Algumas questões são recorrentes… voltam todos os dias. Por mais que se explique sempre vem alguém com a mesma história: os católicos adoram imagens. Veja, por exemplo, a opinião postada no BLOG hoje:
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A igreja católica venera Maria porque eles não não tem o hábito de ler a bíblia, em Êxodo 20 o próprio Deus condena todos aqueles que se prostam, adoram, veneram ou oram por qualquer um que esta no céu na terra ou em baixo da terra, tanto imagem de escultura ou fotografia, Deus quer que nós adoramos somente a ele e mais ninguem, infelizmente muitos irão para o inferno devido a esta desobediencia, principalmente os católicos qe não aceitam isto ou seja, eles na verdade negam a autoridade de Jesus, e como Maria pode ser a mãe de Deus como eles falam sendo que, quando Deus criou todas as coisas maria não existia interessante né, Jesus dise para Pedro que antes de Abraão ele ja o conhecia, engraçado que Abraão existiu a 1800 anos antes de Cristo provalvenmente Maria não existia. Na verdade Maria foi escolhida como eu e muitos pelo o próprio Deus, e claro que ela esta no céu, mas ela ja morreu e jamais pode interceder por nós e porque pedir a ela se Jesus esta no meio de nós, os católicos não acreditam que Jesus resuscitou que pena pois eu falo com ele toodos os dias e ele me responde quase em viva voz.
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Será que este missionário tem carteira de identidade? Neste caso seria melhor queimar, pois ali tem uma imagem!!!
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Olá Padre Joãozinho!
Gostaria que no programa Direção Espiritual desta semana, o senhor me ajudasse na seguinte questão:
Acredito que Deus não teve começo. Ele é e sempre será.Se Deus já sabe de tudo, então posso afirmar que Ele sabe se serei fiel à Sua vontade? Sabe como será o meu fim e se participarei do grande banquete que nos aguarda no céu?
Porfavor me ajude.Deus te abençõe!
De sua filha Paula Alves Costa / Araguari-MG
Ah, céus… sempre as mesmas questões…
Isso cansa…. :o(
Boa noite, pe. João Carlos
Na verdade,esse rapaz revela total desconhecimento bíblico,fala da proibição de escultura, mas se esquece da passagem em que Deus ordena que fosse feita uma imagem para que todos os que foram acometidos de um mal olhando para esta fossem curados.
Diz que não lemos a bíblia,pode até ter um pouco de razão, pois alguns católicos,infelizmente,não conhecem a escritura nem a doutrina da igreja,pois se conhecessem não teriam ido para lá e aplaudiriam essas explicações bíblicas toscas.
Entretanto,o pior é que eles leem,mas fazem interpretações absurdas.
Esse missionário não conhece o significado mais profundo da Trindade.
Ele diz “Como Maria pode ser a mãe de Deus se quando Deus criou o mundo Maria não existia?”
Poderíamos simploriamente interrogá-lo “Mas Jesus, Deus, Espírito Santo não são um só?” “E se Jesus expiou pelos nossos pecados,por isso temos acesso à salvação,quem “pagou” pelos erros daqueles que nasceram antes de Cristo,como ele mesmo citou, Abraão?”
Logo,Abraão,os antigos profetas não alcançaram a salvação?
Penso que a razão dessas distorções está na explicação simplificada que a maioria faz,Deus,aquele que criou todas as coisas,Jesus,o que salva,e o Espírito Santo,o que santifica.Faz a divisão, mas não estabelece a unificação.
Negam a intercessão de Maria,mas acreditam na deles quando fazem oração por quem os procuram.Engraçado,não?
Será que Jesus escuta a intercessão deles e não ouve a de sua mãe?
Diz “ela está no céu,mas já morreu…” Incoerente,como não pode interceder por alguém se está no céu junto ao Pai?
Respeitar Maria não significa negar a autoridade de Cristo,mas admirá-la,afinal Deus não escolheria qualquer pessoa para ser a mãe de Jesus…Gente, Maria carregou JESUS no ventre…
E o restante do que ele escreveu nem merece atenção.
Temos que ter paciência.
Gosto de ler a Bíblia, mas eles a tratam como se fosse algum artigo legal. Confesso que fico irritada quando eles falam: Está no capítulo tal, versículo… Sinceramente, não gosto deste tipo de evangelização, ficar citando versículos da bíblia. Eu acho até melhor memorizar as passagens e contar do que ficar citando versículos ou lendo a bíblia na frente de alguém, parece que quer se mostrar douto em biblismo, não acho isso muito educado. Pior que muitos católicos não praticantes caem nessa.
É… do jeito que eles interpretam a bíblia, nem assistir TV eles poderiam, certo? É tudo imagem e ao assisti-la, não é uma veneração? Afinal, se ela prende nossa atenção é porque nos atrai e se nos atrai é por que veneramos, gostamos do que se passa lá. Puxa! Eles não podem me ver elogiando minha plantinha, já vão pensar que eu a idolatro.
Sua benção!
A pessoa que escreveu não me afrontou não! (rsrs) Sou Católica Apostólica Romana, Mariana e fã da Carismática!… Mas padre, ri um bocado com o comentário no final…
Sabe, um dia me peguei com umas dúvidas sobre coisas da minha própria Igreja. Dúvidas que eu mesma esclareci, achei a resposta em mim, na fé, no catecismo, na bíblia e achei também umas idéias guardadas no coração. Uma dela foi pelo bom senso. Acho que se hoje viessem dar essas opiniões controversas pra mim como esse missionário escreveu, eu pensaria pelo bom senso. Será que Jesus negaria a própria mãe dele se pedíssemos para ser filhos dela? Eu acho que não, viu…
E acho que também radicalidade sem sentido e vista sensacionalista em cima das religiões dos outros é muito ridículo. Julgam os católicos porque cobram para batizar, casar e sei lá mais o quê, porque adoram imagens e até por termos um líder, o Papa! Não entendem os motivos de cada coisa.
Um dia, há um ano, mais ou menos, o padre Fábio falou que temos que ter cuidado com a devoção mariana que não pode ser maior que o amor a Deus. Falou em casos de pessoas chegarem na Igreja e irem direto para uma imagem de Maria desprezando o altar e todo o resto. Há casos e casos dentro e fora da Igreja católica, casos de pessoas que realmente se perdem nas devoções, mas temos que ir à fonte, ao Vaticano, aos apóstolos.
Há pouco tempo, na canonização de novos santos, se não me engano, Bento XVI disse que os santos estão ali para que olhemos para eles e queiramos ser santos nas nossas condições, nas nossas vidas assim como cada santo foi santo em seu espaço, em seu cotidiano. Realmente seria sem fundamento venerar a Virgem Maria e esquecermos que ela só é quem é por causa de Jesus. Então cada vez que olhamos para um santo, como disse o Papa, é para tomá-lo como exemplo, respeitá-lo, reconhecer quem foi. Eis o venerar! Rogar é amizade. Não pedimos para um inimigo, uma pessoa que não gosta de nós para rezar por uma situação de nossa vida. Pedimos interseção a quem amamos, quem admiramos. Pedimos aos amigos.
Maria tá morta? Se “um morto querido nunca para de morrer” e viver é morrer aos poucos, Maria tá vivíssima! Se morreu como disse a pessoa aí em cima, é tão querida que tá sempre viva! (rsrs)…
E pensando em morte, em deixar a vida passageira para a Eterna, fico pensando no que Jesus diria ao receber-nos. O que diria um católico? “Amei, Senhor! Amei sua mãe como se fosse a minha e me fiz filho dela! Me apeguei demais a ela como nos apegamos somente à barra da saia da mãe! E me identifiquei com Pe. Pio, com São Francisco, com Santa Águeda, Santa Giana, Santa Terezinha… Me apaixonei por eles, vi que podia ser melhor à medida que olhava pra eles e pedi ajuda a eles como se fossem meus amigos!”…
O que diria outra pessoa que não professa a mesma fé? “Afrontei! Êxodo 20 diz pra não adorar imagem! Eu denunciei, briguei e tentei fazê-los se converterem, Senhor, mas não consegui salvar a todos! Estão no inferno!”… Muito grotesco. E talvez quem pensa assim poderia ouvir um “eles apenas amaram”…
Não digo que todos que não são Católicos Apostólicos Romanos pensam assim. Não! Um dia conheci uma senhora jovem da Igreja Pentecostal que me disse que Jesus não olha para um todo, mas para cada um. Então, sendo assim, ele veria que cada um tem uma experiência de fé diferente já que somos únicos. E as entenderia. Sendo Ele a personificação do Amor, como não amaria cada um com suas diferenças se visse que, por mais santos que tenham na Igreja Católica, tanto os santos como os que os tomam como exemplos só são quem e como são por causa do amor dEle?…
Ficam minhas idéias chulas, mas uma dica para o missionário ainda mais importante que tudo o que eu escrevi: cuidado com o que pensa, com o que escreve. Coisinhas como “negam a autoridade de Jesus” e “infelizmente muitos irão para o inferno devido a esta desobediência” mostram que COM CERTEZA a pessoa aí de cima não entendeu a proposta da bíblia… Graças a Deus eu sou católica! Pelo menos minha doutrina não me ensina a ficar afrontando, não condenando pessoas ao inferno e outras coisas bárbaras. E o “eles não não tem o hábito de ler a bíblia” não faz parte da vida de todo católico. Há casos e casos na Igreja Católica assim como há em qualquer igreja, mas eu digo que não adianta andar com a bíblia embaixo do braço e não andar com ela no coração.
Ler a bíblia sem entender e não saber aplicar o que lá ensina, não adianta muito. Às vezes tomamos a bíblia como mérito ou apenas a religião, mas não somos melhores ou piores que pessoa alguma. Bíblia empoeirada é sinal de vida suja, verdade, mas coração sem misericórdia e amor é sinal de bíblia inútil e desnecessária, pois ela parece não fazer efeito em quem lê e não põe em prática! Pelo texto, me parece que o missionário não captou a mensagem do amor que a bíblia passa. Sem essa mensagem, as páginas não têm sentido. Servem apenas para andar embaixo do braço assim como os fariseus davam esmolas para todos verem… Passa a ser mérito que alimenta hipocrisia. Fazemos de Deus e da bíblia de objetos para pisarmos ou apenas nos acharmos melhores que os outros. Ser cristão é viver como Cristo e seguindo seus ensinamentos, disse Leão Magno. Andar com a bíblia embaixo do braço e esquecer de guardá-la no coração é mais ou menos uma coisa que Jesus tentava abolir, não, à medida que denunciava a hipocrisia dos fariseus? Então melhor o missionário melhorar nisso…
E “os católicos não acreditam que Jesus ressuscitou” é uma coisa absurda de se dizer! Até porque se Ele não tivesse ressuscitado, não havia Igreja Católica e, assim, as outras cristãs também não já que a Igreja Católica sobrevive dos apóstolos, da ressurreição, de São Pedro, da morte de Judas, da chegada de Matias e graças a elas existem as outras igrejas cristãs… Espero que os que estão fora da Igreja Católica agradeçam pelo menos essa continuidade porque se evangelizam há 500 anos, mais ou menos, parabéns! Evangelizamos há 2000! E é melhor dizer as coisas com provas. Ainda não li no catecismo da igreja que os católicos não acreditam em ressurreição, que estão condenados os que professam ou não a mesma fé… A Igreja segue o amor e a misericórdia fundamentada em Jesus. Por isso “eu sou feliz por ser católica”!
Um abraço, padre!
Te admiro muito e gosto muito do blog!
Anne – Natal/RN
Pe boa noite!!
Com todo respeito….
“Será que este missionário tem carteira de identidade? Neste caso seria melhor queimar, pois ali tem uma imagem!!!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk…kkkkkkkk..
um abraço fraterno
ANA VALEKSA
No início do comentário, diz que nós não lemos a Biblia, mas gostaria de colocar que além de ler, muitos de nós a colocamos na vida… para nós são Palavras de Vida!
a cada mês recebemos uma frase com um comentário para colocar em prática em nossa vida e somos jovens, crianças, adultos… procuramos fazer o que fazia Maria …”viver a Palavra de Deus” fazer a vontade Deus”
veja um trecho deste mês :agôsto de 2009
“Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.” (Jo 13,1)
Você sabe em que contexto o Evangelho traz essa frase? João o apresenta no momento em que Jesus estava para lavar os pés dos seus discípulos, preparando-se para a sua paixão.
Nas últimas horas de convivência com os seus, Jesus manifesta de maneira suprema e mais explícita o amor que, desde sempre, nutria por eles.
“Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.”
As palavras “até o fim” significam até o fim de sua vida, até o último respiro. Elas porém encerram também a idéia da perfeição. Querem dizer: amou-os completamente, totalmente, com uma intensidade extrema, até a medida máxima.
Os discípulos de Jesus permanecerão no mundo, ao passo que Jesus estará na glória. Vão sentir-se sozinhos, terão de superar muitas provações. Justamente em vista desses momentos, Jesus quer que eles estejam certos do seu amor.
“Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.”
Você não percebe nessa frase o estilo de vida do Cristo, o seu modo de amar? Ele lava os pés dos discípulos. O seu amor o leva a fazer também esse serviço, numa época em que essa tarefa era só dos escravos. Jesus está se preparando para a tragédia do Calvário, a fim de dar aos “seus” e a todos – além de suas extraordinárias palavras, além mesmo de seus milagres, além de todas as suas obras – também a vida. Eles tinham necessidade disso, a maior necessidade de toda pessoa: ser libertada do pecado, ou seja, da morte, e poder entrar no Reino dos Céus. Eles deviam ter paz e alegria na Vida que não tem fim.
E Jesus se entrega à morte, com seu grito de abandono do Pai, até o ponto de poder dizer, no fim: “Tudo está consumado”.
“Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.”
Essas palavras revelam a firmeza do amor de um Deus e a ternura do afeto de um irmão.
E também nós, cristãos, podemos amar assim, uma vez que Cristo está em nós.:
VOCE PODE VER NA INTEGRA ACESSANDO http://www.focolare.org (Palavra de Vida)
Maria Inês
Sempre que me deparo com comentários deste tipo vem em minha memória a célebre frase do saudoso padre Léo: “antes eu tinha pena de gente feia, hoje tenho pena de quem não tem fé”.
Não ter fé é um problema pessoal de cada um, mas a falta de respeito já se torna uma questão social, de convivência.
Quando queremos desenvolver alguma atividade nova somos obrigados a aprender, entender e execitar, fazer experiência. Mas quando se trata da fé, muitas pessoas vão opinando e, até, se intrometendo onde não é chamada, sem nunhum conhecimento. Chegam, inclusive, a enquadrar Deus, limitar o Espírito Santo e até a reescrever o Evangelho. São verdadeiros “estelionatários” da fé.
Se essas pessoas abrissem um pouco mais a mente e estudassem, veriam na vida dos santos que eles em vida já eram intercessores e, que, depois da morte, no Céu junto de Deus, apenas continuaram trabalhando da mesma forma que em vida, ou seja, nossa ação espiritual vai além da ação temporal.
Outra coisa. Criticam tanto os católicos de não serem leitores da Bíblia, mas pelo comentário parece que a coisa não é bem assim. Essa pessoa nega que Jesus seja Deus. Isso é heresia!
Para nós, católicos, Jesus é Deus, assim como o Espírito Santo também é Deus, e se Maria é a mãe Jesus, ela é a mãe de Deus. Simples. Basta conferir o Evangelho escrito por São Lucas 1,26-38; e 2,1-40; e clamar por Misericórida.
Bem se vê que o Missionário é um pobre coitado. Não seria mais proveitoso dizer-lhe que a lei não justifica ninguém, e que a lei citada para nos “condenar” também o condena?
O conhecimento da verdade liberta. Contudo, quem o libertará da Sola Scriptura e do livre exame, se os Padres e Bispos, ao invés de fazerem apologética, fazem ecumenismo?
Comparando as declarações sobre Maria com a Bíblia, chegamos à conclusão de que o culto a ela prestado é impróprio.
A) Nenhuma criatura deve ser adorada, a não ser Deus: Pai, Filho e Espírito Santo (Ap 5.11-13).
B) O culto à criatura foi rejeitado, e essa rejeição ainda permanece (At 10.25,26; Cl 2.18; Ap 19.10; 22.8-9).
C) Devemos orar diretamente ao Deus Pai, (Mt 6.6-13) em nome de Jesus (Jo 16.23-24). Ou, então, diretamente a Jesus (At 7.59-60; 1 Co 1.2; 2 Co 12.8; Ap 22.10).
D) A idolatria é fortemente condenada na Bíblia e acarreta perdição eterna (Is 45.20; Ap.21.8; 22.15).
E) Jesus é o Deus Criador, juntamente com o Pai e o Espírito Santo (Gn 1.26; 1.1-3; Jó 33.4; Cl 1.15-16). Assim, Ele é o Pai de Maria pela sua natureza divina e mais antigo que ela (Jo 17.5, 24; Hb 13.8); ao tomar a forma humana (Jo 1.14), era chamado de filho (Mt 1.25; 12.46-50).
F) Maria não era isenta de pecado (Rm 3.23) e ela mesma declarou que Deus era o seu Salvador (Lc 1.46-47).
G) Maria não foi assunta ao céu em corpo glorificado. Está no paraíso celestial consciente de sua felicidade pessoal (1 Co 5.6-8; Fp 1.21-23). Quando o Senhor Jesus voltar, ela fará parte da primeira ressurreição e subirá ao céu num corpo glorificado (1 Ts 4.13-17; 1 Co 15.51-54);
H) Maria não é cheia de graça, mas achou graça diante de Deus ao ser escolhida para ser a mãe do Salvador (Lc 1.30). Só Jesus é cheio de graça (Jo 1.14).É so ler…. e meus parabens missionario, o evangelho carece de homens ousados q falem a verdade…hoje eles riem, mas no final havera choro…fique com Deus
Creio que o esforço em nos convencer é em vão. Nossa formação não é baseada somente na bíblia.
Aproveito pra deixar um trecho de nosso mestre Pe Zezinho:
“Ensinar catequese sem mostrar os documentos da igreja e bons teólogos, apoiando-se unicamente na Bíblia também é catequese insuficiente. Se bastasse ler a Bíblia teríamos que jogar fora o catecismo e todos os documentos da Igreja. Depois da Bíblia houve um caminhar da Igreja, que também tem que ser ensinado ao povo de Deus. Não começamos agora. Já faz tempo que a igreja vem vivendo e ensinando, pensando e redescobrindo.”
“Religião sem pregação da compaixão não é religião.”
Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece Deus.” (I São João 4, 7).
Eu acho engraçado essa pessoas que usam os mossos espaços católicos e ainda ficam nos criticando. Sinceramente, acho que este espaço deveria ser usado para trocas de ideias com respeito, afinal não vejo nenhum Católicos rindo da Fé de outros irmãso que professam outras doutrina, mesmo porque tenho certeza de que o Padre Joãozinho não aceitaria comentários deste tipo, com falta de respeito. OK.
Josué, “os homens colocam no papel aquilo que são incapazes de reter na memória” (Erasmo de Rotterdam). Apesar de ser um autor heterodoxo, Erasmo diz uma grande verdade, como provam tanto você, como o missionário.
Santo Hilário de Poitiers, dizia que “a escritura está melhor escrita no coração da Igreja do que em instrumentos materiais.” Disto se pode entender muitas coisas. Como por exemplo, que a obra dos Apóstolos que não escreveram Evangelhos, estão preservadas pela Igreja. E também que só a Igreja, seria capaz de dizer quais os livros que deveriam compor a Bíblia. Além disso, o Santo de Poitiers, ainda diz:
“A escritura não esta na leitura, mas na compreensão”
As letras tais como “as imagens, são retratos do que são realidade” (Santo Tomás de Aquino). Assim, a princípio, existe uma diferença ontológica entre as imagens pagãs e as imagens católicas. As primeiras destinam-se a adoração, as segundas a veneração: sendo imagem de homens e mulheres que viveram a santidade, não deixam de ser a imagem e semelhança de Deus. Se como criaturas fomos feitos a imagem e semelhança de Deus, como filhos esta imagem e semelhança, óbviamente, é muito superior.
Em segundo lugar, ninguém além da sua própia razão, garante que suas leitura tenha algum fundamento na verdade. Principalmente, porque é só uma leitura, é como diz São Paulo, “a letra mata, mas o espírito vivifica.”
O Espírito revela toda realidade da letra, pura e simplesmente pela compreensão. Desde que esta esteja de acordo com aquilo que sempre foi crido por todos, em todos os tempos e lugares (São Vicente de Lérins).
A doutrina Sola Scriptura, não tem fundamentação Bíblica, histórica e apostólica. Se realmente a Bíblia fosse a única regra de fé, então os Apóstolos teriam dito expressamente quais livros contém a Bíblia, e todos eles teriam escrito livros para a preservação da autoridade e testemunho Apostólico. Contudo, nem o NT tem a lista dos livros que o compõem, e nem todos os Apóstolos escreveram livros. Isto se deu para preservar a autoridade dos escolhidos para exercê-la, pois Cristo, é o Verbo que se fez carne, não o Verbo que se fez livro.
Fique com Deus.
Abraço
Josue,
quanta ignorância, não faz isso não, querer dar aula de biblia em espaço de católicos esclarecidos, você vai passar vergonha…
Estuda um pouco mais, mas cuidado não estude muito se não você vai se converter ao catolicismo. Mas um aviso busque a Tradição católica para ter um estudo sério e verdadeiro, senão vc vai continuar assim… vivendo de atacar os outros….
Haaaa… outra coisa, não me diga que a tradição não serve, senão vou pensar que tudo que seus pais te ensinaram e não escreveram em algum lugar, tb não serve pra nada.
FCD.
Essa da carteira de identidade foi boa! Esse ódio cego às imagens é totalmente anti-bíblico, como os protestantes gostam de dizer. Nós não temos vergonha de rezar ajoelhados para a imagem de Nossa Senhora, quem não a tem como Mãe, não pode ter Deus como Pai.
Mas cuidade com o que você diz Pe. Joãozinho, senão é capaz de o cara querer queimar a carteira de identidade dele, ou talvez ele tire só a foto rs..
Fique com Deus!
Se os Srs. realmente estudasse e buscassem realmente Deus com certeza seriam chamados de católicos…
Bem, olhem só, pra voces terem ideia, não é por preguiça que vamos nos deixar se levar por opniões de “missionários” que leêm a bilblia como um livro de história se os Sr. missionários poder ter pasciência leiam todo artigo….
“Uma imagem vale mais do que mil palavras”.
As Santas Imagens: §1159 – “A imagem sacra, o ícone litúrgico, representa principalmente Cristo. Ela não pode representar o Deus invisível e incompreensível; é a encarnação do Filho de Deus que inaugurou uma nova “economia” das imagens”.
§1160 – “A iconografia cristã transcreve pela imagem a mensagem evangélica que a Sagrada Escritura transmite pela palavra. Imagem e palavra iluminam-se mutuamente: Para proferir sucintamente nossa profissão de fé, conservamos todas as tradições da Igreja, escritas ou não-escritas, que nos têm sido transmitidas sem alteração. Uma delas é a representação pictórica das imagens, que concorda com a pregação da história evangélica, crendo que, de verdade e não na aparência, o Verbo de Deus se fez homem, o que é também útil e proveitoso, pois as coisas que se iluminam mutuamente têm sem dúvida um significado recíproco”.
§1161 – “Todos os sinais da celebração litúrgica são relativos a Cristo: são-no também as imagens sacras da santa mãe de Deus e dos santos. Significam o Cristo que é glorificado neles. Manifestam “a nuvem de testemunhas” (Hb 12,1) que continuam a participar da salvação do mundo e às quais estamos unidos, sobretudo na celebração sacramental. Por meio de seus ícones, revela-se à nossa fé o homem criado “à imagem de Deus” e transfigurado “à sua semelhança”, assim como os anjos, também recapitulados em Cristo”.
O que é uma imagem?
A imagem não é só uma escultura; é qualquer coisa que permite excitar a nossa vista: uma escultura, um desenho, uma pintura, um objeto, diz o dicionário.
São Basílio, doutor a Igreja, bispo de Cesaréia, que dizia que a veneração prestada à imagem se refere `aquele que é representado na imagem e a partir do qual esta tira a sua forma.
Ressaltava a importância sobretudo do Crucifixo:
“Muitas vezes, sem dúvida, quando não temos a paixão do Senhor no espírito e vemos a imagem da crucificação de Cristo, lembramo-nos dessa mesma paixão e prostramo-nos em adoração, não ao material, mas àquilo de que ele é imagem; da mesma maneira também não prestamos culto ao material do Evangelho nem ao da Cruz, mas ao que por eles é expresso”.
A proibição da fabricação de ídolos
No livro do Êxodo, como no do Deuteronômio (Ex 20,4; Dt 7,5) a proibição de imagens se refere à representação dos falsos deuses, ídolos .
Ex 20,1-5 – “Então Deus pronunciou todas estas palavras:
“Eu sou o Senhor teu Deus, que te fez sair do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de minha face. Não farás para ti escultura, nem figura alguma do que está em cima, nos céus, ou embaixo, sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra. Não te prostrarás diante delas e não lhes prestarás culto”.
Dt 7,5 – “Mas eis como procedereis a seu respeito: destruireis seus altares, quebrareis suas estelas, cortareis suas asserás de madeira e queimareis suas imagens de escultura”.
Deus mandou fazer imagens
Deus mandou Moisés providenciar a imagem de uma serpente de bronze à qual o próprio Jesus se referiu como símbolo do Filho do Homem levantado na cruz (Jo 3,145 ss).
Mandou Moisés fazer dois querubins para cobrirem o propiciatório (Ex 25,18 ss) e Salomão ordenou fizesse querubins e outras figuras como leões e bois no templo de Jerusalém:
1 Reis 7,29 – “Nos painéis enquadrados de molduras, havia leões, bois e querubins, assim como nas travessas igualmente. Por cima e por baixo dos leões e dos bois pendiam grinaldas em forma de festões”.
Ex 25, 16-18 – “Porás na arca o testemunho que eu te der. Farás também uma tampa de ouro puro, cujo comprimento será de dois côvados e meio, e a largura de um côvado e meio. Farás dois querubins de ouro; e os farás de ouro batido, nas duas extremidades da tampa, um de um lado e outro de outro”.
1Rs, 6,23-29 – “Fez no santuário dois querubins de madeira de oliveira, que tinham dez côvados de altura… O segundo querubim tinha também dez côvados; os dois tinham a mesma forma e as mesmas dimensões. Um e outro tinham dez côvados de altura. Salomão pô-los no fundo do templo, no Santuário. Tinham as asas estendidas, de sorte que uma asa do primeiro tocava uma das paredes e uma asa do segundo tocava a outra parede, enquanto as outras duas asas se encontravam no meio do santuário. Revestiu também de ouro os querubins.” E ainda: as paredes do Templo foram todas revestidas de imagens de querubins… Mandou esculpir em relevo em todas as paredes da casa, ao redor, no santuário como no templo, querubins, palmas e flores abertas”.
Mandamento contra a idolatria
Israel estava cercada de nações pagãs, politeístas e idólatras; cultuava-se o sol, os astros, os crocodilos, os reis, os gatos, etc. O verdadeiro povo de Deus devia se afastar de tudo isso pois era monoteísta!
Diferença entre ídolo e imagem
Chama-se ídolo: uma imagem falsa, um simulacro (ex. Bezerro de ouro – (Ex 32,1-2.4.6) a que se atribui vida própria, conforme explica o profeta:
Habacuc (2, 18) – “De que serve a imagem esculpida para que o escultor a talhe? E o ídolo fundido, que só ensina mentiras, para que o artífice nele ponha a sua confiança, fabricando divindades mudas?”. Eis o que claramente mostra Habacuc, dizendo: “Ai daquele que diz ao pau: Acorda, e a pedra muda: Desperta” (Hab 2, 19).
2Rs 18,4 – mostra que essa serpente foi depois destruída por Ezequias e que esse gesto agradou a Deus; porque o povo a quis adorar como a deusa de nome de Noestã. A imagem da serpente (símbolo da compaixão de Deus Salvador para com seu povo) virara ídolo, substituindo o verdadeiro Deus Javé pela nova deusa “salvadora” Noestã.
Judeus usaram imagens:
Também famosa foi a sinagoga de Dura-Eurôpos, na Babilônia, cujo interior apresentava imagens de Moisés e a sarça ardente, candelabro (Minorá), a saída do Egito, o sacrifício de Abraão e a visão de Ezequiel.
As catacumbas cristãs também apresentam, nas mais diversas formas (esculturas, pinturas e desenhos) imagens bíblicas como a multiplicação dos pães, o Bom Pastor, Noé e o dilúvio, a Virgem Maria, o Peixe (Ichthys), que simbolizava o Cristo, etc.
Os cristãos orientais (ortodoxos) também devotam grande respeito às imagens, as quais chamam de ícones. Os ícones gregos e russos são tidos como os mais belos da iconografia cristã.
Característica do ídolo
1 – Confunde-se com o verdadeiro e único Deus.
2 – São-lhe atribuídos poderes exclusivamente divinos.
3 – São-lhe oferecidos sacrifícios devidos ao verdadeiro Deus.
A imagem é um objeto que lembra algo fora dele; o ídolo é o ser em si mesmo. A quebra de uma imagem não destrói o ser que representa; já a destruição de um ídolo implica da destruição da falsa divindade.
A Bíblia narra no livro de Josué: “Josué prostrou-se com o rosto em terra diante da arca do Senhor, e assim permaneceu até à tarde, imitando-o todos anciãos de Israel” (Jos 7, 6).
Dulia e latria
Latria: significa adoração e é o culto devido exclusivamente ao verdadeiro e único Deus, nosso Criador e Salvador. Na adoração, reconhecemos Deus como Todo-Poderoso e Senhor do universo.
Dulia: significa homenagem, veneração. São dignas de veneração, no campo religioso, os santos e todas as criaturas que, neste mundo, fizeram e fazem a vontade do Pai, por se tornarem nossos modelos de fé e caridade.
A palavra “dulia” vem do grego “doulos” que significa “servidor”. Dulia em português quer dizer reverência, veneração. Latria é adoração; vem do grego “latreia” que significa serviço ou culto prestados a um soberano senhor.
Aristóteles, sábio filósofo grego, já dizia: “Nada está na mente que não tenha passado pelos sentidos”. A visão de uma imagem desperta na alma pensamentos salutares, o anseio de imitar o santo de sua devoção, a se sacrificar por Jesus crucificado.
Entre os orientais as imagens possuem também grande importância. A grade que fecha o santuário tornou-se uma iconostese, ornada de imagens. Os concílios ecumênicos sempre censuram a exclusão sistemática de imagens como contrária á tradição cristã.
Imagens na Patrística
São Gregório de Nissa, em 394, escreveu:
“A figura muda sabe falar nas paredes das igrejas e muito ajuda” (Panegírico de São Tenório).
O papa São Gregório Magno, (†604) escreveu o seguinte ao bispo de Marselha:
“Vós não devíeis quebrar o que foi posto nas igrejas, não para ser adorado, mas simplesmente venerado. Uma coisa é adorar uma imagem e outra coisa é aprender, através dessa imagem, a quem as tuas orações são dirigidas. O que as Escrituras representam para os letrados, a imagem o é para os iletrados: são por essas imagens que aprendem o caminho a seguir. A imagem é o livro dos que não sabem ler” (Epístola XI,13).
São João Damasceno (749) também defendia o uso didático das imagens.
“Antigamente Deus, que não tem nem corpo nem aparência, não podia em absoluto ser representado por uma imagem. Mas agora que se mostrou na carne e viveu com os homens posso fazer uma imagem daquilo que vi de Deus. (…) Com o rosto descoberto, contemplamos a glória do Senhor”.
“Como fazer a imagem do invisível? … Na medida em que Deus é invisível, não o represento por imagens; mas, desde que viste o incorpóreo feito homem, fazes a imagem da forma humana: já que o inviável se tornou visível na carne, pinta a semelhança do invisível” (I 8 PG 94, 1237-1240).
“Outrora Deus, o Incorpóreo e invisível, nunca era representado. Mas agora que Deus se manifestou na carne e habitou entre os homens, eu represento o “visível” de Deus. Não adoro a matéria, mas o Criador da matéria” (Ibid. I 16 PG 94, 1245s).
“A beleza e a cor das imagens estimulam minha oração. É uma festa para os meus olhos, tanto quanto o espetáculo do campo estimula meu coração a dar glória a Deus.” A contemplação dos ícones santos, associada à meditação da Palavra de Deus e ao canto dos hinos litúrgicos, entra na harmonia dos sinais da celebração para que o mistério celebrado se grave na memória do coração e se exprima em seguida na vida nova dos fiéis.
Santa Teresa de Ávila († 1582), ao ensinar as vias da oração às suas Religiosas, dizia :
“Eis um meio que vos poderá ajudar… Cuidai de ter uma imagem ou uma pintura de Nosso Senhor que esteja de acordo com o vosso gosto. Não vos contenteis com trazê-las sobre o vosso coração sem jamais a olhar, mas servi-vos da mesma para vos entreterdes muitas vezes com Ele” (Caminho de Perfeição, cap. 43,1).
Concilio de Nicéia II, em 787
Com a eclosão da iconoclastia (isto é, a destruição das imagens sagradas) nos séculos VIII e IX, o II Concílio de Nicéia, em 787, reafirmou solenemente a validade da veneração das imagens. Assim se definiram os padres conciliares na Sessão de 13 de outubro de 787:
“Na trilha da doutrina divinamente inspirada de nossos santos Padres e da tradição da Igreja católica, que sabemos ser a tradição do Espírito Santo que habita nela, definimos com toda certeza e acerto que as veneráveis e santas imagens, bem como as representações da cruz preciosa e vivificante, sejam elas pintadas, de mosaico ou de qualquer outra matéria apropriada, devem ser colocadas nas santas igrejas de Deus, sobre os utensílios e as vestes sacras, sobre paredes e em quadros, nas casas e nos caminhos, tanto a imagem de Nosso Senhor, Deus e Salvador, Jesus Cristo, como a de Nossa Senhora, a puríssima e santíssima mãe de Deus, dos santos anjos, de todos os santos e dos justos”.
O que disseram os líderes protestantes:
Lutero foi tolerante com as imagens, como se pode ver no texto abaixo, de 1528. Ele rejeitou os iconoclastas e considerava as imagens edificantes:
“Tenho como algo deixado à livre escolha as imagens, os sinos, as vestes litúrgicas… e coisas semelhantes. Quem não os quer, deixe-os de lado, embora as imagens inspiradas pela Escritura e por histórias edificantes me pareçam muito úteis… Nada tenho em comum com os Iconoclastas” (Da Ceia de Cristo).
O teólogo e historiador luterano Martin N. Dreher, em sua obra “A Crise e a Renovação da Igreja no Período da Reforma” sustenta uma posição favorável ao uso das imagens. Seguem alguns trechos dessa sua obra, em especial do capítulo 5, intitulado “Palavra e Imagem”:
“Na primavera de 1522 aconteceu, em Wittenberg, o início de uma das maiores catástrofes na história da humanidade. O conselho da cidade determinara a retirada das imagens das igrejas. Quando se começou a executar a decisão dos conselheiros municipais, a multidão reunida na frente da igreja da cidade invadiu o templo, arrancou as imagens das paredes, quebrou-as e terminou por queimar tudo do lado de fora. Em questão de minutos, uma paixão brutal destruiu o que para gerações de cristãos fora objeto de veneração religiosa”.
No Código de Direito Canônico
O Código de Direito de Direito Canônico da Igreja também dá orientações importantes sobre o uso das imagens:
Cân. 1188 – Mantenha-se a praxe de propor imagens sagradas nas igrejas, para a veneração dos fiéis; entretanto, sejam expostas em número moderado e na devida ordem, a fim de que não se desperte a admiração no povo cristão, nem se dê motivo a uma devoção menos correta.
Cân. 1189 – Imagens preciosas, isto é, que sobressaem por antiguidade, arte ou culto, expostas à veneração dos fiéis, em igrejas e oratórios, se precisarem de reparação, nunca sejam restauradas sem a licença escrita do Ordinário; este, antes de concedê-la, consulte os peritos.
Cân. 1190 – § 1. Não é lícito vender relíquias sagradas.
§ 2. As relíquias insignes, bem como outras de grande veneração do povo, não podem de modo algum ser alienadas nem definitivamente transferidas, sem a licença da Sé Apostólica.
§ 3. A prescrição do § 2 vale também para as imagens que são objeto de grande veneração do povo em alguma igreja.
Cân. 1237 §2. Conserve-se a antiga tradição de colocar debaixo do altar fixo relíquias de mártires ou de outros santos, de acordo com as normas prescritas nos livros litúrgicos.
No Concílio Vaticano II
O Concílio Vaticano II muito valorizou a arte sacra e as imagens, como podemos ver: nas e “Lúmen Gentium”.
O capítulo VII da Constituição “Sacrossantum Concilium”
“Entre as mais nobres atividades do espírito humano contam-se com todo o direito as belas-artes, principalmente a arte religiosa e a sua melhor expressão, a arte sacra. Por sua própria natureza estão relacionados com a infinita beleza de Deus a ser expressa de certa forma pelas obras humanas. Tanto mais podem dedicar-se a Deus, a seu louvor e a exaltação de sua glória, quanto mais distantes estiverem de todo propósito que não seja o de contribuir poderosamente na sincera conversão dos corações humanos a Deus.
Por isso a Santa Mãe Igreja sempre foi amiga das belas artes. Procurou continuamente o seu nobre ministério e instruiu os artífices, principalmente para que os objetos pertencentes ao culto divino fossem dignos, decentes e belos, sinais e símbolos das coisas do alto. Até a Igreja se considerou, com razão, juiz sobre elas, julgando entre as obras de arte quais convinham a fé, a piedade, as leis religiosamente estabelecidas e quais eram consentâneas ao uso sagrado.
Com especial zelo a Igreja cuidou que as sagradas alfaias servissem digna e belamente ao decoro do culto, admitindo aquelas mudanças ou na matéria ou na forma, ou na ornamentação que o progresso da técnica da arte trouxe no decorrer dos tempos.
Por isso acerca destas coisas os Padres acharam por bem estabelecer o seguinte.” (SC, 122)
“Cuidem os Ordinários que, promovendo e incentivando a arte verdadeiramente sacra, visem antes a nobre beleza que a mera suntuosidade. O que se há de entender também das vestes sacras e dos ornamentos.
Tomem providências os Bispos que as obras de arte, que repugnam a fé e aos costumes, a piedade cristã e ofendem o verdadeiro senso religioso quer pela deturpação das formas, quer pela insuficiência, mediocridade e simulação da arte, sejam cuidadosamente retiradas das casas de Deus e dos demais lugares sagrados.
Ao se construírem igrejas, cuide-se, diligentemente, que sejam funcionais, tanto para a celebração ativa dos fiéis.” (n. 124)
“Firme permaneça a costume de propor nas igrejas as sagradas imagens a veneração dos fiéis; contudo, sejam expostas com moderação quanto ao número, com conveniência quanto a ordem, para que não causem admiração ao povo cristão nem favoreçam devoções menos corretas.” (n.125)
“Os Bispos, por si ou por sacerdotes idôneos dotados de competência e amor a arte, interessem-se pelos artistas, para imbuí-los do espírito da Arte Sacra e da Sagrada Liturgia.
Os artistas todos, que, levados por seu gênio, querem servir na Santa Igreja a glória de Deus, sempre se lembrem de que se trata de certa forma da sagrada imitação de Deus Criador, e que suas obras se destinam ao culto católico, a edificação dos fiéis, bem como a piedade e a instrução religiosa deles”. (n. 127)
“Os Clérigos, enquanto estudam Filosofia e Teologia, sejam também instruídos na história da Arte Sacra e de sua evolução, bem como acerca dos sãos princípios por que se devem reger as obras de arte de tal forma que apreciam e conservem os veneráveis monumentos da Igreja e possam orientar os artistas na produção de suas obras”. (n. 129)
Que daqui pra frente antes de ler as sagradas escrituras, peçamos ao Senhor que nos envie seu espirito para nos dar entendimento e não nos permitir pregar mentiras ao seu respeito.
Que a paz do Senhor Jesus e o amor de Maria estejam com todos!!!