Recebi alguns comentários perguntando qual seria a minha resposta ao desafio lançado publicamente pelo Sr. Orlando Fedeli, do site Montfort, a respeito de um post em que afirmo que “é um absurdo não reconhecer que existe santidade entre os evangélicos”. Sr. Orlando rebate dizendo que absurdo seria reconhecer que existem evangélicos santos. Em outras partes do seu comentário este senhor é mais tomado pelo humor (mau) do que pela razão e ataca a minha pessoa e a de outros sacerdotes, inclusive com apelidos depreciativos. Lamentável. Sobre isso tenho pouco a falar, pois a falta de caridade é explícita e fala por si só. Vamos manter aqui o nível do debate. O desafio foi subscrever uma frase do IV Concílio de Latrão. Eis o trecho central da crítica (a íntegra em www.montfort.org.br)

“Mas que haja santos protestantes não é possível.
       
Diz São Paulo — que não foi avaliado pelas notas da Capes — que “Sem a fé é impossível agradar a Deus”(Heb, XI, 6).
 
Ora, os protestantes não têm Fé verdadeira. Logo, eles não podem agradar a Deus e, portanto,  não podem ser santos. 
 
Padre Joáozinho (sic) muito provavelmente desconhece que o IV Concílio de Latrão declarou infalivelmente que fora da Igreja não há salvação:
 
     “De coração cremos e com a boca confessamos uma só Igreja, não de hereges, mas a Santa, Romana, Católica e Apostólica, fora da qual cremos que ninguém se salva”
(IV      Concílio de Latrão, Denzinger 423).
     
Desafiamos Padre Joãozinho a subscrever ou a negar publicamente essa declaração infalível do IV Concílio de Latrão.”
Um forte abraço bem amigo.
 
In Corde Jesu, semper,
     Orlando Fedeli
Poderíamos aqui tecer longas considerações teológicas sobre a hermenêutica desta máxima “Extra Ecclesiam nulla salus”. Não me parece necessário, pois tudo foi resolvido pelo Concílio Vaticano II no “subsistit”. Nossa visão é a da Igreja Católica Apostólica Romana, em seu magistério recente e INFALÍVEL. Falamos de uma Encíclica UT UNUM SINT (que todos seja um).
Vejo que o sr. Orlando Fedeli engana seus seguidores afirmando que está em comunhão com o magistério da Igreja Católica. Na verdade ele não está. Suas afirmações são de natureza cismática. Neste sentido ele é um “protestante”. Seus protestos contra o magistério atual da Igreja são claros. Melhor para ele que a Igreja Católica reconheça possibilidade de santidade e de salvação entre os não-católicos, pois caso contrário sua própria santidade e salvação estariam em risco. A coerência do sr. Orlando Fedeli com suas idéias cismáticas o levaria à certeza de sua condenação eterna por não estar em comunhão com o Magistério da Igreja Católica.
DESAFIO O SR. ORLANDO FEDELI A SUBSCREVER OU NÃO ESTE TRECHO LITERAL DA ENCÍCLICA “UT UNUM SINT”.
EIS O TRECHO DO ESCRITO OFICIAL DA IGREJA CATÓLICA ONDE APOIO MINHA AFIRMAÇÃO DE QUE EXISTE SANTIDADE POSSÍVEL ENTRE OS EVANGÉLICOS:

10. Na atual situação de divisão entre os cristãos e de procura respeitosa da plena comunhão, os fiéis católicos sentem-se profundamente interpelados pelo Senhor da Igreja. O Concílio Vaticano II reforçou o seu empenho com uma visão eclesiológica clara e aberta a todos os valores eclesiais presentes nos outros cristãos. Os fiéis católicos enfrentam a problemática ecumênica com espírito de fé.

O Concílio diz que « a Igreja de Cristo subsiste na Igreja Católica, governada pelo sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele », e contemporaneamente reconhece que « fora da sua comunidade visível, se encontram muitos elementos de santificação e de verdade, os quais, por serem dons pertencentes à Igreja de Cristo, impelem para a unidade católica ». 11

« Por isso, as Igrejas e Comunidades separadas, embora creiamos que tenham defeitos, de forma alguma estão despojadas de sentido e de significação no mistério da salvação. Pois o Espírito de Cristo não recusa servir-se delas como de meios de salvação cuja virtude deriva da própria plenitude de graça e verdade confiada à Igreja Católica ». 12

 

11. Deste modo, a Igreja Católica afirma que, ao longo dos dois mil anos da sua história, foi conservada na unidade com todos os bens que Deus quer dotar a sua Igreja, e isto apesar das crises, por vezes graves, que a abalaram, as faltas de fidelidade de alguns dos seus ministros, e os erros que diariamente investem os seus membros. A Igreja Católica sabe que, graças ao apoio que lhe vem do Espírito Santo, as fraquezas, as mediocridades, os pecados, e às vezes as traições de alguns dos seus filhos, não podem destruir aquilo que Deus nela infundiu tendo em vista o seu desígnio de graça. E até « as portas do inferno nada poderão contra ela » (Mt 16, 18). Contudo, a Igreja Católica não esquece que, no seu seio, muitos eclipsam o desígnio de Deus. Ao evocar a divisão dos cristãos, o Decreto sobre o ecumenismo não ignora « a culpa dos homens dum e doutro lado », 13 reconhecendo que a responsabilidade não pode ser atribuída somente aos « outros ». Por graça de Deus, porém, não foi destruído o que pertence à estrutura da Igreja de Cristo e nem mesmo aquela comunhão que permanece com as outras Igrejas e Comunidades eclesiais.

Com efeito, os elementos de santificação e de verdade presentes nas outras Comunidades cristãs, em grau variável duma para outra, constituem a base objectiva da comunhão, ainda imperfeita, que existe entre elas e a Igreja Católica.

Na medida em que tais elementos se encontram nas outras Comunidades cristãs, a única Igreja de Cristo tem nelas uma presença operante. Por este motivo, o Concílio Vaticano II fala de uma certa comunhão, embora imperfeita. A Constituição Lumen gentium ressalta que a Igreja Católica « vê-se unida por muitos títulos » 14 a estas Comunidades, por uma certa união verdadeira no Espírito Santo.

 

12. A mesma Constituição explicitou amplamente « os elementos de santificação e de verdade » que, de modo distinto, se encontram e atuam para além das fronteiras visíveis da Igreja Católica: « Muitos há, com efeito, que têm e prezam a Sagrada Escritura como norma de fé e de vida, manifestam sincero zelo religioso, crêem de coração em Deus Pai onipotente e em Cristo, Filho de Deus Salvador, são marcados pelo Batismo que os une a Cristo e reconhecem e recebem mesmo outros sacramentos nas suas próprias igrejas ou comunidades eclesiásticas. Muitos de entre eles têm mesmo um episcopado, celebram a sagrada Eucaristia e cultivam a devoção para com a Virgem Mãe de Deus. Acrescenta-se a isto a comunhão de orações e outros bens espirituais; mais ainda, existe certa união verdadeira no Espírito Santo, o qual neles atua com os dons e graças do seu poder santificador, chegando a fortalecer alguns deles até ao martírio. Deste modo, o Espírito suscita em todos os discípulos de Cristo o desejo e a prática efetiva em vista de que todos, segundo o modo estabelecido por Cristo, se unam pacificamente num só rebanho sob um só pastor ». 15

 

http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_25051995_ut-unum-sint_po.html

 

——————-

Sr. Orlando, responda com sinceridade:

1. O sr. aceita este documento oficial da Igreja e o subscreve?

2. O sr. aceita o Concílio Vaticano II?

3. O sr. aceita o Magistério infalível do Santo Padre?

4. O sr. recebeu da Igreja Missio Canonica?

5. Qual o seu bispo?

6. Seu site tem Nihil Obstat e Imprimatur?

Finalizo parabenizando-o pelo Curso de Latim I ministrado pela Profa. Lúcia Sant´Anna.

In Corde Jesu

Dr. Pe. João Carlos Almeida, scj

 

95 Comentários

  1. Pingback: RCC Brasil

  2. Olá Padre João, sua Benção e que Deus lhe de sua benção!!

    Estou acompanhando atento essas discussões com o pessoal mais tradicionalistas da internet, pois a muitos anos os vejo falando coisas que estranhava, mas por não ser um estudioso e teólogo, achava que essa discussão não é minha.

    Nesta colocação o senhor tocou no ponto muito importante, até que ponto eles são realmente ligados a Igreja, com aprovação eclesial e outras coisas do gênero.

    Continuo acompanhando, e acho que isso pode render um curso ou livro após isso.

    Mas eu e minha esposa estamos fazendo o curso preparatório para Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística, e no curso nos foi pedido para lermos um Livro do Padre Alirio Pedrinni,sjc.
    Minha esposa teve uma dúvida sobre uma afirmação do Livro e o frater, que nos dá o curso não nos explicou de forma totalmente esclarecedora a dúvida.

    A dúvida é a seguinte: No livro a seguinte afirmação “Deus mandou Jesus para morrer” isso é correto? Pois se a humanidade no tempo de Jesus tivesse aceitado a salvação e conversão que Ele trouxe, Ele ainda assim precisaria morrer? Jesus morreria de qualquer forma?

    O frater nos disse que isso é uma linha teológica antiga, sobre a predestinação a da morte de Nosso Senhor, talvez da época de onde o livro foi escrito, por isso está no livro, mas a forma correta de pensar é que Jesus não estava predestinado a morrer, mas conforme o decorrer dos fatos a Trindade viu que era essa a única forma para a Salvação dos homens, e assim se fez.

    Bem aqui lhe pergunto o que está correto? Onde posso achar referencias disso?

    E esperamos o senhor em uma Santa Missa na novena de São Judas Tadeu no Jair Freire!

    Abraços, Paz e Bençãos!!

    Paulo

  3. O senhor capenga logo no início quando diz:

    “Poderíamos aqui tecer longas considerações teológicas sobre a hermenêutica desta máxima “Extra ecclesia nulla salus”. Não me parece necessário, pois tudo foi resolvido pelo Concílio Vaticano II no “subsistit”. Nossa visão é a da Igreja Católica Apostólica Romana, em seu magistério recente e INFALÍVEL. Falamos de uma Encíclica UT UNUM SINT (que todos seja um)”.

    Com a intenção de levar a crer que o CVII foi dogmático quando na verdade não foi!

    Interessante que o senhor buscou a defesa no CVII, único lugar onde o senhor poderia achar,mas em concílio dogmático o senhor nunca acharia defesa para sua trágica teoria a respeito dos hereges protestantes!

    A Syllabus condena claramente a liberdade religiosa!

    A Syllabus de Pio IX condenou o CVII aprovou, Você reprova Pio IX e rejeita o Syllabus?

    Você rejeita o Syllabus para ficar com o Vaticano II, o anti Syllabus?

    Que São Pedro Canísio Martelo dos Hereges nos proteja dos mesmos!

  4. Joel Xavier

    Padre Joãozinho escreveu: “Em outras partes do seu comentário este senhor é mais tomado pelo humor (mau) do que pela razão e ataca a minha pessoa e a de outros sacerdotes, inclusive com apelidos depreciativos.”

    Padre, o senhor é um tanto quanto contraditório… que dizer de seus ataques ridículos à Montfort taxando-a de marxista? Não foi o senhor que atribuiu ao pessoal da Montfort um “ateísmo prático”? Onde está a demonstração de tamanho disparate?

    Os textos do sr. Fedeli são bastante claros. Mostram e provam os atos vergonhosos de sua parte, Padre. Exemplo: o senhor prontamente abandonou seu amigo, Padre Fábio de Melo… “ele que se defenda”.

    Outros atos vergonhosos por parte do reverendíssimo Padre Joãozinho? Basta conferir: “Serpenteando entre texto e contexto”

    http://www.montfort.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=igreja&artigo=texto_contexto&lang=bra

  5. Prezado Pe Joãozinho,
    Salve Maria!

    A questão do “Subsist in”, é muito complicada, e não se pode dizer que o Concílio Vaticano II, definiu alguma coisa, porque não se pronunciou dogmáticamente. Além disso, na passagem do “Est” para o “Subisist in”, vê-se a aplicação prática da doutrina da evolução do dogma (que o destrói), como também a passagem da Igreja necessária a salvação, para apenas útil. Ainda sem considerar os desdobramentos da expressão conciliar, repasso-lhe, o comentário do Pe Álvaro Calderon, a palavra “subsist in”, no artigo “A Santa Sé corrigiu o “Subsist in” do Vaticano II?”, tendo em mente, a suprema regra da Igreja (Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará) e também para minha correção caso esteja errado. Antes porém, lembro o que definiu o Concílio Vaticano I:

    “1797. Porém, ainda que a fé esteja acima da razão, jamais pode haver verdadeira desarmonia entre uma e outra, porquanto o mesmo Deus que revela os mistérios e infunde a fé, dotou o espírito humano da luz da razão; e Deus não pode negar-se a si mesmo, nem a verdade jamais contradizer à verdade. A vã aparência de tal contradição nasce principalmente ou de os dogmas da fé não terem sido entendidos e expostos segundo a mente da Igreja, ou de se terem as simples opiniões em conta de axiomas certos da razão. Por conseguinte, “definimos como inteiramente falsas qualquer asserção contrária a uma verdade de fé” [V Concílio de Latrão].” Concílio Vaticano I

    A razão nos diz, que dois corpos, não podem ocupar lugar no mesmo espaço, como pode nos dizer a fé, que o Corpo de Cristo, subsiste plenamente no corpo Católico? O correto (e com todo respeito, o óbvio), não seria dizer que Cristo, subsiste na Igreja Católica?

    Segue o comentário do Pe Calderon (Não precisa publicar este comentário):

    Uma palavra má
    Mas o coração do documento (respostas segunda e terceira) está na “hermenêutica da continuidade” que se faz da palavra “subsistit in”, utilizada pelo Concílio para expressar a relação entre a Igreja de Cristo e a Igreja católica: “A única Igreja de Cristo […] subsiste na Igreja católica” (“Lumen Gentium” nº 8). Como reconhecia o então Cardeal Ratzinger, em uma conferência publicada pelo “L’Osservatore Romano” em agosto de 2000 – cuja temática está estreitamente vinculada ao documento que analisamos –, se estava mudando a maneira tradicional de falar em prol do ecumenismo: “Com esta expressão [‘subsistit’] o Concílio se afasta da fórmula de Pio XII que, na sua encíclica “Mystici corporis Christi”, tinha dito: a Igreja católica ‘é’ (‘est’) o único corpo de Cristo. Na diferença entre ‘subsistit’ e ‘est’ fundamenta-se todo o problema ecumênico”.
    A palavra é insólita e depois de quarenta anos continuam tratando de explicá-la. Naquela conferência, o Cardeal Ratzinger prosseguia dizendo: “A palavra ‘subsistit’ deriva da filosofia antiga, desenvolvida posteriormente na escolástica”. Mais insólito ainda, porque o Concílio evitou minuciosamente utilizar a linguagem escolástica e parece estranho que, justamente com a moderníssima intenção de abrir a via ecumênica, lhe venha a ideia de tomar emprestada esta expressão sofisticada.
    O verbo “subsistir” isolado, sem “em”, não apresenta maiores dificuldades no seu significado; é próprio das substâncias que existem por si mesmas e não em outra coisa, à diferença das qualidades das coisas, como a brancura, que são realidades que existem em outra coisa. A filosofia antiga contrapõe o “subsistir” da substância com o “ser em” (inesse) ou “inesão” dos acidentes.
    O difícil é entender a expressão “subsistir em”, que para Aristóteles teria parecido contraditória, porque – como acabamos de dizer – o que subsiste, não subsiste “em” nenhuma outra coisa.
    [dois corpos não podem ocupar lugar no mesmo espaço]
    A expressão se tornou necessária quando foi preciso explicar teologicamente nada menos que o mistério da encarnação do Verbo divino em uma natureza humana. Diz, por exemplo, Santo Tomás: “A pessoa de Cristo subsiste em duas naturezas; de onde se segue que, ainda que haja nele um só ser subsistente, se dá nele mesmo uma dupla razão de subsistência. Neste sentido se diz que a sua pessoa é composta, enquanto que um só ser subsiste em duas naturezas” (IIIª parte, questão 2, artigo 4).
    Não pretendo que o leitor entenda o que ali o Santo Doutor afirma, somente quero assinalar por que razão elegeram o termo. Para abrir o caminho do ecumenismo, era preciso dilatar a noção da Igreja de Cristo, fazendo-a mais ampla que a noção de Igreja católica, de maneira que na Igreja de Cristo as sociedades cismáticas e heréticas tivessem um lugarzinho.
    Mas para não cair na completa apostasia, era preciso afirmar, por outro lado, a unidade entre ambas as realidades. Para sair do atoleiro, a alguém lhe surgiu a genial ideia de comparar a união entre a Igreja de Cristo e a Igreja católica com a união entre Cristo Deus e Cristo homem. Somente do homem Cristo se diz que “é” Deus, e muito embora somente Deus “subsista em” Cristo [como homem], não por isso deixa de estar presente e operante nos demais homens; assim também somente da Igreja católica se pode dizer que “é” a Igreja de Cristo, ainda que esta seja uma realidade mais ampla que “subsiste na” Igreja católica, e, no entanto, está presente e operante nas Igrejas e nas Comunidades eclesiais que ainda não estão em plena comunhão com a Igreja católica. (“…nas Igrejas e nas comunidades eclesiais ainda não em plena comunhão com a Igreja católica, a Igreja de Cristo é presente e operante através dos elementos de santificação e de verdade nelas existentes” (segunda resposta). Resolvido o conflito!
    Não é este o lugar para as discussões teológicas. Somente lhe digo que, para que a comparação possa funcionar, é preciso ter, primeiramente, uma compreensão nestoriana [1] do mistério da encarnação. Ademais e sobretudo, em Nosso Senhor Jesus Cristo se dá realmente a união de duas naturezas na unidade da pessoa divina, mas na Igreja não há absolutamente nada disto, exceto na mente enferma dos modernistas. A Igreja de Cristo é uma só, é a Igreja católica, que subsiste, sim, e subsistirá até o fim dos séculos segundo a promessa de Nosso Senhor. Mas subsiste Ela mesma, e nada “subsiste em” nEla, nem Ela “subsiste em” nada. Para o presente caso, empregar o “subsistit in” seria uma má expressão, e um Concílio não deveria dizer palavras más.

  6. Segunda-feira, 24 de Agosto de 2009
    Padre Sem-Noção (III) – Fábio de Melo – Again !
    Veja o vídeo no qual o padre Fábio participa do Criança Esperança, programa da TV Globo na qual são arrecadadas doações para a UNICEF, organização que financia o aborto e a distribuição de camisinhas, à qual a Santa Sé retirou seu apoio financeiro em 1996, e que foi denunciada publicamente como promotora do aborto em 2004 pelo Vaticano.

    Fontes sobre a relação UNICEF / Aborto / Camisinhas:

    NOTÍCIAS PRO-FAMÍLIA

    PROF. FELIPE AQUINO

    ACI DIGITAL

    Qual a desculpa que os fãs do Padre Fábio vão dar agora para justificar algo assim ?? Um homem inteligente como ele, enganado não foi…

    http://totalecompletamentesemnocao.blogspot.com/2009/08/padre-sem-nocao-iii-fabio-de-melo-again.html

  7. Joel Xavier

    O CONCÍLIO VATICANO II NÃO FOI DOGMÁTICO, NÃO FOI INFALÍVEL.

    “O próprio Papa Paulo VI, em discurso pronunciado em janeiro de 1966, logo depois de encerrado o Concílio Vaticano II, afirmou isso:

    “Há quem pergunte que autoridade, que qualificação teológica o Concílio quer atribuir aos seus ensinamentos, pois bem se sabe que ele evitou dar solenes definições dogmáticas envolventes da infalibilidade do Magistério Eclesiástico.

    A resposta é conhecida, se nos lembrarmos da declaração conciliar de 6 de Março de 1964, confirmada a 16 de novembro desse mesmo ano.

    Dado o caráter Pastoral do Concílio, evitou este proclamar em forma extraordinária [ex cathedra] dogmas, dotados da nota de infalibilidade. Todavia, conferiu a seus ensinamentos a autoridade do Supremo Magistério da Igreja” (Apud Compêndio do Vaticano II p. 31. Os negritos são meus).”

    http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=outros&artigo=20050611013231&lang=bra

  8. Ou seja, Padre Joãozinho não aceita o IV Concílio de Latrão!

    E mais, depreende-se das palavras do padre que o CVII (pastoral) pode revogar o ensinamento dos concílios anteriores, estes sim infalíveis!

  9. Olá Padre João, a vossa bênção.

    Sei que não estou no direito de falar nada (sobretudo por ser mulher, deveria permanecer em silêncio e por ser pecadora também, sem contar que também posso ter me utilizado desse ar debochado algumas vezes, ainda que não o tenha percebido e se o fiz em alguma postagem, peço perdão. ), mas creio que falarei por caridade. O senhor fala sobre o ar debochado do Prof. Orlando, mas o senhor às vezes se utiliza de um ar debochado para com a Monfort e para com o professor Orlando também.

    Em vossa opinião se a Montfort e o professor não vos são agradáveis, acho que seria mais prudente que o senhor pagasse o mal com o bem não acha?

    Concordo com a postagem de Joel Xavier. Obrigada pelo espaço em seu blog e perdoe-me qualquer coisa.

    DEUS contigo!

  10. Pe Joãozinho,
    Estive estudando a Carta de Tiago e logo me veio em mente o que passamos aqui nos últimos dias. Sinto que muitos se sentiram na responsabilidade de “abrir os olhos” dos pecadores,mas desviaram-se da verdadeira sabedoria, instituindo a discórdia. Permita-me citar trechos que, na minha opinião, só fazem sentido, se observados concomitantemente. Acho que é isso que nos falta, muitas vezes, pois não vale focarmos nossa atenção num só versículo, conforme nossa ingênua conveniência.

    “Se a alguém de vós falta sabedoria, peça-a a Deus, que a concede generosamente a todos, sem impor condições; e ela lhe será dada.” (Tg 1.5)

    “Sabei, meus caríssimos irmãos, que cada um deve ser pronto para ouvir,mas lento para falar e lento para se irritar. Pois aquele que se encoleriza não é capaz de realizar a justiça de Deus. Por esta razão, rejeitai toda impureza e todos os excessos do mal, mas recebei com mansidão a Palavra que em vós foi implantada, e que é capaz de salvar-nos. Todavia, sede praticantes da Palavra, e não meros ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.” (Tg 1.19-22)

    “Se alguém julga ser religioso,mas não refreia a sua língua, engana-se a si mesmo: a sua religiosidade é vazia.” (Tg 1.26)

    “Ora, também a língua é um fogo!É o universo da malícia!Está entre os nossos membros contaminando o corpo todo e pondo em chamas a roda da vida, sendo ela mesma inflamada pela geena!” (Tg 3.6)

    “ Com ela bendizemos o Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos as pessoas, feitas à imagem de Deus. Da mesma boca saem bênção e maldição!” (Tg 3.9)

    “ Essa não é a sabedoria que vem do alto. Ao contrário, é terrena, egoísta, demoníaca! Onde há inveja e rivalidade, aí estão as desordens e toda espécie de obras más. A sabedoria, porém , que vem do alto é, antes de tudo, pura, depois pacífica, modesta, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem fingimento” (Tg 3.15-17)

    “Não faleis mal dos outros, irmãos. Quem fala mal de seu irmão ou o julga, fala mal da Lei e julga-a. Ora, se julgas a Lei, não és cumpridor da Lei,mas sim, seu juiz. Um só é o legislador e juiz:aquele que é capaz de salvar e de fazer perecer. Tu, porém, quem és, para julgares o teu próximo?” (Tg 4.11-12)

    “Meus irmãos, se alguém de vós se desviar da verdade e outro o reconduzir, que este então saiba:quem faz voltar um pecador do seu caminho errado, salvará sua alma da morte e cobrirá uma multidão de pecados” (Tg 5.19-20).

    Sinto muito, não tenho formação suficiente para discutir o IV Concílio de Latrão. Espero que o debate seja proveitoso e, pelo amor de Deus, chega de ataques pessoais e provocações! Estamos todos no mesmo barco…
    Deus nos acompanhe!

    • Se não tem conhecimento o suficiente para discutir os documentos conciliares, então fique fora da discussão e no silêncio dos estudos. Desculpe, não estou no mesmo barco que você, quem vice de sola scriptura é protestante!

  11. Boa noite, padre Joãozinho.
    Sua bênção.
    Li com interesse a sua resposta ao desafio do sr. Orlando. Sou católica praticante e minha melhor amiga é evangélica “praticante”.Amo a minha Igreja e defendo-a. Sei que ela é santa e pecadora. Porém, não podemos achar que só existe santidade entre os católicos. “é um absurdo não reconhecer que existe santidade entre os evangélicos” Não se pode julgar todos os evangélicos pelos que a mídia apresenta como corruptos. Além disso, pessoas de má fé existem em todas as religiões. Assim como para se chegar a um lugar existem vários caminhos, acredito que para se chegar a Deus também. O que Deus quer, acredito eu, é o nosso testemunho.
    Que Deus nos abençoe.

  12. Lucas Rafael

    Senhores,
    Sinceramente essa discução nem a Igreja a faz mais, enquanto o Sr. Monford fica preocupado com as credenciais oficiais para ganhar o passaporte celestial, temos muitos e muitos catolicos que precisam do anuncio da salvação, da experiencia do Deus vivo e misericordioso…
    Não tenho duvida nenhuma da santidade da nossa amada Igreja, ela é a Igreja do Senhor, e por isso mesmo temos que vigiar para não agir como os fariseus, que Jesus tanto criticava, por se achar donos da salvação, axavam que por cumprir normas dava-os o direito de participar do Juri Divino…..
    Pe. Joaozinho, adimiro muito, muito mesmo o senhor, pois o conhecimento não o afastou do Coração de Jesus, a Teologia não o fez um homem dos estudos pragmaticos, da razão por si só, mais o ajudou a ver com mais clareza o mistério do amor de Deus!
    O Sr. Monford tem uma enorme vontade de mostrar os tesouros maravilhosos de nossa igreja, isso e muito bom, porém ele se perde na falda de misericorida, ele não percebeu que antes de nos aprofundarmos nos misterios do reino, precisamos de um motivo, e o Motivo e Jesus, e Jesus so se conhece com doçura e amor…
    Sinceramente do jeito que o mundo esta hoje, Sr. Monford, precisamos nos ocupar em trazer para Deus os que estao ja desacreditados ou perdidos, antes de querer excluir da salvação aqueles que bem ou mal, em plenitude ou não… já estão a busca do Senhor! Afinal Deus nos chamou para o anuncio do Evangelo, não o da sentença do juizo… Isso é para ELE!!!

  13. Hector de Oliveira

    Boa noite, Salve Maria!

    Como pode um documento ser tão contra os protestantes e o outro tão próximo dos protestantes.

    Creio ser questão de lógica, se o documento citado pelo sr Orlando Fedeli e os anteriores ao Vaticano II são contra os protestantes, porque será que os do Vaticano II são são pró protestantes? Isso da margem para falar que o concílio foi protestantizado, pois se em 500 anos lutou-se contra as heresias, porque agora aceitá-las?

    Só os maus católicos são próximos dos protestantes, pois aceitar calado o que eles fazem contra as duas principais coluna da Igreja (hóstia e Virgem Maria) é no minimo estar flertando com eles.

    Fico com aquilo que a Igreja sempre defendeu, fico com a Igreja primitiva, se é para optar, fico com o que está mais perto de Cristo.

    Questão de Lógica e fé!

    Salve Maria!

    Hector de Oliveira.

    Ps1:Demorei entrar na polêmica, pois tenho muitos amigos dentro da CN, pessoas que quero muito bem e que amam a Igreja.
    Ps: O “que sejam um” que o reverendo Pe. Joãozinho usa é condenado por São Pio X na Pascendi, este argumento é usado pelos modernistas que tem por fim o desejo de destruir a Igreja. Sugiro que leia Reverendo Pe. Joãozinho.

    http://www.vatican.va/holy_father/pius_x/encyclicals/documents/hf_p-x_enc_19070908_pascendi-dominici-gregis_po.html

  14. André Rocha Vieira

    Padre João,
    Paz e Bem!

    Obrigado pela sua lealdade em responder ao Fedeli.

    As respostas a suas perguntas já foram respondidas por Fedeli. Achei num site que estuda o fenomenologia da nova igreja fedeliana.

    1. O sr. aceita este documento oficial da Igreja e o subscreve?

    Fedeli não aceita nada do Vaticano II. Para ele O Concílio Vaticano II foi uma conspiração maçônica: http://luterofedeli.wordpress.com/2007/08/11/orlando-fedeli-vaticano-ii-conspiracao/

    2. O sr. aceita o Concílio Vaticano II?

    Fedeli diz que todo o mundo pode criticar o Concílio e a Missa Nova: http://luterofedeli.wordpress.com/2009/02/16/podemos-criticar-o-concilio-e-a-missa-nova/

    3. O sr. aceita o Magistério infalível do Santo Padre?

    Fedeli sempre atacou os Papas: http://luterofedeli.wordpress.com/2007/09/11/orlando-fedeli-ataca-os-papas/

    4. O sr. recebeu da Igreja Missio Canonica?

    Para Fedeli, ele e a Montfort são os únicos fiéis a Deus: http://luterofedeli.wordpress.com/2007/04/04/orlando-fedeli-unico-fiel/

    5. Qual o seu bispo?

    Fedeli não reconhece a autoridade da CNBB: http://luterofedeli.wordpress.com/2007/11/09/orlando-fedeli-e-a-cnbb/

    6. Seu site tem Nihil Obstat e Imprimatur?

    O site dele é o único que não esta excomungado: http://luterofedeli.wordpress.com/2008/06/01/orlando-fedeli-excomunga-todo-o-mundo/

    Saudações,

    André Rocha Vieira

  15. Prezado Padre Joãozinho,
    Salve Maria!

    O apóstolo São Paulo nos ensina:

    13. Esses tais são falsos apóstolos, operários desonestos, que se disfarçam em apóstolos de Cristo,14. o que não é de espantar. Pois, se o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz,
    15. parece bem normal que seus ministros se disfarcem em ministros de justiça, cujo fim, no entanto, será segundo as suas obras.
    II Cor 11, 13-15

    Normalmente, as cópias, nunca são iguais ao original. Bom, o Sr. é cantor, e sabe muito bem do que falo. A pirataria, por exemplo, é um grande mal. O autor e as lojas legalizadas, que vendem os discos originais, pagam impostos e os direitos empregatícios, perdem muito com este crime. Muitas vezes fecham a porta, por não serem capazes de concorrer com os piratas.

    Em matéria de Igrejas, durante setecentos anos, tivemos o período da Patrística. Onde os maiores contribuintes, ficaram conhecidos, como “Pais das Igreja.” Já no período reformista, temos nos reformadores, exatamente o oposto, ou seja, os “Pais das Igrejas”, como se cada um não fosse membro do corpo, mas o próprio Corpo de Cristo. E nisto os reformistas e os protestantes, são indesculpáveis. Tendo a Bíblia por única regra de fé, não leram:

    “Em um só Espírito fomos batizados todos nós, para formar um só corpo, judeus ou gregos, escravos ou livres; e todos fomos impregnados do mesmo Espírito.” 1 Cor 12, 13

    O desenvolvimento disto, acabou por se refletir no Estado, isto de tal forma que, Luís XIV, afirmou: “O Estado sou eu.”O Rei da França, só fizera a mesma afirmação, que Lutero primeiramente fez no Século XVI. Não se admira o Sr. de que os Estados Protestantes, terem sido os primeiros a aprovarem leis anti-católicos e que após o Concílio e a supressão dos Estados Católicos, nossos países adotaram muitas leis anti-cristãs? Será que se Paulo VI, soubesse que o preço da supressão dos Estados Católicos, seria a adoção do aborto em muitos deles, ele teria suprimido os Estados?

    São Pio X, na Pascendi, afirma não sem razão que o Protestantismo deu o primeiro passo para o ateísmo. A leitura da mesma Encíclica demonstra que se o modernismo fosse aceito, o mesmo ocorreria nas sociedades católicas. E não é o que esta acontecendo? Não há como, não olhar para a liturgia e não lembrar de Dostoievisk: “Se Deus não existe, tudo é permitido.” Recentemente vimos um juiz querendo tirar os símbolos religiosos da repartições públicas. Isto não é nada comparada a retirada dos altares, do latim, do gregoriano, etc. O assunto é tema para vários debates. Contudo, voltando à questão central, não lhe parece óbvio que se Satanás, pode se transfigurar em anjo, ele também não poderia fazer cópias caricatas, da Igreja? Como colocar encerrar a culpa das divisões, no humano, e excluir Satanás (O autor dos cismas, segundo São Cipriano) ?

    Na essência do protestantismo, estão as duas asas do dragão vermelho (materialismo) que são o liberalismo e o comunismo. A evolução do protestantismo aponta para a destruição da Igreja como Corpo de Cristo. Pois, considerando-se que cada protestante, se julga Igreja ou membro de um CORPO invisível, qual a necessidade de uma Igreja? Por que teria Cristo fundado uma Igreja? Qual Igreja necessita da promessa de não prevalecência dos portões do inferno, a visível ou a invísvel? Poderá um corpo, ser invisível? Então como pode a Igreja de Cristo, ser uma realidade maior do que a Igreja Católica ?

    Na linha das perguntas, porque nosso Senhor, não considerou a divisão um pecado, quando disse:

    34. Não julgueis que vim trazer a paz à terra. Vim trazer não a paz, mas a espada.
    35. Eu vim trazer a divisão entre o filho e o pai, entre a filha e a mãe, entre a nora e a sogra,
    36. e os inimigos do homem serão as pessoas de sua própria casa.
    37. Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho mais que a mim, não é digno de mim.
    38. Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. Mt 10, 34-38

    Considerando-se estas últimas palavras, deveria, por exemplo, Leão X, amar mais a Lutero do que o Cristo e a Igreja?

    Se São Pio X, não tivesse condenado o Le Sillon e o Modernismo, ele teria amado mais ao homem do que a Cristo e a Igreja. Mas a divisa de São Pio X, era INSTAURARE OMNIA IN CHRISTO, ele não poderia deixar de condenar os erros, porque para ele, a verdade é a causa da unidade. Acreditava que aqueles que são da verdade, ouviram-lhe, a voz. Se considerarmos a Igreja Ut unum sint, São PIO X, pecou contra a unidade dos Cristãos ao condenar o Le Sillon e o Modernismo. Contudo, o ser Cristão, não é uma auto-determinação dos homens, mas a vivência de uma só fé, um só batismo e um só Senhor.

    Sempre haverá na Igreja, divisão entre aquele que crê, e aquele que não crê (trigo e joio). E isto não é pecado, é algo apresentado como natural por Nosso Senhor. Senão teríamos que considerar também, o pecado da falta de unidade apostólica, uma vez que Judas o traiu. Mas estava Judas em comunhão com Cristo? Participava ele da unidade apostólica, sem crer em Cristo?

    Repito ainda o ensinamento de São Paulo:

    1. Paulo apóstolo – não da parte de homens, nem por meio de algum homem, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai que o ressuscitou dos mortos –
    2. e todos os irmãos que estão comigo, às igrejas da Galácia:
    3. a vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e da parte do Senhor Jesus Cristo,
    4. que se entregou por nossos pecados, para nos libertar da perversidade do mundo presente, segundo a vontade de Deus, nosso Pai,
    5. a quem seja dada a glória pelos séculos dos séculos. Amém.
    6. Estou admirado de que tão depressa passeis daquele que vos chamou à graça de Cristo para um evangelho diferente.
    7. De fato, não há dois (evangelhos): há apenas pessoas que semeiam a confusão entre vós e querem perturbar o Evangelho de Cristo.
    8. Mas, ainda que alguém – nós ou um anjo baixado do céu – vos anunciasse um evangelho diferente do que vos temos anunciado, que ele seja anátema.
    9. Repito aqui o que acabamos de dizer: se alguém pregar doutrina diferente da que recebestes, seja ele excomungado! Gl 1, 1-9

    Com todo respeito, não poderíamos crer em um anjo, apenas por ter aparência de anjo. E da mesma forma, não podemos crer em um Padre, porque tem Missio Canônica e Nihil Obstat. Razão pela qual, a regra da “Imitação de Cristo”; “Não olheis quem diz, mas o que foi dito”, aponta para a verdade revelada, como autoridade que sustenta a hierarquia da Igreja. Isto vai na linha da regra joanina de examinar os espíritos, para averiguar se acreditam no que se “crê em todas as épocas e lugares, por todos os catolicos” (São Vicente de Lérins).São João nos ensina;

    9. Todo aquele que caminha sem rumo e não permanece na doutrina de Cristo, não tem Deus. Quem permanece na doutrina, este possui o Pai e o Filho.

    10. Se alguém vier a vós sem trazer esta doutrina, não o recebais em vossa casa, nem o saudeis. 2 Jo 1, 9-10

    Como alguém pode caminhar com rumo e permanecer na doutrina de Cristo, crendo na evolução do dogma?

    O Frei Gilvander da Igreja do Carmo (Aqui em BH), também tem Missio Canônica e Nihil Obstat, mas o que prega, é anátema. Prefiro manter o necessário assentimento de fé divina e católica, a substituí-la pelo religioso obséquio, voltado para questões contingentes. Da mesma maneira, não quer dizer que embora aparentem existir elementos de santificação no protestantismo, quem garante que eles provém do Espírito Santo?

    Milhares operarão os sinais daqueles que crêem, mas nem todo aquele que diz; “Senhor, Senhor,” herdará o reino dos céus, os sinais, não são garantias de Santidade. O que garante a santidade, é cumprimento da vontade do Pai. Os que dirão Senhor, Senhor, terão apenas fé, não terão obras, uma vez que a vontade do Pai não é cumprida, embora se manifestem os sinais da fé. A porta é estreita, mas desde o encerramento do Concílio, ela parece larga e espaçosa (terá evoluído?): não existem mais crimes contra a fé, e isto, é bem nítido até mesmo na liturgia.

    Quanto ao Evangelho, pergunto-lhe:

    Será o Evangelho dos liberais católicos, o mesmo dos marxistas católicos? Não trazem estes, suas divisões mundanas também para dentro da Igreja?

    São Paulo define a fé, como a certeza de coisas que não se vêem, e Santo Tomás, como o assentimento da inteligência e da vontade, a verdade revela. Como o que acreditam liberais e comunistas, pode ser objeto de fé, se são materialistas? Como podem dar assentimento de fé da inteligência e da vontade, se julgassem criadores da própia verdade?

    O pecado da falta unidade dos Cristãos, só pode ser considerado assim, mediante a dialéctica hegeliana que renova a esperança de uma unidade inalcançável e impossível, tanto na Antiguidade e na Idade Média, ou seja, a unidade proveniente do joio e do trigo, mediante a síntese ou a coroação da Revolução pela Igreja.

    É São Paulo quem nos alerta, ensinando:

    3. Ninguém de modo algum vos engane. Porque primeiro deve vir a apostasia, e deve manifestar-se o homem da iniqüidade, o filho da perdição,
    4. o adversário, aquele que se levanta contra tudo o que é divino e sagrado, a ponto de tomar lugar no templo de Deus, e apresentar-se como se fosse Deus. 2Ts 2,3

    Ressalto que São Paulo alerta sobre a apostasia na Igreja, não dá Igreja. Porque a Igreja nunca apostatará. Fiel, justo e verdadeiro, foi aquele que prometeu a não prevalecência dos portões do inferno sobre a Igreja.

    Fique com Deus.

    Respeitosamente,

  16. Complementando minha participação:

    Padre Joãozinho, considerando-se a expressão “Magistério recente INFALÍVEL”, como a fica:

    A concepção da verdade (ela é filha do tempo) ?

    A catolicidade da Igreja?

    O Magistério que definiu, o “Extra Ecclesiam Nulla Sallus” ?

    Segue trecho do pensamento de São Vicente de Lérins. Fique com Deus.

    Abraço

    São Vicente de Lérins

    http://catolicismo.wordpress.com/2008/06/14/s-vicente-de-lrins-como-distinguir-a-f-catlica-da-heresia/

    “Perguntando eu com toda a atenção e diligência a numerosos varões, eminentes em santidade e doutrina, que norma poderia achar segura para distinguir a verdade da fé católica da falsidade da heresia, eis a resposta constante de todos eles: quem quiser descobrir as fraudes dos hereges nascentes, evitar seus laços e permanecer íntegro na sadia fé, há de resguardá-la, sob o duplo auxílio divino: primeiro, com a autoridade da lei divina e segundo com a tradição da Igreja católica. Ao chegar a este ponto, talvez pergunte alguém: sendo perfeito como é o cânon das Escrituras e suficientíssimo por si só para todos os casos, que necessidade há de se acrescentar a autoridade da interpretação da Igreja? A razão é que, devido à sublimidade da Sagrada Escritura, nem todos a entendem no mesmo sentido, mas cada qual interpreta à sua maneira as mesmas sentenças, de modo a se poder dizer que há tantas opiniões quantos intérpretes. De uma maneira a expõe Novaciano, diversamente Sabélio, Donato, Ário, Eunômio, Macedônio; de outra forma Fotino, Apolinário, Prisciliano; de outra, ainda, Joviniano, Pelágio, Celéstio ou Nestório. Portanto, é necessário que, em meio a tais encruzilhadas do erro, seja o sentido católico e eclesiástico o que assinale a linha diretriz na interpretação da doutrina dos profetas e apóstolos.

    E na própria Igreja Católica deve-se procurar a todo custo que nos atenhamos ao que, em toda a parte, sempre e por todos foi professado como de fé, pois isto é próprio e verdadeiramente católico, como o diz a índole mesma do vocábulo, que abarca a globalidade das coisas. Ora obtê-lo-emos se seguirmos a universalidade, a antigüidade e o consentimento. Pois bem: seguiremos a universalidade se professarmos como única fé a que é professada em todo o orbe da terra pela Igreja inteira; a antigüidade, se não nos afastarmos do sentir manifesto de nossos santos pais e antepassados; enfim, o consentimento, se na mesma antigüidade recorrermos às sentenças e resoluções de todos ou quase todos os sacerdotes e mestres”

  17. Simone Teixeira

    Se “as prostitutas e publicanos” podem me preceder no Reino de Deus, quem sou eu para julgar a santidade de meu irmão? Espero que a profundidade dos estudos teológicos que vem sendo demonstrada nos comentários a esse blog, sirva para levá-los a Deus e á verdade e não a uma guerra teológica vazia que vise simplesmente desmoralizarem uns aos outros… Fico muito chateada ao ver gente tão capaz perdendo seu tempo e sua vida com discursos descabidos, enquanto o mundo carece de amor, respeito e solidariedade… Os fariseus eram “mestres da lei” e Jesus os condenou porque a postura deles era “fora do espírito da lei”. Há momentos em que precisamos deixar “Deus ser Deus” e nos reconhecermos humanos, frágeis e pecadores. Sei que os ensinamentos de Pe. Joãozinho estão em comunhão total com a Igreja Católica, Apostólica, Romana. A Congregação Dehoniana não o colocaria como diretor de uma Faculdade de Teologia Católica, se assim não fosse. Ele não conseguiria concluir um curso de Doutorado em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana em Roma, se fosse um simples herege. Já participei de missas celebradas por ele e já tive oportunidade de ser atendida por ele em confissão e de tê-lo como orientador espiritual. Como já afirmei em outro comentário: as acusações feitas a ele são infundadas e já estou cansada de um debate que não trouxe nenhum crescimento, a não ser o esforço que faço por rezar por todos sem lhes faltar à caridade que devemos ter até aos inimigos…

  18. Padre Joãozinho, a sua bênção!
    Queria dividir com o senhor a minha tristeza ao ver esse tipo de acusação acontecendo. Sua declaração foi totalmente distorcida. Não consigo entender como as pessoas agem assim padre… Meu Deus, somos todos irmãos…onde leva tudo isso?

  19. Padre Joãozinho ignora e rasga todo o magistério pré conciliar para defender todas as suas heresias…

    Se há elementos santificadores nas outras religioes ditas cristãs, esses elementos sao pertencentes à Igreja Católica… Jamais pertencentes a própria comunidade separada…

    Padre Joao usa e abusa do Argumentum ad hominem, sem de fato responder ao Professor, achando que desclassifcando a Pessoa do professor, pode vencer o debate…

    “é um absurdo não reconhecer que existe santidade entre os evangélicos”.

    Padre joaozinho confunde santidade eminente que só há no catolicismo, com ser santo…
    Lógico que podemos encontrar um protestante mais santo que uma pessoa pertencente a Igreja Verdadeira, mas a santidade eminente só existe no catolicismo, da mesma forma que podemos encontrar um judeu ou um espirita ou um mulçumano mais santo do que um católico, mas a palavra santo aí nao corresponde a santidade que só uma IGREJA SANTA pode fazer com que seus fieis alcancem, pois está dito:

    Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. Eu assim vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos conceda.

    Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e vos será feito.
    Nisto é glorificado meu Pai, para que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos.

    Portanto é falso que só possa encontrar santidade fora da IGREJA CATÓLICA… pq o ser humano sendo tão fraco, só quem se alimenta verdadeiramente do corpo e sangue de Cristo é que pode viver por ele…
    __________________________

    Agora um desafio a Padre Joaozinho:

    Sabemos que todos os santos venerados pela Igreja cismatica, sao anteriores ao cisma…

    PODES CITAR ALGUM SANTO QUE A IGREJA ORTODOXA TENHA PRODUZIDO DEPOIS DO GRANDE CISMA DO ORIENTE?

    PODES CITAR ALGUM GRANDE SANTO PRODUZIDO PELO PROTESTANTISMO?

    Se nao podes, o que dizes é falso…

    Pq os nossos santos nao foram santos pela própria força natural, mas seguindo a doutrina e utilizando dos meios de santificação de uma Igreja verdadeiramente Santa.

    Pq quem não é por Cristo, espalha…

  20. Eu tenho um pequeno livrinho de apologética aqui que explica bem essa questão, sobre só existir santidade nos fiéis da Igreja Católica, e o pq de outras pessoas das mais diversas religioes, algumas delas, serem mais “santas” que alguns católicos…

    Padre Joãozinho faz confusão…

    e que história é essa de seguir o magisterio infalivel mais recente?

    por acaso o magisterio infalivel menos recente é menos importante?

    De fato, eu o desafio, novamente, a achar algum documento do magisterio da Igreja dizendo que existe SANTIDADE fora da igreja católica…

    E de fato, nao foi isso que o CVII disse, nem a referida enciclica do Papa JPII.

    Despeço-me

  21. Será que Pe. Joãozinho ousa afirmar que os hereges protestantes são membros de igreja?

    “Quinta questão: Por que razão os textos do Concílio e do subsequente Magistério não atribuem o título de “Igreja” às comunidades cristãs nascidas da Reforma do século XVI?

    Resposta: Porque, segundo a doutrina católica, tais comunidades não têm a sucessão apostólica no sacramento da Ordem e, por isso, estão privadas de um elemento essencial constitutivo da Igreja. Ditas comunidades eclesiais que, sobretudo pela falta do sacerdócio sacramental, não conservam a genuína e íntegra substância do Mistério eucarístico[19], não podem, segundo a doutrina católica, ser chamadas “Igrejas” em sentido próprio[20].
    RESPOSTAS A QUESTÕES RELATIVAS A ALGUNS ASPECTOS
    DA DOUTRINA SOBRE A IGREJA
    _________________________________

    Portanto é ílicito dizer que protestantes fazem parte de igrejas que possuem elementos santificadores…

    Ou será que Pe. Joãozinho esqueceu desse documento da congregação para doutrina da fé?

    _______________

    E a pergunta final:

    O CVII É PASTORAL OU DOGMÁTICO, FALIVEL OU INFALIVEL?

    Sendo infalível, tudo o que nele está escrito deve permanecer até o fim dos tempos…

    Sendo a Igreja Católica a unica que permanecerá até o fim dos tempos, integra e imutavel em sua fé,

    COMO FICARÁ A INFALIBILIDADE DO CONCÍLIO QUANDO ESSE DITOS ELEMENTOS SANTIFICADORES DAS “OUTRAS IGREJAS” NÃO MAIS EXISTIREM?

    pq a dissolução dogmatica protestante é facilmente provada pelo desenrolar dos séculos…

    Tendo esses elementos santificadores desaparecidos, o CVII ainda valerá nesse caso?

    OU SERÁ QUE EXISTE GARANTIA DE CONTINUIDADE PARA ESSAS DITAS “IGREJAS SEPARADAS”?

    SE EXISTE, AONDE DIZ ISSO NO CVII?

    AONDE DIZ NA BIBLIA?

    AONDE DIZ EM ALGUM DOCUMENTO DO MAGISTÉRIO DA IGREJA?

  22. Sem dúvida que a maior parte dos escritos da Montfort são valiosos no sentido Filosófico e Teológico, sempre acompanho esse site. Aprendi muito com esse site e continuo aprendendo. Todavia, tenho que concordar com o Padre a respeito das ironias, zombarias, escárnio ou até mesmo indiferença com relação às pessoas que escrevem a esse site, sejam elas cristãs ou não-cristãs. Se julgam no direito de descrendenciar. Uma contradição latente defender o Papa quando convém para ratificar suas posições e colocar em destaque no site e, condenar o atual papa por modernismo, como se tivessem autoridade eclesial para tal empreendimento. Distribuem farpas para todos os movimentos eclesiais, mas essa instituição cultural não se considera movimento, consideram-se como defensores da verdade católica. Diante do cinismo em defender o Papa e depois atacá-lo por causa da verdade católica, penso que há um sedevacantismo velado e muito sútil e por trás da suposta defesa da ortodoxia. Penso que a melhor maneira de defender a verdade é permanecer no amor de Cristo e distribuir em verdade esse amor em prol da construção do Reino de Deus, fazendo o bem, sem olhar a quem, sempre em comunhão com a Igreja, se quisermos ir ao povo com qualidade!

  23. Sergio Souza

    Irmãos seguidores da MONFORT,

    Eu gostaria de ouvir as respostas do senhor Orlando Fedeli aos questionamentos do padre Joãzinho., já que ele “tem respostas para tudo”. Aliás também fiz questionamentos sobre o Reconhecimento Pontifício dado à Canção Nova, e até hoje a Monfort SE CALA, afogada na arrogância de quem pensa saber de muita coisa e ódio característicos.

    A Associação Monfort não passa de uma forma disfarçada (nem tanto) de Protestantismo dentro da Igreja Católica. Pessoas que manobram a mente de outras pessoas, e está aí a prova, para pregar a discórdia e o ódio aos irmãos de dentro da Igreja, sob o argumento da bandeira de defesa de fé católica.

    Esses seguidores da Monfort deveriam não encher o blog com seus vazios argumentos, mas ao invés disso, darem RESPOSTAS CONCRETAS aos questionamentos do padre Joãzinho. Não vi um sequer apresentar o Bispo (SUCESSOR LEGÍTIMO DO COLEGIADO DOS APÓSTOLOS) do Sr Orlando Fedeli. Não vi um sequer dá uma resposta a um mísero questionamento levantado.

    Pessoal da MONFORT, do próprio site de vocês: “Por isso, São Pio X declarou na encíclica Pascendi, que os piores inimigos da Igreja são os que estão dentro dela”.

    Aprendam essas palavras acima e orem mais ao Senhor pedindo mansidão de coração. Cuidando com essa pele de cordeirinho de quem “sofre” e está “preocupado” com a vivência da doutrina católica…

    Sergio

  24. Ricardo,

    Você está confundindo as coisas, o sr. Fedeli não é sedevacantista e nem demonstra sê-lo, não é necessário ter autoridade para criticar alguma encíclica ou postura do Papa, é necessário apenas estar em consonância com a doutrina católica. É claro que devemos obedecer ao Papa em todos os seus atos QUE ESTEJAM DE ACORDO COM A DOUTRINA CATÓLICA, portanto, se um Papa agir contra a doutrina em algum ato, não devemos obedecê-lo ou concordar, mas também não podemos depô-lo do cargo de Papa, como fazem os sedevacantistas.
    Eu não gosto da Montfort por várias razões que não cabe eu citar aqui, mas algumas vezes eles escrevem coisas pertinentes e temos que nos ater AO QUE FOI DITO E NÃO A QUEM DISSE.
    No caso do CV II, eu creio que não esteja preparado para essa discussão, mas uma coisa é certa, o CV II não se pronunciou de forma dogmática, então ele não é infalível, eu tenho por hábito consultar os documentos pré-conciliares para entender a doutrina da Santa Igreja, pois não acho o CV II seguro, embora eu ainda tenha que me aprofundar mais no assunto, tenho esse hábito por uma questão de cautela porque sei que muito que são pró-CV II se perdem em heresias.

  25. Ricardo Ferreira

    A Crítica.
    Uma marido que critica sempre sua mulher, e vice-versa, está enfraquecendo o relacionamento e produzindo uma separação.
    Um filho que critica sempre os pais provavelmente sairá de casa e não terá mais vontade de vê-los.
    Da mesma forma os pais que criticam o filho terão dificuldade em conviver com os netos.
    Uma pessoa que critica a outra jamais a terá como amiga, ou seja, não serão comadres e compadres.
    Não acredito em crítica construtiva, mas em sugestão.
    A pessoa crítica demonstra-se superior em conhecimento e autoridade, mas, também, menor em amor e amizade.
    A exortação, então, jamais terá o tom de uma crítica, pois é plena em amor e amizade.
    Está escrito: “Mas quem odeia seu irmão encontra-se nas trevas; ele caminha nas trevas e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos”. (1Jo2,11 – TEB)
    Tenho muitos amigos evangélicos, e são exemplos de santidade e fidelidade a Cristo, e me ajudam muito a ser Católico.

  26. Achei bastante interessante o blog sobre o Sr. Fedeli, que é citado pelo André. Quem o fez já está há algum tempo buscando conscientizar as pessoas sobre esse senhor. Há inclusive testemunhos de pessoas ligadas a ele. Sugiro que os que se interessaram pelo site Monfort dessem uma olhada também.
    Paz e bem
    Gabriela

  27. Revmo. Padre João,
    Salve Maria.

    Sua bençao!

    SOBRE OS ATAQUES PESSOAIS, padre João, aquilo que tanto o senhor quanto alguns comentaristas continuam a questionar necessita também de uma repetição, pois já postei anteriormente sobre este assunto, do blog “Textos Católicos” que retirou do livro “O Liberalismo é Pecado”, de D. Felix Sardá y Salvani, 1949. Ed. Companhia Editora Nacional, pp. 89-91:

    “Capítulo XXIII

    SE É CONVENIENTE AO COMBATER O ERRO COMBATER E DESAUTORIZAR A PERSONALIDADE DO QUE O SUSTENTA E PROPALA

    Dir-se-á porém: “Conceda-se isso com respeito às doutrinas em abstrato. Mas será conveniente ao combater o erro, por maior que o seja, cevar-se e encarniçar-se contra a personalidade do que o sustenta?”

    Responderemos que muitas vezes sim, é conveniente e não só conveniente, mas até indispensável, e meritório diante de Deus e da sociedade. E ainda que bem pudesse deduzir-se esta afirmação do que anteriormente havemos exposto, queremos, todavia, tratá-la aqui ex professo, pois é grande a sua importância.

    Com efeito, não é pouco freqüente a acusação que se faz ao apologista católico de ocupar-se sempre das pessoas, e quando se lança em rosto a um dos nossos o atacar uma pessoa, parece aos liberais e aos contaminados de Liberalismo que já não há mais que dizer para condená-lo.

    E, não obstante, não têm razão; não, não a têm. As idéias más hão de ser combatidas e desautorizadas; é preciso torná-las aborrecidas, desprezíveis e detestáveis à multidão, a essa que intentam embair e seduzir. Mas quer o acaso que as idéias não se sustentem por si mesmas no ar, nem por si mesmas fazem todo o dano à sociedade. São como as flechas ou balas, que a ninguém iriam ferir, se não houvesse quem as disparasse com o arco ou com a espingarda.

    Ao atirador se devem, pois, dirigir primariamente os tiros do que deseje destruir a sua mortal pontaria; e qualquer outro modo de fazer a guerra será tão liberal como queiram, porém, não terá sentido comum. Soldados com armas de envenenados projéteis são os autores e propagandistas de doutrinas heréticas; suas armas são o livro, o jornal, o discurso público, a influência pessoal.

    Não basta, pois, desviar-se para evitar o tiro, não; o principal e mais eficaz é deixar inabilitado o atirador. Assim, convém desautorizar e desacreditar o seu livro, periódico, ou discurso; e não só isso, senão desautorizar e desacreditar em alguns casos a pessoa. Sim, a pessoa, porque é este o elemento principal do combate, como o artilheiro é o elemento principal da artilharia, e não a bomba, a pólvora ou o canhão.

    Pode-se, pois, em certos casos, trazer a publico suas infâmias, ridicularizar seus costumes, cobrir de ignomínia o seu nome e apelido. Sim, senhor; e pode-se fazer em prosa ou em verso, a sério ou brincando, em gravuras e por todas as artes e processos que no futuro possam inventar-se.

    Somente se deve ter em conta que não se ponha a mentira ao serviço da justiça. Isso não; ninguém neste ponto se afaste um só ápice da verdade, porém, dentro dos limites desta, recorde-se aquele dito de Cretineau-Joly: – A verdade é a única caridade permitida à história; e poderia acrescentar: À defesa religiosa e social.

    Os mesmos Santos Padres, que temos citado, provam esta tese. Até os títulos de suas obras dizem claramente que, ao combater as heresias, o primeiro tiro procuravam dirigi-lo contra os heresiarcas. Quase todos os títulos das obras de Santo Agostinho se dirigem ao nome do autor da heresia: Contra Fortunatum manichaeum; Adversus Adamancium; Contra Felicem; Contra Secundinum; Quis fuerit Petilianus; De gestis Pelagii; Quis furiet Julianus, etc. De sorte que quase toda polêmica do grande Agostinho foi pessoal, agressiva, biográfica, por assim dizer, tanto como doutrinal; corpo a corpo com o herege, como contra a heresia. E assim poderíamos dizer de todos os Santos Padres.

    Onde foi, pois, o Liberalismo buscar a novidade de que ao combater os erros se deve prescindir das pessoas e até animá-las e acariciá-las? Firmem-se no que ensina neste ponto a tradição cristã, e deixem-nos a nós, os ultramontanos, defender a fé como se defendeu sempre a Igreja de Deus. Penetre, pois, a espada do polemista católico, fira e vá direto ao coração, que esta é a única maneira real e eficaz de combater!”.

    http://textoscatolicos.wordpress.com/2009/08/21/o-combate-contra-os-hereges/

  28. ”Amo a minha Igreja e defendo-a. Sei que ela é santa e pecadora.”

    É Gislane, você é a cara dos movimentos carismáticos! Para você a Santa Igreja Católica é ”santa e pecadora”! De onde você tirou essa heresia? De algum padre carismático que só sabe cantar e não se aprofunda no estudo da Doutrina Católica de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo? De um padre moderninho que coloca o PASTORAL, não DOGMÁTICO, Concílio Vaticano II acima de todos os Concílios anteriores?

    Mas ainda tem mais:

    ”Sou católica praticante e minha melhor amiga é evangélica ‘praticante’.”

    Primeiro: Catóica praticante você não é, pois um católico praticante nunca irá dizer, ou escrever, que A Santa Igreja Católica é ”santa e pecadora”! Um católico praticante vai sempre estudar, e AMAR, DE VERDADE, NÃO SÓ COM PALAVRAS, A SANTA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA; estudando o seu catecismo e a Sã Doutrina Católica de Nosso Senhor Jesus Cristo.

    Segundo: Muito estranho sua ”melhor amiga” ser uma protestante! Não sei se você sabe: O protetantismo tem como meta acabar com a Santa Igreja Católica de Nosso Senhor.

    ”Porém, não podemos achar que só existe santidade entre os católicos. “é um absurdo não reconhecer que existe santidade entre os ‘evangélicos”’ .

    Não é absurdo nenhum dizer que não existe santidade entre os protestantes, pois não tem. Pode existir protestantes bons, mais protestante santo isso eu dúvido!

    ”Não se pode julgar todos os evangélicos pelos que a mídia apresenta como corruptos.”

    Engraçado: A mídia persegue mesmo a SANTA IGREJA CATÓLICA! Quer áprova: É só ver como a mídia só divulga os casos de SUPOSTOS padres pedófilos, e omite na maior cara-de-pau os pastores protestants pedófilos! Ou você não credita que existam pastores protestantes pedófilos?

    Você é mais uma que é induzida pela mídia anti-católica a achar que só existem pastores corruptos!

    ” Além disso, pessoas de má fé existem em todas as religiões.”

    Disso eu não tenho dúvida! Mais diferença, e quanta diferença! é que a Doutrina Católica de Nosso Senhor Jesus Cristo é a ÚNICA QUE PODE SALVAR VERDADEIRAMENTE; NÃO AS DOUTRINAS DE HOMENS CRIADAS PELOS PROTESTANTES!

    ”Assim como para se chegar a um lugar existem vários caminhos,…”

    O que? como?

    Não menina bobinha: O Próprio Salvador Jesus Cristo nas Sagradas Escrituras, disse que a porta para a SALVAÇÃO é estreita(assim como o caminho). Quem é você para dizer que: ”Assim como para se chegar a um lugar existem vários caminhos, acredito que para se chegar a Deus também.”

    Vai nessa! depois não se arrependa!

    Para terminar quero te dizer uma coisa: O protetante não é evangélico! Não existe religião ”evangélica”! Jesus Cristo só tem UMA ÚNICA RELIGIÃO VERDADEIRA; A CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA. E uma ÚNICA IGREJASANTA E SANTIFICANTE:CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA, FORA DA QUAL NÃO EXISTE SALVAÇÃO.

    Não se iluda não menininha bobinha!

  29. Querido Pe. Joãozinho,

    Sua bênção!

    Porque as pessoas complicam o que é muito simples:

    AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS E AO PRÓXIMO COMO A TI MESMO?

    Penso estar na idade medieval quando leio certos comentários…
    A FÉ, o AMOR e a CARIDADE precisam de tanta “violência” verbal e moral? Precisa de tanta “soberba”?
    Que Deus nos ilumine a todos, pois mesmo com pensamentos e formações diferentes, SOMOS IRMÃOS!

    Paz e bem,

    Heloisa

  30. Um trecho importante de um trabalho da Fraternidade:

    A Igreja de Cristo é a Igreja Católica

    18. Não se pode distinguir a Igreja de Cristo da Igreja Católica, assim como supõe a prática ecumênica. Pelo próprio fato de ser considerada como realidade interior, essa “Igreja Corpo de Cristo”, distinta realmente da Igreja Católica, junta-se à noção protestante de uma «Igreja invisível para nós, visível só aos olhos de Deus» 68. É contrária aos ensinamentos constantes da Igreja. Leão XIII, falando da Igreja, afirma, por exemplo: «é porque [a Igreja] é corpo que ela é visível aos nossos olhares» 69. Pio XI não diz outra coisa: «A Sua Igreja, Cristo Nosso Senhor estabeleceu-a como sociedade perfeita, exterior por natureza e perceptível aos sentidos» 70. Pio XII concluirá então: «É afastar-se da verdade divina imaginar uma Igreja que não se poderá ver nem tocar, que não seria senão “espiritual” (pneumaticum), na qual as numerosas comunidades cristãs, ainda que divididas entre si pela fé, seriam, apesar disso, reunidas por um laço invisível» 71.
    19. Ora bem, a fé católica obriga a afirmar a identidade da Igreja de Cristo e da Igreja Católica. É o que faz Pio XII identificando «o Corpo Místico de Jesus Cristo com essa verdadeira Igreja de Jesus Cristo – a que é santa, católica, apostólica, romana» 72. Antes dele, o Magistério havia afirmado que «não há outra Igreja além da que, construída exclusivamente sobre Pedro, em um corpo unido e agrupado [entenda-se, visível], ergue-se na unidade da fé e da caridade» 73. Recordemos, enfim, a exclamação de Pio IX: «Não há, com efeito, senão uma única religião verdadeira e santa, fundada por Cristo Nosso Senhor. Mãe e ama das virtudes, destruidora dos vícios, libertadora das almas, indicadora da verdadeira felicidade; chama-se: Católica, Apostólica e Romana» 74. No seguimento de um magistério constante e universal, o 1º esquema preparatório do Vaticano I tinha legitimidade para avançar este cânone condenatório: «Se alguém disser que a Igreja, a quem foram feitas as promessas divinas, não é uma sociedade (coetus) externa e visível de fiéis, mas uma sociedade espiritual de predestinados ou de justos só conhecidos de Deus, seja anátema» 75.

    20. Por via de conseqüência, a proposição do Cardeal Kasper segundo a qual: «A verdadeira natureza da Igreja – a Igreja na qualidade de Corpo de Cristo – está escondida e não é apreendida senão pela fé» 76 é certamente herética. Acrescentar que «essa natureza apreensível unicamente pela fé se atualiza sob formas visíveis: na Palavra proclamada, na administração dos sacramentos, nos ministérios e no serviço cristão» 77 é insuficiente para dar conta da visibilidade da Igreja: “tornar-se visível” – ainda mais, por simples atos – não é “ser visível”.

    75 1º Esquema Preparatório do Concílio Vaticano I sobre a Igreja, cânone 4.
    76 W. Kasper, O Compromisso Ecumênico da Igreja Católica, 23/3/2002, conferência à Assembléia-geral da Federação Protestante da França, Ecumenismo Informações nº 325, 5/02 e 326, 6/02.
    77 W. Kasper, ibid.
    78 Este triplo laço deve, repitamo-lo, seja de fato, seja ao menos «por um certo desejo ou voto inconsciente» (cf. Pio XII, Mystici Corporis, AAS 35, 1943, p. 243. DzH 3821). Mas a Igreja não é juiz deste desejo. Em matéria jurídica – o que é este caso – a Igreja não pode julgar realidades interiores das consciências de cada um, mas somente o que aparenta: «O estado de espírito e a intenção, porque são coisas diferentes, a Igreja não julga; mas tanto como apareçam exteriormente, deve julgá-los» (Leão XIII, Carta Apostólica Apostolicae curae, 13/9/1896, sobre a nulidade das ordenações anglicanas, ASS 29, 1896-1897, p. 201. DzH 3318). Desde logo, mesmo se, na sua pastoral, como boa mãe, ela se inclina a esperar a sua pertença “de desejo pelo menos inconsciente” quando deles se aproxima e se encontram perigo de morte (Dom M. Prümmer, O.P., Manuale theologiae moralis, T. 1, nº 514, 3), no entanto, juridicamente, a Igreja não o presume em tempo normal. Por isso sempre exigiu, ad cautelam, a sua abjuração do cisma ou da heresia quando eles regressassem à Igreja Católica (cf. CIC 1917, cân. 2314, § 2). Com mais forte razão, não presume a boa fé dos dissidentes considerados em corpo constituído, em comunidade visivelmente separada da Igreja Católica, tal como a considera o ecumenismo. O que nós dizemos dos três elementos necessários à pertença à Igreja Católica supõe a presunção acima expressa. Querer suprimi-la seria mover-se no incerto e no irreal.

    Do Ecumenismo à Apostasia silenciosa

    http://www.fsspx-brasil.com.br/pdf%20files/FSSPX-Do_ecumenismo_a_apostasia_silenciosa.pdf

  31. Sr. Rodrigo, boa tarde!

    Se ler minha escrita, verá que começo elogiando a Montfort…tome cuidado com a pressa!
    Bento XVI seria herege pelo fato de ser um dos maiores peritos do Vaticano II?

  32. Joel Xavier

    Gislane,

    O trecho abaixo é bem instrutivo. Vamos ler e aprender:

    “A tese de que a Igreja é santa e pecadora vai diretamente contra o que se diz no Credo que cremos na “Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica”.

    E o que vai frontalmente contra o Credo é herético.

    Quem defendeu que a Igreja é santa e pecadora foi Lutero.

    Em nossos tempos de confusão e de heresia, foi o teólogo modernista — portanto, herege — Karl Rahnner, a alma negra do Concílio Vaticano II, quem afirmou essa tese herética.”

    http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=rcc&artigo=20041103152254

  33. Joel Xavier

    “A Padre Joãozinho: comunicado em rimas desengonçadas

    Orlando Fedeli

    Aviso a Padre João e seguidores,
    Bem como a todos os demais leitores,
    Que aceito o atrevido desafio
    E, com a ajuda de Jesus, confio
    Desenrolar sua língua que complica,
    Pois, como a santa tradição explica,
    Na Igreja só, Verdade e Salvação!
    O Vaticano II, que confusão…

    Nas mãos da Virgem minha espada ponho
    Enquanto os argumentos eu componho.
    Da espada da verdade o gume frio
    Já dos sofismas vai cortar o fio!
    Padre, pode sentir um frio na espinha,
    Que a verdade é da Igreja, não é minha,
    E enquanto as contas ao terço desfio
    Meus argumentos eu aguço e afio…

    São Paulo, 25 de agosto de 2009
    Orlando Fedeli”

    http://www.montfort.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=igreja&artigo=comunicado-joazinho&lang=bra

  34. Salve Maria!!!!!

    Pe. Joãozinho está usando seus talentos para evangelizar e o sr. Orlando Fedeli está tirando pessoas da Igreja com esse “protestantismo”…Se eu não fosse um católico convicto eu estaria fora da Igreja há muito tempo, pois tenho visto tanta coisa escancarada na internet que me deixa muito triste.

    ESTOU ESCREVENDO COMO UM LEIGO QUE AMA A IGREJA!!!!!

    PEÇO AO PE. JOÃOZINHO NÃO PERDER TEMPO COM O SR. ORLANDO E CONTINUE TRAZENDO MAIS PESSOAS PARA A IGREJA E O SR. ORLANDO PROCURE EVANGELIZAR, PORQUE O BRASIL ESTÁ INDO PARA O BURACO ENQUANTO O SR. FICA CRIANDO POLÊMICA EM TUDO E TAMBÉM NÃO SE ESQUEÇA DA PROMEÇA DE CRISTO: “AS PORTAS DO INFERNO NÃO PREVALECERÃO SOBRE A MINHA IGREJA”(cf. Mt 16) TÁ VENDO QUE A IGREJA CATÓLICA NÃO É SUA E A AUTORIDADE QUE JESUS DEIXOU PARA GOVERNAR FOI O PAPA E VC NÃO PODE FUGIR DISSO. OBEDEÇA!!!! POIS A IGREJA PRECISA DE HOMENS INTELIGENTES COMO O SR., MAS QUE SAIBAM SER SUBMISSOS E NÃO ESQUEÇA QUE AUTORIDADE VEM DE DEUS!!!!!!

    PE. JOÃOZINHO A SUA MÚSICA TEM EVANGELIZADO MUITO!!!
    CONTINUE POR FAVOR A EVANGELIZAR DO SEU MODO QUE ISSO TEM FEITO MUITO BEM A TODOS OS QUE ESTAM FORA DESSA POLÊMICA.

  35. Sua bênção Pe. e bom dia!

    Pois é minha opinião aos escritos desse caro senhor Orlando que não tenho muita questão em me aprofundar,principalmente por arrastar junto a ele a ” Legião da Má Vontade”.
    Tento, mas tento ler os escritos com calma, voz singela,mas não dá!Amigos tbm lêem e se assustam com tanto ataque,falta de amor e mau humor.
    Que Deus possa iluminar este senhor com o espírito da:

    *BONDADE
    *VERDADE
    *NECESSIDADE

    Abraço fraterno
    ANA VALESKA

  36. Lucas Teixeira Lopes

    Achei um comentário muito bom para o nosso debate:

    “Nenhum homem inspirado pelo amor Dei jamais sairia apregoando acusações de heresia com a pressa indecente e o apetite de escândalo do sr. Fedeli. A própria Inquisição jamais montava um processo público, mesmo contra algum herético notório, sem antes enviar um representante qualificado para conversar longamente com o suspeito, em privado, seja para certificar-se de suas intenções, seja para demovê-lo de suas convicções, se consideradas errôneas.

    Não, nada disso pode ser inspirado pelo amor a Deus. É preciso ser totalmente desprovido de discernimento espiritual para não perceber que, desde os tempos em que conspirava para arrebatar a liderança da TFP ao falecido Plínio Correia de Oliveira, o sr. Fedeli é movido por uma única paixão: a superbia, a libido dominandi de um chefe de seita.

    De fato não preciso responder-lhe mais nada, Orlando Fedeli, exceto que você é um farsante, um santarrão, um aproveitador da boa fé de seus discípulos e, em toda a linha, uma mentalidade perversa de sectário.

    Seu intuito declarado de destruir uma reputação e os meios desonestos que põe em ação para esse fim não apenas são indignos de um homem da Igreja mas estão abaixo até do que a moral laica permite a um intelectual mundano.”

    Olavo de Carvalho http://www.olavodecarvalho.org/textos/fedeli9.htm

  37. Joel Xavier

    Lucas Teixeira Costa, calma lá!

    Você covardemente coloca na mesa apenas aquilo que diz um dos contendores.

    Muito útil isso para enganar os desavisados…

    Nosso Senhor nos manda julgar conforme o reto entendimento.

    E para se ter um reto entendimento da deliciosa polêmica entre o Professor Orlando Fedeli e o Professor Olavo Carvalho é necessário conhecer também aquilo que afirmou e demonstrou o Professor Fedeli:

    ____________

    Olavo de Carvalho continua esperneando e… fazendo “enrolavos”. Cada vez que publica uma Nota, verifica que saiu furada. Toca fazer um remendo, com um P.S. a um Adendo. Depois, constata que a coisa não ficou clara, e faz uma gambiarra com arame farpado, sendo as farpas os insultos de que é pródigo. A seguir, ele vê que a casa está desabando, e coloca esteios de madeira podre, ou tenta segurar uma parede arruinada, amarando-a com um barbante frouxo.

    Sempre vomitando insultos, fazendo evasivas, alinhavando negaceios, armando distinções sibilinas, numa maçaroca confusa, para lhe permitir afirmar, se atacado, dizer que não disse o que afirmou. Dizer que não disse o que disse, mas que, se disse, disse noutro sentido, que lhe é próprio.

    Olavo só não dá argumentos sérios. Não responde quando pego em contradição, e, quando se vê refutado, muda de assunto, levantando outra acusação numa fuga vergonhosa e esperneante.

    Com tudo isso, Olavo prova que, de fato, é especialista em tentar “vencer discussões sem ter razão”.

    Entretanto, cada remendo aponta um furo. Cada gambiarra deixa claro um “apagão” e ameaça um curto circuito. Cada esteio podre indica um desabamento. Em suma, ele se enrosca cada vez mais em sua maçaroca terminológica de pseudo “filósofo”.

    http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=gnose&artigo=20040728204536&lang=bra

    e

    http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&safe=images&num=100&q=olavo+de+carvalho+site%3Awww.montfort.org.br&meta=

  38. Pingback: Deus lo Vult! » Existe santidade no protestantismo?

  39. Fernando Firmino

    Pe Joãozinho,

    [Como solicitado, algumas informações ao meu respeito: moro em Belém/Pa, tenho 26 anos, e sou advogado. Não frequento grupo ou movimento católico. Frequento os sacramentos, como determina a Igreja.]

    Ao assunto em voga…

    Acho que o momento de V. Rev. se abster do debate já possou!

    Vale a pena mergulhar neste “entrevero”!

    Já na escola, ainda no ido 2o. grau, minha professora de português e literatura promovia debates em sala de aula. No final do debate os demais alunos davam uma nota aquele que melhor desenvolvera a defesa de seu ponto de vista. Quem se destacava nos debates sempre ganhava um “pontinho” extra a computar-se na última prova!

    Obviamente, o debate aqui é bem mais sério!

    Mas mesmo na escola, era preciso refutar ponto por ponto. Sempre que uma pergunta, ou afirmação ficasse sem a devida contra-argumentação, um dos moderadores marcava uma falta numa planilha mal desenhada no quadro negro.

    OF um desafio! V. Rev. não o respondeu! Não disse que subscrevia, e também não disse que não subscrevia!

    O mesmo valerá para o Sr. OF! Nosso Senhor nos ensinou de forma cabal: “Que teu SIM, seja SIM, e que teu NAO seja NAO!” Pois fora disso não vem de Deus!

    Então, Rev. Pe Joãozinho!? V. Rev. responde SIM ou NAO, à subscrever o texto do magistério mencionado por OF?

    A mesma pergunta, valerá para ele, em face da pergunta que V. Rev o fez, em seu desafio!

    Não vale acusá-lo de não estar em comunhão com a Igreja, se V. Rev. também não deu a resposta “SIM ou NAO”. Os leitores poderão entender, que também V. Rev. apesar de ligado à uma congregação e ligado à um bispo, por rejeitar dogmas de fé seja Anátema!

    Aos dois, que o SIM seja SIM, e que o NAO seja NAO, fora disso, Nosso Senhor já nos ensinou: Não vem de Deus!

    Pax.

    Fernando Firmino

  40. Ricardo,

    Só discordei de você ter falado que o Orlando Fedeli tinha um sedevacantismo velado, talvez o problema dele sejam outros, fora isso concordo com você.
    Jamais falaria uma coisa dessas do Papa Bento XVI, com certeza ele sabe interpretar o Concílio à luz da Tradição, coisa que muitos não fazem.

  41. Joel Xavier

    Concordo totalmente com o senhor Fernando Firmino.

    Padre Joãozinho contribuiria muito para elevar o nível do debate se respondesse claramente SIM ou NÃO às perguntas que lhe são feitas.

    Sem evasivas, sem rodeios, sem serpentear…

    Pois a linguagem do católico é SIM ao que é SIM e não ao que é NÃO.

  42. Joel Xavier

    Minha última frase do último post foi “Pois a linguagem do católico é SIM ao que é SIM e não ao que é NÃO.”

    Creio que não fui suficientemente preciso. Teria sido melhor e mais cristalino se eu repetisse as palavras do Evangelho: “Que o vosso sim seja sim, que o vosso não seja não pois tudo que foge disso vem do maligno” (cito de memória).

    Salve Maria!

  43. Meu Deus esse “poema” é tão infantil…rsrs…que perda de tempo…gente, idolatria é pecado,né? Tudo bem ser arrogante, debochado, mal educado…mas,ele é meu herói!
    Misericórdia!
    Temos um papa no Brasil e nem sabia!

  44. Alexandre Antunes

    Prezado GEDERSON,

    Sinceramente estou impressionado pela qualidade dos teus POSTs.

    Existe algum for de contatá-lo?

    Sei que não é praxe comum, mas deixo meu e-mail alexandre_antunesp@hotmail.com

    Aguardo contato teu, visto que os POSTs são de alto nível e de conteúdo pleno da Fé Católica Tradicional.

    **********************************************
    Uma observação: estou impressionado pelo prepraro dos Católicos “Tradicionalistas”! Isso é muito positivo. Já é hora de sairmos das catacumbas e reinvindicar a volta da Sagrada Tradição!
    **********************************************

    Abraço,

    Alexandre

  45. Para reflexão:

    1. Jesus disse também a seus discípulos: Havia um homem rico que tinha um administrador. Este lhe foi denunciado de ter dissipado os seus bens.
    2. Ele chamou o administrador e lhe disse: Que é que ouço dizer de ti? Presta contas da tua administração, pois já não poderás administrar meus bens.
    3. O administrador refletiu então consigo: Que farei, visto que meu patrão me tira o emprego? Lavrar a terra? Não o posso. Mendigar? Tenho vergonha.
    4. Já sei o que fazer, para que haja quem me receba em sua casa, quando eu for despedido do emprego.
    5. Chamou, pois, separadamente a cada um dos devedores de seu patrão e perguntou ao primeiro: Quanto deves a meu patrão?
    6. Ele respondeu: Cem medidas de azeite. Disse-lhe: Toma a tua conta, senta-te depressa e escreve: cinqüenta.
    7. Depois perguntou ao outro: Tu, quanto deves? Respondeu: Cem medidas de trigo. Disse-lhe o administrador: Toma os teus papéis e escreve: oitenta.
    8. E o proprietário admirou a astúcia do administrador, porque os filhos deste mundo são mais prudentes do que os filhos da luz no trato com seus semelhantes.
    9. Eu vos digo: fazei-vos amigos com a riqueza injusta, para que, no dia em que ela vos faltar, eles vos recebam nos tabernáculos eternos.
    10. Aquele que é fiel nas coisas pequenas será também fiel nas coisas grandes. E quem é injusto nas coisas pequenas, sê-lo-á também nas grandes.
    11. Se, pois, não tiverdes sido fiéis nas riquezas injustas, quem vos confiará as verdadeiras?
    12. E se não fostes fiéis no alheio, quem vos dará o que é vosso? Lc 16, 1-12

  46. Alexandre Antunes

    Prezada Ana Valeska,

    Em quase todo POST do Pe Joãozinho você dá uma opinião. As mais amistosas possíveis. Aqui estamos debatendo algo que a senhora não vê: A CRISE NA IGREJA! Sim, temos uma crise de fé, crise de doutrina, crise moral dos sacerdotes… Por favor, sugiro que você cresça na fé! Não se trata de uma guerra católica entre CARISMÁTICOS x TRADICIONALISTAS. E sim, nós, “tradicionalistas”, estamos expondo o que santos e doutores escreveram antes de nós! Estamos cansados, fadigados de ver a Fé Católica deturpada! Depois do CVII, primeiro veio a Teologia da Libertação, se você soubesse o horror que está por trás dela, você certamente não a aprovaria. Agora, nos últimos anos, vieram os demais movimentos (RCC, Caminho-Neocatecumenal), cada um com o seu “credo”, disfarçados com estatutos aprovados em Roma!

    Valeska, lembre-se de uma coisa: foi na Igreja Tradicional que foram receberam os Santos Sacramentos como Santo Agostinho, Santo Tomás de Aquino, Santa Tereza de Ávila, São João da Cruz, São Francisco de Assis, São João Maria Vianney, Santa Terezinha do Menino Jesus, Santo Inácio de Loyola… entre muitos outros… São Pio de Pietrelcina, Santa Bakita entre outros mais recentes. Perceba minha irmã quantos Santos e Santas Nosso Senhor suscitou na sua Igreja TRADICIONAL!

    Ninguém aqui quer guerra… Mas chega de SILÊNCIO DITATORIAL por parte do clero modernista.

    Percebo também que você tem boa vontade mas é totalmente leiga nesses assuntos, portanto, procure informar-se melhor; vejo que você é uma pessoa devota e leva a fé a sério. Mas cuidado com a palavra AMOR, ela não é sinônimo de ÁGUA-COM-AÇÚCAR.

    Att,

    Alexandre

  47. Salve Maria!
    Reverendo padre sua benção,

    Então está feito um desafio. O senhor francamente faz manobras, contornos aqui e acolá e em vez de dizer se sim,sim ou não não objetivamente submete-se ao dogma definido pela Igreja de que ‘fora da igreja não há salvação’ o senhor não o diz convictamente. Mas se excusa dizendo ‘poderiamos tecer aqui longas considerações teológicas’. Mama mia!!.Mas Ok. Por sua vez o senhor propoe o desafio também se os católicos romanos que resistem as inovações e as reformas que escapam a genuína reforma católica aceitam ou não o Vaticano II.

    Mas lhe faço uma advertência. Perguntando tão simploriamente e muitos podem ficar impressionados, se os católicos aceitam ou não o Vaticano II. Digo ao senhor que a forma que o senhor coloca tal questão toca no mesmo nivel de argumento simplista dos protestantes quando nos dirigem palavras como: “vocês aceitam ou não jesus? basta aceitar jesus e será salvo”. E porque? Porque uma mera adesão naquilo que eles separam como melhor lhes agrada é o que lhes salva. Mas carissimo padre o senhor deve saber que a doutrina católica ela não é assim. A Verdade que Cristo ensinou não é essa. Ou se aceita Integralmente tudo aquilo que toca em concorde com o Depósito da Fé e que é imutável com os dogmas ou se se faz tabua rasa para ficar com aquilo que mais lhes agrada, tão logo lhe afasta do terreno fixo e perpétuo que jamais pode ser mudado e cai-se em erros gravissimos e abandona-se a Barca de sempre. De outro lado é bem conhecido e o senhor ao menos deveria se reinterar que o Vaticano II sobre tudo não tem autoridade infalivel. E já em se tratando de desafios eu desafiaria ao senhor onde se diz nos documentos do Vaticano II que se um católico romano não aceitar um só ‘j’ promulgado entre tantos documentos ele incorre em excomunhão quando aquilo não se trata de dogma? Ou ser cismático, protestante como o senhor quer atribuir a quem resiste a brumosidades dos textos?
    Espero que tenha me entendido. O desafio foi feito. Posto que saliento também enquanto um concílio ecumênico os católicos ‘tradicionalistas’ que tanto os inquietos gostam de taxar não recusamos sua convocação e não é isso que se questiona. Para que isso fique bem claro.

    Ad Majorem Dei Gloriam!

  48. Lucas Teixeira Lopes

    Vamos lá. Agora não é o direitista Olavo. Agora são os próprios “amigos” do Fedeli que opinam, é o pessoal excomungado da FSSPX. O texto impressiona. E fica bem claro o caráter sectário do Fedeli. Isto é tirado do site oficial da Fraternidade São Pio X, tudo oficial mesmo, insuspeito.

    http://www.fsspx-brasil.com.br/page%2005-6ed-acautelai-vos-dos-homens_secao07.htm

    ***** Orlando Fedeli, um sofista. ****

    – A multiplicação dos sofismas e das citações transformadas impressiona. Sem nenhum escrúpulo cita o seu adversário e modifica depois uma ou mais palavras adulterando totalmente o pensamento do autor.

    – O. Fedeli dá a pensar que cita e que segue o raciocínio do seu adversário para criticá-lo, mas cita uma vez e multiplica os raciocínios baseados sobre reformulações do raciocínio inicial. As suas reformulações alteram o pensamento inicial e servem de base à crítica. Ao final, chega a conclusões aparentes que não tem nada a ver com o raciocínio inicial.

    – Não tendo então nenhuma lógica ou raciocínio completo verdadeiro, a única maneira de convencer o leitor será de impressioná-lo constantemente, com repetições de idéias fortes e emocionantes (deixa bem claro, pretende emitir sentenças com os mesmos poderes da Rota, se atribui, usurpa…etc…), e com afirmações absolutas tão falsas como enganadoras que deixam o leitor tímido (se ele afirma isto tão solenemente não pode ser absolutamente falso! Pensará o leitor).

    – Mas o que inquieta sobremaneira ao final destas reflexões é descobrir ali um trabalho fundado sobre a mentira e a ocultação da verdade.

    – Inquieta muito mais ainda os erros gravíssimos encontrados em matéria de Fé e de doutrina e a mínima preocupação para a defesa da Fé. Abraça sem escrúpulos teses modernistas, afirma e difunde erros gravíssimos e dá essa bebida envenenada ao seu leitor.

    – Inquieta muito mais ainda os erros gravíssimos encontrados em matéria de Fé e de doutrina e a mínima preocupação para a defesa da Fé.

    ********

  49. Lucas Rafael disse tudo em seu comentário e as citações de Tg são coerentes!

  50. Nada como o século XX. Tudo mudou. A Igreja também. Atualizou-se perante os tempos modernos. Realizou o Concílio Vaticano II. A palavra do momento: renovação. Principais mudanças: reforma litúrgica, liberdade religiosa, ecumenismo. Há quem gostou, há quem não gostou. E, com jeitinho e com manobra, se encontram artifícios jurídicos para simplesmente ignorar o Concílio Vaticano II.

    Percebe-se que, normalmente, quem defende o latim, assim o faz por um poder exibicionista e não por achar que seja agradável a Deus. Óbvio que as pessoas mais eruditas, com espírito europeu, que gostam do latim e do canto gregoriano, vão defendê-los por um gosto pessoal, em detrimento da imensa população brasileira que se emociona com outro tipo de canção liturgica. Sabiamente, a Igreja cita entre os critérios para a escolha do canto litúrgico que haja a participação unânime da assembléia (Catecismo, 1157).

    De hereges, os protestantes se tornaram irmãos separados. Assim, fora dos limites visíveis da Igreja Católica há numerosos elementos de santificação e de verdade (Catecismo, 870). Em encíclica, João Paulo II fala dos mártires que não eram católicos.

    Por isso, entre outros motivos, há os que querem rasgar o Catecismo. Afirmam que o Espírito Santo não esteve presente no Concílio Vaticano II, só no Concílio de Trento. O que é muito mais grave do que discutir se é infalível ou não. O Espírito Santo abandonando a Igreja é algo que não consigo imaginar.

    E aí, ou se segue o Vaticano II ou se é sedevacantista, não há meio termo. Reconhecer-se sedevacantista é até mais honesto, por sinal.

    Afirma o Papa Bento XVI: “Lamentamos algumas tentativas de voltar a uma eclesiologia e espiritualidade contrárias à renovação do Concílio Vaticano II” (Documento de Aparecida, 100-b).

    Evidente é que a Montfort não tem nenhuma autoridade.

  51. mauro rocha

    Meu primeiro, salve Maria, vai para o Fernando Firmino, muito me alegro em saber de um conterrâneo tão árduo defensor Verdade da Santa Igreja Católica, também sou de Belém do Pará, só que atualmente moro em São Paulo. Seria bom se pudéssemos manter contato, meu e-mail é maurohx@yahoo.com.br

    Muto prezado padre Joãozinho,
    Salve Maria, salve o glorioso São José o terror dos demônios
    E aí padre, o senhor desafiou ao prof. Orlando subscrever o citado texto do CVII, mas o senhor não subscreveu o texto do Concílio de Latrão, vamos padre subscreva-o, coragem padre.
    O senhor cita um texto do CVII que parece contradizer o dogmático Concílio de latrão, e então padre, a Igreja pode se contradizer? Ou será que o senhor vai dizer que as idéias da Igreja evoluem, e por isso a partir do CVII ela passou a aceitar coisas que ela não aceitava anteriormente? Vamos padre subscreva a afirmação dogmática do Concílio de Latrão, ou senhor é um sacerdote que nega a infalibilidade da Igreja? sem rodeios, não fuja pela tangente como sempre o senhor faz, não fuja pelo “contexto”, subscreva o Concílio dogmático e como católico diga em alto e bom tom “EU CREIO NA INFALIBILIDADE DOGMÁTICA DESSA AFIRMAÇÃO DO CONCÍLIO DE LATRÃO”? Vamos padre, eu o desafio, ou será que o senhor acha que a Igreja entrou em contradição? Se o senhor negar subscrever a citada afirmação do Concílio de Latrão, o senhor estará se omitindo covardemente e renunciando o Credo Católico? aceite o desafio, subscreva-o?
    O concílio de Latrão é ou não dogmáico? Ele é todo infalível? ou ele só é infalível naquilo que ele concorda com as idéias do padre Joãozinho? Ou ele foi infalível apenas no tempo de sua promulgação e hoje ele já não é? O CVII então revoga o Conc’ilio de Latrao, responda padre, sem medo, sem fugas estrategicas?

    In baculo cruce et in virga Virgine
    Mauro Rocha

  52. Bom dia,

    Meu nome é Gabriel e tenho 18 anos.
    Acredito que o Prof. Fedelho, desculpe-me, este é um péssimo hábito que aprendi com ele, após ler seus textos. Corrigindo, Prof. Fedeli, pode ser professor, mas não possui a menores características de um educador. Rubem Alves já dizia, Educador é outra coisa, vem do coração, é Dom. Put’z… olha eu aí de novo… Dom???… desculpem-me novamente.
    Por fim, o Prof. Fideliu está pior que o Bispo Edir Macedo, que, de todo mal, se beneficia financeiramente e popularmente, com suas próprias péssimas idéias. Já o profer aí, procura denegrir a imagem de sacerdotes, aceitando apenas aquilo que lhe é conveniente “dentro da igreja”, para assim justificar seus abusos e desrespeitos, e aumentar sua popularidade. Vender seus curso$$$, etc. Como suas idéias não teriam fruto sozinhas, utiliza dos outros como escada. Mas tudo bem, a MontFort tem suas contas para pagar.

    Vamos procurar o que fazer??

    Ps. Pe. Joãozinho, gostaria de mudar de assunto? Já desaprendi o suficiente sobre nesta última semana…

    Deixo aqui, aquilo que não está em latim, é inefável demais para o professor entender:
    “… Chandaralacandalachandaralacanda….”

  53. José Roberto Correa

    Padre Joãozinho,

    A sua Benção!

    Há tempos admiro o seu trabalho, quanta sabedoria, inteligência. Acompanho sempre seu blog, porém nunca fiz nenhum comentário. Admiro muito também do Padre Fábio, pois ele me ensinou a olhar para as pessoas de um jeito novo, a não jogar as pessoas fora, a ter um coração misericorioso com as pessoas, até mesmo as piores.
    Fico triste ao ver que seu blog se tornou um espaço de ataques, ofensas, tudo por causa da religião. Lembro-me que o Padre Fábio retirou o espaço para comentários no blog dele, justamente quando as pessoas, em nome da religião, da crença, da fé que professam, fizeram daquele espaço uma forma de agressão pessoal.
    Tenho acompanhado essa disputa entre a Montfort e o Senhor. É tão ruim acessar um site e ver que ali, onde poderia ser divulgado tantas coisas boas sobre o amor, para nosso crescimento, para aumentar a nossa fé, nossa espiritualizade, se tornou um lugar onde as pessoas se odeiam, e o pior, tudo em nome de Deus. Que Deus é esse que acreditamos, que proporciona a discórdia?

    Que Deus continue abençoando o trabalho do senhor, o qual sempre admirei!

    Abraço

    José Roberto

  54. Salve Maria!
    Queria advertir também o senhor Lucas Teixeira que seus comentários são parciais e infelizmente maudosos quando disse de professor Orlando “É preciso ser totalmente desprovido de discernimento espiritual para não perceber que, desde os tempos em que conspirava para arrebatar a liderança da TFP ao falecido Plínio Correia de Oliveira, o sr. Fedeli é movido por uma única paixão: a superbia, a libido dominandi de um chefe de seita”

    Senhor Lucas deveria saber que o professor foi um dos que resistiu ao desvarios de plinio correa que profetizava absurdos com um Reino de Maria e sua bagarre e que ele haveria ser glorificado por esse reino e sua mae ressuscitar, além de que o pior e isso é fácil de se provar compos uma ladainha infame colocando o nome de sua própria genitora terrenal a fazer seus asseclas devotos. Mais ainda seus asseclas mantinham um culto a este homem. Isto é catolicismo? Isso é só a ponta do dedo do “gigante” ou do pseudo-profeta que sempre adiava a bagarre para amanhã.

    Outra coisa o professor por ser uma pessoa simples e não um empresário de bens temporais endinheirado e ele nem visa isso. Só o que lhe interessa ser é um professor católico. Foi muito custoso ele publicar contra a TFP e contra plinio os desvarios e mentiras desse homem. Pq? Estes tinham vasta gama de probabilidade para publicar mentiras em jornais com facilidade além de que até sabotaram uma das criticas que o prof. orlando fez contra a tfp.Mas enfim…. O próprio bispo de santa e venerável memória D. Castro Mayer digamos que símbolo para os católicos romanos de hoje que resistem contra as subversivas ações liberais e modernistas e infelizmente esquecido atualmente até pelos seus próprios filhos. O próprio Bispo D. Mayer admitiu um dia que plinio correa o enganou com suas mentiras proféticas.

    Ainda mais para advertir aos amargosos e inquietos contra a pessoa do professor orlando por justiça e aqui não me interessa por fazer panegírico de um simples fiel católico romano que como todo cristão, procura execer a profissão em ser bom cristão, professor Orlando tem todo arquivo que desmitifica essas besteiras que são ditas contra ele meramente por ter participado por um momento de um núcleo que tinha plínio correa.

    De outra forma me pergunto não equiparando a nivel de santidade de um s. agostinho não é isso que interessa aqui. Mas o quanto este santo homem passou em sua vida. S. Agostinho participou de um grupo, os maniqueus e se apartou depois dos maniqueus por identificar os desvarios destes. Teve ele os mesmos amargores de seus “amigos” que o tinham acolhido em casa e que depois os desmacarou pelas idéias mentirosas, em vista que um S. Ambrósio o ajudou a converter a catolicidade. Assim é a história. Assim comportam-se os inquietantes que são sempre parciais.

    Continuando ainda. Uma das tarefas primordiais do professor foi e é combater e demonstrar o romantismo gnóstico em plinio desde sua idéia sobre uma idade medieval de sonhos e de fantasia ao cumulo do absurdo. Sem ponderar as coisas numa visão realista do que foi o perído da idade da luz e que os morcegos odeiam tanto em nossos dias. Porém custe o que custe, doe a quem doer, caia quem caia esta é a realidade. Que rasguem as vestes os idolatras de um pseudo-profeta de higienopolis e promovedor de culto a sua persona e sua progenitora terrenal.

    Mas voltemos ao foco do debate.

    Reverendo padre João por caridade fixemo-nos no debate e não em mudanças de asssunto que irão tornar uma babel infernal.

    Ad Majorem Dei Gloriam!

  55. Joel Xavier,

    Pois é, todo confronto tem dois lados, só mostrar o sr. Olavo atacando o sr. Orlando é muito conveniente, essa discussão aliás vai muito além desse trecho que o Lucas citou.
    Não sou muito fã do professor Orlando, mas temos que ser ao menos intectualmente honestos e reconhecer quando ele está certo, coisa que está difícil o Pe. João fazer em relação aos pontos colocados pelo prof. Orlando.

  56. Michelli Brainer

    Continuo me questionando qual autoridade certas pessoas têm em taxar sacerdotes de hereges…

    E continuo a meditar que tem gente q qr ser mais papa q o próprio!

    E persisto em minha análise: serão os cismáticos?

    Sua bênção PADRE Joãozinho!

  57. Olá Alexandre Antunes, DEUS convosco.

    Achei interessante o seu comentário em relação à TL. Ainda não me aprofundei nessa questão. Poderia me falar mais sobre?

    “Estamos cansados, fadigados de ver a Fé Católica deturpada! Depois do CVII, primeiro veio a Teologia da Libertação, se você soubesse o horror que está por trás dela, você certamente não a aprovaria.”

    Gostaria de me aprofundar na questão da Teologia da Libertação para que eu pudesse compreender melhor.

    Agradecida,

    Gabriela Luiza

  58. A visão de Fedeli sobre Bento XVI.

    O ENTÃO PADRE RATZINGER PROTAGONISTA DA ABERTURA DO CONCÍLIO AO RELATIVISMO RELIGIOSO

    Orlando Fedeli: “O Vaticano II não dizendo mais que a Igreja de Cristo é a Igreja Católica, mas que apenas subsiste nela, deu a entender então que a Igreja de Cristo subsistiria também noutras igrejas.
    Era o que exigia o movimento ecumênico.
    A mudança do “é” para o misterioso e vago “ Subsistit” foi sugerida por um pastor protestante a um perito conciliar do Cardeal Frings de Colônia, o então Padre Joseph Ratzinger.
    Padre Ratzinger levou imediatamente a sugestão ao Cardeal Frings, que a levou a um grupo de bispos alemães. Estes a receberam com entusiasmo, pois abria as portas para as outras “igrejas” cismáticas e heréticas, acabando como o “monopólio” da Igreja Católica relativamente ao título de igreja de Cristo.
    E o Vaticano II aprovou o “subsistit”.
    Daí a abertura dos diques para o dilúvio ecumênico e para o relativismo religioso.”[1]

    O CARDEAL RATZINGER TENTA SALVAR O TEXTO DO CONCÍLIO

    Orlando Fedeli: “O Cardeal Ratzinger assinou a Declaração Dominus Iesus que, de fato, difere do que ele mesmo escreveu no livro acima citado, como difere também do texto do Vaticano II que diz que “a Igreja de Cristo subsiste na Igreja Católica”. Para salvar o texto do Concílio, Ratzinger lembrou que o verbo subsistir pode ter também o sentido de “continuar a existir”.”[2]

    O SEGREDO DE FÁTIMA: O CARDEAL RATZINGER QUER TAPAR O SOL COM A PENEIRA

    Orlando Fedeli: “O modo em que o Papa é morto é muito estranho e misterioso: ele é morto por tiros e por setas. Que significam estas setas? Se os tiros de armas de fogo significam atos de violência material contra a Igreja, o Papa e os que lhe são fiéis, as setas significariam os ataques doutrinários e as heresias que levaram o sol a cair? Estas setas são bem enigmáticas, exatamente porque não podem ser entendidas literalmente…
    A seqüência mostra um massacre. E um massacre em Roma que ainda não se deu.
    Quem afirma – como o Cardeal Ratzinger – que o terceiro segredo nada tem de apocalíptico está querendo tapar o sol com a peneira. Parece evidente que haverá, no futuro, um terrível castigo sobre o Papa, sobre o clero e sobre o povo. E em Roma. Quando? Só Deus o sabe.”[3]

    AMBIGÜIDADE E HESITAÇÃO DE BENTO XVI FACE AO CONCÍLIO

    Orlando Fedeli: “E há que notar outra ruptura: a de Bento XVI com Ratzinger, teólogo do Vaticano II.
    Durante anos, o Padre Ratzinger,— (e mesmo o Cardeal Ratzinger)–, defendeu a linha do “Espírito do Concílio”, afirmando que tinha havido ruptura entre o Vaticano II e a Igreja de sempre.
    Agora, como Papa Bento XVI, graças a Deus, ele mudou, pois condenou a hermenêutica da descontinuidade dos seguidores do “Espírito do Concílio” como tendente á ruptura com a Igreja de sempre.
    Há algum tempo já se vinha dando um processo de recuo nas manifestações do Cardeal Ratzinger face ao Vaticano II. Agora esse processo tem se acentuado. Bento XVI está mudando e determinando um certo retorno às posições doutrinárias anteriores ao Concílio. Há até Modernistas que acusam Bento XVI de pretender anular o Vaticano II…
    Sem dúvida, há um certo retorno em direção a uma posição pré-conciliar em Bento XVI.
    É verdade que ele hesita, e que busca alcançar uma harmonização entre a doutrina conciliar e a doutrina anterior da Igreja. Ele pretende harmonizar a letra do Concílio com a Tradição católica. Tarefa impossível, mas que indica um recuo de sua posição anterior.
    Permanecerá Bento XVI nessa posição ambígua sobre a ambigüidade do Vaticano II?”[4]

    BENTO XVI PRETENDE AREJAR A COMPREENSÃO DO VATICANO II

    Orlando Fedeli: “Bento XVI reconheceu que a primeira impressão deixada por certos textos do Vaticano II são de ruptura com a doutrina de sempre, mas que com um grande esforço de hermenèutica, se consegue mostrar que não há ruptura com a doutrina da Igreja.
    Ora, o que em primeira compreensão vai contra a doutrina católica, e que só com um trabalho de interpretação pode ser harmonizado com ela, a igreja classifica como tendo sabor de heresia e condena os textos com sabor de heresia, assim como condena os textos heréticos (Cfr. Meu comentário ao Discurso de Bento XVI, em 22 de Dezembro de 2.005, no site Montfort).
    Desse modo, com esse discurso, Bento XVI, pretendendo arejar a compreensão do Vaticano II, querendo libertá-lo da fumaça de satanás, de que falou Paulo VI, lhe lançou uma pedrada que “furou o balão” do Vaticano II.
    E balão furado, depois de certo tempo, se esvazia, murcha, balança, e cai.
    Lá vai o balão do Vaticano II esvaziando-se, lançando por seu furo a fumaça negra que saiu do poço do abismo, e invadiiu o templo de Deus.”[5]

    EM BENTO XVI É PRECISO DISTINGUIR O MODERNISTA E O PAPA

    Orlando Fedeli: “O que distinguimos foi entre as idéias do teólogo Ratzinger e de sua formação entre os modernistas, idéias que podem ser criticadas, e o Papa Bento XVI, a quem devemos e damos toda nossa obediência.
    É claro, porém, que embora o Papa como pessoa particular esteja mudando muito, as idéias em que ele foi formado, o prejudicam enquanto pessoa.”[6]
    “O Papa Bento XVI foi, no passado, um teólogo ligado aos modernistas. Foi ele que no Vaticano II, levou ao Cardeal Frings do qual era perito, a sugestão de usar a fórmula do subsistit, que tanto mal fez à Igreja.
    Depois do Concílio, ele foi mudando paulatinamente, abandonado as doutrinas que defendera.”[7]

    BENTO XVI AFIRMA COISAS CONTRÁRIAS AOS ENSINAMENTOS DA IGREJA

    Orlando Fedeli: “Você me manda um simples discurso de Bento XVI, e pensa que ele é dogmático.
    Isso é um absurdo.
    O Papa quando discursa, só afirma algo infalivelmente, quando expressamente diz que seu pronunciamneto, nesse discurso, implica um ensinamento infalível.
    Ora, Bento XVI não declarou de modo nenhum que nesse discurso ele falava infalivelmente.
    E como nesse discurso ele disse coisas que contrariam o que sempre foi ensinado pela Igreja, esse discurso não exige dos fiéis adesão com Fé divina, e nem mesmo eclesiástica. O fiel é livre de aceitar ou não esse discurso — respeitando, é claro, o Papa — mas fica livre de respeitosamente discordar do que ele disse num simples discurso.
    Por exemplo, no discurso de Bento XVI que você me manda ele diz que a Igreja quer “contribuir a instaurar no mundo essa fraternidade universal”.
    Contribuir é livre.
    E a Fraternidade Universal não pode existir sem que todos aceitem a filiação do mesmo pai. Só existe Fraternidade entre os filhos de Deus. Uma fraternidade universal — de todos os homens — sem que todos aceitem a Deus como Pai, é impossível.
    É a maçonaria que deseja a fraternidade universal sem admitir Deus como Pai.”[8]

    BENTO XVI TEVE FORMAÇÃO TEOLÓGICA HEGELIANA DE LINHA MODERNISTA

    Orlando Fedeli: “Bento XVI, por causa de sua formação teológica hegeliana e de linha modernista, tome atitudes contrraditórias, dando um golpe ora no cravo, ora na ferradura, na tentativa de conciliar extremos contraditórios, na esperança de evitar uma rebelião declarada da esquerda modernista, e, ao mesmo tempo, abrindo-se também para os lefrevistas.
    Esse caminhar vacilante e cambaleante vai adiando a crise final, que não se sabe se será solucionada neste pontificado ou em outro.”[9]

    BENTO XVI NÃO É SÃO PIO X

    Orlando Fedeli: “Mas Bento XVI não é São Pio X. É um Papa que na juventude teve formação modernista, e durante quase toda a vida defendeu o Vaticano II. Isso é como chumbo em seus pés, que o faz caminhar vacilante e cambaleante numa direção que desagrada aos modernistas radicais.” [10]

    OS CAMBALEIOS DOUTRINÁRIOS DE BENTO XVI

    Orlando Fedeli: “Nesta viagem que Bento XVI fez à Alemanha, o discurso mais ecumênico foi o que ele fez aos protestantes, discurso no qual defendeu o ecumenismo, citando e defendendo os documentos do Concílio Vaticano II, que mais trataram desse tema: a Declaração Nostra Aetate, a Declaração Dignitatis Humanae, Decreto conciliar sobre el ecumenismo, Unitatis redintegratio.
    Infelizmente, isso vai contra muitas posições que o Cardeal Ratzinger tomou no passado ainda recente, por exemplo, na Declaração Dominus Jesus.
    Por outro lado, ele parece disposto a liberar a Missa de São Pio V, e fazer uma acordo com a Fraternidade Sacerdotal de São Pio X, o que seria um triunfo anti modernista, que, a largo termo, acabaria certamente com o ecumenismo.
    Esse vai e vem do Cardeal Ratzinger, e agora de Bento XVI, faz lembrar a visão do Terceiro Segredo de Fátima, onde se vê um Papa caminhar, vacilante e cambaleante, em direção à montanha em que será fuzilado, e onde ele morrerá como mártir, junto com muitos Cardeais e Bispos que lá foram também.
    Lamentando essas vacilações e cambaleios, devemos então rezar pelo Papa — aliás, como ele mesmo pediu — para que ele tenha realmente força de enfrentar os lobos, e afinal reconduzir a nave da Igreja para as duas colunas da Hóstia e de Nossa Senhora, de onde nunca deveria ter se afastado. Afastamento esse que se deu exatamente no Vaticano II, com esses documentos pastorais tão contrários ao que a Igreja sempre ensinou contra o ecumenismo, na encíclica Pascendi de São Pio X, contra os modernistas, na encíclica Mortalium Animos de Pio XI, contra os ecumenistas Lambert Beauduin e Monsenhor d´Herbigny, e na Testem Benevolentiae de Leão XIII, contra o ecumenismo dos Americanistas. “[11]

    BENTO XVI PODE MORRER ASSASSINADO PELOS MODERNISTAS

    Orlando Fedeli: “Caso Bento XVI permaneça firme na condenação da hermenêutica dos seguidores do “espírito do Vaticano II”, caso o Papa libere a Missa de sempre, e levante a excomunhão de Dom Lefebvre e de Dom Mayer, não seria de espantar se os modernistas radicais se revoltassem contra o Papa Bento XVI em defesa do Vaticano II, declarando-se separados do Papa e tentando instituir a Nova Igreja com que sonham em meio às trevas da fumaça de Satanás.
    São Paulo já disse: “Importa que haja escândalos” (I Cor. XI, 19), mas ái dos que causam o escândalo das heresias.
    Aliás, muitos seguidores do “espírito do Vaticano II” já romperam com a Igreja, pois defendem teses heréticas modernistas as mais descabeladas, e caminham diretamente para o cisma, e para a instituição de uma Nova Igreja. Eles marcham para a revolta frontal contra Bento XVI, que eles acusam de trair o Vaticano II, e de pretender retornar à Igreja que eles chamam de Pré Conciliar. Parece-nos que essa ruptura é inevitável, e que terá desdobramentos dramáticos, ou antes, trágicos. Essa é nossa opinião. Que não é infalível. Muito pelo contrário. Mas ela se baseia na profecia do Terceiro Segredo de Fátima e nas visões de Dom Bosco. Se o confronto não for com este papa, será em breve com outro, mas esse confronto é INEVITÁVEL.
    Ou Fátima nos mentiu. Os dois primeiros segredos já se realizaram. Falta o Terceiro que trata da crise da Igreja e de um Papa que será assassinado junto com grande número de eclesiásticos e povo.”[12]
    No Terceiro Segredo de Fátima, se vê um Papa vacilante e cambaleante que se encaminha da Cidade arruinada — a Igreja — para um monte encimado pela Cruz — o Calvário, a Missa. E esse papa será martirizado junto com muitos Cardeais, Bispos, padres e povo. Será Bento XVI esse papa que vai vacilante e cambaleante ao martírio? Rezo que Deus dê a Bento XVI — como ele pediu, ao assumir o sólio Papal — a coragem para enfrentar os lobos modernistas até o martírio.[13]

    A DIPLOMACIA DE BENTO XVI NÃO É DE ACORDO COM AS RECOMENDAÇÕES DE NOSSO SENHOR

    Orlando Fedeli: “Não se espante que ousemos criticar os discursos, lamentavelmente ecumênicos, de Bento XVI, na Turquia, e que o levaram a cair em uma certa contradição com o que ele tem ensinado e feito, em seu pontificado.
    O Papa não é infalível em seus discursos diplomáticos.”
    “Infelizmente, nesta viagem à Turquia o Papa Bento XVI falou ambiguamente e mesmo voltou a falar como o Padre Ratzinger, quando era perito do Vaticano II.”
    “Habilidades da diplomacia vaticana, que não estão muito de acordo com o “sim, sim; não, não”, recomendado por Nosso Senhor, nos Evangelhos.”[14]

    CONTRADIÇÃO CLAMOROSA DE BENTO XVI

    Orlando Fedeli: “É impossível não constatar uma contradição clamorosa entre o que escreveu Ratzinger e o discurso de Bento XVI na Turquia, utilizando a linguagem ambígua do ecumenismo do Concílio Vaticano II, linguagem que dá azo a interpretações heréticas, como as do “Espírito do Concílio”.
    Bento XVI tem condenado seguidamente o relativismo. Como então, agora faz esse discurso perplexitante?”[15]

    BENTO XVI HOMENAGEOU MAÇOM CABALISTA E REZOU NA MESQUITA

    Orlando Fedeli: “Bento XVI, ao chegar à Turquia foi levar uma guirlanda de flores no monumento-mausoléu de Kemal Ataturk.
    Ora, Kemal Ataturk foi maçom, foi ligado, pelo menos indiretamente, à seita cabalista dos Frankistas, aderiu a uma sociedade secreta de oficiais progressivos-reformistas chamada “Vatan” (Pátria). Mustafá Kemal possuía inspiração no positivismo francês e pretendia substituir o Islã por uma “Religião civil” o Kemalismo.”
    “Mas que o Papa Bento XVI, num mesmo dia, homenageie Ataturk e diga que o Islã adora o Deus uno como os católicos, isso é incompreensível.
    Conseqüências dos erros do Concílio Vaticano II. O Ecumenismo é relativismo na Teologia. Por isso, todo ecumenismo leva à contradição.
    Como é incompreensível que Bento XVI tenha ido à mesquita azul e lá tenha rezado, — ou simulado rezar, discute-se – junto com o Mufti maometano.” [16]

    BENTO XVI: CONTRADIÇÃO RELATIVISTA. QUAL A VERDADEIRA INTENÇÃO DELE?

    Orlando Fedeli: “É de lamentar que, nessa viagem, Bento XVI, por diplomacia(?), por temor dos maometanos e dos modernistas, por influência de sua formação modernista, por seu apego ao Concílio Vaticano II, por qualquer razão que seja, tenha tido palavras e atitudes que, pelo menos à primeira vista, permitem a alguns acreditar que ele tenha caído em séria, flagrante e perplexitante contradição relativista. Foi uma pena, pois isso gerou dúvidas e discussões sobre a verdadeira posição do Papa!
    O tempo mostrará qual a verdadeira intenção do Papa.
    Rezemos então pelo Papa para que ele tenha, de fato, coragem de enfrentar os lobos maometanos, modernistas, ou de qualquer outra alcatéia que seja.
    Rezemos pelo Papa Bento XVI, para que ele se livre definitivamente da política e da mentalidade ecumênicas que o fazem vacilar no caminho, e que ele possa fazer triunfar a Fé Católica contra os erros do Vaticano II, especialmente o erro do ecumenismo, com sua linguagem enganadora e com suas atitudes dúbias, que não podem produzir bom fruto, mas só ilusões, erros, mal entendidos e confusão.” [17]

    BENTO XVI CAMINHA DEVAGAR… E VACILANTE

    Orlando Fedeli: “Sua pergunta é muito pertinente e muito bem colocada: será provável — e já — uma anulação do Concílio Vaticano II?
    Teria o Papa Bento XVI condições para fazer isso já?
    Teria ele vontade, coragem, condições e apoio para fazer isso?
    Certamente ele não teria, neste momento, nem muito apoio, nem condições. Coragem, creio que ele teria, pois isso depende muito da graça de Deus.
    Teria ele vontade? Seria prudente fazer isso de imediato?
    Não creio que essa anulação se faça de imediato, porque nem considero que seja prudente fazê-la de um golpe só, agora, pois produziria reações demasiado violentas, e nem seria conveniente, para evitar escândalo. Portanto considero que será improvável que isso aconteça de uma vez e agora.
    Bento XVI caminha devagar… E vacilante.”[18]
    A ALA MODERNISTA PODE ELEGER UM PAPA RADICALMENTE REVOLUCIONÁRIO
    Orlando Fedeli: “Caso Bento XVI fracasse em sua tentativa de retorno, a vitória dos modernistas do “espírito do cancílio” seria tão grande, que se daria uma avalanche de reformas desvairadas. E isso não pode continuar acontecendo na Igreja. A barca afundaria. E Cristo prometeu que ela não afundará. Caso Bento XVI não consiga realizar esse retorno ao que a Igreja sempre foi, quando ele morresse, a ala modernista elegeria, sem dúvida, um Papa radicalmente revolucionário.”[19]
    ——————————————————————————–
    [1] FEDELI, Orlando. MONTFORT Associação Cultural.
    http://www.XXXX.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=igreja&artigo=eclesiologia〈=bra
    [2] FEDELI, Orlando. MONTFORT Associação Cultural.
    http://www.XXXX.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=igreja&artigo=eclesiologia〈=bra
    [3] FEDELI, Orlando. MONTFORT Associação Cultural.
    http://www.XXXX.org.br/index.php?secao=cadernos&subsecao=religiao&artigo=fatima3〈=bra
    [4] FEDELI, Orlando. MONTFORT Associação Cultural. http://www.XXXX.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=papa&artigo=espirito_vaticano_ii〈=bra
    [5] FEDELI, Orlando. MONTFORT Associação Cultural. http://www.XXXX.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=polemicas&artigo=20060120183041〈=bra
    [6] FEDELI, Orlando. MONTFORT Associação Cultural. http://www.XXXX.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=papa&artigo=20051121103411〈=bra
    [7] FEDELI, Orlando. MONTFORT Associação Cultural. http://www.XXXX.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=doutrina&artigo=20050803090028〈=bra
    [8] FEDELI, Orlando. MONTFORT Associação Cultural. http://www.XXXX.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=polemicas&artigo=20051107152734〈=bra
    [9] FEDELI, Orlando. MONTFORT Associação Cultural. http://www.XXXX.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=papa&artigo=20050910090943〈=bra
    [10] FEDELI, Orlando. MONTFORT Associação Cultural. http://www.XXXX.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=papa&artigo=20050910090943〈=bra
    [11] FEDELI, Orlando. MONTFORT Associação Cultural. http://www.XXXX.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=papa&artigo=20050820170420〈=bra
    [12] FEDELI, Orlando. MONTFORT Associação Cultural. http://www.XXXX.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=papa&artigo=espirito_vaticano_ii〈=bra
    [13] FEDELI, Orlando. MONTFORT Associação Cultural. http://www.XXXX.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=doutrina&artigo=20050803090028〈=bra
    [14] FEDELI, Orlando. MONTFORT Associação Cultural. http://www.XXXX.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=papa&artigo=20061128204321〈=bra
    [15] FEDELI, Orlando. MONTFORT Associação Cultural. http://www.XXXX.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=papa&artigo=20061128204321〈=bra
    [16] FEDELI, Orlando. MONTFORT Associação Cultural. http://www.XXXX.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=papa&artigo=20061128204321〈=bra
    [17] FEDELI, Orlando. MONTFORT Associação Cultural. http://www.XXXX.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=papa&artigo=20061128204321〈=bra
    [18] FEDELI, Orlando. MONTFORT Associação Cultural. http://www.XXXX.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=polemicas&artigo=20060125020059〈=bra
    [19] FEDELI, Orlando. MONTFORT Associação Cultural. http://www.XXXX.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=polemicas&artigo=20060125020059〈=bra

    Fonte: http://luterofedeli.wordpress.com/2007/11/08/criticas-de-orlando-fedeli-a-bento-xvi/ – 26-08-09

  59. Maria Inês

    Padre,

    No comentário de Alexandre Antunes, que bom que ele incluiu também santos de nossa época: “Santa Bakita”
    Para quem quiser conhecer a belíssima história dessa Santa Africana
    Titulo: Bakhita
    Autor(es): A. Nunes
    Descrição: No final do séc. XIX, uma sudanesa é feita escrava ainda menina, troca algumas vezes de “dono” e é resgatada pelo cônsul italiano. Vai para a Itália, onde se torna relogiosa canossiana. Para todos, uma santa, irmã e modelo na caminhada para um mundo melhor.
    Coleção: Grandes Testemunhos

    http://www.cidadenova.org.br

  60. Pois é amada Inês nas Paulinas tem um dvd da vida dela!!!
    Um abraço fraterno!

  61. Wesley Antonio de Carvalho

    Alexandre Antunes, vc sabe por que foi convocado o Concílio Vaticano II?

    Será que a Igreja estava em total sintonia com a época?

    Como ela estaria agora se não tivesse sido realizado este Concílio?

    Tenho 24 anos e não vivi esta época da Igreja, por isso a nostalgia não me acompanha…

    vc talvez tenha vivido a fé nesta época e caminhe junto com sua nostalgia.

    Acredito que o Concílio Vaticano II, trará benefícios a Igreja mas para isso não poderá ser Tradicional nem Modernista, deverá ter uma interpretação justa.

    Não podemos romper com o passado e nem tão pouco com o futuro.

    Paz e bem!

  62. Caro Alexandre Antunes,
    É com todo respeito que devo a um irmão em Jesus, que lhe dirijo a palavra, tentando não me deixar guiar pela emoção (coisa difícil devido minha miserável humanidade).
    Você acha que a grande massa seguidora dos movimentos carismáticos são os culpados pela crise na nossa fé católica? Você acha que devemos esvaziar as igrejas, pois o clero está perdido, e pelo que leio, missa “de verdade”, tem em raríssimos lugares? Você acha que a crise na nossa igreja tem sua origem na Igreja Católica Apostólica Romana NO Brasil? É claro que você vai dizer que não. Pelo que percebo o problema está em nossa Santidade, o Papa. Então tá, desconsideremos todos os padres e seus bispos, pois a CNBB está corrompida. Façamos um movimento contra o Vaticano, afinal o Papa está muito moderninho e ele não é infalível (mas Sr. Orlando parece ser, para muitos). Então tá, vamos contestar, pois foi a ala modernista que elegeu este Papa. Ela deve estar corrompida também. Então tá, eu não aceito o que dita a CNBB, não aceito nem mesmo o que dita Bento XVI,mas aceito o que ditam os tradicionalistas brasileiros. Coisa bem simples para nosso povo! Olha, desculpe a ironia e minha pequenez. Eu realmente não tenho formação suficiente para discutir se o Concílio Vaticano II vale mais que o CVII, ou sei lá o que. Vejo que vocês são empenhados em buscar conhecimento,mas meu irmão, vocês estão combatendo as pessoas erradas. Não fomos nós que “inventamos” a Teoria da Libertação, nem a RCC…combatam as idéias,mas não combatam pessoas…o grande problema não é O que vocês falam, é COMO vocês falam. Tudo bem, você definem que o AMOR não é água-com-açúcar. Claro que não é! Quem ama corrije, alerta, mesmo que isso provoque dor e raiva no ser amado. Tudo bem! Mas com que autoridade vocês falam? Quem vocês seguem? Os santos e doutores? Tá,mas vem cá, a igreja é um instituição e como tal tem suas hierarquias. Eu como povo, preciso ser guiada pelos padres, que são guiados pelos bispos, que o são pelos arcebispos, até chegarmos ao Papa. Eu não consigo, do fundo do meu coração e da minha razão, ter mais fé no que os tradicionalistas dizem, do que diz o, até então, eleito sucessor de PEDRO. Desculpe minha limitação!
    Não gosto da divisão. Estamos todos no mesmo barco, eu, você, a Monfort, a CN, o Pe Joãozinho. Deus abençõe a todos nós nesta caminhada! Não há crise no meu coração. Acordo todos os dias e agradeço pelo dom da vida. Agradeço por muitas outras coisas também, mas são secundárias. O grande milagre da vida me fascina. Deus me quis aqui, assim do jeito que sou. Mesmo quando neguei sua existência, quando tudo estava perdido, quando todos achavam soluções para a MINHA vida, foi a solução DELE a que soube dar ouvidos. Sou tão grata por isso, que sinto que minha vida não me pertence mais. Sou o que ELE quis que eu fosse. Sou merecedora de SEU amor, compaixão, independente de minha fraqueza. Vivo para retribuir SEU imenso amor e sei que estou em débito sempre. Mas continuo minha caminhada buscando assemelhar-me ao SEU filho, JESUS CRISTO!

  63. Sinceramente, não sei porque continuo acessando este blog e lendo estes comentários. Cada vez que faço isso me sinto um pouco pior. Triste por ver até onde vai o exagero, a imposição de pensamentos, de ideias. Nunca senti o menor apreço pelo Montfort e cia. ltda. (e tenho todo o direito de assim ser, pois acima de tudo sou livre, um dom que Deus concedeu a todos os seus filhos), mas, por outro lado, acredito que Pe. Joãozinho, pessoa a quem muito admiro, não deveria dar margens a esse tipo de debates no blog. Por favor, pare de publicar tópicos que levem a debates dessa natureza! Desafios, réplicas, tréplicas… isso não nos levará a nada. Isso não é o que Deus quer para os seus filhos, sejam eles “pecadores” ou “santos”!
    Fiquem TODOS com a PAZ do SENHOR!

  64. Lucas Rafael

    Ola pessoal….
    Parece que a discuçào esta a toda… Pena…
    Senhores acho que a questao esta na afirmação que fora da Igreja nào ha salvação!!!!
    Pobres dos outros 5 bilhoes de pessoas do planeta!!!!
    Fico imaginado na entrada do reino do céus, quem é catolico ai geeeeeeeente????
    Senhores, a salvação e para aqueles que tiverem seu coração igual ao coração de Jesus, corações identicos se reconhecem!!! (A forma, o molde, é ELE!)
    O Monford vai continuar a pensar que salvos somos nós os católicos, pois o conhecimento dele o levou a essa certeza, e ninguem vai mudar…só Deus… como tambem tem evangelico achando que Cristo vai voltar em um micro-onibus com vaga limitada para aquela igreja!!!! Pena….
    Pena, porque acredito que uma hora dessa Jesus esta atraz dos seus pobres, dos feridos. E aqueles que tem A CURA do mundo ficam discutindo de quem é dono da patente, e pior, somos todos catolicos (que bela uniao essa!!!! talvez o demonio encontrou um jeito de fazer novos cismas… com cada um de nós aqui).
    A Igreja catolica sempre será a porta do Reino dos Céus, porém os que entram atravez dela sempre será um mistério!!!

  65. Considerações curtas:

    Michelli Brainer:
    Qualquer católico romano pode resistir aos maus sacerdotes que nunca deixaram de existir na história da Igreja. Seu questionamento brota por não ouvir a voz dos santos padres da Igreja e bons teólogos católicos e talvez por não conhecer suficientemente a história da Igreja. Portanto se você tem interesse sobre o assunto faça um estudo sobre isso. Então resistir a lobos em pele de ovelha sempre é lícito. Garantindo-lhe que há milhares de exemplos históricos em que é licito resistir a maus sacerdotes e testificando-se assim quando o é um herege. Um breve exemplo: Atanásio resistiu ao pastor supremo porque se inclinava a heresia, foi tido Atanásio por um momento como ‘anti-cristão’ em seu tempo e o que aconteceu? Prova disso é que hoje em Roma ocupa lugar nos altares na basílica em Roma. Um santo canonizado e exemplo a ser admirado a quem quer ser católico romano em tempos de crises profundas na Igreja. Por fim o que é óbvio mas que não diminui as circunstancias do fiel resistir é que em concreto cabe a autoridade Bispos e ou Papa excomungar, punir e colocar no seu devido lugar maus sacerdotes. Mas enquanto isso não ocorre um fiel católico pode resistir sem sombra de dúvida.

    Leão XIII diz: ““Desde que falta o direito de mandar ou o mandato é contrário à razão, à lei eterna, à autoridade de Deus, então é legítimo desobedecer aos homens a fim de obedecer a Deus” (Encíclica Libertas Praestantissimum, n. 15).

    Papa Félix III: “É aprovar o erro não lhe resistir, é sufocar a verdade não a defender… Todo aquele que deixa de se opor a uma prevaricação manifesta pode ser tido como um cúmplice secreto” (citado pelo Papa Leão XIII, em carta aos bispos italianos, 8/12/1892).

    “Quando o pastor se transforma em lobo, compete primeiramente ao rebanho se defender”. D. Guerranger.

    Wesley Antonio de Carvalho:
    Não se precisa ser do tempo do Vaticano II para compreender o porque, causa, razão e circunstancias foi convocado este concílio. Há inúmeros escritos que contam o motivo, o que se passou, o que ocorreu. Dentre estes escritos e imparcial um livro chamado ‘O Reno se lança no Tibre’ do reverendo padre Ralph Wiltgen conta minuciosamente o ataque liberal contra a Cúria Romana, o golpe. Demonstra como ocorreu as manobras liberais para fazer do concílio a pedra de tropeço que é até hoje em que cada um interpreta como quer e tira dele o que quer. E a símbolo de exemplo temos o que fazem padre João Carlos Almeida e Fábio José de melo silva.

    Infelizmente o concílio não foi dias de primavera senão uma como ‘3ª guerra mundial’. E as aulas conciliares que se o diga. O espírito liberal pronto a subversão e a manobrar os textos conciliares. A desprezar a Virgem Gloriosa do concílio, a calar-se sobre o comunismo e outras tristes ações. O que despreende-se agora de tudo isso é ver nos textos do Vaticano 2 sua ambigüidade que fica mais ou menos assim: “O que é, é; mas talvez não é, não pode ser e não é.” Ou dito de outra forma imagine uma parede pintada de preto –por exemplo-. Pergunta-se para o concialês embebido até o âmago pelo Vaticano 2. De que cor que foi pintada a parede? Ele dirá: “O preto é preto, não é pois é branco, não é preto, talvez nem branco, mas não é preto” Entendeu? Essa é a linguagem do concialês atual.

    Não esqueçamos um detalhe muito importante. Ainda que o humano tente corromper a Igreja a essência dela jamais, digo e repito jamais será corrompida pois foi Cristo mesmo quem a fundou e disse: “Tu es petrus et super hanc petram aedificabo eclesiam meam, ET PORTAE INFERI NON PRAEVALEBUNT ADVERSUM EAM” (S. Mt XVI, 18).

    Ad Majorem Dei Gloriam!

  66. Júnior Brito

    O que podemos esperar de alguns depoimentos aqui, se infelizmente o que passam para eles é puro relativismo,
    quanto mal fazem contra a verdade,contra os ensinamentos da (Mater acclesian).
    É isso aí que nos mostra padres modernos, falta de coerência de lógica e absurdos de varias naturezas,infelizmente isso faz “escola”, chegando ao ponto de certas pessoas defenderem um padre passando por cima da vontade da Igreja, numa paradoxal heresia, e pior de defenderem quem é contra Igreja(protestantismo), e isso é ter compromisso com a Igreja,
    e isso é amar a igreja,
    Aquela fundada por cristo que as portas do inferno não prevalecerão contra ela, aquela que é coluna e firmamento da verdade,aquela que tem o poder de ligar e desligar

    mais a verdade é dura não é todo mundo que consegue içar esta caracteristica, então é mais fácil relativisar tudo, porque o compromisso é bem menor com Deus, é mais fácil descaracterizar o sagrado e ir atribuindo-o em vários “meios” porque o que pode ser para você, pode perfeitamente não ser para mim esse lema relativista que só confunde e nada ensina.

    como é duro pra Jesus ver hoje pessoas assim,ele que quando falava que seu corpo era pra ser comido e os fariseus não aceitavam, e num tom que não permitia réplica, fala:
    “A verdade é essa e não muda”
    mais as mentes relativistas não conseguem entender esse concretismo todo, é duro demais.

    finalizo com uma frase dO papa Bento XVI na (CARITAS IN VERITATE)

    ” NÃO EXISTE CARIDADE SEM VERDADE”

  67. Observem a postagem acima e vejam o mal como o relativismo faz mal!

    São Pedro Canísio Martelo dos Hereges nos livre dos mesmos!

    Sancte Michael Archangele defende nos in Praelio!

    http://praelio.blogspot.com/2009/08/corre-modernista-que-la-vem-montfort.html#comments

  68. Caro Padre Joãozinho
    A paz esteja contigo!

    O sr. é realmente experto. Sim senhor. O seu blog é um dois mais comentados nas reuniões de muita sacristia. O senhor escolheu a pessoa certa para polemizar. Agora, o problema vai ser conseguir “deglutir” os milhões de letras que o Orlando vai despejar encima do senhor. Coitado dele… agora certamente ele esta perdendo horas de sono, se deleitando com a resposta que vai fazer, imaginando que vai causar furor e admiração do mundo inteiro. Ele vive num mundo imaginário e irreal, quase como o Quixote…

    Padre Joãozinho, anos atrás circulou na internet um trabalho com toda a doutrina do Orlando. Uma síntese das melhores “pérolas” publicadas no seu site. Hoje, a mesma pode ser retirada neste local: http://luterofedeli.files.wordpress.com/2008/02/verdades-catolicas.pdf

  69. Gabriela, a Paz!

    Esse texto sobre a TL é bom. Vale a pena:
    .
    Teologia da Libertação, por que é condenada?
    http://www.apostoladoshema.com/2009/07/teologia-da-libertacao-por-que-e.html
    .
    Fique com Deus!

  70. Ducilangela (Anápolis)

    Caro Padre

    Acho que a melhor resposta para o assunto foi dada pela própria Diocese de Anápolis. Na época o nosso bispo, dom João Wilk teve sérios problemas com este “católico”. Veja o comunicado que ele mandou a todas as nossas comunidades paroquiais.
    Gosto muito do senhor. Parabéns!!
    Ducilangela Lima
    Anápolis

    Prezados em Cristo.

    Quem vos escreve é Dom João Wilk, bispo diocesano de Anápolis. Normalmente
    não tenho costume de responder às cartas e e-mails anônimos, insultos de
    qualquer espécie, provocações de quem que seja. Neste caso, sinto obrigação
    de dizer alguma coisa e levá-la ao conhecimento dos estão ao alcance…

    Não é do meu conhecimento um evento de que trata o e-mail. O Sr. Orlando não
    é autorizado de proferir nenhuma palestra de caráter religioso-católico na
    Diocese de Anápolis. Aliás, é expressamente proibido. Assim também qualquer
    um que queira tomar a iniciativa de convidá-lo. A disciplina eclesiástica é
    clara: só com a permissão do bispo diocesano alguém pode exercer ministério
    ou magistério numa diocese.

    O convite para o evento cita a carta do Pe. Franz Hoerl, escrita em 2005 e
    publicada até hoje no site da Associação Montfort, mantida por Sr. Orlando
    Fedeli. A carta, caluniosa e difamatória, segue a regra de alguém já famoso:
    minta, minta, sempre fica alguma coisa. Esta carta já me proporcionou muitos
    e-mails de insultos de freqüentadores do site do Sr. Orlando Fedeli. O Pe.
    Franz inventa, distorce, tira do contexto, manipula e eleva à máxima
    potência os fatos e as palavras, pretendendo atribui-los a minha pessoa.
    Que cabeça fértil em criar maldades! Se impõe a pergunta: ele é certo de
    cabeça?

    Pois bem, esta carta, publicada pelo Sr. Orlando, sem conferir se o conteúdo
    corresponde à verdade (e pensar que ele é professor de história na
    universidade de São Paulo! Que história, então ele ensina?!) está na origem
    de uma série de inverdades que se abalam sobre a minha pessoa, sobre a
    Diocese e sobre os padres de Anápolis. É lamentável!

    O Sr. Orlando é bem conhecido nos círculos “tradicionalistas”. Mesmo lá, as
    impressões não são positivas a seu respeito. Houve tempo em que os padres da
    Administração Apostólica de Campos ajudavam a Associação Montfort.
    Desistiram, pois viram que as coisas não eram corretas.

    Para o seu conhecimento, confira o link http://www.veritatis.com.br/article/4609/ .
    Aqui não faço nenhuma avaliação. Conheça você e conclua.
    Pense: Jesus Cristo quis a Igreja como comunidade de amor e de verdade. O que assistimos é um triste espetáculo de desamor, ódio, distorção da verdade da Igreja pelo orgulho pessoal, manipulação do ensinamento e da pessoa dos próprios Papas. É assim que os Papas querem e ensinam?

    Quanto a mim, sou transparente nas minhas posições de cristão e de bispo.
    Sou da “linha” de Igreja, do Concílio Vaticano II. E não serão insinuações
    nem do Pe. Franz, nem de qualquer outro que me farão mudar a minha
    fidelidade a Jesus e ao seu Evangelho, à Igreja e aos Papas, ao Colégio
    Episcopal. Como franciscano, exatamente como franciscano (!), aprendi o amor
    e a fidelidade simples e total à Igreja: “Sempre súditos e obedientes, aos
    pés da Santa Mãe Igreja!”

    Rezemos e sejamos vigilantes.

    Em anexo envio-lhes alguns textos que podem ajudar a compreender o contexto
    de toda esta problemática. Não deixem de ler.
    Na reta e singela solicitude em seguir o ensinamento oficial e comum da
    Igreja, sem distorções, nem interpretações pessoais ou forçadas e
    tendenciosas.

    No amor a Deus e à sua Igreja. No cumprimento da missão que a Igreja me
    confiou, os saúdo em Jesus, Senhor da Paz!

    + Dom João Wilk, bispo de Anápolis – GO

    http://www.diocesedeanapolis.org.br/diocese/Diocese%20de%20An%E1polis%20-%20declara%E7%E3o.php

  71. Joel
    .
    A Paz do Senhor.
    .
    O CONCÍLIO VATICANO II NÃO FOI DOGMÁTICO, NÃO FOI INFALÍVEL.

    “O próprio Papa Paulo VI, em discurso pronunciado em janeiro de 1966, logo depois de encerrado o Concílio Vaticano II, afirmou isso:

    “Há quem pergunte que autoridade, que qualificação teológica o Concílio quer atribuir aos seus ensinamentos, pois bem se sabe que ele evitou dar solenes definições dogmáticas envolventes da infalibilidade do Magistério Eclesiástico.

    A resposta é conhecida, se nos lembrarmos da declaração conciliar de 6 de Março de 1964, confirmada a 16 de novembro desse mesmo ano.

    Dado o caráter Pastoral do Concílio, evitou este proclamar em forma extraordinária [ex cathedra] dogmas, dotados da nota de infalibilidade. Todavia, conferiu a seus ensinamentos a autoridade do Supremo Magistério da Igreja” (Apud Compêndio do Vaticano II p. 31. Os negritos são meus).”
    .
    Sua postagem, assim como a de todo membro tradicionalista, é tendenciosa. Então, sem dogma, o Concílio é falível?
    .
    Concílio Vaticano II, Pastoralidade ou Magistério?

    Por Nilson Pereira dos Santos Junior

    Introdução:

    Os problemas da recepção derivaram do facto de que duas hermenêuticas contrárias se embateram e disputaram entre si. Uma causou confusão, a outra, silenciosamente mas de modo cada vez mais visível, produziu e produz frutos. Por um lado, existe uma interpretação que gostaria de definir “hermenêutica da descontinuidade e da ruptura”; não raro, ela pôde valer-se da simpatia dos mas media e também de uma parte da teologia moderna. Por outro lado, há a “hermenêutica da reforma”, da renovação na continuidade do único sujeito-Igreja, que o Senhor nos concedeu; é um sujeito que cresce no tempo e se desenvolve, permanecendo porém sempre o mesmo, único sujeito do Povo de Deus a caminho. A hermenêutica da descontinuidade corre o risco de terminar numa ruptura entre a Igreja pré-conciliar e a Igreja pós-conciliar. Ela afirma que os textos do Concílio como tais ainda não seriam a verdadeira expressão do espírito do Concílio. (Discuso do Papa Bento XVI a Cúria Romana, 22 de Novembro 2005)

    Muito se debate sobre a pastoralidade e o caráter magisterial do Vaticano II, uma vez que este último Concílio foi “uma primavera na Igreja”, assim determinado pelo Papa João Paulo II. Essa Hermenêutica da reforma que o Papa cita, é aquela seguida por aqueles que compreenderam claramente o valor magisterial do Concílio, que é lícito, e infalível.

    É preciso ter como base para o entendimento que o Magistério da Igreja divide-se em duas vertentes: Ordinário e Extraordinário:

    O Magistério Ordinário: O Magistério Ordinário são os ensinamentos dos Bispos em comunhão com o Papa, o Papa é o sucessor de Pedro, assim como os Bispos são os Sucessores dos Apóstolos.

    O Magistério Extraordinário: São as proclamações Dogmáticas exercidas nos Concílios Ecumênicos ou nos pronunciamentos “EX CATHEDRA”.

    O Vaticano II evidentemente não fez nenhuma proclamação dogmática nova, de modo solene. Por isso não pode ser considerado Magistério Extraordinário, como os outros 20 Concílios. Quem nega este Magistério recai automaticamente em heresia. Mas o fato do Concílio não ter lançado nenhum pronunciamento Dogmático, de caráter Extraordinário, não tira dele a assistência do Espírito Santo, muito menos a sua Infalibilidade.

    Assim diz o Compêndio do CIC:

    183: Qual a tarefa do colégio dos Bipos?

    O colégio dos Bispos, em comunhão com o Papa e jamais sem ele, exerce também o supremo e pleno poder.

    184: Como os Bipos realizam a sua missão de ensinar?

    Os Bispos, em comunhão com o Papa, têm o dever de anunciar a todos, fielmente e com autoridade, o Evangelho, como testemunhas autênticas da fé apostólica, revestidos da autoridade de Cristo. Mediante o sentido sobrenatural da fé, o Povo de Deus adere indefectivelmente à fé, sob guia do magistério vivo da Igreja.

    185: Quando se exerce a infalibilidade do Magistério?

    A Infalibilidade do Magistério se exerce quando o Romano Pontífice, em virtude da sua autoridade de supremo pastor da Igreja, ou o Colégio dos Bispos reunidos com o Papa, sobretudo em um Concílio Ecumênico, proclamam com ato definitivo uma doutrina referente a fé e a moral, e também quando o Papa e os Bispos, em seu Magistério Ordinário, concordam em propor uma doutrina como definitiva. A esses ensinamentos todo fiel deve aderir com o obséquio da fé.

    Veja o que o Papa diz, quando ainda era Cardeal:

    “Quem nega o Vaticano II nega a autoridade que sustenta os outros dois Concílios e, dessa forma, os separa do seu fundamento.
    É impossível para um católico tomar posição a favor do Vaticano II contra Trento ou Vaticano I. Quem aceita o Vaticano II, assim como ele se expressou claramente na letra, e lhe entendeu o espírito, afirma ao mesmo a ininterrupta tradição da Igreja, em particular os dois concílios precedentes. Do mesmo modo, é impossível decidir-se a favor de Trento e do Vaticano I contra o Vaticano II.”
    (Joseph Ratzinger in Diálogos sobre a Fé, 1985)

    Recorramos ao Código de Direito Canônico:

    Cân. 750 — § 1. Deve-se crer com fé divina e católica em tudo o que se contém na palavra de Deus escrita ou transmitida por Tradição, ou seja, no único depósito da fé confiado à Igreja, quando ao mesmo tempo é proposto como divinamente revelado quer pelo magistério solene da Igreja, quer pelo seu magistério ordinário e universal; isto é, o que se manifesta na adesão comum dos fiéis sob a condução do sagrado magistério; por conseguinte, todos têm a obrigação de evitar quaisquer doutrinas contrárias. ,

    § 2. Deve-se ainda firmemente aceitar e acreditar também em tudo o que é proposto de maneira definitiva pelo magistério da Igreja em matéria de fé e costumes, isto é, tudo o que se requer para conservar santamente e expor fielmente o depósito da fé; opõe-se, portanto, à doutrina da Igreja Católica quem rejeitar tais proposições consideradas definitivas.

    Muito do que ensina o Concílio tem conexão necessária com a Verdade Revelada, o que por si só garante o caráter definitivo do Vaticano II, além de caracterizar o Magistério Ordinário, por reiterar Verdades de Fé aceitas plenamente (como o faz a “Dei Verbum” e a “Lumen Gentium, por exemplo). Esse Magistério é irrevogável, o que faz com que tenhamos que aceitá-lo sim (como determina o Direito Canônico). O então Cardeal Ratzinger, em seu comentário ao Motu Próprio “Ad tuendam Fidem”, explica a negação a esse Magistério não é exatamente uma heresia, porém diz que:
    “Quem as negasse, assumiria uma atitude de recusa de verdades da doutrina católica (26) e portanto já não estaria em plena comunhão com a Igreja Católica. “

    Destacando que isso foi escrito em um documento da Congregação para Doutrina e Fé. Além disso, o atual Papa ensina que:

    “O fato de estas doutrinas não serem propostas como formalmente reveladas, uma vez que acrescentam ao dado de fé elementos não revelados ou ainda não reconhecidos expressamente como tais, nada tira ao seu carácter definitivo, que se exige ao menos pela ligação intrínseca com a verdade revelada”

    Ou seja, negar o Concílio Vaticano II pode até não ser heresia, mas é um passo perigosíssimo para a heresia e deixa a pessoa fora da plena comunhão com a Igreja.
    .
    Fonte: http://www.apostoladoshema.com/2009/06/concilio-vaticano-ii-pastoralidade-ou.html

  72. Fausto Ramos

    Talvez o Concilio Vaticano II esteja desempenhando hoje o mesmo papel que Judas no tempo de Jesus, ou seja, um mal necessario. Jesus foi traido e entregue ao mundo; imagine-se a reação dos discipulos durante a sua agonia, humilhação, flagelação e morte – é também a nossa reação: confusão, incompreensão, medo, covardia. O CVII entrega hoje a Igreja ao mundo e ao que parece ela devera’ padecer bastante (La Salette / Lourdes / Dom Bosco). E’ o momento para pedirmos que Deus nos mostre e nos mantenha no verdadeiro caminho da salvação; caminhos existem muitos e, se também é verdade que existe céu e inferno, muitos destes caminhos – na verdade todos eles menos um – terminarão no mal eterno. Estudemos e aprofundemos bastante, oremos, e façamos penitência e boas obras. E aumentemos nossa fé e nossa e esperança para que um dia O encontremos e com Ele habitemos eternamente. Amém.

  73. Fora da igreja não há salvação…

    Eu ainda gostaria de ver Pe. Joãozinho afirmar essa verdade de fé categóricamente… Mas Pe. Joãozinho, assim como Pe. Fábio de Melo tem muito a perder… É uma verdade que assusta muitas pessoas…

    Ter que fazer parte da Igreja, cumprir seus mandamentos, cumprir a lei de Deus, levar uma vida santa…

    Acredito que se esses Padres modernnhos não se envergonhassem do evangelho, seus shows ficariam tão vazios e repudiados pelos mesmos qeu hoje defendem tais padres…

    FORA DA IGREJA NAO HÁ SALVAÇÃO

    isso nao mudou… Se a pessoa tem acesso a revelação, ela tem o dever de crer ou nao crer… caso crendo, ela deve ser batizada e levara uma vida cristã seguindo os preceitos da verdadeira Igreja…

    Agora se a pessoa não teve acesso a Revelação, ela ainda pode se salvar… bastando para isso, crer que Deus é um Deus remunerador, que dá a cada um segundo as suas obras… coisa que o protestantismo nega, já que eles se consideram salvos apenas por um ato de fé e nao veem a necessidade das boas obras…

    A PESSOA TENDO ACESSO A REVELAÇÃO, ELA É OBRIGADA A CRER, CASO QUEIRA SE SALVAR…

    Nao precisa tecer longos comentários teológicos para essa verdade de fé… É tão simples, que só um padre confuso complica as coisas…

    É triste ver os seguidores da CN tão mal formados em doutrina…

  74. Pe. Marcos Oliveira

    Pe. Joãozinho,scj, Graça e Paz.

    Tenho acompanhado a sua vida o quanto posso através da mídia e percebo muita espiritualidade e sólida doutrina católica, tudo direcionado prioritariamente para o seu ministério sacerdotal, com senso pastoral e parresia.

    Parabéns!

    Que bom vê-lo pastor fiel à Tradição Apostólica e obediente à Igreja, atenado à realidade do terceiro milênio e ajudando a levar Jesus Salvador ao coração do homem de hoje.

    Vejo que o senhor entende que não existe uma Igreja de antes e outra de agora. É sempre a mesma Igreja Católica anunciando o Evangelho de sempre e celebrando os sacramentos de sempre. E que esta única Igreja é normal que vá crescendo no decorrer da história, tanto no conhecimento do Evangelho de sempre como no modo de anunciá-lo.

    Crescer no conhecimento e no modo de anunciar o Evangelho de sempre não quer dizer que a Igreja de antes era errada e a de hoje está certa, ou de que hoje a Igreja está errada e a de antes do Concílio Vaticano II estava certa.

    Esta questão não tem sentido de ser colocada, pois Deus é fiel e garante providencialmente que sua Igreja, no seu conjunto, descambe pelo erro ao ponto de as portas do inferno prevalecerem contra ela.

    Então, lamento mesmo a visão curta desse pessoal que critica o senhor e outras pessoas de bem. Se negam o próprio Concílio Vaticano II, isto demonstra o quanto nao entendem a verdadeira caminhada da Igreja na história, o sentido profundo do seu magistério e como se perdem na falta de misericórdia, orgulho e auto-suficiência.

    Sabemos muito bem que a Igreja Católica foi fundada por Jesus, e isto por si só já diz tudo. Onde está Pedro, aí está a Igreja de Jesus. Mas isto nao quer dizer que devemos ser cegos e ver os valores éticos e evangélicos em pessoas nao-católicas, e até mesmo agnósticas e atéias.

    Reconhecer os valores fora da Igreja Católica nao significa desconhecer ou esquecer o valor insubistituível e a identidade da mesma, identidade esta dada pelo próprio Jesus.

    Dadas essas considerações, entendo e acolho todas as suas explicações, pois estão de acordo com a Tradição Apostólica e Magistério da Igreja e lamento a ignorância, prepotência e auto-suficiência desse pessoal cismático que quer se passar por fiéis católicos para destruir sa Igreja por dentro.

    É algo muito confuso o que este pessoal faz. Mas o Inimigo é o mestre da confusão. Mas como estamos com Jesus e a Igreja Católica de sempre, entao a Verdade prevalecerá e o amor vencerá.

    Pe. Marcos Oliveira

  75. O que a Montfort quer é fazer livre exame da Tradição e da Sagrada Escritura, dispensando a Igreja. A Montfort acredita que é proprietária do “depósito da fé” e fiscal do Magistério da Igreja. Para esta esquisita associação, depois do Concílio Vaticano II a Igreja se tornou herege e, portanto, todo mundo pode dispensá-la e fazer suas próprias interpretações. Se qualquer um entender que o Magistério da Igreja está errado, pode-se, simplesmente, não segui-lo. Isso o Protestantismo e o Sedevacantismo já fizeram. A Montfort segue o pensamento do bispo excomungado, Dom Marcel Lefèbvre, portanto não venha dizer que a Igreja ainda tem salvação, se, e somente se, seguir a catequese do senhor Orlando Fedeli e companhia, os grandes defensores da “verdadeira” fé católica, portanto, muito mais “ortodoxos” que o Magistério ordinario da Igreja. É a Montfort defendendo o mundo das “perigosas heresias” da Igreja Católica, que segundo eles, não tem mais competência para orientações pastorais se seguir o Concílio Vaticano II e os padres se tornaram meros distribuidores de sacramentos. Jesus prometeu que as portas do inferno não prevaleceriam sobre a Sua Igreja, mas para a Montfort Jesus mentiu. É melhor esquecê-los…

  76. Caro João do seu post de “agosto 27th, 2009” calúnias e mentiras inventivas. Isso sim que se deveria se chamar.

    Demonstra que o senhor mal conhece o adversário. O senhor se demonstra um opositor insensato.

    Se se quer combater ou desmistificar o adversário ao menos se de ao luxo de conhecer bem o que ele pensa e seus principios. Eu dúvido, simplesmente dúvido que o senhor conheça integralmente o conteúdo do site montfort.

    1-Assim o senhor escreveu: “A Montfort acredita que é proprietária do “depósito da fé” e fiscal do Magistério da Igreja.”

    Desafio:
    O senhor encontrar no site montfort uma dogmatização de si mesma portadora de que se diga e textualmente de que ‘fora da montfort não há salvação’.

    2-Assim o senhor escreveu: “a Montfort quer é fazer livre exame da Tradição e da Sagrada Escritura, dispensando a Igreja”

    Desafio:
    O senhor encontrar textualmente no site que ela é favorável ao livre-exame quando ela tem como principio se submeter ao doutrina perene de que a Santa Igreja ensina e ordena em seu Magistério a combater o fundamento do livre-exame que é o Liberalismo.

    3- Assim o senhor escreveu: “Para esta esquisita associação, depois do Concílio Vaticano II a Igreja se tornou herege e, portanto, todo mundo pode dispensá-la e fazer suas próprias interpretações.”

    Desafio:
    O senhor a encontrar palavras TEXTUAIS no site de que a montfort escreve e ensina que a Igreja se tornou herege. Quando são os próprios impugnantes da Igreja Católica encastelados nela mesma que confessam o que se tornou a Igreja com o Vaticano II, e o que foi o Vaticano e ainda mais fazem tabua rasa da doutrina perene.

    4- Assim o senhor escreveu: “Se qualquer um entender que o Magistério da Igreja está errado, pode-se, simplesmente, não segui-lo”

    Quanto ao Magistério o que será que o senhor entende o que é? Um Magistério de Concílios Dogmáticos e Infalíveis contra um Magistério de um Concílio que deixou claro que sua vontade foi propor e nada impor, ser Pastoral e não condenar, usar o remédio da misericórdia com tudo e todos, a ponto até do Supremo Pastor, o Papa confessar depois de todas as reuniões e aulas que: ‘a fumaça de satanás infiltrou no templo”; “uma autodemolição da Igreja”; “a igreja se encontra em um momento inquieto”. Que autoridade tem um Magistério desses? Infalivel que não é, a não ser que o senhor queira entrar no Ranking dos que “justificam o injustificavel”. E para ser bem franco o senhor simplesmente não compreendeu o óbvio ainda. Leia o livro do pe. alvaro calderon ‘a candeia debaixo do alqueire’ e refute se for capaz!!

    5-O senhor escreveu: “Isso o Protestantismo e o Sedevacantismo já fizeram. A Montfort segue o pensamento do bispo excomungado, Dom Marcel Lefèbvre, portanto não venha dizer que a Igreja ainda tem salvação, se, e somente se, seguir a catequese do senhor Orlando Fedeli e companhia, os grandes defensores da “verdadeira” fé católica, portanto, muito mais “ortodoxos” que o Magistério ordinario da Igreja.”

    Aqui o senhor infere em calúnias gravíssimas!! E não ataca só a montfort que não quer ter nenhuma maior importância na história, lhe garanto. E o senhor infere em calúnia gravissima quando agora M. Lefebvre e D. Castro Mayer e os 4 bispos foram lhe feita a justiça pelo meu Supremo Pastor, o Papa sua santidade Bento XVI mostrando que eles não estavam errados e retirando a injusta excomunhão que pesava sobre eles. Se o senhor não sabe disso se reintere!

    Que o senhor reveja o que disse.

    Desafio o senhor a contradizer a Bento XVI!!

    E o protestantismo e sedevacantismo foi e é o que os católicos romanos como o Bispo de venerável memória D. Marcel Lefebvre e D. Castro Mayer ensinou e ensinaram a combater e resistir e não tomar vias do absurdo. Só os inquietantes e incautos destes tempos de crise é que são laços desses tentáculos diabólicos, porque não compreendem a história e tem pouca confiança na providência divina. E mais não sabem nem quando o Papa é o Papa e quando ele deixa de ser e quem tem autoridade final para depor e quando ou não se pode resistir.

    6-Assim o senhor escreveu: “É a Montfort defendendo o mundo das “perigosas heresias” da Igreja Católica, que segundo eles, não tem mais competência para orientações pastorais se seguir o Concílio Vaticano II e os padres se tornaram meros distribuidores de sacramentos. Jesus prometeu que as portas do inferno não prevaleceriam sobre a Sua Igreja, mas para a Montfort Jesus mentiu. É melhor esquecê-los”

    Mais calúnias, mentiras e fantasias.

    Desafio o senhor a provar textualmente que a montfort nega o dogma da Verdade ‘non praevalebunt’ e de que o os sacerdotes são meros distribuidores de sacramentos quando muitos em sua grande maioria embebedios pelo modernismo nem mais querem o fazer o que faz um sacerdote católico ou quando não não querem nem mesmo ensinar. Os próprios maus sacerdotes entregam seus absurdos é só ter a consciência no lugar para entender isso. E a montfort não é anti-clerical tem como se provar e só os amargosos que não querem ver a realidade, porque são tomados pelo sentimento.

    Meu caro seus desvarios são frutos de má vontade, mal conhecimento de seu adversário e amargor sentimental.

    Cresça maduramente e com lógica e torne-se um bom cristão.

    Ad Majorem Dei Gloriam!

  77. Olá Padre, segue um documento da Congregação para a Doutrina da Fé, que fundamenta “o subsiste em”:

    FONTE:http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_20070629_responsa-quaestiones_po.html

    CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ

    RESPOSTAS A QUESTÕES RELATIVAS A ALGUNS ASPECTOS
    DA DOUTRINA SOBRE A IGREJA

    INTRODUÇÃO

    É de todos conhecida a importância que teve o Concílio Vaticano II para um conhecimento mais profundo da eclesiologia católica, quer com a Constituição dogmática Lumen gentium quer com os Decretos sobre o Ecumenismo (Unitatis redintegratio) e sobre as Igrejas Orientais (Orientalium Ecclesiarum). Muito oportunamente, também os Sumos Pontífices acharam por bem aprofundar a questão, atendendo sobretudo à sua aplicação concreta: assim, Paulo VI com a Carta encíclica Ecclesiam suam (1964) e João Paulo II com a Carta encíclica Ut unum sint (1995).

    O sucessivo trabalho dos teólogos, tendente a ilustrar com maior profundidade os múltiplos aspectos da eclesiosologia, levou à produção de uma vasta literatura na matéria. Mas, se o tema se revelou deveras fecundo, foi também necessário proceder a algumas chamadas de atenção e esclarecimentos, como aconteceu com a Declaração Mysterium Ecclesiae (1973), a Carta aos Bispos da Igreja Católica Communionis notio (1992) e a Declaração Dominus Iesus (2000), todas elas promulgadas pela Congregação para a Doutrina da Fé.

    A complexidade estrutural do tema, bem como a novidade de muitas afirmações, continuam a alimentar a reflexão teológica, nem sempre imune de desvios geradores de dúvidas, a que esta Congregação tem prestado solícita atenção. Daí que, tendo presente a doutrina íntegra e global sobre a Igreja, entendeu ela dar com clareza a genuína interpretação de algumas afirmações eclesiológicas do Magistério, por forma a que o correcto debate teológico não seja induzido em erro, por motivos de ambiguidade.

    RESPOSTAS ÀS QUESTÕES

    Primeira questão: Terá o Concílio Ecuménico Vaticano II modificado a precedente doutrina sobre a Igreja?

    Resposta: O Concílio Ecuménico Vaticano II não quis modificar essa doutrina nem se deve afirmar que a tenha mudado; apenas quis desenvolvê-la, aprofundá-la e expô-la com maior fecundidade.

    Foi quanto João XXIII claramente afirmou no início do Concílio[1]. Paulo VI repetiu-o[2] e assim se exprimiu no acto de promulgação da Constituição Lumen gentium: “Não pode haver melhor comentário para esta promulgação do que afirmar que, com ela, a doutrina transmitida não se modifica minimamente. O que Cristo quer, também nós o queremos. O que era, manteve-se. O que a Igreja ensinou durante séculos, também nós o ensinamos. Só que o que antes era perceptível apenas a nível de vida, agora também se exprime claramente a nível de doutrina; o que até agora era objecto de reflexão, de debate e, em parte, até de controvérsia, agora tem uma formulação doutrinal segura”[3]. Também os Bispos repetidamente manifestaram e seguiram essa mesma intenção[4].

    Segunda questão: Como deve entender-se a afirmação de que a Igreja de Cristo subsiste na Igreja católica?

    Resposta: Cristo “constituiu sobre a terra” uma única Igreja e instituiu-a como “grupo visível e comunidade espiritual”[5], que desde a sua origem e no curso da história sempre existe e existirá, e na qual só permaneceram e permanecerão todos os elementos por Ele instituídos[6]. “Esta é a única Igreja de Cristo, que no Símbolo professamos como sendo una, santa, católica e apostólica […]. Esta Igreja, como sociedade constituída e organizada neste mundo, subsiste na Igreja Católica, governada pelo Sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele”[7].

    Na Constituição dogmática Lumen gentium 8, subsistência é esta perene continuidade histórica e a permanência de todos os elementos instituídos por Cristo na Igreja católica[8], na qual concretamente se encontra a Igreja de Cristo sobre esta terra.

    Enquanto, segundo a doutrina católica, é correcto afirmar que, nas Igrejas e nas comunidades eclesiais ainda não em plena comunhão com a Igreja católica, a Igreja de Cristo é presente e operante através dos elementos de santificação e de verdade nelas existentes[9], já a palavra “subsiste” só pode ser atribuída exclusivamente à única Igreja católica, uma vez que precisamente se refere à nota da unidade professada nos símbolos da fé (Creio… na Igreja “una”), subsistindo esta Igreja “una” na Igreja católica[10].

    Terceira questão: Porque se usa a expressão “subsiste na”, e não simplesmente a forma verbal “é”?

    Resposta: O uso desta expressão, que indica a plena identidade da Igreja de Cristo com a Igreja católica, não altera a doutrina sobre Igreja; encontra, todavia, a sua razão de verdade no facto de exprimir mais claramente como, fora do seu corpo, se encontram “diversos elementos de santificação e de verdade”, “que, sendo dons próprios da Igreja de Cristo, impelem para a unidade católica”[11].

    “Por isso, as próprias Igrejas e Comunidades separadas, embora pensemos que têm faltas, não se pode dizer que não tenham peso ou sejam vazias de significado no mistério da salvação, já que o Espírito se não recusa a servir-se delas como de instrumentos de salvação, cujo valor deriva da mesma plenitude da graça e da verdade que foi confiada à Igreja católica”[12].

    Quarta questão: Porque é que o Concílio Ecuménico Vaticano II dá o nome de “Igrejas” às Igrejas orientais separadas da plena comunhão com a Igreja católica?

    Resposta: O Concílio quis aceitar o uso tradicional do nome. “Como estas Igrejas, embora separadas, têm verdadeiros sacramentos e sobretudo, em virtude da sucessão apostólica, o Sacerdócio e a Eucaristia, por meio dos quais continuam ainda unidas a nós por estreitíssimos vínculos”[13], merecem o título de “Igrejas particulares ou locais”[14] , e são chamadas Igrejas irmãs das Igrejas particulares católicas[15].

    “Por isso, pela celebração da Eucaristia do Senhor em cada uma destas Igrejas, a Igreja de Deus é edificada e cresce”[16]. Como porém a comunhão com a Igreja católica, cuja Cabeça visível é o Bispo de Roma e Sucessor de Pedro, não é um complemento extrínseco qualquer da Igreja particular, mas um dos seus princípios constitutivos internos, a condição de Igreja particular, de que gozam essas venerandas Comunidades cristãs, é de certo modo lacunosa[17].

    Por outro lado, a plenitude da catolicidade própria da Igreja, governada pelo Sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele, encontra na divisão dos cristãos um obstáculo à sua realização plena na história[18].

    Quinta questão: Por que razão os textos do Concílio e do subsequente Magistério não atribuem o título de “Igreja” às comunidades cristãs nascidas da Reforma do século XVI?

    Resposta: Porque, segundo a doutrina católica, tais comunidades não têm a sucessão apostólica no sacramento da Ordem e, por isso, estão privadas de um elemento essencial constitutivo da Igreja. Ditas comunidades eclesiais que, sobretudo pela falta do sacerdócio sacramental, não conservam a genuína e íntegra substância do Mistério eucarístico[19], não podem, segundo a doutrina católica, ser chamadas “Igrejas” em sentido próprio[20].

    O Santo Padre Bento XVI, na Audiência concedida ao abaixo-assinado Cardeal Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, ratificou e confirmou estas Respostas, decididas na Sessão ordinária desta Congregação, mandando que sejam publicadas.

    Roma, Sede da Congregação para a Doutrina da Fé, 29 de Junho de 2007, Solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo.

    William Cardeal Levada
    Prefeito

    Angelo Amato, SDB,
    Arcebispo tit. de Sila
    Secretário

    ——————————————————————————–

    Notas

    [1] JOÃO XXIII, Alocução de 11 de Outubro de 1962: “… o Concílio … quer transmitir uma doutrina católica íntegra e imutável, não distorcida…Impõe-se todavia que, nos dias de hoje, a doutrina cristã, na sua inteireza e sem mutilações, seja por todos acolhida com novo entusiasmo e com serena e pacífica adesão …É necessário que, como todos os sinceros promotores da realidade cristã, católica e apostólica veementemente desejam, a mesma doutrina seja conhecida de forma cada vez mais ampla e profunda… É necessário que essa doutrina, certa e imutável, a que é devido fiel obséquio, seja estudada e exposta em sintonia com as exigências do nosso tempo. Uma coisa é o próprio depositum fidei, ou seja, as verdades contidas na nossa veneranda tradição, e uma outra é o modo como são enunciadas, sempre porém com os mesmos significado e sentido”: AAS 54 [1962] 791.792.
    [2] Cf. PAULO VI, Alocução de 29 de Setembro de 1963: AAS 55 [1963] 847-852.

    [3] PAULO VI, Alocução de 21 de Novembro de 1964: AAS 55 [1964] 1009-1010.
    [4] O Concílio quis exprimir a identidade da Igreja de Cristo com a Igreja Católica. É o que se encontra nos debates sobre o Decreto Unitatis redintegratio. O Esquema do Decreto foi apresentado em Aula a 23 de Setembro de 1964 com uma Relatio (Act Syn III/II 296-344). O Secretariado para a Unidade dos Cristãos respondia a 10 de Novembro de 1964 aos modos que os Bispos entretanto haviam enviado (Act Syn III/VII 11-49). Desta Expensio modorum reproduzem-se quatro textos relativos à primeira resposta.

    A) [In Nr. 1 (Prooemium) Schema Decreti: Act Syn III/II 296, 3-6]

    “Pag. 5, lin. 3-6: Videtur etiam Ecclesiam catholicam inter illas Communiones comprehendi, quod falsum esset.

    R(espondetur): Hic tantum factum, prout ab omnibus conspicitur, describendum est. Postea clare affirmatur solam Ecclesiam catholicam esse veram Ecclesiam Christi” (Act Syn III/VII 12).

    B) [In Caput I in genere: Act Syn III/II 297-301]

    “4 – Expressius dicatur unam solam esse veram Ecclesiam Christi; hanc esse Catholicam Apostolicam Romanam; omnes debere inquirere, ut eam cognoscant et ingrediantur ad salutem obtinendam…

    R(espondetur): In toto textu sufficienter effertur, quod postulatur. Ex altera parte non est tacendum etiam in aliis communitatibus christianis inveniri veritates revelatas et elementa ecclesialia” (Act Syn III/VII 15). Cf. também ibidem n. 5.

    C) [In Caput I in genere: Act Syn III/II 296s]

    “5 – Clarius dicendum esset veram Ecclesiam esse solam Ecclesiam catholicam romanam…

    R(espondetur): Textus supponit doctrinam in constitutione ‘De Ecclesia’ expositam, ut pag. 5, lin. 24-25 affirmatur (Act Syn III/VII 15). Portanto, a comissão que deveria pronunciar-se sobre as emendas ao Decreto Unitatis redintegratio exprime claramente a identidade da Igreja de Cristo e da Igreja católica e a sua unicidade, considerando ter essa doutrina fundamento na Constituição dogmática Lumen gentium.

    D) [In Nr 2 Schema Decreti: Act Syn III/II 297s]

    “Pag 6, lin. I-24: Clarius exprimatur unicitas Ecclesiae. Non sufficit inculcare, ut in textu fit, unitatem Ecclesiae.

    R(espondetur): a) Ex toto textu clare apparet identificatio Ecclesiae Christi cum Ecclesia Catholica, quamvis, ut opportet, efferantur elementa ecclesialia aliarum communitatum”.

    “Pag. 7, lin. 5: Ecclesia a successoribus Apostolorum cum Petri successore capite gubernata (cf. novum textum ad pag. 6, lin. 33-34) explicite dicitur ‘unicus Dei grex’ et lin. 13 ‘una et unica Dei Ecclesia’” (Act Syn III/VII).

    Estas duas expressões encontram-se na Unitatis redintegratio 2.5 e 3.1.

    [5] Cf. CONCÍLIO ECUMÉNICO VATICANO II, Const. dogm. Lumen gentium, 8.1.
    [6] Cf. CONCÍLIO ECUMÉNICO VATICANO II, Decr. Unitatis redintegratio, 3.2, 3.4, 3.5, 4.6.

    [7] CONCÍLIO ECUMÉNICO VATICANO II, Const. dogm. Lumen gentium, 8.2.

    [8] Cf. CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ, Decl. Mysterium Ecclesiae, 1.1: AAS 65 [1973] 397; Decl. Dominus Iesus, 16.3: AAS 92 [2000-II] 757-758; Notificação sobre o livro do P. Leonardo Boff, OFM, “Igreja: carisma e poder”: AAS 77 [1985] 758-759.

    [9] Cf. JOÃO PAULO II, Carta enc. Ut unum sint, 11.3: AAS 87 [1995-II] 928.

    [10] Cf. CONCÍLIO ECUMÉNICO VATICANO II, Const. dogm. Lumen gentium, 8.2.

    [11] CONCÍLIO ECUMÉNICO VATICANO II, Const. dogm. Lumen gentium, 8.2.

    [12] CONCÍLIO ECUMÉNICO VATICANO II, Decr. Unitatis redintegratio, 3.4.

    [13] Cf. CONCÍLIO ECUMÉNICO VATICANO II, Decr. Unitatis redintegratio, 15.3; cf. CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ, Carta Communionis notio, 17.2: AAS 85 [1993-II] 848.

    [14] Cf. CONCÍLIO ECUMÉNICO VATICANO II, Decr. Unitatis redintegratio, 14.1.

    [15] Cf. CONCÍLIO ECUMÉNICO VATICANO II, Decr. Unitatis redintegratio, 14.1; JOÃO PAULO II, Carta enc. Ut unum sint, 56s: AAS 87 [1995-II] 954s.

    [16] CONCÍLIO ECUMÉNICO VATICANO II, Decr. Unitatis redintegratio, 15.1.

    [17] Cf. CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ, Carta Communionis notio, 17.3: AAS 85 [1993-II] 849.

    [18] Cf. CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ, Carta Communionis notio, 17.3: AAS 85 [1993-II] 849.

    [19] Cf. CONCÍLIO ECUMÉNICO VATICANO II, Decr. Unitatis redintegratio, 22.3.

    [20] Cf. CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ, Decl. Dominus Iesus, 17.2: AAS 92 [2000-II] 758.

  78. Um Concílio Ecumênico legítimo não pode trair a Fé da Igreja, e o Concilio Vaticano II é Ecumênico e Legítimo, então ele não pode trair a fé da Igreja, como alguns pretendem. O Concílio Vaticano II não alterou a Fé da Igreja. A expressão “A Igreja de Cristo subsiste na Igreja Católica” não está em contradição com “A Igreja de Cristo é a Igreja Católica e somente Ela”.
    Vejamos o Catecismo da Igreja Católica, parágrafo 816:

    §816 “A única Igreja de Cristo (…) é aquela que nosso Salvador depois de sua Ressurreição, entregou a Pedro para que fosse seu pastor e confiou a ele e aos demais Apóstolos para propagá-la e regê-la… Esta Igreja, constituída e organizada neste mundo como uma sociedade, subsiste na ( “subsistit in”) Igreja Católica governada pelo sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele”:
    O Decreto sobre o Ecumenismo, do Concílio Vaticano II, explicita: “Pois somente por meio da Igreja católica de Cristo, ‘a qual é meio geral de salvação’, pode ser atingida toda a plenitude dos meios de salvação. Cremos que o Senhor confiou todos os bens da Nova Aliança somente ao Colégio Apostólico, do qual Pedro é o chefe, a fim de constituir na terra um só Corpo de Cristo, ao qual é necessário que se incorporem plenamente todos os que, de que alguma forma, já pertencem ao Povo de Deus”.

  79. Bom, caro D. Pelayo

    Conheço a tática ofensiva da Montfort e ser ofendido pela Monfort é antes de tudo uma prova de que se está no caminho certo, o caminho da Igreja. Não tenho a Montfort como adversária porque ela é insignificante demais para dar-lhe ouvidos. A Montfort não é a Igreja e isto é fato e já me basta. Sabem apenas fazer um barulho irritante e ofender “caridosamente” quem estiver pela frente e não concordar com eles de que a Igreja está errada ao seguir o Concílio Vaticano II. A tecnica da esculhambação moral, pragas, ofensas, não é muito adequada ao Cristianismo. Aliás, se tinha algo que irritava Nietszche em seu “O Anticristo” era a compaixão cristã. O Papa Bento XVI fala na sua mais recente encíclica em “defender a verdade, propô-la com humildade e convicção e testemunhá-la na vida.” Acho que a Montfort prefere a ofensa impiedosa de Nietszche. Ofendam e humilhem bastante e comunguem no próximo domingo.

    Não considero que o “copiar” e “colar” de trechos de encíclicas dos papas ou dos textos dos Doutores da Igreja seja ensinar corretamente o que a Igreja determina. Na sua mais recente carta, “Caridade na Verdade”, o Santo Padre Papa Bento XVI lembra o saudoso Papa João Paulo II e alerta ao reafirmar:

    “É justo evidenciar a peculiaridade de uma ou outra encíclica, do ensinamento deste ou daquele Pontífice, mas sem jamais perder de vista a coerência do corpus doutrinal inteiro. Coerência não significa reclusão num sistema, mas sobretudo fidelidade dinâmica a uma luz recebida.”

    Portanto, a montagem feita nos textos do site Monfort fere a Tradição sempre viva da Igreja, cuja interpretação só cabe à Igreja, e não à Montfort. Os Protestantes só tem a Sagrada Escritura para escolher trechos soltos e montar justificativas para suas crenças. Já, a Montfort tem textos da Bíblia, das encíclicas, dos Santos… Ufa! Tanto trabalho para se tornar uma seita cismática, cuja salada-montagem de textos nada tem da correta análise do Magistério da Igreja.

    Quanto aos bispos que tiveram suas excomunhões retiradas, trata-se de um passo misericordioso do Papa, para com aqueles que fizeram a maior afronta à Igreja no século XX, ofendendo e desafiando a autoridade do Papa João Paulo II. Espero, sem muita esperança, que esse ato os faça voltar à luz da Igreja. Rezemos para isto. Mas, como exigiu o Vaticano a eles:

    “Para um futuro reconhecimento da Fraternidade Sacerdotal de S. Pio X é condição indispensável a plena aceitação do Concílio Vaticano II e dos magistérios dos papas João XXIII, Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II e Bento XVI.”

    Destaco, ainda, entre os pressupostos do acordo Brasil-Vaticano, o seguinte:

    “validade, vigência e aplicabilidade, servindo como base jurídica para sua respectiva atuação, de um lado, OS DOCUMENTOS DO CONCILIO VATICANO II e o Código de Direito Canônico, que estrutura a Santa Sé e, de outro lado, o ordenamento jurídico interno, com relação à República Federativa do Brasil, no seu ordenamento jurídico”

    Parece que o Vaticano não obedece a Montfort. A Montfort alerta, alerta, alerta, e a Igreja Católica Apostólica Romana insiste com
    essa mania de seguir o Concílio Vaticano II. Por que tamanha desobediência?

    Não vou perder meu tempo com a Montfort. Aliás, a Montfort ainda existe? Deve ser para defender a humanidade das “perigosas heresias” da Igreja Católica depois do Concílio Vaticano II.

    Não quer seguir o Concílio Vaticano II? Não siga. Os sedevacantistas também não, a Igreja Universal do Reino de Deus, também não…

  80. Padre João,

    O cerne da questão é o CVII. Não há dúvida que ele veio para dividir. Antes dele, os documentos da Igreja eram claros e diretos, preto no branco. O CVII não, precisa ser interpretado, então cada um poderia interpretar a seu modo, e a subjetividade impediria o desmerecimento desta ou daquela teoria. E aí entram as tendências individuais. Por exemplo, descobri esta pérola na internet, a respeito da parábola do bom samaritano, onde um professor da PUC sugere que mesmo o ladrão poderia ser considerado o herói da parábola.

    PS: o dito professor é vosso conhecido.
    PS2: lendo o texto abaixo lembrei-me daquela frase do Maluf, “estupra mas não mata”.

    (http://www.quodlibet.net/articles/lauand-samaritan.shtml)

    The “if” of the parable of the Good Samaritan (Lk 10, 30-37)
    But wishing to justify himself, he said to Jesus, “And who is my neighbor?” Jesus replied and said, “A man was going down from Jerusalem to Jericho, and fell among robbers, and they stripped him and beat him, and went away leaving him half dead. “And by chance a priest was going down on that road, and when he saw him, he passed by on the other side. “Likewise a Levite also, when he came to the place and saw him, passed by on the other side. “But a Samaritan, who was on a journey, came upon him; and when he saw him, he felt compassion, and came to him and bandaged up his wounds, pouring oil and wine on them; and he put him on his own beast, and brought him to an inn and took care of him. “On the next day he took out two denarii and gave them to the innkeeper and said, ‘Take care of him; and whatever more you
    spend, when I return I will repay you.’ “Which of these three do you think proved to be a neighbor to the man who fell into the robbers’ hands?” And he said, “The one who showed mercy toward him.” Then Jesus said to him, “Go and do the same.” Who is the hero of this parable?

    For the usual interpretation, there are no doubts: the hero – the only hero – is the Samaritan9. He is in the title we gave to the parable; there are thousands and thousands of hospitals named “Samaritan” or “The Good Samaritan” all around the world and a search in Google (10/10/2008) of the expression “Samaritan Hospital” gave the result of 754.000 sites on the internet! But if you read the parable more carefully you will see that Christ Himself does not necessarily endorse such interpretation. He remains neutral and generic: the hero, whoever he may be, is the one who showed mercy…

    And as a matter of fact, the Samaritan is not the only one who shows mercy… Lets consider first, the Innkeeper, whose mercy surpasses the mercy of the Good Samaritan, although he is never celebrated and there is no hospital called “The Good Innkeeper”. The Innkeeper has received two denarii for hosting the Samaritan and the victim, and for taking care of the victim until he recovers. The generosity and the heroism of the Innkeeper becomes obvious when we consider that two denarii is by no means proportional to his cost: the “if” said by the Samaritan is idha: “surely you’ll spend much more money”, because two denarii is miserably only about ten dollars! Remember the parable of laborers: a denarius is paid to an unqualified worker for a work day (Mt 20, 1 ff.). And every Innkeeper knows he should never accept fragile promises (“and whatever more you spend, when I return I will repay you”), especially being an Innkeeper of Judea and a Samaritan promiser! In summary: the Innkeeper rather than the Samaritan seems to be the hero of this story.

    But there is a third candidate to this “neighbor” concept. Lets begin remembering that Jesus asks: “Which of these three do you think proved to be a neighbor to the man who fell into the
    robbers’ hands” Who are “these three”? The implicit answer of every christian – “Priest, Levite, Samaritan” – is indeed pure nonsense: the Priest and the Levite cannot be the neighbors of that poor man. Curiously, the third “candidate” is one of the robbers. In fact, there is a subtle and very surprising fact in the parable: the victim was left “half dead”.

    Now, everybody knows that no band of robbers – no matter in which culture or time – is expected to leave alive its victim: they just kill their victim to the risk of being recognized. There is no reason for leaving the victim alive except under the hypothesis that one of the robbers (like in the story of Joseph, Genesis 37-50) claims for mercy, “showing mercy toward the victim”, in sparing his life. In that case, the great hero of the parable would be this “Good Robber”: the Samaritan sacrifices a little time and money; the Innkeeper
    sacrifices much more time and much more money (at least in terms of risk) and the Robber sacrifices his own safety and life, exposing himself – and all the band members – for future
    vengeance.

    Christ does not say concretely who is the neighbor nor who are “these three” but, prejudices aside, Samaritan-Innkeeper-Robber sounds like a better trio than Priest-Levite-Samaritan.

  81. Estou extarrecida com tudo isso!dá nojo! Já ñ se faz mais Cristão como antigamente…quanto mais estudos mais o homem vira bicho!Bicho irracional, carnívoro, peçonhento! É, é isso mesmo!Tudo isso ñ passa de veneno, pois ignorãncia ñ leva a debates que afrontam…ser esclarecido também não cola, pessoas cultas se respeitam,ñ se atacam…cadê o respeito pelos SACERDOTES q tínhamos antes? parece até q bastou virar padre deve agir, pensar, e viver como santo? sem pecado? e o ser humano , o lado humano do padre? onde fica? deve ser ignorado pra colher mais falhas humanas?Confesso q tenho NOJO desse tipo de gente, q vive como corvos, sobrevivem da desgraça…tudo porque não tem moral pra assumir suas fraquezas,ficam vadiando o dia todo, verdadeiros parasitas e pensam que os padres são como eles_desocupados.Se a igreja tá certa, se os padres estão errados, pouco importa, q importa é minha fé, minhas obras…não importa o caminho, que importa é que eu chegue lá e o que vai pesasr na balança será o que levarei em minhas mãos daquilo que fiz de bom ou ruim, fé sem obra é morta e obra sem justiça não vale nada…não será minha igreja nem minha doutrina estarem certas ou erradas que vai depender a minha salvação,é meu coração limpo por ter deixado nas mãos do criador a qualidade de JUÍS.

  82. Fonte: http://www.oecumene.radiovaticana.org/bra/Articolo.asp?c=312406 – 28-8-2009 – 09:00

    BENTO XVI FIEL AO VATICANO II

    Cidade do Vaticano, 28 ago (RV) – Para compreender a ação de governo do Papa Bento XVI “é necessário retomar a sua história pessoal e, uma vez eleito papa, seus discurso de início de pontificado e seus atos desejados e assinados (muitas vezes explicados pacientemente). As demais elucubrações e os sussurros sobre presumíveis documentos de marcha ré são mera invenção segundo um clichê estandardizado e obstinadamente reproposto”: em uma entrevista ao jornal vaticano L’Osservatore Romano, o Secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone, assegura a fidelidade ao Concílio Vaticano II nas reformas iniciada pelo pontífice.
    O cardeal recorda os passos avante no diálogo com as Igrejas ortodoxas, com o judaísmo e com o islamismo, “com uma grande reciprocidade” e “respostas e aprofundamentos nunca antes verificados, purificando a memória e abrindo-se às riquezas do outro”. Quanto à reforma da Igreja, “Bento XVI nos chamou à fonte da Palavra de Deus, à lei evangélica e ao coração da vida da Igreja: Jesus. Com o livro Jesus de Nazaré e com o segundo que está preparando, o papa nos faz um grande dom e reafirma a sua precisa vontade de fazer de Cristo o coração do mundo”, afirmou o Cardeal Bertone. (SP)

  83. Pessoal, isto é demais… o Fedeli afirma que a Canção Nova é uma seita??!!

    Fedeli: “Sua carta é preciosa porque dá um testemunho vivo do que acontece nessa seita protestantosa que é a RCC e particularmente a seita da Canção Nova. Concordo inteiramente com você. Esses movimentos são sectários pois se colocam como Igreja. Julgam-se a verdadeira Igreja, e consideram a Igreja Católica institucional uma coisa perempta, ultrapassada. É característica comum a todos os chamados “novos movimentos eclesiais” colocarem-se com a verdadeira Igreja que vai substituir a Igreja de sempre.”

    http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=rcc&artigo=20060519123743&lang=bra

  84. Prezado João do post ‘agosto 27th,2009 at 15:55’
    Sua repugnância não é mais que por má vontade mesmo. Acredito que os apóstolos veementes que foi tido pelo Divino Redentor como boanerges (filhos do trovão) o comportamento deles não deixaria de manifestar seu escandalo. Mas Deus escreve a história e faz justiça. O senhor diz “Acho que a Montfort prefere a ofensa impiedosa de Nietszche.”…ainda bem isso é um achismo. Achismo não tem convicção nenhuma e sendo que o senhor dotado de má vontade não entende o combate essencial de um simples apostolado ao qual seu adjetivos muito honram e mesmo esse ideosofo citado pelo senhor que não é admirado pelo mesmo apostolado prova que o senhor não conhece mesmo o conteúdo do apostolado.

    Quanto a usar a ‘copiar’ e ‘colar’ então até mesmo a citação de uma encíclica atual não tem valor, não é mesmo? Pois amanhã já não servirá uma vez que não compete nem a mim e nem a você tentarmos entender e citá-la. Assim ainda mais encíclicas anteriores que como não dirá diferente o atualista são coisas que serviram para aquele tempo e não mais hoje. Então meu caro de que serve o senhor colar trecho de uma encíclica atualíssima? Ah! Mas seus impropérios se farão contra mim quando é o senhor que tem má vontade e não eu. Tanta má vontade o senhor tem que nem a ombria e humildade teve em dizer sobre M. Lefebvre: ‘desculpe errei’ mas usou comportamento sinuoso para dizer outros disparates. Disso tudo o senhor só me demonstra quão mal entende de questões internas da Igreja. O senhor simplesmente para ficar mais cômodo e aparentar perante todos aqui neste blog dirigido e comentários aprovados por Pe. João Carlos Almeida prefere o oficialismo muito mais fácil e tal qual é a atitude mais cômoda para homens eloqüentes, doutores, escribas. Um católico romano que se preze pauta suas idéias pela linha de pensamento da virtu. Ação essa que hoje escandaliza só os de má vontade. Tal semelhança aos da antiguidade e uma doutrina muito mal ensinada ainda mais por sites e blogs que usam de terminologia para designar o que seus frutos demonstram o que são: falsitatis.

    No mais para não ficar multiplicando palavras para pessoas de má vontade digo que existe exemplo histórico o suficiente para provar que sempre aqueles que pensam que “venceram” e tentam justificar o injustificável sempre se saíram mal. Em Covadonga um ‘marxista’ venceu a um exército de grande numero, não há dúvidas que também lá deveria surgir vozes tento-o contradizer: oficialismo!!!. Mas fiado na confiança da Madre de Deus e de uma sua imagem o inimigo foi posto no chão por mãos da Virgem Gloriosa e o Sol da Verdade brilhou por longa data em terras de outrora mãos pagãs. Esse é só um dos entretanto milhares e milhões de exemplos para lhe contar.

    Quem tiver ouvidos ouça!
    Auxilium Christianorum, Ora pro nobis.
    Ad Majorem Dei Gloriam!

  85. João do post ‘agosto 27th,2009 at 15:55’,

    É ao contrário: Os protestantes seguem o Concílio Vaticano II!

    Este Concílio teve participação deles para melhor penetrar na SANTA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, para melhor destruí-la por dentro com os idiotas úteis. Veja por você mesmo:

    http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=apologetica&artigo=20051221112932&lang=bra

  86. Salve Maria, Pe. Joãozinho.

    Vejá a resposta ao seu sesafio no site Montfort:

    http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cadernos&subsecao=apologetica&artigo=duelo-subsistit&lang=bra

    Ronaldo

  87. Alberto Prestes

    A final…. e a resposta do Fedeli????

  88. Padre, posso te dizer uma coisa, hoje ainda sou católico devido a luz de Jesus Cristo e a ajuda do professor orlando. havia me casado com uma batista verdadeira, e passei por dias no deserto; sou catolico e fiquei perdido com a forte campanha contra minha fé… Fato é que rezei muito, estudei e os pontos (e aqui o justificativa deste) mais apelativos dos protestantes, o site do prof Orlando me deu direçao, fui a igreja, falei com Deus e hj ainda sou catolico. Padre, NOSSA IGREJA É TRADICIONALISTA, POIS SOMOS APOSTOLICOS -esta é a pelicula que está lhe atrapalhando-
    Deus lhe tenha nos braços
    felipe

  89. Pingback: Que todos sejam um « O Possível e O Extraordinário

  90. Demerval Jr.

    Padre,

    Conheço, sim, alguns protestantes – sobretudo alguns nascidos protestantes – que testemunham uma vida santificada no cadinho da austeridade, da prudência, da paciência e na busca do sincero amor fraterno. Claro está para mim que, a continuarem a viver assim, em seu Juízo Particular reconhecerão a Jesus como fundador da Igreja santa, verdadeira, católica e apostólica e viverão felizes no Reino que Ele criou para todos os que crerem e forem batizados.

    Agora, mediante o esforço ridículo do tal professor ao se desgastar num verborrágico texto-resposta de 45 (QUARENTA E CINCO!) páginas para justificar o injustificável (o ataque gratuito a um sacerdote da Igreja para granjear luzes para sua ribalta particular, digo, para seu site), chego à óbvia conclusão: entre o blá-blá-blá do Fedeli e a Teologia do CV-II e da Ut Unum Sint fico, evidentemente, com João Paulo II e companhia, ou seja, é possível a vida de santidade mesmo para quem não é da Igreja, como bem atesta o comentário de João Cassiano (+435) ao Evangelho de ontem ( http://evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT&module=commentary&localdate=20090929&id=2164 ).

    O ignóbil e dito professor presta um desserviço ao processo de Evangelização quando, de maneira tão grosseira e arrogante, absolutiza o eventual ao considerar o dito “é possível” como se se dissesse “TODOS os protestantes SÃO santos”. Ora bolas, o coitado deve achar mesmo que só ele é o inteligente na Igreja. E me dá a impressão de que secretamente almeja o papado… Por um momento, faz-me lembrar de Lutero no princípio de sua pugna…

    Padre, um conselho do amigo: não jogue suas preciosas pérolas a esses porcos; afinal, eles já se voltaram contra a sua pessoa.

  91. É, pelo jeito o Véio Fedeli mandou todo o seu séquito para comentar aqui, inclusive escreveu o texto para todos!

  92. m mendonca

    Sinceramente percebi q o site dele é um quebra pau!
    só tem discussão, o cara desrespeita todas as religiões e revolta os seguidores…
    Além de desrespeitar a propria igreja catolica…
    pena…

  93. Repito o que disse no outro post. Não há motivos para discutir com um fundamentalista. Você acha que um líder religioso como o Bin Laden mudaria de posição e se deixaria convencer que suas atitudes não são adequadas? Não. Continuaria achando que matar as pessoas em nome da verdade (a dele pelo menos) é justificável. Percebam que o que está em jogo aqui é o PODER! Poder de argumentação, de convencimento e poder sobre o que julgam ser a verdade. Não tem nada a ver com espírito cristão e nem mesmo em última instância com religião. Pelo contrário. É fanatismo puro que beira a loucura. Portanto acho uma perda de tempo propor um debate sério com uma pessoa que acredita ser o receptáculo supremo da verdade.

  94. Isso é isso mesmo que o demônio quer,que percamos tempo nos degladiando,gastemos nossas forças complicando,inclusive dando um mau exemplo de cristianismo VERDADEIRO,porque assim o tempo passa,”não bucamos o Senhor enquanto podemos acha-lo”e quando menos esperamos vamos estar diante dele ouvindo-O dizer”Retirai-vos de mim filhos malditos,…porque tive fome e não me destes de comer,sede e não me destes de beber,…Em verdade eu vos declaro todas as vezes que deixastes de fazer isso(pois estava ocupado demais perdendo tempo em querer fazer prevalecer o meu “cego” ponto de vista)a um destes pequninos foi a mim que deixastes de fazer”.
    Minha gente,sinceramente ficamos tão preocupados com essas coisas e deixamos de lado os ensinamnetos que JESUS nos deixou,é muito fariseísmo pra quase ou nenhum cristianismo.

  95. Guerra de Vaidades, deboche, ódio, soberba… Bem o oposto do que Nosso Senhor Jesus Cristo ensinou, Que vergonha! São os mesmos “doutores da Lei” citados nos evangelhos. Fariseus!

  96. O Professor Fedeli é um herege cismático disfarçado em Católico. Parabéns Pe. joãozinho por colocar esse herege, cismático e falso tradicionalista em seu devido lugar! Ele se acha no direirto de criticar o Papa e o Magistério da Igreja e ainda se diz católico? Quem ele é para criticar o Papa, o Concílio, a Missa Nova? Ele na verdade é um protestante da pior espécie. Qualquer católico sabe que os Concílios Ecumenicos e as declarações papais ex-cathedra são infalíveis pois fazem parte do ministério exttraordinário da Igreja. Muito me admira falsos católicos que se gabam de serem tradicionalistas irem contra esse princípio a ponto de quererem contrapor o Concílio Vaticano II ao Sylabus. O Sylabus é parte do Magistério Ordinário, valendo infinitamente menos que o Concílio. Esses falsos tradicionalistas nem sabem o que é Tradição! Confundem a verdadeira tradição católica que se manifesta no magistério vivo da Igreja com tradicionalismo Barato. Por isso se apegam a coisas mutaveis esupérfluas: querem um tradicionalismop petrificade e morto.
    Parabésns Pe. Joaõzinho por ter colocado esses falsos católicos fanáticos,hereticos, protestantes e cismáticos em seu devido lugar. Devemos lutar pela excomunhão de Fedeli e seus fanáticos seguidores sectários: eles sõ qulquer coisa menos católicos!

  97. Rodrigo César Nunes Pino

    Caro padre Joanzinho

    Uma coisa é santidade, outra coisa é bondade. Existem ateus que são bons, mas não tem fé. É claro que é possível que o estado de ignorância de um evangêlico seja invencivel, e neste caso ele se salva da mesma forma que um ateu bom, um budista, um espírita, pelo Batismo de Desejo, caso nunca em vida tenha compreendido o que realmente é a Igreja Católica. Embora ouvisse falar, nunca conhecia ela de verdade.
    Porém, santidade não é a palavra correta, pois santidade não significa apenas bondade, mas perfeição e para que haja perfeição no sentido apropriado é preciso que haja a verdadeira fé.
    O que se canoniza não somente a pessoa em si, mas o exemplo que ela deu defendendo a Verdade que conduz à salvação. É lógico que o Tibete teve muitos Lamas que foram talvez tão bons como São Vicente de Paula, é lógico que eles devem ter se salvado pelo Batismo de Desejo, mas isso não quer dizer que sejam santos, pois defendiam uma doutrian erronea. O budismo ensina que a matéria é má, e assim amaldiçoa a própria Criação de Deus.

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