
Não fazemos amigos, reconhecemo-os.” Vinícius de Moraes.
Amizade é um dom de Deus dado a quem ele quer, Deus revela uma missão particular na vida das pessoas que reconhecemos como amigos.
Reconhecer um amigo não se faz da noite para o dia, é preciso uma disposição interior, para trilhar um caminho de acolhida, conhecimento do outro e de si mesmo, e assim vai acontecendo, quando aos poucos vamos participando a vida um com o outro.
Santo a Agostinho diz: “A procura de Deus começa pelo mais íntimo do ser do nosso interior que somente abrimos ao amigo”
Só seremos capazes de ser bons amigos, se cultivamos a nossa amizade com Deus, a comunhão e a intimidade são como uma plantinhas que deve ser cultivada a cada dia, da mesma forma que eu me dedico aos meus amigos, e reservo tempo para estar com eles, seja por um e-mail, uma ligação ou mensagem, tenho que buscar cultivar a amizade com o senhor, está com ele, conversa com ele, busca-lo no sacrário, na eucaristia, na confissão, na palavra, aprofundar a amizade com Deus é reconhecer a manifestação do seu amor em nosso dia a dia.
Pois somente o amor de Deus nos dar à graça de cultivar amizade de maneira livre, sem fechamento, e sem dependência.
Santo Agostinho diz que: “Ninguém pode ser verdadeiro amigo de outro, se não for antes amigo da própria Verdade, que é Deus”
Meus amigos (a) são assim, frutos de uma experiência em Deus, eu sou mais livre para amar, ajudar, expressar carinho. Pois o amor que dou aos meus amigos, se torna o transborda do amor de Deus em mim.
A cada tempo reconheço os amigos que o senhor coloca em minha vida, a cada tempo eles vão surgindo, cada um traz uma porção nova do amor de Deus, eles me ensinam a amar, e a ser uma pessoa melhor como nos ensina Santo Agostinho:
“A amizade dilata o horizonte do amor”.
Quer fazer novas amizades?
Comece a cultivar uma amizade com Deus, à intimidade com Deus, nos leva ao acolhimento e a abertura das pessoas que se aproxima de nós, assim fica fácil de aos poucos reconhecer os nossos amigos.
Deyse Lima
Comunidade Canção Nova