Terminou mais um encontro das CEBs, um modo de ser Igreja. Se você quiser saber como foi, veja que notícia interessante, com um link para o site oficial:
e-mail: gilvander@igrejadocarmo.com.br
www.gilvander.org.br
Terminou mais um encontro das CEBs, um modo de ser Igreja. Se você quiser saber como foi, veja que notícia interessante, com um link para o site oficial:
Paulo é um dos responsáveis pela Internet na Canção Nova. Qualquer problema… liga pro Paulo. Ele foi o primeiro a entrar no meu Twitter e atualiza o seu com incrível competência e velocidade. Diante da minha percepção de que o Twitter é uma ferramenta meio sem graça, ele comentou com outro ponto de vista que pode ajudar a entender melhor o significado e a utilizade deste meio:
—
Não digo que seja um conselho, porém uma visão diferente sobre o assunto.
O Twitter na verdade é uma ferramenta super eficaz para divulgação de qualquer atividade estratégica, no seu caso específico a evagelização.
A questão é, qual o modo correto e estratégico de usar esta ferramenta a seu favor?
Para isto convido a escutar um episódio do meu podcast onde explico o lado conceitual do Twitter e outros detalhes muito importantes. segue o link : http://migre.me/4aI6 e também tem um video do programa zoom http://migre.me/4aIs
Grande Abraço
Paulo Moraes
O que você acha deste logotipo para nosso encontro do ano que vem?
Propuesta de logo
para el Seminario “Missio Cordis”
de los dehonianos de América Latina-2010.
|
El logo retoma el de Aparecida, con la Cruz de Cristo
en medio del globo terráqueo (azul y verde).
La Cruz está implantada en el Corazón abierto del
Salvador, del cual brotan Agua y Sangre, que fluyen
formando las dos palabras del título del Seminario.
Con esto se quiere subrayar que la Misión Continental
propuesta por Aparecida tiene para los dehonianos su
centralidad en el Kerigma del Corazón Abierto del
Salvador, según la intuición carismática del Padre Dehon:
“El Corazón de Jesús es todo el Evangelio”
(Propuesta del P. Quinto Regazzoni, Montevideo 25-07-2009)
Até me inscrevi nesta nova moda virtual. Mas sinceramente, to achando sem graça. Do mesmo modo que o Orkut nunca me encantou (nunca fui convidado para participar da dita comunidade oficial do Pe. Joãozinho), não vejo muita vantagem do twitter em relação ao que já faz o BLOG. Pra mim é um mini-blog, ou chat permanente. Mas como disse uma amiga minha, o chat é chato. Em minhas aulas virtuais não funciona. Skype e MSN vieram para ficar. Chat é passa-tempo (para não dizer perda de tempo). Prefiro o skype. Acho mais profissional, rápido e inteligente. O MSN, apesar de tentar imitar o skype, permanece adolescente. Bloqueei o MSN na Faculdade Dehoniana. Todos os colaboradores devem se conectar no skype. Twitter??? Bem… acho que vou ficar no BLOG. Se alguém quiser me dar conselhos, aceito!
Hoje proferi uma palestra nos arredores de Guarulhos, no bairro Jaçanã, para cerca de 60 pessoas, entre padres e leigos, envolvidos na paróquias da Congregação dos Josefinos de Murialdo. O tema foi “A Paróquia no Documento de Aparecida”. Fiz um estudo para verificar aonde e como aparecem as paróquias neste documento. Veja o resultado:
A PARÓQUIA NO DOCUMENTO DE APARECIDA
Pe. João Carlos Almeida, scj[1]
TEXTOS SELECIONADOS PARA ESTUDO
Objetivo: identificar os textos em que o Documento de Aparecida (DA) faz referência explícita às paróquias para poder refletir sobre o significado destas referências no contexto do documento.
Método: Optamos por fazer alguns recortes do texto para fazer um “mapa” das referências à paróquia no Documento de Aparecida. Procuramos ainda estabelecer algumas pontes de significado com as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2008-2010 (DGAE). Estas “pontes” são apenas um ensaio de leitura comparada; não são completas.
INTRODUÇÃO
[…]
VER
A VIDA DOS NOSSOS POVOS HOJE
CAPÍTULO 1
OS DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS
[…]
CAPÍTULO 2
OLHAR DOS DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS SOBRE A REALIDADE
99e
Neste tempo de “mudança de época” e de “culturas híbridas”:
100
Entre as “sombras” da realidade aparece:
JULGAR
A VIDA DE JESUS CRISTO NOS DISCÍPULOS-MISSIONÁRIOS
CAPÍTULO 3
A ALEGRIA DE SERMOS DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS PARA ANUNCIAR O EVANGELHO DE JESUS CRISTO
128
Boas notícias:
CAPÍTULO 4
A VOCAÇÃO DOS DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS À SANTIDADE
[…]
CAPÍTULO 5
A COMUNHÃO DOS DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS NA IGREJA
169
Lugar de comunhão e missão:
170-180
Comunidade de comunidades:
Neste contexto a paróquia aparece como “comunidade de comunidades”. Os números 170-180 merecem um estudo particular, pois é um dos lugares onde o documento se ocupa especificamente da paróquia. Vejamos algumas ênfases:
170[3]
171
172
173
174
175
176
177
178[4]
179
180[5]
——
182
Paróquias irmãs
197[7]
Paróquia desafiadora:
– muito grandes: difícil uma pastoral adequada;
– muito pobres: os pastores se dedicam a outras tarefas para subsistir;
– muita violência;
– muita insegurança
– poucos presbíteros
201
O pároco:
1. Autêntico discípulo-missionário de Jesus Cristo
2. Só um sacerdote apaixonado por Jesus Cristo pode renovar uma paróquia
3. Ardoroso missionário
4. Vive o constante desejo de buscar os afastados
5. Não se contenta com a simples administração
202
6. Busca a co-responsabilidade dos leigos na formação de discípulos e na missão
7. Promotores e animadores da diversidade missionária
8. Generosos em dedicar tempo ao Sacramento da Reconciliação
9. Valoriza os ministérios e serviços
10. Atento aos novos desafios e novas necessidades ministeriais
11. Integrador da unidade em um único Projeto Evangelizador para assegurar a “comunhão missionária”.
203[8]
12. Organiza participativamente os Conselhos Pastorais Paroquiais, inclusive o Conselho de Assuntos Econômicos.
204
Família, Igreja doméstica:
206
Diáconos permanentes:
CAPÍTULO 6
O CAMINHO DE FORMAÇÃO DOS DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS
278d
Espaço de comunhão formativa:[9]
293
Tarefas irrenunciáveis:[10]
294
Nova modalidade catequética:[11]
295-296
Progressos na catequese:
Limites
302
Família e Paróquia:
304-306
Espaço de formação:
Assim como os números 170-180, os números 304-306 tratam especificamente da Paróquia com lugar privilegiado para a formação dos discípulos-missionários.
304
305
306
——
309
Pequenas comunidades e Paróquia:[12]
311-313[13]
Movimentos eclesiais – Novas comunidades e Igreja Local:
311
312
313
314
Pastoral vocacional:
AGIR
A VIDA DE JESUS CRISTO PARA NOSSOS POVOS
CAPÍTULO 7
A MISSÃO DOS DISCÍPULOS A SERVIÇO DA VIDA PLENA
365
Decisão missionária:
372
Setorização:[14]
437f
Ações para tutelar e apoiar a família:
CAPÍTULO 8
O REINO DE DEUS E A PROMOÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA
[…]
CAPÍTULO 9
FAMÍLIA, PESSOAS E VIDA
446a
Jovens e adolescentes, grande desafio:[15]
CAPÍTULO 10
NOSSOS POVOS E A CULTURA
483
Educação católica:
490
Exclusão digital:
513
Evangelizar a cidade:
517
Paróquia urbana:
518
Plano de pastoral:[16]
[1] Sacerdote da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus (Dehonianos); diretor da Faculdade Dehoniana, em Taubaté e doutor em Teologia Sistemática (UniFAI-SP); Educação (USP) e Teologia Espiritual (Gregoriana). Atuou como vigário paroquial no Santuário São Judas, em SP, acompanhando CEBs, RCC, PJ e Pastoral do Dízimo.
[2] DGAE 43: citando DA 370, afirma que “nossas comunidades eclesiais são chamadas a uma verdadeira conversão pastoral”. Isto significa passar de uma “pastoral de mera conservação” para uma “pastoral decididamente missionária”. “Uma verdadeira conversão pastoral deve estimular-nos e inspirar-nos atitudes e iniciativas de auto-avaliação e coragem de mudar várias estruturas pastorais e todos os níveis, serviços, organismos, movimentos e associações. Temos necessidade urgente de viver na Igreja a paixão que norteia a vida de Jesus Cristo: o Reino de Deus, fonte de graça, justiça, paz e amor. Por esse Reino, o Senhor deu a vida.” Ibidem.
[3] Citado em DGAE 156: “células vivas da Igreja”. Hoje exigem uma mudança estrutural para se tornarem “rede de comunidades”. Cf. DA 1720173. Mas DGAE faz uma ressalva neste mesmo número, afirmando que “rede de comunidades não significa desorganização nos aspectos administrativos. A boa organização da secretaria paroquial e demais serviços hábeis na articulação entre as diversas comunidades é suporte para uma eficiente evangelização”.
[4] Texto citado em DGAE 158, sem a observação negativa.
[5] Texto citado em DGAE 158, complementando com DA 312, que na verdade é uma citação do Discurso Inaugural de Bento 16, nº 5: “Em cada uma dessas formas de vida comunitária, “podemos ver a multiforme presença e ação santificadora do Espírito”.
[6] A mesma idéia aparece em DGAE 199, com ênfase na superação das desigualdades econômicas entre as paróquias e comunidades. Aparece ainda em DGAE 200g pedindo “reflexão e planejanento pastoral em comum entre paróquias da mesma cidade ou área”.
[7] Neste sentido DGAE 200L sugere a “criação de paróquias em ambientes especializados, em meio à complexidade da vida urbana”.
[8] A idéia aparece em DGAE 164b, citando DA 211. Reafirma-se a importância dos Conselhos.
[9] Texto Citado literalmente em DGAE 92.
[10] Texto citado literalmente em DGAE 63.
[11] Texto citado literalmente em DGAE 65. Insiste-se na “renovação da pastoral catequética nas paróquias”.
[12] Texto citado em DGAE 162.
[13] DGAE 159 recorre aos critérios de eclesialidade contidos em ChL 30, aplicados especificamente aos movimentos eclesiais e às pequenas comunidades. Entre estes critérios encontra-se a “estima recíproca” com o pároco e equipe de sacerdotes.
[14] DGAE 153s retoma com ênfase esta idéia da setorização. Parte-se da idéia de que os “serviços paroquiais” são de fato o único contato com a Igreja para a maioria dos católicos. Isto lhe dá grande importância na Evangelização, mas a “rotina paroquial” e o grande “número” de fiéis dificultam a vivência comunitária da fé. Isto redimensiona o significado das CEBs e outras formas associativas e indica a necessidade de “outras estruturas além da paróquia tradicional”. Especificamente DGAE 157 retoma DA 372 literalmente, afirmando que o “caminho é a setorização”. A mesma idéia é retomada e explicitada em DGAE 173, colocando a setorização como uma estratégia para a busca dos “católicos afastados”. Adverte-se, porém, que não basta setorizar a paróquia, é preciso a conversão para uma “atitude missionária”. Finalmente DGAE 200b insiste na “mais rápida setorização”.
[15] A mesma idéia aparece em DGAE 124.
[16] A mesma idéia aparece em DGAE 163.