O Cerco de Jericó em Jundiaí foi de uma força incrível. Cerca de 10.000 pessoas estavam presentes na Paróquia de Santa Terezinha. A comunidade está de parabéns.

Neste sábado retorno para o Ceará, a uma cidade próxima de Iguatu, onde canto em Praça Pública. A cidade se chama Jucas.

Na tarde de ontem o mundo assistiu quase em tempo real a repentina e inesperada morte de Michael Jackson. Sem dúvida os 45 anos de estrelato no mundo da música o fizeram, apesar das polêmicas, o mais popular entre os astros pop. Mais do que natural que todos queiram acompanhar o fato público de seu falecimento. Porém, não podemos esquecer que é um ser humano que morreu. E diante da morte todas as palavras do mundo são insuficientes e apenas uma palavra já é demais. A melhor atitude é a presença silenciosa e orante. Alguns, mais próximos, nestes momentos só conseguem rezar com lágrimas. Quando a gente nasce, chora enquanto todos ao redor fazem festa; na morte os familiares choram e a gente faz festa. No céu não existe morte, nem luto, nem  dor.

Isto seria o normal…

Mas o que vemos, deste a primeira notícia da morte do astro pop, é um delírio histérico de alguns meios de comunicação que se acotovelam para conseguir o melhor ângulo para o caixão. Apresentadores improvisam discursos óbvios valorizando detalhes que neste momento já não têm qualquer importância. Melhor acompanhar o cortejo em silêncio e respeito. Lembro de outro funeral espetacular em que o bom senso falou mais alto e o respeito calou os apresentadores tagarelas. Simplesmente acompanharam o cortejo fúnebre com uma música de fundo. Precisa mais? Espetaculariza-se tudo neste mundo em busca de um ponto a mais na audiência. Mas fazer da morte um espetáculo, já as 7h da manhã… bem, é um pouco de mais. Não acha?

Já estou em Jundiaí, onde hoje a noite pregarei no Cerco de Jericó, promovido por meu amigo Pe. Wilson. Rezaremos para que milagres aconteçam em nossas famílias. Há dois problemas, hoje: quando a Igreja deixa de ser família e quando a família deixa de ser Igreja. Eis os dois grandes milagres: uma Igreja doméstica e uma Família em cada paróquia.