missionários de Jesus Cristo, somos chamados a trabalhar para que tal situação seja transformada e a família assuma seu ser e sua missão no âmbito da sociedade e da Igreja.”                                           Nº432 Documento de Aparecida


A linguagem do amor!

 A linguagem do amor
 

 

Eliana Sá e Ricardo Sá
Foto: Robson Siqueira

Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Ricardo:
Em Deus, existe solução para todas as situações do nosso matrimônio.
E isso vai exigir de nós amor, paciência, misericórdia, perdão contínuo, perseverança. Um amor que nos faça capazes de dar a vida um pelo outro.

Um casal, porque se ama, se une para fazer o outro feliz.
A paixão quer ser feliz, o amor quer fazer o outro feliz. E Deus nos uniu para que façamos o outro feliz. É um amor exigente.

Olhe para essa pessoa que Deus te deu hoje. Dar a vida por ela é a sua felicidade.

Eliana:
Seja qual for a circunstância pela qual vocês passam hoje, em Deus existe solução para tudo.
E isso exige de nós esse amor. Que tipo de amor? O amor que é capaz de se doar, de dar a sua vida, de gastar a vida para o outro ser feliz.

Como está a minha atenção em fazer meu esposo(a) feliz?

Daí, recorremos à Palavra de Deus, para que à sua luz entendamos que tipo de amor é esse que devemos viver em casa.

Ricardo:
É preciso compreendermos que esse amor assemelha-se ao Amor de Cristo.
Vemos em 1Jo 3,16: “Nisto temos conhecido o amor: Jesus deu sua vida por nós”
E em 1Jo 4,11: “Caríssimos, se Deus assim no amou, também nós devemos amar uns aos outros”.

“Olhe para essa pessoa que Deus te deu hoje. Dar a vida por ela é a sua felicidade”, diz Ricardo Sá. Foto: Robson Siqueira + fotos no Flickr

Talvez você nunca pensou que essa Palavra se adequasse tanto a realidade de casais.

Felicidade para quem casa é dar a vida pelo outro. Felicidade é fazer o outro feliz

No dia a dia este amor é amor de morte, para dar ao outro a vida. É amor de renúncia para favorecer o outro. Que procura descobri o que, de fato, faz o outro feliz.

Homens: quem aqui tem uma mulher ao seu lado e deseja fazê-la feliz?
Você precisa descobrir o jeito que ela se sente feliz.
Pergunte a ela do que ela precisa que você faça para ela se sentir feliz.

Deus quando nos enviou seu filho Jesus, o entregou para a nossa felicidade. Quero aprender a dar a vida, para fazer a minha esposa feliz.

Eliana:
Enquanto o Ricardo falava me vinha ao coração para dizer a você : é muito importante que você mulher deixe o seu marido ocupar o lugar de pai, de cabeça dessa família. Deixa o seu marido ser o homem da casa! É tao importante deixarmos isso acontecer. Deixe ele tomar a iniciativa. Se ele errar, erre junto. Depois conserta junto.
Não podemos passar por cima do marido como rolo compressor.
Se meu marido não tem muitas iniciativas ou você ocupou o lugar dele, precisa dar um passo atrás e deixá-lo exercer o seu papel.

Pergunte a ele: O que eu preciso fazer pra você ser o homem mais feliz do mundo?

Ricardo:
Em Deus existe sempre uma saída se você está disposto a dar a vida por sua mulher.
Eis o amor de Deus por nós. Para que nós compreendêssemos como Deus nos amava, Jesus veio ao mundo e morreu por nós.
Eu como marido e ela como esposa, precisamos descobrir a linguagem de amor que cada um entende.

Mulheres, hoje é do dia que o seu companheiro vai se interessar por você como nunca antes o fez, e vai te perguntar: ‘Meu amor, me ensina a te amar. O que eu preciso fazer para que você se sinta a mulher mais amada?’
Aqui não tem poesia. É luta, dor, entrega de si, renúncia de si. Neste ponto, o amor que cada um sente, se aproxima do amor com o qual Deus nos ama. Se une ao amor da cruz.

Não vamos brincar com isso não. Não há outro amor que não seja o de entrega.
Preciso e quero amar como Deus ama.

Eliana:
Não tem felicidade que não passe pela cruz de Cristo.
O mundo diz para fugirmos, mas a cruz é o que nos dá a vitória.
A cruz é o sinal da vitória. Foi por ela que fomos salvos.

“Vivo uma gratidão imensa ao amor de Deus, que se manifesta através do amor do Ricardo por mim”, testemunha Eliana. Foto: Robson Siqueira
Ricardo:
Quando Eliana teve câncer, eu vi o meu amor provado por minha mulher. Ela teve diversas depressões. Nossa vida sexual foi para o ‘espaço’. E os homens entendem muito bem o que é não ter a sua mulher para vida sexual, por um longo período. Foi ali que aprendi a amar a minha mulher: quando ela não tinha nada para me oferecer. Eu precisava aprender a amar, com amor de renúncia, de espera. Chorei muito, chorei sozinho, de madrugada. Me vi sem forças. Só Jesus, e a cruz abraçada no meu casamento, para me ensinar que é preciso amar sempre como Deus ama.

Tudo é possível ser superado e vivido nesse amor que dá a vida pelo outro.
E sou cada vez mais feliz com ela, porque aprendi a dar a vida por ela.
Aprendia a perder. Tive tanto medo, mas a vitória já chegou. E essa vitória é a vitória do amor que ama para dar a vida. Amei a Eliana mais do que a mim mesmo.
Amei e tenho aprendido a amar mais que a mim mesmo. Porque importa que ela seja feliz. Mas isso, é em meio a lágrimas também.

Eliana:
Choro de agradecimento a Jesus, pois Ele escolhe manifestar o Seu amor através das pessoas que estão ao nosso lado. Vivo uma gratidão imensa ao amor de Deus, que se manifesta através do amor do Ricardo por mim.
A minha restauração se deve a essa oração que vivemos juntos, como casal.

Ricardo:
Existem graças que um casal só receberá quando rezarem juntos.
É você que tem que dar a vida por sua família. Ame com o amor que mata você, mas que dá a vida ao outro.

Esse amor contado em fatos simples do dia a dia, se não se aprimora, não se torna amor cristão e não é capaz de fazer feliz. O amor cristão precisa se aproximar do amor da cruz, de dar a vida. Do amor quando a gente não entende nada.

Eliana:
Sabe quando seremos curados de todo o desamor que existe em nós? Não é quando recebemos, é quando damos, quanto mais damos, mais curados vamos ficando.
O que nos cura é o amor que damos e não o que recebemos.

Ricardo:
Seu casamento tem solução. Tem solução se você pedir a nosso Senhor a graça de amar como Deus ama.
Não existe solução fácil para situações complexas.
Sua mulher não é uma fotografia dos 18 anos. O tempo passa, ela muda. E o amor precisa acompanhar passo a passo. Elogie.

Nós homens imaginamos que a mulher entenda o que falamos com os olhos. Não. Precisamos dizer, expressar!

Atenção homens: descubra como a sua mulher se sente amada.
Perceber quando ela mudou a cor do cabelo, ou quando fez a sobrancelha, tem valor para a sua mulher!

O amor é um aprendizado!

Transcrição e adaptação: Nara Bessa


ADQUIRA ESSA PREGAÇÃO PELO TELEFONE
 (12) 31862600


————————————————————–
Ricardo e Eliana Sá
Casal de missionários da Canção Nova.  


Fábula do ratinho.

 Esta fábula é fantástica!

Serve para aqueles que se sentem seguros na atual crise mundial. O que é ruim para alguém é ruim para todos…

Lição do Ratinho

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa
abrindo um
pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.
Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
– Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!
A galinha disse:
– Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema
para o
senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e disse:
– Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !
– Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa
fazer, a não
ser orar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas
orações.
O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:
– O quê ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não! Então
o rato
voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua
vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia caído na ratoeira.
No escuro, ela não viu que a ratoeira havia apanhado a cauda de uma
cobra
venenosa. E a cobra picou a mulher… O fazendeiro a levou
imediatamente ao
hospital. Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que
uma canja
de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o
ingrediente
principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram
visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e
acabou
morrendo.
Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca,
para
alimentar todo aquele povo.
Moral da História:
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um
problema e
acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há
uma
ratoeira na casa, toda fazenda corre risco.
O problema de um é problema de todos!
PS.: excelente fábula para ser divulgada principalmente em grupos de
trabalho!
‘Nós aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas
ainda não
aprendemos a conviver como irmãos’


A bíblia e o celular.

 

Já imaginou o que aconteceria se tratássemos nossa Bíblia do jeito que tratamos nosso celular?

E se sempre carregássemos nossa Bíblia no bolso ou na bolsa?
E se déssemos uma olhada nela várias vezes ao dia?
E se voltássemos para apanhá-la quando a esquecêssemos em casa ou no escritório?
E se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos?
E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela?
E se com ela presenteássemos as crianças?
E se a usássemos quando viajamos?
E se lançássemos mão dela em caso de emergência?

Ao contrário do celular, a Bíblia não fica sem sinal. Ela “pega” em qualquer lugar.
Não é preciso se preocupar com a falta de crédito porque Jesus já pagou a conta os créditos não têm fim. E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é para toda a vida.


Nela encontramos alguns telefones de emergência.
Quando você estiver triste, ligue João, 14.
Quando pessoas falam de você, ligue Salmo 27.
Quando você estiver nervoso, ligue Salmo 51.
Quando você estiver preocupado, ligue Mateus 6: 19,34.
Quando você estiver em perigo, ligue Salmo 91.
Quando sentir Deus distante, ligue Salmo 63.
Quando sua fé precisar ser ativada, ligue Hebreus, 11.
Quando você estiver solitário e com medo, ligue 1 Coríntios, 13.
Para saber o segredo da felicidade, ligue Colossenses 3: 12-17.
Quando você se sentir triste e sozinho, ligue Romanos 8: 31,39.
Quando você quiser paz e descanso, ligue Mateus, 11: 25-30.
Quando o mundo parecer maior que Deus, ligue Salmo 90.

Buscai o Senhor enquanto se pode achá-lo. Invocai-o enquanto está perto. (Isaías,55: 6).

Colaboração: Irmã Maria José (CDP)


O papel das mães na educação dos filhos.

No programa Rezando em Família que apresento na Rádio Canção Nova aos sábados às 21h00, meditamos este texto maravilhoso do professor Felipe Aquino.

O papel da mãe na criação dos filhos
É na educação dos filhos que formam suas virturdes
Educar os filhos é a grande missão que Deus confiou aos pais. É por causa da importância dessa tarefa, que nos deu o Quarto Mandamento: “Honrar pai e mãe”. Sem a educação dos pais os filhos se perdem; é por isso que as nossas cadeias estão cheias de jovens e a droga consome a muitos, além do mundo do crime.
Nada é tão grande neste mundo como “construir” um ser humano. As máquinas acabarão um dia, mas o nosso filho jamais.
É pela educação que o ser humano conquista e desenvolve as suas faculdades; e Deus quis que isso fosse feito antes de tudo pelos pais e, de modo especial, pela mãe. Hoje sobretudo, quando muitas mães são obrigadas a criar sozinhas os seus filhos, porque são “órfãos de pais vivos”, essa missão se torna mais importante e árdua ainda. Nesse caso, o papel materno tem sua importância triplicada, porque ela [mãe] tem de desempenhar o papel do pai e dela mesma.
Certa vez, Michelangelo viu um bloco de pedra e disse a seus alunos: “Aí dentro há um anjo, vou colocá-lo para fora!”. Depois de algum tempo, com sua genialidade de escultor, fez o belo trabalho. Então os alunos lhe perguntaram como tinha conseguido aquela proeza. Ele respondeu: “O anjo já estava aí, apenas tirei os excessos que estavam sobrando”. Educar é isso, é ir com paciência e perícia tirando os maus hábitos e descobrindo as virtudes, até que o “anjo” apareça.
Michel Quoist afirma “que não é para si que os homens educam os seus filhos, mas para os outros e para Deus.”
Educar é colaborar com Deus, e é na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais.
Educar é promover o crescimento e o amadurecimento da pessoa humana em todas as suas dimensões: material, intelectual, moral e religiosa. Por isso, educação não se recebe só na escola, mas principalmente em casa.  Sem dúvida, a educação é a melhor herança que os pais devem deixar aos filhos; esta ninguém pode lhes roubar nem destruir.
O livro do Eclesiástico, capítulo 30, versículo 1, ensina aos genitores: “Aquele que ama o seu filho, corrige-o com frequência, para que se alegre com isso mais tarde”.
Professor Felipe Aquino


FAMÍLIA REUNIDA NA MESA

A vida moderna tem modificado hábitos que deveriam ser preservados em nome da saúde e do bem estar das pessoas. A mesa do jantar foi por um tempo um exemplo de união da família. Era comum em todas as refeições diárias pais, filhos e até avós estarem juntos se alimentando. Trocando idéias e narrando fatos acontecidos durante o dia.

      Com a correria do dia-a-dia, falta de tempo, entre outros fatores, uma atividade importantíssima para a saúde física e emocional de todos os membros da família praticamente deixam de existir.

      De acordo com algumas pesquisas, no Brasil, 30% a 40% das famílias não jantam juntas de cinco a sete noites por semana. A hora do almoço em casa, junto com os familiares, tem sido trocada por um sanduíche na lanchonete da esquina ou por uma refeição em frente à TV ou computador.

     Os estudos atuais mostram que as rotinas e os rituais familiares podem trazer vários benefícios para as pessoas. Esses rituais não envolvem apenas as refeições diárias, mas também atos simbólicos e que às vezes duram gerações na mesma família, como as celebrações de Natal, Ano Novo, aniversários e o tradicional almoço de domingo. Essas atividades têm sido relacionadas a uma maior satisfação conjugal, maior senso de identidade pessoal por adolescentes.

Todas essas atividades causam grandes benefícios na vida familiar; ampliam o tempo de convivência entre os familiares, possibilitando maior conhecimento mútuo e troca de experiências

Uma pesquisa nos Estados Unidos prova que crianças entre 11 e 18 anos de idade que tomam as suas refeições em família, comem maiores quantidades de frutas, vegetais, leguminosas e alimentos

 ricos em nutrientes do que aqueles que comiam separados das suas famílias. Além disso, os adolescentes que consumiam pelo menos sete refeições por semana em família consumiam menos comidas rápidas do que aqueles que realizavam menos refeições em família. 

Muito do que é dito ou feito numa família serve de exemplo e provoca nos membros de uma família resultados positivos. Crianças que se alimentam sem os pais ficam sem referência, sem exemplos concretos de uma boa alimentação e, sem ao menos poder impedir, elas vão para a frente da televisão enquanto comem, vivenciando um sentimento de solidão e uma tendência à obesidade. A criança que come assistindo TV não sabe o que come nem tem noção da quantidade ingerida.

Por isso, a presença dos pais na hora do almoço e/ou jantar é fundamental para transmitir aos filhos bons exemplos, que serão seguidos por toda vida.

É importante enfatizar que frequentemente os pais demonstram seus valores aos filhos pelo que fazem, muito mais do que pelo que dizem. Compartilhar as refeições é dar provas de amor.

 

 http://www.sagradafamilia.org.br/


Jesus é seu amigo?

Atenção para a INTIMIDADE com Jesus. Só se ama aquilo que se conhece, já dizia o pequeno príncipe. Que tal conhecer melhor a pessoa de Jesus através da sagrada escritura? Quem pouco lê a bíblia pouco conhece Jesus. Amar Jesus é amar sua palavra, é guardar o que Ele falou em nosso coração e tirar do tesouro do coração a Palavra certa para o momento necessário.

O que é ser amigo de Jesus para vc?

Um recado de um padre muito querido: Mergulhar na Palavra é recorrer a ela para responder as perguntas do dia-a-dia. Como Jesus respondeu a esta pergunta…  Deus se digna a falar conosco e nós não damos atenção?   Cuidado para não importar questionamentos do mundo.

Encontre uma Palavra da bíblia que hoje é essencial para a sua vida e partilhe conosco!


Ilivaldo, obrigada pela iniciativa!

Eliana, Deus seja louvado pela sua existência, Filha do Céu. Você é mara, viva!

Postei hoje aqui em Campo Mourão, no Paraná, no meu blog
http://www.ilivaldoduarte.blogspot.com
a matéria “O tempo da misericórdia: um ano de graças e bençãos”, com esta foto maravilhosa do Deus Misericordioso tendo abaixo a Filha do Céu.
Com a sua autorização, gostaria de postar outras postagens suas no meu BLOG.
Parabéns pelo seu marido Ricardo, vcs fazem um casal harmonioso e tem uma responsa muito grande para todos nós filhos do céu. Viva!
De quem gosta muito de vocês,
Ilivaldo Duarte, jornalista, sua esposa Rosângela e seus filhos Ilana e Ricardo Campos.