Dom Alberto, um pastor amigo
Escrevo com emoção contemplando a imagem
do pastor com a ovelha e o cajado nas mãos.
A primeira vez que o vi foi numa missa em Janeiro de 1999 em Palmas-TO, fiquei envolvido pela sua mística, seu olhar compenetrante e testemunho vibrante. Tenho a imagem forte da hóstia levantada por suas mãos e da canção por ele ensinada: “tudo é graça Deus nos conduz”.
Fui apresentado a ele por um amigo na sacristia, me lembro como se fosse hoje da sua acolhida, sorriso e abraço. Após uma breve conversa ele escreveu seu telefone em meu crachá e pediu que eu ficasse me comunicando. Depois o visitei pela primeira vez em sua casa, onde tive a oportunidade de contar-lhe minha história, receber sua bênção, oração e a confirmação da minha vocação.
Quantas vezes me incentivastes na missão de seminarista e depois também como padre, acreditastes em mim e me encorajastes; me ensinaste que a comunhão, a amizade fortalecem nossos dias, renovam nosso caminhar e iluminam como sol resplandecente nossas esperanças.
Meu pai espiritual, pastor e amigo. “Estou sem bispo, sem pastor”, mas tenho um exemplo de vida, um testemunho radiante, a imagem do homem de Deus. Ti digo que minha oração incessante, torcida e amizade acompanharam teus passos por onde fores.
Que o nosso Senhor te fortaleça, te cubra de bênçãos na sua nova missão e, te acompanhem também como sempre, o dom da fidelidade, da crença na providência, a liberdade na obediência; o zelo pelas almas, a caridade de Cristo pelos excluídos, pelos distanciados; o desejo de ir aos arredores, de ir além.
És homem de Deus, és pastor do nosso povo, o Brasil te ama e quer um bispo como o senhor, creio que é o Espírito Santo a te conduzir nos caminhos designados pelo Pai. “Para a vida do mundo”.
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