Agradeço ao Bruno, frequentador deste espaço de debate, por ter lido atentamente o texto sobre a Eucaristia. Reafirmo que me identifico com cada uma das afirmações. De ontem para hoje não mudei de idéia. Destaco hoje o comentário do Bruno:

Quando comungamos corretamente nos tornamos Cristo???????? Meu Deus padre!!!! O que quis o senhor dizer com isso???? Que palavras são essas? Acaso também aqui fez-se uso da ambiguidade, de neologismos e de resignificações sob pretexto de “facilitar a compreensão”? Caso contrário, como pôde afirmar tal absurdo????!!! Nem os eleitos na eternidade, embora participantes da Divindade,”serão o próprio” Deus! Jamais seremos Deus!!!! A comunhão, como o nome diz, apenas proporciona uma maior “intimidade” com Deus, Deus é mais em nós e nós somos mais Nele – mediante a Graça – mas Criador e criatura não se confundem jamais!!!!!! Deus não é parte de nós e nem nós somos ou seremos partes Dele…. Os cristãos jamais serão Cristo, seja em particular seja tomados em conjunto! Integrar o Corpo Místico significa passar a ser “por Cristo, com Cristo e em Cristo”, jamais em “ser Cristo”, ou em ser parte substancial do próprio Cristo… Afinal, o Cristão é chamado a ser um “outro cristo”, por imitação ao modelo que é Cristo, e não o “próprio Cristo”, verbo de Deus feito carne! Deus há de ser tudo em todos, sim, mas ninguém jamais virá a ser Deus ou Cristo! A Igreja é “Corpo de Cristo” em sentido místico e moral, por analogia, pois Cristo está para a Igreja como a cabeça está para o corpo, mas o Verbo nela não encarnou-se nem “habita substancialmente”, como ocorre com o corpo e a alma de Jesus.
Creio que o senhor foi infeliz em sua última frase, seja por heterodoxia, seja por ambiguidade.
Por fim, gostaria de dizer-lhe que procurei escrever o que escrevi tentando nortear-me pela caridade que não existe fora da verdade… Meu intuito foi sobretudo oferecer meus pobres serviços em defesa da Doutrina tal como ensinada pela Santa Madre Igreja, sem intenção de condenar ou ofender pessoas ( o que não significa não condenar ideias ou palavras). Se falhei ou se me equivoquei em algo peço perdão a Deus e a vós, e não me sentirei incomodado com uma fraternal correção se cometi alguma injustiça ou imprecisão.

Santo Cura D’Ars, Rogai por nós!

Bruno

— E VOCÊ, CONCORDA COM AS RESSAVAS DO BRUNO? COM QUE FUNDAMENTAÇÃO?

18 Comentários

  1. Pingback: RCC Brasil

  2. “…somos Aquele que recebemos. Assim, nos tornamos não apenas cristãos, mas o próprio Cristo!”

    Além de ter deturpado as palavras de Santo Agostinho como já tinha sido comentado nesse blog por mim mesmo e pelos Cruzados, um Padre, escreveu à Montfort denunciando mais manipulação na frase do Santo.

    No contexto ela seria: “Se VÓS sois o corpo de Cristo e seus membros, é o Sacramento (Mysterium) do que Vós sois que está colocado na Mesa do SENHOR; é o sacramento do que VÓS sois que VÓS recebeis. E ao que VÓS sois que respondeis AMÉM, e esta resposta é a vossa assinatura. Torna-te num membro do Corpo de CRISTO, para que este AMÉM seja verdadeiro”

    Em resumo a Igreja é única por ser um único Cristo, e assim como Cristo não se divide, assim quem está na única Igreja se une a CRISTO e por meio da Igreja permanecemos unidos a CRISTO.

    Pe. Joãozinho está usando os três doutorados que possui para deturpar as palavras do Santo Doutor da Igreja Agostinho de Hipona, mudando a citação do plural para o singular ele queria dizer que se recebo a Eucaristia sou a Eucaristia, ou pior o que recebo nada mais é aquilo que já sou a própria Eucaristia, ou o próprio CRISTO, isto é o sacramento é só um instrumento revelador daquilo que sou e não sei, pura Gnose, como foi comentado pelo Padre à Montfort.

    TRISTE, LAMENTÁVEL e DEPLORÁVEL!

    Além disso eu estou tendo comentários boicotados nesse blog, por isso essa é minha última postagem, que nem sei se será publicada.

    Sua benção Pe.,
    Att!

  3. Para lançar luzes a esta reflexão, envio alguns trechos do Catecismo da Igreja Católica:

    1372     Santo [§99] Agostinho resumiu admiravelmente esta doutrina que nos incita a uma participação cada vez mais completa no sacrifício de nosso redentor, que celebramos na Eucaristia:
    Esta cidade remida toda inteira, isto é, a assembléia e a sociedade dos santos, é oferecida a Deus como um sacrifício universal pelo Sumo Sacerdote que, sob a forma de escravo, chegou a ponto de oferecer-se por nós em sua paixão, para fazer de nós o corpo de uma Cabeça tão grande. (…) Este é o sacrifício dos cristãos: “Em muitos, ser um só corpo em Cristo” (Rm 12,5). E este sacrifício, a Igreja não cessa de reproduzi-lo no sacramento do altar bem conhecido pelos fiéis, onde se vê que naquilo que oferece, se oferece a si mesma[ag100] .

    PRESENÇA DE CRISTO PELO PODER DE SUA PALAVRA E DO ESPÍRITO SANTO

    1373     “Cristo [§101] Jesus, aquele que morreu, ou melhor, que ressuscitou, aquele que está à direita de Deus e que intercede por nós” (Rm 8,34), está presente de múltiplas maneiras em sua Igreja[ag102] ): em sua Palavra, na oração de sua Igreja, “lá onde dois ou três estão reunidos em meu nome” (Mt 18,20), nos pobres, nos doentes, nos presos[ag103] , em seus sacramentos, dos quais ele é o autor, no sacrifício da missa e na pessoa do ministro. Mas “sobretudo (está presente) sob as espécies eucarísticas[ag104] ”.
    1374     O [§105] modo de presença de Cristo sob as espécies eucarísticas é único. Ele eleva a Eucaristia acima de todos os sacramentos e faz com que da seja “como que o coroamento da vida espiritual e o fim ao qual tendem todos os sacramentos[ag106] ”. No santíssimo sacramento da Eucaristia estão “contidos verdadeiramente, realmente e substancialmente o Corpo e o Sangue juntamente com a alma e a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo e, por conseguinte, o Cristo todo[ag107] ” . “Esta presença chama-se ‘real’ não por exclusão, como se as outras não fossem ‘reais’, mas por antonomásia, porque é substancial e porque por ela Cristo, Deus e homem, se toma presente completo[ag108] .”
    1375     É [§109] pela conversão do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Cristo que este se torna presente em tal sacramento. Os Padres da Igreja afirmaram com firmeza a fé da Igreja na eficácia da Palavra de Cristo e da ação do Espírito Santo para operar esta conversão. Assim, São João Crisóstomo declara:
    Não é o homem que faz com que as coisas oferecidas se tomem Corpo e Sangue de Cristo, mas o próprio Cristo, que foi crucificado por nós. O sacerdote, figura de Cristo, pronuncia essas palavras, mas sua eficácia e a graça são de Deus. Isto é o meu Corpo, diz ele. Estas palavras transformam as coisas oferecidas[ag110] .
    E Santo Ambrósio afirma acerca desta conversão:
    Estejamos bem persuadidos de que isto não é o que a natureza formou, mas o que a bênção consagrou, e que a força da bênção supera a da natureza, pois pela bênção a própria natureza mudada[ag111] . Por acaso a palavra de Cristo, que conseguiu fazer do nada o que não existia, não poderia mudar as coisas existentes naquilo que ainda não eram? Pois não é menos dar às coisas a sua natureza primeira do que mudar a natureza delas[ag112] .
    1376     O Concílio de Trento resume a fé católica ao declarar “Por ter Cristo, nosso Redentor, dito que aquilo que oferecia sob a espécie do pão era verdadeiramente seu Corpo, sempre se teve na Igreja esta convicção, que O santo Concílio declara novamente: pela consagração do pão e do vinho opera-se a mudança de toda a substância do pão na substância do Corpo de Cristo Nosso Senhor e de toda a substância do vinho na substância do seu Sangue; esta mudança, a Igreja católica denominou-a com acerto e exatidão transubstanciação[ag113] ”.
    1377     A presença eucarística de Cristo começa no momento da consagração e dura também enquanto subsistirem as espécies eucarísticas. Cristo está presente inteiro em cada uma das espécies e inteiro em cada uma das partes delas, de maneira que a fração do pão não divide o Cristo[ag114] .

    OS FRUTOS DA COMUNHÃO

    1391     A [§143] comunhão aumenta a nossa união com Cristo. Receber a Eucaristia na comunhão traz como fruto principal a união intima o com Cristo Jesus. Pois o Senhor diz: “Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue permanece em mim e eu nele” (Jo 6,56). A vida em Cristo tem seu fundamento no banquete eucarístico: “Assim como o Pai, que vive, me enviou e eu vivo pelo Pai, também aquele que de mim se alimenta viverá por mim” (Jo 6,57):
    Quando nas festas do Senhor os fiéis recebem o Corpo do Filho, proclamam uns aos outros a Boa Nova de que é dado o penhor da vida, como quando o anjo disse a Maria de Mágdala: “Cristo ressuscitou!”. Eis que agora também a vida e a ressurreição são conferidas àquele que recebe o Cristo[ag144] .
    1392     O [§145] que o alimento material produz em nossa vida corporal, a comunhão o realiza de maneira admirável em nossa vida espiritual. A comunhão da Carne de Cristo ressuscitado, “vivificado pelo Espírito Santo e vivificante[ag146] ”, conserva, aumenta e renova a vida da graça recebida no Batismo. Este crescimento da vida cristã precisa ser alimentado pela Comunhão Eucarística, pão da nossa peregrinação, até o momento da morte, quando nos ser dado como viático.
    1393     A [§147] comunhão separa-nos do pecado. O Corpo de Cristo que recebemos na comunhão é “entregue por nós”, e o Sangue que bebemos é “derramado por muitos para remissão dos pecados”. Por isso a Eucaristia não pode unir-nos a Cristo sem purificar-nos ao mesmo tempo dos pecados cometidos e sem preservar-nos dos pecados futuros:
    1397     A [§157] Eucaristia compromete com os pobres. Para receber na verdade o Corpo e o Sangue de Cristo entregues por nós, devemos reconhecer o Cristo nos mais pobres, seus irmãos[ag158] :
    Degustaste o Sangue do Senhor e não reconheces sequer o teu irmão. Desonras esta própria mesa, não julgando digno de compartilhar do teu alimento aquele que foi julgado digno de participar desta mesa. Deus te libertou de todos os teus pecados e te convidou para esta mesa. E tu, nem mesmo assim, te tornaste mais misericordioso[ag159] .
    1398     A [§160] Eucaristia e a unidade dos cristãos. Diante da grandeza deste mistério, Santo Agostinho exclama: “Ó sacramento da piedade! Ó sacramento da unidade! Ó vínculo da caridade[ag161] !”. Quanto mais dolorosas se fazem sentir as divisões da Igreja que rompem a participação comum à mesa do Senhor, tanto mais prementes são as orações ao Senhor para que voltem os dias da unidade completa de todos os que nele crêem.

  4. Muito prezado padre joão
    Vejo que o senhor não postou meu texto no espaço “será heresia heresia afirmar que a cosnstituição da Igreja é essencialmente Eucarística”. Pq? se o senhor fala a verdade pq receia os meus comentários? o que podem os meus comentários contra a sua verdade.Pediria por caridade que o senhor potasse o seguinte comentário:

    Obrigado por nos fornecer as tão precisas frases do Papa Bento XVI no documento SACRAMENTUM CARITATIS, ainda que o senhor tenha acrescentado umas frases ambíguas.

    Gostaria que o senhor publicasse esse comentário, pois existem vários sites e blogs ávidos de saber como o senhor age em um franco debate pela Verdade.

    IN baculo cruce et i virga Virgine.

  5. O Aquinate arremata…

    A SANTÍSSIMA EUCARISTIA APROVEITA A
    OUTRAS PESSOAS ALÉM DAS QUE A RECEBEM

    Santo Tomás de Aquino
    (Suma Teológica, III, q.79, a.7)

    “A Eucaristia não é somente um sacramento, mas também um sacrifício. Enquanto ela significa a paixão de Cristo, pela qual ele “se entregou a si mesmo a Deus por nós em oblação” (Ef V, 2), como está na Carta aos Efésios, tem o caráter de sacrifício. No entanto, enquanto na Eucaristia se comunica a graça invisível de modo visível, tem o caráter de sacramento. Assim, portanto, a Eucaristia aproveita a quem a recebe pelo seu duplo caráter de sacramento e de sacrifício, porque é oferecida pelos que a recebem, como se reza no Cânon da Missa: “Quotquot ex hac altaris participatione sacrosanctum Corpus et Sanguinem Filii tui sumpserimus, omni benedictione caelesti et gratia repleamur” (“Todos quantos participarmos deste altar, recebendo o Corpo e o Sangue de vosso Filho, sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do Céu”). Entretanto, a Eucaristia aproveita àqueles que não a recebem pelo seu caráter de sacrifício, no sentido de que ela é oferecida pela salvação deles. Por isso, também se reza no Cânon da Missa: “Memento, Domine, famulorum famularumque tuarum, pro quibus tibi offerimus, vel qui tibi offerunt, hoc sacrificium laudis, pro se suisque omnibus, pro redemptione animarum suarum, pro spe salutis et incolumitais suae” (“Lembrai-vos, Senhor, de vossos servos e servas, pelos quais vos oferecemos, e eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, para a redenção de suas almas, pela esperança da sua salvação e segurança”). O Senhor se refere a ambos os modos ao dizer (Mt XXVI, 28): “Qui pro vobis” (“que por vós”), a saber os que recebem, “et pro multis” (“e por muitos”), isto é os outros, “effundetur in remissionem peccatorum” (“será derramado para remissão dos pecados”) ” (resp.).

    “A paixão de Cristo traz proveito a todos para a remissão da culpa, a obtenção da graça e da glória, mas o efeito só é produzido naqueles que se unem à paixão de Cristo pela fé e caridade. Assim também este sacrifício, que é o memorial da paixão do Senhor, só produz efeito naqueles que se unem a este sacramento pela fé e caridade. Daí, o ensinamento de Agostinho: “Quem oferecerá o Corpo de Cristo a não ser por aqueles que são membros de Cristo?” Por isso, no Cânon da Missa, não se reza por aqueles que estão fora da Igreja. Aproveitam, no entanto, mais ou menos segundo a medida de sua devoção” (ad 1).

    “A comunhão pertence à razão do sacramento, mas a oblação à do sacrifício. Por isso, o fato de que um ou muitos recebam o Corpo de Cristo não traz para os outros o aumento de alguma ajuda. De igual modo, pelo fato de o sacerdote consagrar muitas hóstias numa única Missa, não se multiplica o efeito deste sacramento, porque se trata de um único sacrifício. Com efeito, não existe nenhum poder maior em muitas hóstias consagradas do que em uma só, já que sob muitas ou sob uma só está contido Cristo todo inteiro. Portanto, se alguém recebe simultaneamente muitas hóstias consagradas numa única Missa, nem por isso participará de uma maior eficácia do sacramento. A oferta do sacrifício se multiplica, sim, em um número maior de Missas. Por isso, também o efeito do sacrifício e do sacramento” (ad 2).

  6. Michelli Brainer

    Padre Joãozinho, sua bênção!

    Se estiver errada, por favor, me corrija…
    Aprendi que ao comungarmos nos “eucaristizamos”… nosso amado Pe Leo SCJ certa vez, durante uma pregação num campamento na CN disse inclusive que o católico ao comungar se “cristifica”!
    E eu creio muito nisso…
    “Estou em Ti, és em mim”

    Acredito q foi esse o sentido do “nos tornamos o próprio Cristo”, não?
    Portanto, discordo do Bruno…

  7. A CONVERSÃO DO PÃO E DO VINHO
    NO CORPO E NO SANGUE DE CRISTO Santo Tomás de Aquino
    (Suma Teológica, III, q.75, a.1)

    “Hilário diz: “Não se pode pôr em dúvida a verdade da Carne e do Sangue de Cristo. De fato, pela declaração do próprio Senhor e por nossa fé, a sua Carne é verdadeiramente comida e o seu Sangue é verdadeiramente bebida”. E Ambrósio acrescenta: “Como o Senhor Jesus Cristo é o verdadeiro Filho de Deus, assim também é sua verdadeira Carne que comemos e seu verdadeiro Sangue que é uma bebida”.“Que o verdadeiro Corpo e Sangue de Cristo estejam no sacramento não se pode apreender pelo sentido, mas somente pela fé, que se apoia na autoridade divina. Por isso, o texto do Evangelho de Lucas “Isto é o meu Corpo dado por vós” (Lc XXII, 19) é comentado por Cirilo: “Não duvides que seja verdade, mas antes aceita as palavras do Salvador na fé: pois, sendo a verdade, não mente”.1º. Isto está de acordo, primeiramente, com a perfeição da Nova Lei. Pois, os sacrifícios da antiga lei continham este verdadeiro sacrifício da paixão de Cristo, somente em figura, como se diz na Carta aos Hebreus: “Possuindo apenas o esboço dos bens futuros, e não a expressão mesma das realidades” (Hb X, 1). Por isso, foi necessário que o sacrifício da Nova Lei, instituído por Cristo, tivesse algo a mais, a saber que ele contivesse a Cristo na sua paixão, não somente no significado e na figura, mas também na verdade da realidade. E, por isso, este sacramento, que contém realmente o próprio Cristo, como diz Dionísio, “é a perfeição de todos os outros sacramentos”, nos quais a força de Cristo é participada.2º. Isto convém à caridade de Cristo, pela qual ele assumiu um verdadeiro corpo humano em vista de nossa salvação. E porque é muitíssimo próprio da amizade, segundo Aristóteles, conviver com os amigos, ele nos prometeu em recompensa a sua presença corporal, como está no Evangelho de Mateus: “Onde quer que esteja o cadáver, ali se reunirão os abutres” (Mt XXIV, 28). Neste interim, porém, não nos privou de sua presença corporal nesta nossa peregrinação, mas pela verdade de seu Corpo e Sangue uniu-nos a si nesse sacramento. Ele mesmo diz: “Aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele” (Jo VI, 57). Por isso, este sacramento é o sinal de maior caridade e reconforto de nossa esperança por causa da união tão familiar de Cristo conosco.3º. Isto convém à perfeição da fé, que se refere tanto à divindade de Jesus quanto a sua humanidade, como diz o Evangelho: “Vós credes em Deus, crede também em mim” (Jo XIV, 1). E porque a fé trata de realidades invisíveis, como Cristo nos manifesta invisivelmente a sua divindade, assim também neste sacramento nos manifesta a sua carne de modo invisível.Não atinando com isto, alguns afirmaram que o Corpo e Sangue de Cristo não está nesse sacramento a não ser com em sinal. O que se deve rejeitar como herético, já que contrário às palavras de Cristo. Por isso, Berengário, iniciador desse erro, foi em seguida obrigatório a abjurá-lo e confessar a verdadeira fé”.

  8. Caro Pe. Joãozinho,

    Não sei por que não foram postados meus comentários. Houve algum problema técnico? Ou censura? Em todo caso, lá vai:

    Seu post “Será heresia afirmar que a constituição da Igreja é essencialmente Eucarística?” é praticamente uma citação da Exortação Pós-Sinodal SACRAMENTUM CARITATIS do Papa Bento XVI, embora o Sr. – sabe-se lá com que intenção… – não avise que é e nem dê a citação.

    Eu agradeceria se o Sr. postasse esse meu comentário. Do contrário, terei – a contra gosto – que explicar em muitos sites como o Sr. conduz as discussões em seu blog.

  9. Patricia-SP

    Com licença Pe Joãozinho mas não poderia deixar de escrever minha opinião aqui…

    Pelo amor de Deus Bruno… se vc come maçã vc vira maçã?? Se vc come uma carne vira boi???

    Caro amigo, comungar não significa virar o Cristo… é permitir que a pessoa de Cristo se misture a nós como alimento. Este é o milagre que Ele prometeu na Santa Ceia. Meu corpo e Meu sangue que permanecerá entre nós! Vc acredita no Espirito Santo? Crer na Santissima Trindadde significa isso tbm, sabemos que é Deus pois sopra em nós o dicernimento e sabedoria para viver a vida! Não vemos mais quantas vezes podemos sentir a instruíção por intermédio do Espirito Santo… quem presenciou isso sabe do que falo!!!

    A eucaristia é milagre que depende da fé…. eis aqui a nossa parte. Acreditar que Cristo realize em nós a Sua Presença… não estamos sós!!!

    Abraço fraterno

    Patricia-SP

  10. Donizeti-Ribeirão Preto

    Patricia, com licença, deixe-me sair em defesa do Bruno mas quem disse: “Se nós os recebemos bem, somos Aquele que recebemos. Assim, nos tornamos não apenas cristãos, mas o próprio Cristo!!!” foi o próprio Padre João em seu post de ontem… a sua indignação de certa forma é a mesma do Bruno, não podemos e nunca seremos Cristo.
    E como afirmou um colega por e-mail, o Padre João deve ter esquecido de colocar algumas aspas, citando quem e de onde ele retirou grande parte do texto de ontem, né Padre!

    Sua fraterna benção Padre!

  11. Parece-me que os tradicionalistas querem que os padres de hoje repitam os textos de padres de ontem sem alteração nenhuma, mecanicamente, e sem tentar se comunicar com quem já não é da Fé. Se o padre tenta chamar a atenção do infiel com uma frase que desmonta seus preconceitos sobre a Igreja Católica ou se tenta dizer algo ortodoxo de forma diferente que recebeu (sem alterar o sentido, veja bem), é acusado por eles de ser heterodoxo ou “ambíguo”. Ambiguidade não é o que esse pessoal acha que é. Ambiguidade é quando se diz algo sem que o leitor ou ouvinte possa saber, OBSERVANDO O CONTEXTO (desculpe-me insistir na importância do contexto, mas pra quem lê, contexto é IMPRESCINDÍVEL), qual o sentido de uma palavra ou expressão do escritor ou falante. É preciso ver todo o texto pra saber se uma frase dele contém ambiguidade. E se alguém fez uma observação en passant em um programa de tevê, você tem que sim, esperar as demais observações que ele venha a fazer sobre o tema, pra saber o que ele quer dizer com aquilo, ao invés de impingir ao falante o pior sentido possível.
    Vão estudar “How to Read a Book” antes ou algum livro que ensine as artes da linguagem antes de se meterem a corrigir padres que evidentemente estudaram-nas (as artes da linguagem) mais do que vocês.

    [Eu sei que não entrei na questão teológica do post, e portanto não respondi a vossa pergunta, Padre Joãozinho.]

  12. Simone Teixeira

    Pe. Joãozinho,

    Patrícia disse no comentário dela que comemos a maçã e não viramos maçã e comemos carne de boi e não nos tornamos boi… Peço licença a ela para exprimir meu reciocínio a partir do exemplo que ela nos deu. Nós não nos tornamos maçã, mas a maçã deixa de ser maçã e se torna parte de nós. Na realidade, o que comemos torna-se parte de nosso corpo. A Eucaristia é um alimento especial porque aquele que é maior absorve o que é menor. Nosso corpo absorve os elementos da maçã, mas a Eucaristia nos torna Cristo sim. È Ele que está em nós e não apenas no meio de nós. Naquele momento existe comunhão tão profunda que nos tornamos um só. Isso é difícil para assimilarmos porque não nos damos conta da maravilha que Deus faz por nós e em nós. Por isso tem sentido dizer que o momento da comunhão deve “durar em nós”. Pela presença de cristo em nós devemos ir nos transfigurando para sermos sua presença no mundo. Assim é possível que o Reino de Deus venha a nós e transforme nossa vida e nossos relacionamentos. Temos que nos comprometer com a presença de Jesus em nós e no irmão e isso deve nos levar a não nos acomodarmos diante de uma sociedade sem valores, de uma economia desumana e de corações feridos. Devemos viver revestidos da presença dele em nós a ponto de podermos enfim dizer como São Paulo: “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim!”
    Quanto ao que alguém disse sobre você estar usando sua sabedoria e seus títulos de mestrado e doutorados para “distorcer a verdade”, perdoa, ele não sabe o que diz! Os sábios verdadeiros sabem que não sabem tudo e tem sede de aprender, como é o seu caso. Quem sabe alguma coisa, tem a visão limitada e se acha dono da verdade…
    A pessoa de quem ele fala, não é o Pe. Joãozinho que eu conheço e que Deus conhece.
    Grande abraço e conte sempre com minhas preces.

  13. Sou médico, quase terminei um curso de história, leio muito, e raramente entendo o que o sacerdote prega nas homilias dominicais. Vocês, senhores padres não falam a lingua do povo, deixaram de ser profetas. Deixaram de se expressar de forma firme e coerente. Usam um “eclesialês” absurdo, que mais confunde, do que esclarece; lança mais dúvidas que certezas. Que pena ! Que pena reduzir a beleza rústica e verdadeiramente clara da pessoa e do ensinamento de Jesus Cristo e da Igreja em discursos sociológicos, hermenêuticos, psicológicos, antropológicos … Cumprem em vocês mesmos a profecia de Cristo: ” Eu te bendigo ó Pai, porque escondestes estas coisas aos sábios e as revelastes aos pequeninos”. Sacerdotes do Senhor, façam um grande favor: preguem a verdade sem delírios, rodeios, eufemismos… O povo tem sede ! O povo tem fome !

  14. Licença

    … se vc come maçã vc vira maçã?? Se vc come uma carne vira boi???

    rsrsrsrsrsrssrsrrr

    Um abraço fraterno
    Ana Valeska

  15. Salve Maria Sempre Virgem!
    Antes de mais nada, gostaria de saber do Rvmo. Pe. a sua opinião sobre a atitude do Santo Padre ao proclamar o ano sacerdotal colocando o Santo Cura D’Ars como modelo dos sacerdotes. Pois, sem dúvida, os padres modernistas e liberais em nada se aproximam daquele exemplo de fiel sacerdote!
    É lamentável ver exemplos como esse! Um Pe. Fábio de Melo e um Pe. Joãozinho que se dizem católicos e, no entanto, dissipam suas heresias por aí afora. Quanto mal não fazem às almas!
    Certamente objetarão: Não julgueis para não ser julgado!
    Mas o próprio Nosso Senhor nos disse que pelos frutos conhecemos as árvores.
    Querem dizer que não lemos o CVII. Mas são vocês que rompem com a Fé ensinada pela Santa Igreja por mais de 2000 anos. Fé, aliás, que para o Pe. Fábio de Melo é bom que seja perdida. (!) Quanto absurdo!
    “Não é Eucaristia [o milagre de Lanciano] por quê? Porque não é mais pão e vinho. Agora é carne e sangue.”, disse o Pe. Joãozinho.
    Mas a Eucaristia não é exatamente o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo?
    “juntamente com as duas substâncias está o bonito e sugestivo significado da ausência. Por que é aqui que a eucaristia coloca a sua força”, falou o Pe. Fábio de Melo.
    Mas o Concílio de Trento declarou: “Se alguém disser que no sacrossanto sacramento da Eucaristia permanece substância de pão e vinho juntamente com o Corpo e Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, e negar aquela admirável e singular conversão de toda a substância do pão em Corpo e de toda substância do vinho em Sangue, permanecendo somente as espécies de pão e vinho, conversão que a Igreja Católica propiciamente chama de Transubstanciação, seja excomungado.” (Concílio de Trento, Cânones sobre a Eucaristia, II)
    E tudo isso é fruto do CVII, que deu espaço a ambiguidades, criatividades e heresias.
    “Guardai-vos dos falsos profetas. Eles vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos arrebatadores. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinhos e figos dos abrolhos? Toda árvore boa dá bons frutos; toda árvore má dá maus frutos. Uma árvore boa não pode dar maus frutos; nem uma árvore má, bons frutos. Toda árvore que não der bons frutos será cortada e lançada ao fogo. Pelos seus frutos os conhecereis.”
    (Mt 7, 15-20)
    In Iesu et Maria

  16. Bruno Oliveira

    Caríssimos irmãos na fé;

    Creio que tive algumas palavras mal interpretadas por alguns, pelo que tornam-se necessários alguns esclarecimentos:

    1- Creio na presença real, substancial, em corpo, sangue, alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento da Eucaristia, segundo ensina a Santa Igreja.

    2- Creio que o pão e o vinho, mediante a consagração feita pelo sacerdote “in persona Christi” muda-se, pelo Poder Divino, em verdadeiro corpo e sangue de Cristo em sentido próprio e real, mantendo apenas as aparências e propriedades físico/químicas (acidentes) de pão e vinho, para que, falhando os sentidos, rendamos homenagem a Deus mediante a fé em sua palavra.

    3- Creio que durante a comunhão ingerimos Cristo Eucarístico, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, oculto sob os acidentes de pão e vinho, logrando através deste ato uma íntima união com o Verbo Encarnado, que mediante este Santíssimo Sacramento visita com sua Graça nosso e corpo e nossa alma de maneira especialíssima, fortalecendo a ambos em tudo aquilo que é necessário, útil e salutar para nossa felicidade temporal e (principalmente) eterna, para o bem da Igreja e para a maior Glória de Deus.

    4- O que não admito, antes repudio como contrário a Fé (e se estou errado me corrijam por amor à Verdade que é Cristo), é que “comendo Cristo, viramos Cristo” em sentido próprio, real, substancial… Creio que é dever do cristão permitir e colaborar para que Cristo “seja” (no sentido de habitar, dirigir) em nós de modo “que já não seja eu quem vive, mas Cristo que vive em mim”.Todo cristão deve aspirar a ser “um com Deus” (isto é, está em acordo, em comunhão, em cumplicidade com Deus, de forma análoga a que somos convidados a “ser um” com a Igreja ou com nosso cônjuge, ou alguém acha que pessoas casadas viram irmãos siameses com o mesmos genes e tipo sanguíneo?)mas jamais a ser “um Deus com Deus”. Por isso creio – apoiado no pouco que conheço da Doutrina Católica – ser pecaminoso e diabólico pretender ser “o próprio” Cristo, ser “o próprio” Deus… Isso é cair na lábia da serpente que prometeu a nossos pais; “sereis como deuses”! E vejam no que deu! Além disso, não consta no meu catecismo que, durante a comunhão, ou em qualquer porvir, alcançaremos uma “união hipostática” com a Divindade. Que eu saiba “fusão com a divindade” é coisa para hindus e certos grupos espíritas e “new age”, e não para católicos que acreditam (ou devem acreditar) na comunhão íntima e sobrenatural entre criatura e Criador, sem confusão de essência ou substância entre um e outro.
    Ou será que os protestantes estão certos quando afirmam que adoramos os santos? Acaso não deveríamos adora-los se crêssemos que eles são substancialmente (e não por analogia com o amor que há entre as Pessoas da Trindade, como creio ser o ensinamento eclesiástico)”um com Cristo como Cristo é um com o Pai”? Acaso Cristo não é Deus?
    Mas não! Embora Cristo seja Deus verdadeiro, os santos não são Deus – embora estejam “em Cristo” – por que eles estão em Cristo e Cristo está neles de forma análoga, e não idêntica, à forma como Cristo está no Pai e o Pai está em Cristo. Devemos estar “em Cristo” como, sem sermos “a Caridade” ou parte dela, estamos “na Caridade” quando amamos nosso próximo como a nós mesmos por amor a Deus. Sinceramente, não vejo como isso não possa ser claro para todos.
    “Mas sendo partes do Corpo Místico, não somos parte de Cristo?” Alguém poderia objetar…
    Porém, ainda aqui, há uma confusão de esferas… Somos “partes de Cristo” enquanto partes reais do Corpo Místico que é a Igreja, denominada de “Corpo Místico” não por ser substancialmente o mesmo corpo que foi pregado na cruz e ressuscitou (como ocorre com a Eucaristia), mas por ter Cristo por Cabeça, e a Graça (que emana de Cristo) como fonte de sua atividade. Somos, em verdade, partes do Corpo Místico, mas o Corpo Místico só é corpo de Cristo na medida em que possui Cristo por cabeça. Entre o Corpo Místico e o Corpo Físico de Cristo não há identidade de substância, mas comunhão entre realidades distintas, porém análogas e interligadas. Caso contrário todas as pessoas em estado de graça seriam tão dignas de adoração, enquanto partes substanciais de Cristo, quanto o Sagrado Coração de Jesus, o que é absurdo!
    Cristo habita seu Corpo Místico através da Graça, mas em seu Corpo Humano (e, por conseguinte, Eucarístico, já que são o mesmo) habita “substancialmente a plenitude da Divindade”, em união hipostática, coisa que não ocorre com o Corpo Místico. O Verbo não se fez Corpo Místico. Ele se fez carne e instituiu um Corpo Místico, uma Comunhão de Santos, em unidade espiritual com Ele através da ação do Espírito Santo em seus membros.
    Então, fico por aqui… Espero ter conseguido ser mais claro desta vez…
    Se em alguma coisa cometi erro ou falei falsidade, peço aos irmãos que apontem-me onde errei para que eu me corrija e me retrate como convém a alguém que tenta ser um bom cristão. Que vossas palavras possam me ajudar a fazer algum progresso no bem… Mas se falei com razão e justeza, que os irmãos não endureçam o coração, mas antes se corrijam por amor ao nosso Pai que é Caridade, mas que também é Verdade!
    Procuremos ouvir o que diz a Igreja por meio de seu Magistério tradicional e extraordinário pois só ela é “coluna e fundamento da verdade”.

    Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento do Altar!

    Saudações em Cristo;

    Bruno

  17. Meu caro Padre Joaozinho,

    Matei a charada! Essa polêmica toda está sendo usada como recurso didático!!!!! Que onda!
    As pessoas que aqui comentam estão encarando isso tudo com muita seriedade(e não quero dizer que o assunto não seja sério) e procurando estudar, para fundamentar seus argumentos. Penso que o senhor está usando um método socrático para ensinar teologia em seu Blog!
    Sim, porque em nenhum momento me ocorre que sua postura seja herética ou que o senhor não tenha segurança do que está dizendo(e lá vamos ensinar Padre a rezar?:)) Ora, incentivar a cada um a dar sua opinião somente pode ser um recurso didático.
    E agora somos todos alunos da Dehoniana…

  18. Patricia-SP

    Ai, ai pe. Joãozinho… sou uma leiga que ama a fé que tenho e seu blog tem muito Dr. Desculpe novamente se houve confusão então aqui está mais uma vez meu ponto de vista!

    Boa tarde lindos vou acrescentar algo (apesar do meu leigado). Escrevo por que me poio muito na fé que acredito e não muito nos estudos aprofundados… desculpe a sinceridade!

    Comer maça ou carne há sim absorção de substâncias que se ligam a nós! Portanto acredito que comer a Eucaristia nos faz comunhão com o Cristo! Somos cristo em porções diluidas, muito pequenas… A nossa excência pecadora não nos revelaria isso? O pecado não nos afasta do Cristo Perfeição? Judas comungou e pecou pecado mortal, se afastou completamente do Cristo. Pedro negou 3 vezes se afastou mas se arrependeu e novamente vai se aproximando do Cristo, nós tbm estamos caminhando assim…Acredito que nos aproximamos do Cristo porque assim Ele nos pede. Ele nos chama a sermos assim e nos partilha a Sua Vida assim…. A presença Viva de Cristo dilui em nós as nossas faltas, os nossos pecados, a nossa persona, e é por isso que quanto mais abrimos mão mais perto do Cristo ficamos. Este é o caminho até o fim,…

    Somos frutos de uma genetica vinda de nossos pais… e eu (pelo menos) acredito que Cristo vem de uma genética fecunda vinda do Próprio Deus. Deve haver aqui alguma diferença não é mesmo? Mas acredito que por amor a nós Deus mandou Jesus… este morre, ressucita e permanece entre nós como Alimento Vivo e Real. E para que? Para mim, acredito que a cada dia devemos lutar para nos transformar em pessoas novas e diluidas cada vez mais no Cristo. Para isso a Eucaristia, os ensimamentos, os representantes, nossas lutas e forças de vontade, etc e tal…

    Acho muito engraçado ver como muitos gostam de questionar as coisas a partir do Alto… Será que não somos tão pequenos para atingir tamanha dimensão?

    Devemos ser simples e aprender a ver as coisas a partir das bases mesmos e só assim poderemos enxergar o quanto é Imenso a Capacidade Do Deus Vivo… este contraste é que permitirá que Deus realmente Esteja em seu Devido Lugar…ONIPOTENCIA

    Não podemos nos diluir no Cristo para ser cristo, Mas Cristo Pode Sim Se Diluir em nós para que possamos alcançar o cristo!

    Sedes santos como Deus é santo!

    Pronto é assim que acredito!

    Abraço fraterno!

  19. Pessoal da Montfort, o escritor ou falante é soberano na escolha do sentido para as suas palavras. Se vocês querem realmente lê-lo, vocês tem que deixar ele usar a palavra “matéria” do jeito que ele quiser. Se você é realmente leitor, você procura descobrir o sentido das palavras do autor, não fica pondo os sentidos que você dá às palavras que o autor usa, e concluindo depois disso se ele é culpado ou inocente!

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