Fico feliz em sabe que algumas pessoas entendem exatamente que é possível e santo pensar a fé. Como diz Santo Agostinho “se Deus me fez pensante, pensar é um jeito de louvar o Criador”. Veja o comentário da Laura:

Caro Padre Joãozinho,
não perco o programa Direção Espiritual e o senhor e o Pe. Fabio de Melo são excepcionais! Tudo o que não encontrei na Igreja Católica e na Igreja Evangélica, consigo visualizar a respeito do que é “mistério em Deus” por meio de vocês. O mais importante é que a teologia que vcs apresentam não nos cria dúvidas, mas, fortalece a fé e amplia o nosso relacionamento com o Eterno, com o Pai, com o Cristo de Deus e com o Espírito que se move Neles.
Vcs precisam mesmo criar o programa MADRUGADA TEOLÓGICA, como vcs têm falado e vai haver mais audiência que o Jornal Nacional. Explico: todo ser humano, nos dias de hoje, tem fome do Verdadeiro Senhor, do Verdadeiro Criador, do Verdadeiro Amor, da Verdadeira Salvação, da Verdadeira Maturidade Evolucionista no Espírito. Mesmo que não seja com essas palavras, o homem solitário de hoje, necessita conhecer o Senhor de sua realidade atual. As igrejas são muito falhas: elas nos querem impingir um ritual, uma devoção, um comportamentalismo, um medo, uma mentira; e o homem de hoje, que nada tem porque nada lhe completa, quer CONHECER A DEUS e VIVER COM DEUS E EM DEUS, porque sente que só Nele tudo se encontra.
Preciso de uma Direção Espiritual de verdade, como no nível do programa; mas, vcs precisam abrir o programa para participação ao vivo. A Madrugada Teológica é o Ideal: muito tempo das madrugadas dos que já não dormem quer por terem encontrado quer por não terem encontrado a Deus. As duas realidades nos deixam insones. E que haja entre nós diálogo, e amor, para aprendermos mais, conforme os corações dos filhos de Deus anseiam.
Se puder, me escreva e me dê também o email do Pe. Fabio.
Em Cristo Jesus e no Poderoso e Maravilhoso Senhor que nos dá do Seu Espírito,
Laura

9 Comentários

  1. Caríssimo,

    Santo Agostinho pensava a fé sim (“eu creio para compreender e compreendo para crer melhor”, Sermão 43, 7, 9), contudo sem estar separado da Igreja (Roma locuta, causa finita est (Sermão 131,10), diferentemente da moça que escreveu que a Igreja é falha e nos impinge mentiras(?). Vale lembrar o que dissera nosso querido Papa Bento XVI lembrando Santo Agostinho: “mas tende confiança: a Igreja é santa e incorruptível (cf. Ef 5,27). Dizia Santo Agostinho: “Vacilará a Igreja se vacila o seu fundamento, mas poderá talvez Cristo vacilar? Visto que Cristo não vacila, a Igreja permanecerá intacta até o fim dos tempos” (Enarrationes in Psalmos, 103,2,5; PL, 37, 1353)

    Santo Agostinho, ia além: “é de importância capital para a salvação dos homens que estejam unidos pelo dogma, antes de estarem pelo culto.” (Santo Agostinho, 1, De Vera religione)

    Sua benção Pe,

    Att!

  2. Santo Agostinho também diz: “Ama e fazes o que queres.” Recentemente este pensamento de Santo Agostinho, foi utilizado em uma campanha pelas “Católicas” pelo direito de decidir, onde defendiam (salvo engano), o amor entre pessoas do mesmo sexo. Sabemos que o pensamento é bem restrito ao significado da palavra amor, dentro da cultura católica. Contudo, como diz o mesmo Santo: “Que morte pior há para a alma, do que a liberdade do erro” ?

    Havendo liberdade para o erro, perde se a distinção entre certo e errado, o que produz a mentalidade: “Quem nos fará ver o bem?”

    Nosso tempo é bem interessante, tudo de um certo modo, são desdobramentos da verdade (até mesmo o uso que a CDD faz do pensamento…), não existe mais mentira, mas um processo de evolução para a verdade, tudo muito subjetivo.

    Por fim, alguém poderá dizer que as “”Católicas” pelo direito de decidir”, também não pensaram a fé?

    Pensar a fé, todos pensam, mas o que importa é a finalidade com que se pensa a fé. Na história da Igreja, todos os hereges, pensaram a fé para modificá-la, e todos os apologistas católicos pensaram a fé para defender a sua unidade, não seus desdobramentos. Se tivéssemos tido a defesa dos desdobramentos da verdade nos primórdios do cristianismo, não teríamos tido tantos mártires. Teríamos tido ecumenismo e diálogo inter-religioso…

  3. Simone Teixeira

    Pe. Joãozinho, gostei muito do Programa e acho que a idéia de um programa sobre Teologia seria excelente! Eu gostaria muito de poder fazer um curso, mesmo que fosse à distância, mas a prioridade no momento são os estudos de meus filhos…
    Meu amigo, mesmo estando fora das suas prioridades, se puder, leia o livro “A Cabana”. Eu que estou com dificuldade de leitura porque meus óculos precisam ser trocados, li em dois dias e achei muito interessante. Sei que é um romance, mas achei muito bom.
    Quanto aos comentários, há gente que quer dialogar e faz críticas construtivas, alguns falam por ignorância e há os arrogantes que se acham donos da verdade… Temos que filtrar o que é bom e rezar pelos intransigentes.
    Um grande abraço pra você e que Deus continue iluminando e abençoando sua vida.

  4. ana valeska

    Bom dia Pe. concordo inteiramente com a irmã LAURA:

    “Vcs precisam mesmo criar o programa MADRUGADA TEOLÓGICA, como vcs têm falado e vai haver mais audiência que o Jornal Nacional. Explico: todo ser humano, nos dias de hoje, tem fome do Verdadeiro Senhor, do Verdadeiro Criador, do Verdadeiro Amor, da Verdadeira Salvação, da Verdadeira Maturidade Evolucionista no Espírito. Mesmo que não seja com essas palavras, o homem solitário de hoje, necessita conhecer o Senhor de sua realidade atual. As igrejas são muito falhas: elas nos querem impingir um ritual, uma devoção, um comportamentalismo, um medo, uma mentira; e o homem de hoje, que nada tem porque nada lhe completa, quer CONHECER A DEUS e VIVER COM DEUS E EM DEUS, porque sente que só Nele tudo se encontra.”

    Amada vc tirou as palavras dos meus lábios!….hehehehe
    Pe. Joãozinho somos sedentos de verdade das coisas de Deus. Quero parabeniz´-alo mais uma vez pelo programa…sabe que Bianca perguntou? – Cadê o violão do Pe. Joãozinho?…kkkkkkkkkkkkkkkkk…não durmiu ficou deitada olhando o programa mesmo sem entender…só sabia dizer; os meus amigos….kkkkkkk
    Pe. minha irmã chegou um pouco mais de 10mon. o programa ter começado. Ela está terminando a faculdade de Direito e as vezes combato mto com ela pq depois que entrou no Direito se acha mto cheia de razão…amei sobre a questão da universidade feita por um irmão e telespectador minha irmã assistiu grande parte do programa e só o conhecia por nome, e de tanto a Bianca falar e eu também.Aí ela disse: – Ahh esse que é o Pe. Joãozinho? Inteligente ele né?…kkkkkkkkkkkkkkkkkkk…e eu respondi você não viu nada….heheheheeheh
    E muitas coisas que o senhor e Pe. Fábio falava ela dizia: muito bem concordo plenamente….fiquei feliz e gosto quando ela para um pouco para escutar.
    Porque as vezes a maioria dessas pessoas que fazem o Direito até mesmo só por concursos, pelo financeiro, se acham muito dona da razão, se trancam, ficam mal humoradas..(ñ todos algumas que já conheci e esquecem de Deus.
    Mas Pe. tenha um final de dia abençoado quero muito tentar ir em Caucaia aqui no município de FORTALEZA É BEM LONGE DE CASA,mas queria tentar conhecê-lo no aeroporto…Mas vou tentar!!
    Um abraço fraterno e obrigada por nos aproximar mais de Deus viu?
    Deus me dê um pouco da sua paciência e suavidade….
    NAA VALESKA – FORTALEZA

  5. Elaine Mendes

    Aprendi com a teóloga Maria Clara Birgemer que os cristãos desta era pós-moderno são aqueles que possuem experiência mística, ou seja, não basta conhecer a doutrina, os rituais ou a bíblia, mas experimentar Deus o tempo todo.

    Na entrevista que o Pe. Fábio deu à Marília Gabriela me chamou a atenção ele ter dito que sua experiência de fé se dever ao olhar que ele tem, ou seja, da capacidade que ele tem de enxergar Deus nas coisas mais corriqueiras. Eu considero isso uma mística, se bem que gostaria Pe. Joãozinho que o senhor definisse melhor o que seria isso.

    Ah! Adorei o programa de ontem. A noção que o senhor deu sobre o batismo, de que devemos ser batizados todos os dias: no silêncio, num insight (Ah! Agora entendi!) etc foi ótima, pois eu também não rezo em línguas e como acho isso muito estranho pensei que fosse algum bloqueio meu para a ação do Espírito Santo.

    E apoio a idéia do Café Teológico, pois gostaria de ter um conhecimento mais profundo dos dogmas e verdades de fé. Aliás, ter um outro programa voltado para isso evitaria que outras pessoas que não gostam tanto dessa discussão deixassem de assistir ao programa Direção Espiritual já que o program tem uma linha mais voltada para questões humanas.

    Sua benção!

  6. Pingback: RCC Brasil

  7. Silvana Collin

    Padre Joãozinho, Paz de Cristo! Eu também gostaria de manifestar…mas Laura já disse tudo. Se eu tentasse escrever o que sinto, não conseguiria tão bem como ela o fez.Portanto, apenas registro que aguardo o novo programa. Só espero que o nível não seja muito elevado e que eu consiga acompanhar.Nunca estudei teologia. Fraternalmente, Silvana Soares Lameiras Collin

  8. Daniela Zambarda

    Padre Joãozinho! Sua Benção!
    Achei ótima as palavras da Laura, assisto também todas as quintas o Programa Direção Espiritual e me supreendi que o Sr. apresentou por 10 anos, pois vi quase todos.
    Padre gostaria de lhe perguntar uma coisa, pois não estou entendendo muito bem o que é o Montfort? Por que eles criticam que está com a coragem de Anunciar o Evangelho nos telhados.
    Quem sabe explica, e o Sr. e o Pe.Fábio estão exercendo muito bem esse dom ou melhor suas vocações.
    Padre o Sr. já veio aqui onde moro, mas faz tempo quem sabe o Sr. retorna em breve.
    Muito obrigada pela sua vocação.
    Um grande abraço
    Daniela
    Pelotas – Rs

  9. Giselly Suziane

    Olá, Pe. Joaozinho…
    Tudo bem com o senhor??
    A bênção, padre?!
    Ontem assisti ao programa Direção Espiritual… Nossa! Que lindo vcs dois falando…. Gosto muito de ouvir os dois falando… é uma clareza! Tudo fica mais fácil… Achi interessante quando falaram sobre o dom de orar em línguas… Tinha muitas dúvidas!
    Tanto o senhor como Pe. Fábio, são de uma sabedoria e espiritualidade imensas… Como é bom, prazeroso os ouvir falar!
    Espero vê-los sempre juntos no programa… Queria muito o e-mail de Pe. Fabio, uma forma de comunicar-me com ele. Pois o admiro muito tambem! Sera que o senhor não pode me dar? Mande pelo meu e-mail!
    Um grande abraço…
    Que Deus continue o abençoando sempre!
    Fique com Deus e as bênção de Nossa Senhora!

  10. “Aprendi com a teóloga Maria Clara Birgemer que os cristãos desta era pós-moderno são aqueles que possuem experiência mística, ou seja, não basta conhecer a doutrina, os rituais ou a bíblia, mas experimentar Deus o tempo todo.”

    Elaine, a experiência, assim como a doutrina, os rituais e a bíblia, tem seu valor desde que estejam no lugar certo e sejam apreciadas na medida certa. O apóstolo nos diz que a moderação em tudo, é boa, julgai todas as coisas, e retende o que é bom. Além disso, as coisas são aquilo que são em conjunto, não separadamente. Não deve existir uma analogia entre luta de classes, a mística, a doutrina, os rituais e a bíblia, mas harmônia.

    Veja que São João da Cruz, escreve sobre a “Noite escura” e também da “gula espiritual.” No Exôdo, temos a prova inconteste de que a experiência com Deus, por si só, é insuficiente para manter nos vinculados a Ele e Nele. Os judeus depois de magníficas experiências com Deus, acabaram por fazer um bezerro de ouro e adorá-lo, ou seja, associaram a divindade a experiência e ao invés de adorarem Deus, adoraram a experiência, caíram na Gula dos sentidos.

    A salvação se da pela fé e pelas obras, não somente pela fé. Temos que fazer a nossa parte, e não viver em função apenas de experiências místicas. Na Igreja cada um é chamado segundo a sua vocação. Salvo engano, o esquema da Suma Teológica de Santo Tomás, tem por base a mística do Pseudo-Dionísio.

    Repare também que São Paulo quando clamou ao Senhor, para que o livrasse de um espírito de Satanás que o esbofeteava, recebeu Dele a resposta: “Minha graça te basta!”

    O lugar em que a graça se encontra por primazia, é na inteligência. Através dela, percebemos que os sacramentos são experiências sensíveis de realidades invísiveis. Não sem razão, Santo Tomás, diz que a fé, é o assentimento da inteligência e da vontade, a verdade revelada. Somente conhecendo a verdade, somos libertos e podemos perseverar até o fim para sermos salvos. Fique com Deus.

    Abraço

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