Até 1950 a Igreja Católica tinha apenas três dogmas marianos: Maria é sempre virgem, mãe de Deus e Imaculada. Foi o Papa Pio XII, em 1950 que promulgou o quarto dogma mariano por meio da Bula Munificentissimus Deus. Veja o núcleo da declaração dogmática: “pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que: a imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial“.

Na verdade o que o papa fez foi somente dar caráter dogmático a uma das mais antigas certezas da Igreja: “Maria foi assumida de corpo e alma no céu”. Já nos primeiros séculos era celebrada no oriente cristão a festa da “Dormição de Maria”. Se os dogmas da virgindade perpétua e da maternidade divina garantiam a verdadeira humanidade e divindade de Jesus Cristo, “sem separação nem confusão”, conforme Calcedônia, os dogmas da Imaculada e da Assunção definem a Graça como origem e destino de Maria.

Sempre me perguntam qual o fundamento bíblico deste dogma. A liturgia deste final de semana curiosamente nos leva até a visita de Maria a sua prima Isabel. Ao final do encontro Maria canta o Magnificat. Nela está dito com todas as letras que Deus derruba do trono os orgulhosos e ELEVA os humildes. Ela foi serva e por isso é Rainha. Nossa Senhora da Glória, rogai por nós!

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