No meio de alguns comentários confusos de pessoas que conhecem fragmentos de teologia, posto um texto de João Paulo II em que o papa fala da transubstanciação:

3. O sinal sacramental por excelência das últimas realidades, já antecipadas e actualizadas na Igreja, é a Eucaristia. Nela, o Espírito, invocado na epíclese, «transubstancia» a realidade sensível do pão e do vinho na nova realidade do Corpo e Sangue de Cristo. Na Eucaristia o Senhor ressuscitado está realmente presente e, n’Ele, a humanidade e o universo assumem o selo da nova criação. Na Eucaristia são pregustadas as realidades definitivas e o mundo começa a ser aquilo que será por ocasião do advento final do Senhor.

A Eucaristia, ápice da vida cristã, plasma não só a existência pessoal do cristão, mas também a vida da comunidade eclesial e, de algum modo, da sociedade inteira. Com efeito, o povo de Deus recebe da Eucaristia aquela energia divina que o solicita a viver profundamente a comunhão de amor, significada e realizada pela participação na única mesa. Daí resulta o impulso a compartilhar, em espírito de fraternidade, também os bens materiais, orientando-os para a edificação do Reino de Deus (cf. Act 2, 42-45). A Igreja torna-se deste modo «pão repartido» para o mundo: para as pessoas, no meio das quais ela vive, especialmente para os mais necessitados. A celebração eucarística é a fonte das diversas obras de caridade e de ajuda recíproca, da acção missionária e das várias formas de testemunho cristão, através das quais o mundo é ajudado a acolher a vocação da Igreja segundo o desígnio de Deus.

Além disso, ao manter viva a vocação a não se conformar com a mentalidade do mundo presente e a viver na expectativa de Cristo «até que Ele venha», a Eucaristia ensina ao povo de Deus a via para purificar e aperfeiçoar as actividades humanas, imergindo-as no mistério pascal da cruz e ressurreição.]

Confira: http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/audiences/1998/documents/hf_jp-ii_aud_02121998_po.html

5 Comentários

  1. Michelli Brainer

    “o povo de Deus recebe da Eucaristia aquela energia divina que o solicita a viver profundamente a comunhão de amor, significada e realizada pela participação na única mesa.”

    Compreendo perfeitamente q não ocorre a transmaterialização ali, padre…
    Mas como assim energia?
    Podes explicar mais sobre isso?
    Obrigada!
    Sua bênção!
    —————–
    Michelli, lembro que este texto é do PAPA. Energia, neste contexto significa FORÇA VITAL. A Eucaristia é um alimento de vida.
    P. Joãozinho

  2. Padre Joãozinho, na Carta Encíclica Ecclesia de Eucharistia, o Papa João Paulo II, fala com mais autoridade sobre a transubstanciação do que no trecho da Audiência que o Sr. cita. Nela ele diz:

    “15. A reprodução sacramental na Santa Missa do sacrifício de Cristo coroado pela sua ressurreição implica uma presença muito especial, que – para usar palavras de Paulo VI – « chama-se “real”, não a título exclusivo como se as outras presenças não fossem “reais”, mas por excelência, porque é substancial, e porque por ela se torna presente Cristo completo, Deus e homem ».(22) Reafirma-se assim a doutrina sempre válida do Concílio de Trento: « Pela consagração do pão e do vinho opera-se a conversão de toda a substância do pão na substância do corpo de Cristo nosso Senhor, e de toda a substância do vinho na substância do seu sangue; a esta mudança, a Igreja católica chama, de modo conveniente e apropriado, transubstanciação ».(23) Verdadeiramente a Eucaristia é mysterium fidei, mistério que supera os nossos pensamentos e só pode ser aceite pela fé, como lembram frequentemente as catequeses patrísticas sobre este sacramento divino. « Não hás-de ver – exorta S. Cirilo de Jerusalém – o pão e o vinho [consagrados] simplesmente como elementos naturais, porque o Senhor disse expressamente que são o seu corpo e o seu sangue: a fé t’o assegura, ainda que os sentidos possam sugerir-te outra coisa ».(24)

    « Adoro te devote, latens Deitas »: continuaremos a cantar com S. Tomás, o Doutor Angélico. Diante deste mistério de amor, a razão humana experimenta toda a sua limitação. Compreende-se como, ao longo dos séculos, esta verdade tenha estimulado a teologia a árduos esforços de compreensão.

    São esforços louváveis, tanto mais úteis e incisivos se capazes de conjugarem o exercício crítico do pensamento com a « vida de fé » da Igreja, individuada especialmente « no carisma da verdade » do Magistério e na « íntima inteligência que experimentam das coisas espirituais » (25) sobretudo os Santos. Permanece o limite apontado por Paulo VI: « Toda a explicação teológica que queira penetrar de algum modo neste mistério, para estar de acordo com a fé católica deve assegurar que na sua realidade objectiva, independentemente do nosso entendimento, o pão e o vinho deixaram de existir depois da consagração, de modo que a partir desse momento são o corpo e o sangue adoráveis do Senhor Jesus que estão realmente presentes diante de nós sob as espécies sacramentais do pão e do vinho ».(26)” Carta Encíclica Ecclesia de Eucharistia – Cap. 1, Par. 15 – Papa João Paulo II
    http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_20030417_eccl-de-euch_po.html

    Contudo se é para sermos claros, e não nos determos a fragmentos teológicos confusos que são provenientes da Nova Teologia, e não da Teologia Tradicional (O Concílio de Trento, é claríssimo a este respeito). Recorramos a explicação de Dom Mayer (artigo Nova Teologia) para a aplicação da Nova Teologia (esta sim fragmentaria), no Sacramento da Eucaristia. Vejamos:

    “Esta presença real de Jesus Cristo, tão verdadeiramente como está no Céu, é um mistério; mas, como todos os mistérios, admite uma explicação analógica tomada às coisas criadas, que nos auxilia à formação de um conceito aproximado da realidade transcendente: S. Tomás de Aquino, para esclarecer este dado da revelação, aduz o fato da presença da substância no corpo. Jesus, segundo sua doutrina, está na SS. Eucaristia “ad modum substantiæ”. Da mesma maneira que a substância ocupa lugar mediante os acidentes que a determinam no espaço, assim Jesus Cristo ocupa lugar mediante os acidentes de pão e vinho sob os quais se encontra.

    Toda a explanação envolve estes pontos: A presença de Jesus na Eucaristia é determinada pela transubstanciação de toda a substância do pão e do vinho no Corpo e Sangue de Jesus Cristo. Em virtude desta transubstanciação o Corpo e Sangue de Jesus vêm a se encontrar onde estava antes a substância do pão e do vinho; e como esta se achava em determinado lugar mediante os acidentes próprios, assim Jesus passa a ocupar o mesmo lugar, graças aos mesmos acidentes permanecem, e sob os quais se vela o Divino Mestre. Por isso a presença real exige a permanência dos acidentes do pão e do vinho.

    Também com respeito aos acidentes sob os quais se encontram, o Corpo e Sangue de Jesus Cristo estão na mesma relação em que estava a substância de pão e vinho com referência aos seus acidentes. Distinta destes, da quantidade, da cor, do sabor, etc., está a substância em todo o corpo e em todas as partes do corpo, que faz tal, desta determinada natureza. Por exemplo, o pão é pão devido à substância de pão que o constitui. Esta substância, porém, não se encontra apenas um determinado lugar do pão. Ela se encontra em toda a extensão do pão e em cada uma de suas partes continua a ser pão, porque conserva a mesma substância que antes possuía.

    Vindo ocupar o lugar deixado pela substância de pão e vinho que nele se transubstanciou, o Corpo e Sangue de Jesus Cristo conservam a mesma relação quanto ao lugar que ocupam, na hóstia, isto é, estão em toda a hóstia e em cada um das partes da mesma, da mesma maneira na qual se achava a substância de pão e vinho, com exceção apenas da condição de sujeito de inesão dos acidentes. Está envolvido pelos acidentes de pão e vinho, sem com eles se confundir.

    Esta, em resumo, a doutrina escolástica traçada por S.Tomás de Aquino. Em substância, foi ela canonizada pelo Concílio Tridentino, e passou a fazer parte da doutrina católica. O Concílio fixou também o termo “transubstanciação”. Diz o Concílio na sess. 13: “Cristo todo inteiro se encontra sob a espécie de pão e sob qualquer de suas partes, todo igualmente sob a espécie de vinho e sob suas partes” (cap. 3; Denz. 876). Motivo pelo qual “é anátema quem negar que Jesus Cristo inteiro está em toda a hóstia e em qualquer parte em que se divide a hóstia” (Denz. 885). O Santo Sínodo declara: “Pela consagração do pão e do vinho se faz a conversão de toda a substância do pão na substância do Corpo de Cristo Senhor Nosso, e de toda a substância de vinho na substância do seu Sangue. Esta conversão é de modo conveniente e próprio chamada pela Igreja Católica, transubstanciação” (cap. 4; Denz. 877). E no cânon correspondente (Denz. 884) lança anátema contra aqueles que afirmam “que no Sacrossanto Sacramento da Eucaristia permanece a substância do pão e do vinho conjuntamente com o Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, ou negam aquela admirável conversão de toda a substância de pão e vinho no Corpo e Sangue de Cristo Jesus, conversão que, com muita propriedade (“aptissime”), a Igreja Católica denomina transubstanciação.”

    Esta a doutrina tradicional canonizada irreformavelmente pelo Concílio de Trento.

    Que fazem os novos teólogos? Primeiro insurgem-se contra a fórmula escolástica “ad modum substantiæ”. Dizem que, na sua clareza falaciosa, suprime o mistério em vez de esclarece-lo. Aliás, para conceber esse mistério, é mister substituir ao método de reflexão dos escolásticos o método cartesiano e spinosista. Depois, censuram a palavra “transubstanciação”. Este termo tem, dizem, o inconveniente de se ajustar ao modo como os escolásticos entendem esta transformação, e esta maneira de concebê-la é falsa. Apresentam, então, o que lhes parece que venha a ser transubstanciação. O pensamento, exposto numa antítese ao escolástico, marca bem sua novidade.

    “Nas perspectivas escolásticas, nas quais a realidade é a “substância”, a coisa não poderá mudar realmente a não ser que a substância se mude… pela transubstanciação. Nas nossas perspectivas atuais… quando em virtude da oblação que foi feita segundo um rito determinado por Cristo, o pão e o vinho tornaram-se o símbolo eficaz do sacrifício de Cristo, e por conseguinte de sua presença espiritual, o ser religioso (do pão e vinho) mudou-se”. Eis, acrescentam, o que podemos designar pela palavra “transubstanciação”. (Pág. 140).

    Esta explanação se esclarece melhor, quando se sabe que, segundo estes autores, em todas as coisas devemos distinguir dois elementos: a realidade material, e o sinal que ela é de realidades espirituais. “Pode-se conceber que uma coisa, tornando-se por vontade de Deus o sinal de uma coisa outra do que aquela que naturalmente significa, se torne ela mesma outra sem que se mude na aparência”. (Pág. 140, nota).

    Quem não vê que, nesta concepção, mudou-se completamente o Dogma? Quem não percebe que, nestas novas perspectivas, absolutamente não se pode salvar a expressão do Concílio Tridentino, segundo o qual na Eucaristia se opera a conversão de toda a substância de pão (e não apenas de seu sinal, seu ser espiritual) no Corpo, e de toda a substância do vinho (e não apenas, repitamos, de seu ser espiritual, seu sinal) no Sangue de Jesus Cristo, permanecendo apenas as aparências de pão e vinho?

    Há ainda outras aplicações. A Encarnação, por ex., é concebida de maneira semelhante: “Embora Cristo seja verdadeiramente Deus, não se pode dizer que, por Ele, havia uma presença de Deus sobre a terra da Judéia… Deus não estava mais presente na Palestina que alhures. O sinal eficaz desta presença divina manifestou-se na Palestina no primeiro século de nossa era, é tudo quanto se pode dizer”. (Pág. 141).

    Estamos na escola simbolista, ou seja, na teologia modernista. Para os modernistas, sim, que as fórmulas dogmáticas não passam de símbolos práticos.

    Outras amostras poderiam ser dadas. O Pe. Garrigou-Lagrange aduz algumas outras. As duas por nós citadas são suficientes para dar uma idéia da orientação desta nova teologia. É, porém, a concepção que os novos formam do Universo e da realidade divina que evidencia a distância enorme, o abismo intransponível que os separa da tradição da Igreja. Pode-se dizer que é uma verdadeira heresia panteísta que dita a nova criteriologia, e fundamenta a nova ciência teológica. Leia-se esta página, a 15ª, de um daqueles folhetos espalhados entre seminaristas, padres e leigos, que se intitula “Comment je crois”:

    “Se queremos, nós os cristãos, conservar ao Cristo as qualidades que fundamentam seu poder e nossa adoração, nada temos de melhor, ou mesmo, não temos nada mais a fazer senão aceitar até o fim as mais modernas concepções da Evolução. Sob a pressão combinada da Ciência e da Filosofia, o Mundo se impõe cada vez mais à nossa experiência e ao nosso pensamento como um sistema unido de atividades que se elevam gradualmente na direção da liberdade de consciência. A única interpretação satisfatória deste processus é de considerá-lo irreversível e convergente. Assim se define diante de nós um Centro cósmico Universal, onde tudo termina, tudo se sente, tudo se ajusta. Pois bem. É neste pólo físico da universal Evolução que é necessário, segundo meu parecer, colocar e reconhecer a plenitude do Cristo… A Evolução descobrindo um vértice para o mundo, torna o Cristo possível assim como o Cristo dando um sentido ao Mundo torna possível a Evolução”. (Pág. 137).

    Nesta concepção, não há lugar para Jesus Cristo, Pessoa distinta do universo e demais criaturas. Estamos diante de um Panteísmo evolucionista, freqüente na Filosofia moderna. E não se pense que sejam frases soltas, mais ou menos inconsistentes que poderiam escapar à pena num momento de delírio. A tese é firmada com plena consciência:

    “Tenho perfeita consciência do que há de vertiginoso nesta idéia, continua o autor do tal folheto, mas imaginando uma tal maravilha, não faço outra coisa mais do que transcrever em termos de realidade física as expressões jurídicas, nas quais a Igreja depositou a Fé… De minha parte, tomei comigo o compromisso de seguir, sem hesitação, na única direção na qual me parece possível fazer progredir, e por conseguinte, salvar minha fé”.

    Ou as palavras perderam seu significado, ou que aí se afirma é precisamente o contrário de tudo quanto a Igreja sempre ensinou, e fixou nas suas fórmulas dogmáticas. Como pretende este autor conservar-se no seio da Igreja? Nada mais oposto ao dualismo cristão do que o Panteísmo. Toda a concepção católica do universo opõe a um Deus pessoal, transcendente, os outros seres, dele distintos como criaturas que o devem servir e glorificar. E a união realizada em Jesus Cristo entre a natureza humana e a divina, ou entre Deus e o homem pela graça, só se compreende admitida aquela distinção. Não obstante houve sempre na Igreja uma mística heterodoxa que descambou para o Panteísmo. A Igreja fulminou sempre sobre ela seus mais severos anátemas. Estes autores não poderiam ignora-lo. E, no entanto, é conscientemente que abraçam o Panteísmo. A razão é simples. O Catolicismo tradicional tinha-os decepcionado. O que lhes agrada é um novo Cristianismo, que nada tem de semelhante ao primeiro:

    “O Catolicismo tinha-me decepcionado à primeira vista, por suas representações estreitas do Mundo, e por sua incompreensão do papel da Matéria. Agora reconheço que, na trilha do Deus Encarnado que ele me revela, eu não posso ser salvo a não ser fazendo corpo com o universo. E são, pelo mesmo modo, minhas aspirações “panteístas” as mais profundas que se encontram satisfeitas, asseguradas, orientadas. O Mundo em torno de mim se torna divino…”. (Pág. 137).

    Eis o princípio ontológico. O mundo é um todo que na sua plenitude engloba todas as coisas. No seu centro está Cristo, no qual terminam todas as coisas, em cuja plenitude tudo se confunde. Poderá haver algo de mais contrário a tudo quanto a Revelação nos ensina a respeito de Cristo, do mundo e do homem?

    Não há ponto em que mais prime a Igreja por sua intolerância do que aquele que concerne às diversas confissões religiosas não cristãs, todas elas rejeitadas como falsas e errôneas, porque opostas à única verdadeira Religião, a católica contida no depósito confiado à Igreja de Roma, e por ela autenticamente proposta a todos os povos. Ora, na concepção destes novos teólogos, naturalmente todas as religiões devem ser tidas como boas e verdadeiras, pois não passam de momentos de Evolução que convergem para a mesma unidade central cósmica universal, a plenitude de Cristo. É o que explicitamente afirmam:

    “Uma convergência geral das religiões para um Cristo-universal, que, no fundo, satisfaz a todas: tal me parece ser a única conversão possível ao mundo, e a única forma imaginável para uma Religião do futuro”. (Págs. 137-138).

    Eis nos diante de uma apostasia completa. O evolucionismo panteísta absoluto não deixa subsistir nenhum dos dogmas cristãos (cfr. p.14). E pretender que isso seja o cristianismo verdadeiro, a transcrição real das fórmulas jurídicas da Igreja, somente numa época de confusão geral dos espíritos, em que se torna possível afirmar os maiores disparates, e encontrar quem os leia e lhes dê crédito![5].” Nova Teologia – Dom Antônio de Castro Mayer – http://www.permanencia.org.br/revista/atualidades/novateologia.htm

    Creio que não é necessário comentar e nem dizer mais nada. Fique com Deus.

    Respeitosamente

  3. Olá Padre Joãozinho! Me interesso muito por teologia, quando vc vai no Direção espiritual,sinto uma enorme vontade de estudar tais assuntos. Vc me indica algum livro?
    Grata.

  4. Renato Salles

    Pe. Joãozinho,

    Li o texto postado pelos senhor. Mas também vejo nele apenas um “fragmento de teologia” e que,aliás, parece-me erroneo, mesmo que tenha sido pronunciado por um Papa. Não é a epiclese que faz o milagre da transubstanciação, como diz o texto, mas as palavras de consagração. Por estas, o pão e o vinho deixam de existir transformando-se em Corpo e Sangue de Cristo. Depois da consagração não existe mais pão nem vinho como sustentado pelo senhor em um recente programa. Isto é heresia codenada pelo Concilio de Trento. Aguardando e rezando para que o senhor, que acredito ter errado de boa-fé, se retifique de seu erro publicamente. Despeço-me em Cristo Nosso Senhor

  5. Pingback: RCC Brasil

  6. Com tamanha discrepância com o dogma católico da transubstanciação, tal como Trento canonizou, é de se levantar dúvidas acerca da validade das missas rezadas por esses dois padres.

    Mais um pouco e alguém duvidará da ortodoxia do papa. Estranha esta postura de querer encontrar heresias onde não existem. Parece que a caridade está em falta. Como disse Santo Agostinho, “a verdade na latitude da caridade”. Estes míopes da verdade não se dão conta que a falta de caridade abre as portas do inferno.
    P. Joãozinho, scj

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