Afirmei, como afirmou o Concílio Vaticano II, que a Igreja é Sacramento universal de salvação. Alguém questionou a expressão clássica e seu significado. Veja o que diz o Catecismo da Igreja Católica:

A IGREJA SACRAMENTO UNIVERSAL DA SALVAÇÃO

774. A palavra grega mysterion foi traduzida em latim por dois termos: mysterium e sacramentum. Na segunda interpretação, o termo sacramentum exprime prevalentemente o sinal visível da realidade oculta da salvação, indicada pelo termo mysterium. Neste sentido, o próprio Cristo é o mistério da salvação: «Nem há outro mistério senão Cristo (200). A obra salvífica da sua humanidade santa e santificadora é o sacramento da salvação, que se manifesta e actua nos sacramentos da Igreja (que as Igrejas do Oriente chamam também «os santos mistérios»). Os sete sacramentos são os sinais e os instrumentos pelos quais o Espírito Santo derrama a graça de Cristo, que é a Cabeça, na Igreja que é o seu Corpo. A Igreja possui, pois, e comunica a graça invisível que significa: e é neste sentido analógico que é chamada «sacramento».

775 «A Igreja em Cristo é como que o sacramento ou sinal e instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o género humano» (201). Ser sacramento da união íntima do homem com Deus, eis a primeira finalidade da Igreja. E porque a comunhão dos homens entre si radica na união com Deus, a Igreja é, também, o sacramento da unidade do género humano. Nela, esta unidade já começou, pois reúne homens «de toda a nação, raça, povo e língua» (Ap 7, 9). A Igreja é, ao mesmo tempo, «sinal e instrumento» da plena realização desta unidade, que ainda há-de vir.

776. Como sacramento, a Igreja é instrumento de Cristo. «É assumida por Ele como instrumento da redenção universal»(202), «o sacramento universal da salvação»(203), pelo qual o mesmo Cristo «manifesta e simultaneamente actualiza o mistério do amor de Deus pelos homens»(204). É o «projecto visível do amor de Deus para com a humanidade»(205), segundo o qual Deus quer «que todo o género humano forme um só povo de Deus, se una num só Corpo de Cristo e se edifique num só templo do Espírito Santo»(206).

 —-

O COMENTÁRIO QUE RECEBI:

Padre Joãozinho,
quanto tempo que eu não aparecia por aqui, hein?!

Mas, afinal a Igreja É SACRAMENTO universal de salvação?

A Lumen Gentium não fala isso peremptoriamente.

“Mas porque a Igreja, em Cristo, é COMO QUE o sacramento, ou sinal, e o instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o género humano, pretende ela, na sequência dos anteriores Concílios, pôr de manifesto com maior insistência, aos fiéis e a todo o mundo, a sua natureza e missão universal.” (Lumen Gentium, nº 1)

Mas o que significa isso? Esse vago ‘como que’?

Trento infalivelmente definiu que existem somente 7 (SETE) sacramento, nada mais.

“Se alguém disser que os sacramentos da Nova Lei não foram todos instituídos por Jesus Cristo Nosso Senhor, ou que são mais ou menos do que sete, a saber, Batismo, Confirmação, Eucaristia, Penitência, Extrema Unção, Ordem e Matrimônio, ou também que algum destes não é verdadeiro e propriamente sacramento, seja anátema” (Concílio de Trento, Cânones sobre os Sacramentos em Geral, Secção VII, 8 de Março de 1547, Cânon 1. Denzinger 844).

Padre Joãozinho, meu caro, você só está dando ainda mais motivos para o professor Orlando Fedeli continuar duvidando – talvez ele nem duvide mais – de sua ortodoxia.

Att!

18 Comentários

  1. Padre Joãozinho…. acho que o senhor tá ficando inseguro. Não posso acreditar. Não acredite em nada desse Fedeli. É chefe de seita, fora da Igreja. Logo logo a CNBB precisa fazer um esclarecimento sobre ele. Olha, nosso Brasil respeita a liberdade religiosa das pessoas. Se ele quer fundar outra igreja tem plena liberdade para o fazer. Mas o que ele faz é crime. Propaganda enganosa é crime punido pela lei. Se apresentar como católico não pode. Isso é propaganda enganosa. Que ele diga logo o que ele é. A IBF: Igreja Brasileira Fedeliana. E ponto.

  2. A Igreja possui, pois, e comunica a graça invisível que significa: e é neste sentido analógico que é chamada «sacramento».

    «A Igreja em Cristo é como que o sacramento ou sinal e instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o género humano»

    Mas o que significa isso? Esse vago ‘como que’?

    Trento infalivelmente definiu que existem somente 7 (SETE) sacramento, nada mais.

    Significa o mesmo que “em sentido analógico”, e portanto, não há contradição, pois no Concílio de Trento não é “em sentido analógico”.

  3. Olá, Padre Joãozinho,
    colocou o post em evidência… sobre este assunto, sugiro este estudo: http://www.montfort.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=igreja&artigo=eclesiologia&lang=bra

    Aliás, a Igreja não é sinal da união do gênero humano; pelo contrário, na Igreja se separa o gênero humano em batizados e não-batizados: os que pertencem e os que não pertencem à Igreja. Correto? ;)

    Att!

    PS: gostou dos versos do meu amigo Clovis que publiquei no blog? =D xP

  4. Michelli Brainer

    Padre……. eles não “aceitam” o CVII, lembra?
    DAki a pouco vão aparecer com mais “pérolas” da seita deles…
    Sua bênção e ótimo domingo!
    Xerão.

  5. BENTO XVI: «ESTAMOS EM DÍVIDA COM O CONCÍLIO VATICANO II»

    Mensagem aos participantes do Congresso sobre João Paulo II e o Concílio

    Por Inma Álvarez
    CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 28 de outubro de 2008 (ZENIT.org).- «Os documentos conciliares não perderam sua atualidade com o passar do tempo», mas ao contrário, «revelam-se particularmente pertinentes em relação às novas instâncias da Igreja e da presente sociedade globalizada». Foi o que afirmou hoje o Papa Bento XVI, em uma extensa mensagem aos participantes do Congresso Internacional «O Vaticano II no Pontificado de João Paulo II», organizado pela Pontifícia Faculdade Teológica São Boaventura – Seraphicum – e pelo Instituto de Documentação e de Estudo sobre o Pontificado de João Paulo II.
    Segundo o Papa, «todos nós somos verdadeiramente devedores deste extraordinário acontecimento eclesial», do qual recorda que teve «a honra de participar como especialista».
    «Tornar acessível ao homem de hoje a salvação divina foi para o Papa o motivo fundamental da convocação do Concílio, e foi com esta perspectiva que os Padres trabalharam», explica Bento XVI.
    Neste sentido, o Papa elogiou a figura e obra do Papa João Paulo II, «que naquele Concílio ofereceu uma contribuição pessoal significativa como Padre conciliar, da qual se converteu depois, por vontade divina, em executor primário durante os anos de seu pontificado».
    João Paulo II «acolheu praticamente em todos os seus documentos, e ainda mais em suas decisões e em seu comportamento como pontífice, as instâncias fundamentais do Concílio Ecumênico Vaticano II, do qual se converteu em intérprete qualificado e testemunha coerente», afirma.
    O Concílio, acrescenta, «brotou do coração de João XXIII, mas é mais exato dizer que em último termo, como todos os grandes acontecimentos da história da Igreja, brotou do coração de Deus, de sua vontade salvífica».
    «A múltipla herança doutrinal que encontramos em suas constituições dogmáticas, nas declarações e nos decretos, estimula-nos ainda agora a aprofundar na Palavra do Senhor para aplicá-la ao hoje da Igreja, tendo muito presentes as necessidades dos homens e mulheres do mundo contemporâneo, extremamente necessitado de conhecer e experimentar a luz da esperança cristã.»
    O pontífice augura aos congressistas que se aproximem «dos documentos conciliares para buscar neles respostas satisfatórias aos muitos interrogantes de nosso tempo», seguindo o exemplo de São Boaventura, padroeiro do Seraphicum, instituição que organizou este congresso.
    «A sede de salvação da humanidade, que animava os Padres conciliares, orientando seu empenho na busca de soluções a tantos problemas atuais, não estava menos viva no coração de São Boaventura frente às esperanças e às angústias dos homens de seu tempo», acrescenta.
    «A meta última de todas as nossas atividades deve ser a comunhão com o Deus vivo. Assim, também para os Padres do Concílio Vaticano II, o fim último de todos os elementos da renovação da Igreja foi guiar ao Deus vivo revelado em Jesus Cristo», conclui o Papa.

    Fonte: http://www.zenit.org/article-19899?l=portuguese

  6. Muito prezado Padre João
    Salve Maria

    Parece que João Paulo II, com a declaração Dominus Iesus feita pela Doutrina da fé ainda no seu pontificado, desmente categoricamente a sua pretensa afirmação ecumênica, ratificando com valentia o que a ortodoxia Católica sempre afirmou, urgindo por aquilo que a Igreja militante sempre defendeu com o próprio sangue.

    Será que ainda sim o senhor vai querer distorcer o que diz essa declaração da Dominus Iesus, para continuar pertinaz em seus absurdos? E, padre, quem era o cardeal resposável pela Doutrina da Fé nessa época, não era o nosso atual Papa?

    Desafio o padre Joãozinho tentar desmentir e distorcer o que João Paulo II e o cardeal Ratzinger declararam em parceria:

    7ª “Assim, e em relação com a unicidade e universalidade da mediação salvífica de Jesus Cristo, deve crer-se firmemente como verdade de fé católica a unicidade da Igreja por Ele fundada”. (Dominus Iesus n. 16).

    “Como existe um só Cristo, também existe um só seu Corpo e uma só sua Esposa: “uma só Igreja católica e apostólica”. Por outro lado, as promessas do Senhor de nunca abandonar a sua Igreja (Cfr. Mt. XVI, 18; XXVIII, 20 ss) e de guiá-la com o seu Espírito (cfr. Jo. XVI,13) comportam que, segundo a Fe católica, a unicidade e unidade, bem como o que concerne a integridade da Igreja, jamais virão a faltar” (Dominus Iesus, n. 16)

    8ª “Os fiéis são obrigados a professar que existe uma continuidade histórica – radicada na sucessão apostólica – entre a Igreja fundada por Cristo e a Igreja Católica: “Esta é a única Igreja de Cristo […] que o nosso Salvador, depois de sua ressurreição, confiou a Pedro para apascentar (cfr. Jo. 21, 17), encarregando-o a Ele e aos demais Apóstolos de a difundirem e de a governarem (cfr. Mt. XXVIII, 18 ss.); levantando-a para sempre como coluna e esteio da verdade (cfr. Tim, III, 15). (Dominus Iesus, 16).

    Daí a condenação do seguinte erro:

    “Os fiéis não podem, por conseguinte, imaginar a Igreja de Cristo como se fosse a soma – diferenciada e, de certo modo, também unitária – das Igrejas e Comunidades eclesiais, nem lhes é permitido pensar que a Igreja de Cristo hoje já não existe em parte alguma, tornando-se assim, um mero objeto de procura por parte de todas as Igrejas e Comunidades” (Dominus Iesus , n.17).

    9ª “Antes de mais, deve crer-se firmemente que a “Igreja, peregrina na terra, é necessária para a salvação” (Dominus Iesus, n. 20).

    “Só Cristo é mediador e caminho de salvação; ora, Ele torna-se-nos presente no seu Corpo que é a Igreja; e, no inculcar por palavras explícitas a necessidade da fé e do Batismo (Cfr. Mc. XVI,16; Jo. III, 15), corroborou ao mesmo tempo a necessidade da Igreja, na qual os homens entram pelo Batismo tal como por uma porta” (Dominus Iesus, n. 20).

    10ª “Com a vinda de Jesus Cristo Salvador, Deus quis que a Igreja por Ele fundada fosse o instrumento de salvação para toda a humanidade (Cfr. Act XVII, 30-31).

    “Esta verdade de fé nada tira ao fato de a Igreja nutrir pelas religiões do mundo um sincero respeito, mas, ao mesmo tempo, exclui de forma radical a mentalidade indiferentista “imbuída de um relativismo religioso que leva a pensar que “tanto vale uma religião como outra” (Dominus Iesus,n.22. O itálico e o negrito são nossos).

    “A paridade, que é um pressuposto do diálogo, refere-se à igual dignidade pessoal das partes, não aos conteúdos doutrinais e muito menos a Jesus Cristo – que é o próprio Deus feito Homem –em relação com os fundadores das outras religiões”(Dominus Iesus, n. 22).

  7. Jorge Antunes Aguiar

    Padre Joazinho:
    Vejo que até mesmo os protestantes se sentem confortaveis em seu blog, pois o que o senhor defende agrada sobremaneira qualquer inemigo da Igreja.No blog do senhor eles se sentem em casa.Evidentemente eles evitarão,covardemente, atacar a Igreja com a ladainha caracteristica de todo protestante.
    Se o senhor, um doutor, com passagens por Roma,estudos aprofundados em Teologia,etc,etc diz que não sabe nem mesmo o significado de Igreja, que afirma o que afirmou sobre eucaristia, que declara o Concilio Vaticano II infalivel e tantos outros “equivocos” é de se deplorar o estágio atual de nosso clero.Senhor Joazinho, eu não o considero um padre católico e sinto muitissimo pelo senhor, sinto mais ainda pelas pessoas do povo que o ouvem e o seguem iludidas pelo seu “canto” e pfregação de um mau pastor.
    Jorge Antunes Aguiar

  8. Leonel Carlos Prado

    Vendo a polemica entre padre joazinho, padre “xampu” de Melo, com o professor Orlando Fideli Carlos Prado, fico com a convicção que os dois padres deveriam se curvar humildimente aos conhecimentos e sabedoria do professor e agendarem algumas “aulas” com ele para ver se aprendem alguma coisa.
    Leonel

  9. Joel Xavier

    A Definição de Igreja do Vaticano II

    “[…] a Igreja é em Cristo como que o sacramento ou o sinal e instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo gênero humano […]” (Concílio Vaticano II, Constituição Dogmática Lumen Gentium, n. 1).

    Nessa estranha “definição” de Igreja, bem diferente da definição tradicional, devemos notar três pontos essenciais:

    a) A igreja seria como que “sacramento”.

    b) da íntima união com Deus.

    c) da unidade de todo gênero humano.

    Afirmei, como Ratzinger afirmara, referindo-se a Romano Guardini, que esse é um novo conceito de igreja, desconhecido na doutrina católica, até o Vaticano II.

    Com efeito, o Cardeal Ratzinger confessou que

    “Quando no mês de Março do ano 1963 apareceu pela primeira vez o texto de um esquema oficial da correspondente comissão conciliar a palavra sacramentum para designar a Igreja, alguns padres conciliares se mostraram surpresos”(Cardeal Joseph Ratzinger, Teoria de los Princípios Teológicos, Herder, Barcelona, 1985, p. 49).

    Essa maneira de designar a Igreja era nova. Até então não se conhecia essa expressão. Daí, a “surpresa” dos Padres Conciliares.

    Foi o modernista Padre Henri de Lubac que na década de trinta começou a designar a Igreja como sacramento (Cfr. Cardeal Joseph Ratzinger, Teoria de los Princípios Teológicos, Herder, Barcelona, 1985, p. 55).

    Ela fora admitida por teólogos alemães sem nenhuma restrição, e aprovada pela Conferência dos Bispos Alemães, em Munich, em 1962. No documento proposto para ser aprovado no Vaticano II, o redator do esquema, o belga Padre Philips, acrescentou um prudente “como que” para temperar o escândalo dos Padres Conciliares (Cfr. Cardeal Joseph Ratzinger, Teoria de los Princípios Teológicos, Herder, Barcelona, 1985, p. 50. O sublinhado é meu).

    Essas precauções reconheciam que a linguagem utilizada “não era a da terminologia habitual” (Cardeal Joseph Ratzinger, Teoria de los Princípios Teológicos, Herder, Barcelona, 1985, p. 50).

    a) A Igreja “como que” sacramento

    Com efeito, era, e é, muito de estranhar a afirmação de que a Igreja é “como que” “sacramento”.

    Numa definição qualquer — e muito mais numa definição teológica, emitida por um Concílio, ainda que meramente pastoral — não se coloca um “como que”.

    O “como que” é vagamente comparativo, e não cabe nunca numa definição, que deve ser terminologicamente exata.

    Definição não é comparação.

    Definir é dar um conceito preciso de algo, distinguindo-o claramente das demais coisas. Definir é estabelecer fins, limites, distinção. Isso é oposto do comparar, que busca as afinidades, as semelhanças, as analogias entre as coisas.

    Definir e comparar seguem duas vias opostas.

    Esse “como que” deixou os católicos metidos numa bruma quanto ao que é, de fato, a Igreja Católica. E, aproveitando-se dessa bruma, ou cortina de fumaça, foi possível introduzir entre os fiéis uma noção difusa de Igreja na qual cabiam, protestantes, cismáticos orientais, maometanos, judeus, budistas, etc. E nesse etc. é capaz de entrar até, introduzida por certos teólogos avançados, a “igreja” luciferina.

    Essa definição brumosa de Igreja, adotada pelo Vaticano II, foi uma das brechas que permitiu penetrar na Igreja a famosa “fumaça de satanás” de que falou o próprio Paulo VI.

    TEXTO COMPLETO: http://www.montfort.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=igreja&artigo=eclesiologia&lang=bra

  10. Rabino Revela Nome do Messias – O ARTIGO ESTA CIRCULANDO EM VÁRIOS SITES
    (Israel Today, 30 de abril de 2007)
    Tradução: Aderexi Schmidt

    Logo antes de morrer, um dos mais proeminentes rabinos de Israel escreveu o nome do Messias em uma pequena nota que ele pediu permanecesse lacrada até agora. Quando a nota foi aberta, revelou o que muitos conheceram por séculos: Yehoshua, ou Yeshua (o Jesus), é o Messias.

    Com o nome bíblico de Jesus, o Rabino e kabalista descreveu o Messias usando seis palavras e indicando que as letras iniciais formam o nome do Messias. A nota secreta diz:

    Em relação à abreviação das letras do nome do Messias, Ele aliviará as pessoas e provará que sua palavra e lei são válidas.

    Isto é o que registrei no mês da clemência,
    Yitzhak Kaduri

    A oração hebraica (traduzida acima em negrito) ocultando o nome do Messias lê-se assim: Yarim Ha’Am Veyokhiakh Shedvaro Vetorato Omdim.

    As rubricas soletram o nome hebreu de Jesus, Yehoshua. Yehoshua e Yeshua são efetivamente o mesmo nome, derivam da mesma raiz hebraica da palavra “salvação”, como documentado em Zacarias 6:11 e Ezra 3:2. (…)

    Com um dos mais proeminentes rabinos de Israel indicando que o nome do Messias é Yeshua, é compreensível por que seu último desejo foi que se esperasse um ano após sua morte antes de revelar o que escreveu.

    Quando o nome de Yehoshua apareceu na mensagem de Kaduri, os judeus extremista-ortodoxos do Nahalat Yitzhak Yeshiva (seminário do rabino) em Jerusalém argumentaram que o mestre deles não deixou a solução exata para decodificar o nome do Messias.

    A revelação recebeu pouca cobertura na mídia israelita. Só os websites hebraicos News First Class (Nfc) e Kaduri.net mencionaram a nota do Messias, insistindo em sua autenticidade. O diário hebraico Ma’ariv fez uma menção à nota, todavia descreveu-a como falsificação.

    Leitores judeus responderam em foros de websites com diversificados sentimentos e impressões: “Então significa que o Rabino Kaduri era um cristão?” e “Os cristãos estão dançando e celebrando”… estavam entre os comentários.

    O Israel Today falou com dois dos seguidores de Kaduri em Jerusalém que admitiram a nota é autêntica, porém confusa para seus seguidores. “Nós não temos nenhuma idéia de como o Rabino chegou a este nome do Messias”, um deles disse.

    Outros ainda negam completamente qualquer possibilidade de que a nota é autêntica. O filho de Kaduri, Rabino David Kaduri, disse que na ocasião em que a nota foi escrita (setembro de 2005), a condição física de seu pai impossibilitava-o escrever.

    Alguns meses antes de Kaduri morrer à idade de 108, ele pegou de surpresa seus seguidores quando lhes falou que conheceu o Messias. Kaduri deu uma mensagem na sua sinagoga no Yom Kippur, o Dia de Compensação, ensinando como reconhecer o Messias. Ele também mencionou que o Messias apareceria para Israel depois da morte de Ariel Sharon (o ex-primeiro-ministro ainda continua em coma depois de sofrer um violento derrame há mais de ano). Outros rabinos predizem o mesmo, inclusive Rabino Haim Cohen, o kabalista Nir Ben Artzi e a esposa do Rabino Haim Kneiveskzy.

    O neto de Kaduri, Rabino Yosef Kaduri, disse que seu avô falou muitas vezes durante os últimos dias de sua vida sobre a vinda do Messias e redenção pelo Messias.

    Seus retratos espirituais do Messiah – remanescentes de relatos do Novo Testamento – foram publicados nos websites Kaduri.net e Nfc:

    “É difícil para muitas pessoas boas na sociedade entender a pessoa do Messias. A liderança e ordem de um Messias de carne e sangue é difícil de aceitar para muitos na nação. Como líder, o Messias não seguirá nenhuma profissão, nenhum ofício, mas estará entre as pessoas e usará a mídia para se comunicar. O seu reinado será puro e sem ambição pessoal ou política. Durante seu domínio, reinarão somente retidão e verdade”.

    “Irão todos acreditar imediatamente no Messias? Não, no princípio alguns de nós acreditaremos nele e alguns não. Será mais fácil para as pessoas não-religiosas seguirem o Messias do que para as pessoas Ortodoxas”.

    “A revelação do Messias será cumprida em duas fases: primeiro, ele confirmará ativamente sua posição como Messias sem ele próprio saber que é o Messias. Então ele se revelará para alguns judeus, não necessariamente para os sábios estudiosos da Torah. Pode ser até mesmo as pessoas simples. Só então ele se revelará à nação inteira. As pessoas se questionarão e dirão: ‘O que, este é o Messias? ‘ Muitos souberam o seu nome, mas não acreditaram que ele é o Messias.”
    Rabino Yitzhak Kaduri era conhecido por sua memória fotográfica e a memorização da Bíblia, o Talmud, Rashi e outras escritas judaicas. Ele conheceu celebridades judias do último século e rabinos que moraram na Terra Santa e mantiveram a fé viva antes da criação do Estado de Israel.

    Kaduri não só foi estimado altamente por causa da sua idade, 108 anos. Ele era um rabino carismático e sábio, e os rabbis chefes o olhavam como um Tsadik, um homem íntegro ou santo. Ele daria conselho e bênçãos a todos que lhe pediam. Milhares o visitavam para pedir conselhos ou curas. Seus seguidores falam de muitos milagres e seus alunos dizem que ele previu muitos desastres. Quando ele morreu, mais de 200.000 pessoas seguiram a procissão do funeral nas ruas de Jerusalém para prestar-lhe seu respeito por ele haver sido levado ao lugar de seu descanso final.

    “Quando ele vier, o Messias salvará Jerusalém das religiões estrangeiras que querem reger a cidade”, Kaduri disse certa vez. “Eles não terão sucesso porque lutarão um contra o outro”.
    Em uma entrevista com o Israel Today, o Rabino David Kaduri, filho de 80 anos do falecido Rabino Yitzhak Kaduri, negou que seu pai tenha deixado uma nota com o nome Yeshua logo antes de morrer.

    “Não é a escrita dele”, disse quando lhe foi mostrada uma cópia da nota.

    Durante um encontro noturno no Nahalat Yitzhak Yeshiva em Jerusalém, livros com a letra de Kaduri de 80 anos atrás foram apresentados a nós em uma tentativa de provar que a nota do Messias não era autêntica. Quando dissemos ao Rabino Kaduri que o website do seu pai (www.kaduri.net) havia mencionado a nota do Messias, ele ficou chocado. “Oh não! Isso é blasfêmia. As pessoas poderiam entender que meu pai apontou a ele [o Messias dos cristãos]”.

    David Kaduri confirmou, todavia, que em seu último ano de vida, o pai dele havia falado e sonhado quase exclusivamente com o Messias e a vinda dele. “Meu pai conheceu o Messias em uma visão”, ele disse, “e nos falou que ele viria logo”.

    Israel Today teve acesso a muitos dos manuscritos do rabino, escritos a seu próprio punho para uso exclusivo dos seus alunos. Os mais notáveis eram os que continham símbolos da cruz pintados por Kaduri por toda parte das páginas. Na tradição judaica, não se deve usar cruzes. Na realidade, até mesmo o uso de um sinal de mais (+) é desencorajado porque poderia ser confundido com uma cruz.

    Mas lá estavam elas, rabiscadas à própria mão pelo rabino. Quando perguntamos o que os símbolos significavam, o Rabino David Kaduri disse que eram “sinais do anjo”. Pressionado posteriormente sobre o significado dos “sinais do anjo”, ele disse que não tinha nenhuma idéia do que eram. O Rabino David Kaduri explicou que só seu pai teve uma relação espiritual com Deus e conheceu o Messias em seus sonhos.

    Os judeus ortodoxos do Nahalat Yitzhak Yeshiva contaram posteriormente ao Israel Today que a história sobre a nota secreta de Rabino Kaduri nunca deveria ter sido revelada, e que isto prejudicava o nome do venerável rabino.

  11. Numa definição qualquer — e muito mais numa definição teológica, emitida por um Concílio, ainda que meramente pastoral — não se coloca um “como que”.

    (O “como que” está aí como sinônimo de “em sentido analógico”.) Uma pergunta: as pessoas que assim fizeram, disseram que estavam DEFININDO o que era Igreja? E mesmo que tenham dito, “definir” aí é usada no sentido de definição lógica? Nos textos citados pela Montfort, noto que neles se diz “designar”, que é uma nova “designação”, não uma nova “definição”.

    “Esse “como que” deixou os católicos metidos numa bruma quanto ao que é, de fato, a Igreja Católica.”
    Mas como? As definições que você cita e talvez saiba de cor não foram todas mantidas, ratificadas pelo CV II? O que aconteceu não foi um acréscimo no que o Magistério ensina? Não se encontra no Catecismo mais recente a nova designação e a antiga definição?!

  12. HÉLIO DE SOUZA

    No dia 28 de agosto, próximo passado, Padre Fábio de Melo foi entrevistado no programa da TV Bandeirante, “Toda Sexta”, no quadro “Invasão” da apresentadora Adriane Galisteu onde deixou bem claro que deixou sua Congregação para poder ficar com os louros (entenda-se grana) de sua “arte” e gastá-la conforme lhe convir, sem dar satisfação a ninguém.
    Como sempre, se gabou de ser um “pegador” na juventude, de ser vaidoso, de poder comprar relógios caros e, principalmente, de ser independente financeiramente, que doa dinheiro a Igreja e não recebe nada dela.
    Deve ser por isso que ele age assim, pensa que não deve satisfação de seus atos a ninguém, porque mantêm seu próprio sustento, dando um valor excessivo ao dinheiro e do poder advindo dele.
    Nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou que: “Nenhum servo pode servir a dois senhores: ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de aderir a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”. (Lc 16,13).
    Na mesma esteira, Padre Joãozinho que ensina “que quem é muito ortodoxo acaba ficando herege”, como se fosse possível um ortodoxo se tornar herege.
    Na verdade, o Padre Joãozinho é heterodoxo e por doutor em muitos títulos, não é doutor em nada.
    Atacam o Professor Orlando Fedeli como se fosse um herege cismático quando sempre lutou pela verdade e em prol da Fé Católica.
    Estamos bem de padres!
    Ainda bem que Sua Santidade Papa Bento XVI está de olho e logo deverá fazer uso de um chicote para chamá-los à razão.
    Hélio de Souza

  13. Pelo Catecismo da Igreja Católica vê-se que a Igreja ampliou o conceito de Igreja, alertando que a Igreja Católica apresenta a “plenitude dos meios para salvação”, enquanto as outras Igrejas tem “numerosos elementos de santificação e de verdade”, mas não a plenitude.

    Diz o Catecismo:

    818. Os que hoje nascem em comunidades provenientes de tais rupturas, «e que vivem a fé de Cristo, não podem ser acusados do pecado da divisão. A Igreja Católica abraça-os com respeito e caridade fraterna […]. Justificados pela fé recebida no Baptismo, INCORPORADOS EM CRISTO, É A JUSTO TÍTULO QUE SE HONRAM COM O NOME DE CRISTÃOS E OS FILHOS DA IGREJA CATÓLICA RECONHECEM-NOS LEGITIMAMENTE como irmãos no Senhor» (278).

    819. Além disso, existem fora das fronteiras visíveis da Igreja Católica, «muitos elementos de santificação e de verdade» (279): «a Palavra de Deus escrita, a vida da graça, a fé, a esperança e a caridade, outros dons interiores do Espírito Santo e outros elementos visíveis» (280). O ESPÍRITO DE CRISTO SERVE-SE DESTAS IGREJAS E COMUNIDADES ECLESIAIS COMO MEIOS DE SALVAÇÃO, cuja força vem da plenitude da graça e da verdade que Cristo confiou à Igreja Católica. Todos estes bens provêm de Cristo e a Ele conduzem (281) e por si mesmos reclamam «a unidade católica» (282).

    Bom, a Igreja afirma que que o Espírito de Cristo serve-se de outras Igrejas como meio de salvação. Para a Montfort, a Igreja Católica é proprietária do Espírito Santo e, portanto, quem age nas outras igrejas é o demônio. Assim, o Catecismo da Igreja Católica tem mentiras e pode ser jogado no lixo.

    Igreja Católica ou Montfort? A quem escolher? Cada um escolha de acordo com sua consciência, mas a Igreja Católica e a Montfort são completamente opostas.

  14. Salve Maria a todos

    O catecismo é basiado no concílio vaticano segundo e por isso que ele não precisa ser aceito. Seu erro e dos demais é atribuir ao catecismo como regra a ser seguido dispensando os anteriores. A Montfort já respondeu essa pergunta:

    http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=doutrina&artigo=20060719012133&lang=bra

  15. “Seu erro e dos demais é atribuir ao catecismo como regra a ser seguido dispensando os anteriores.”[sic]
    Parece que é o seguinte: o Catecismo mais recente diz tudo o que de Trento diz, e mais um pouco (e esse pouco não contradiz o anterior). Pra quê preferir o primeiro então?

  16. Bento XVI: «Estamos em dívida com o Concílio Vaticano II»

    Fonte: http://www.zenit.org/article-19899?l=portuguese

    Mensagem aos participantes do Congresso sobre João Paulo II e o Concílio

    Por Inma Álvarez

    CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 28 de outubro de 2008 (ZENIT.org).- «Os documentos conciliares não perderam sua atualidade com o passar do tempo», mas ao contrário, «revelam-se particularmente pertinentes em relação às novas instâncias da Igreja e da presente sociedade globalizada». Foi o que afirmou hoje o Papa Bento XVI, em uma extensa mensagem aos participantes do Congresso Internacional «O Vaticano II no Pontificado de João Paulo II», organizado pela Pontifícia Faculdade Teológica São Boaventura – Seraphicum – e pelo Instituto de Documentação e de Estudo sobre o Pontificado de João Paulo II.

    Segundo o Papa, «todos nós somos verdadeiramente devedores deste extraordinário acontecimento eclesial», do qual recorda que teve «a honra de participar como especialista».

    «Tornar acessível ao homem de hoje a salvação divina foi para o Papa o motivo fundamental da convocação do Concílio, e foi com esta perspectiva que os Padres trabalharam», explica Bento XVI.

    Neste sentido, o Papa elogiou a figura e obra do Papa João Paulo II, «que naquele Concílio ofereceu uma contribuição pessoal significativa como Padre conciliar, da qual se converteu depois, por vontade divina, em executor primário durante os anos de seu pontificado».

    João Paulo II «acolheu praticamente em todos os seus documentos, e ainda mais em suas decisões e em seu comportamento como pontífice, as instâncias fundamentais do Concílio Ecumênico Vaticano II, do qual se converteu em intérprete qualificado e testemunha coerente», afirma.

    O Concílio, acrescenta, «brotou do coração de João XXIII, mas é mais exato dizer que em último termo, como todos os grandes acontecimentos da história da Igreja, brotou do coração de Deus, de sua vontade salvífica».

    «A múltipla herança doutrinal que encontramos em suas constituições dogmáticas, nas declarações e nos decretos, estimula-nos ainda agora a aprofundar na Palavra do Senhor para aplicá-la ao hoje da Igreja, tendo muito presentes as necessidades dos homens e mulheres do mundo contemporâneo, extremamente necessitado de conhecer e experimentar a luz da esperança cristã.»

    O pontífice augura aos congressistas que se aproximem «dos documentos conciliares para buscar neles respostas satisfatórias aos muitos interrogantes de nosso tempo», seguindo o exemplo de São Boaventura, padroeiro do Seraphicum, instituição que organizou este congresso.

    «A sede de salvação da humanidade, que animava os Padres conciliares, orientando seu empenho na busca de soluções a tantos problemas atuais, não estava menos viva no coração de São Boaventura frente às esperanças e às angústias dos homens de seu tempo», acrescenta.

    «A meta última de todas as nossas atividades deve ser a comunhão com o Deus vivo. Assim, também para os Padres do Concílio Vaticano II, o fim último de todos os elementos da renovação da Igreja foi guiar ao Deus vivo revelado em Jesus Cristo», conclui o Papa.

  17. O Papa Leão X, que guiou a Igreja na época da Renascença, que excomungou Martinho Lutero por suas 95 teses contrárias à Igreja, condena a atitude de quem quer minar ou rechaçar quaisquer concílios aprovados pela Igreja, sejam eles dogmáticos ou não.

    O Papa Leão X condenou: “Um meio foi dado a nós para enfraquecer a autoridade de Concílios, para contradizer seus atos livremente, julgar seus decretos e corajosamente confessar tudo o que pareça verdade, seja o que for que tenha sido aprovado ou desaprovado por qualquer Concílio” (SS. PAPA LEÃO X, Bula Exsurge Domine, erro condenado nº 29).

  18. Terça-feira, 1 de Setembro de 2009
    O cardeal Castrillón fala claro

    O jornalista italiano Bruno Volpe oferece no seu blog
    Pontifex,
    Uma interessantíssima
    entrevista
    Ao cardeal Darío Castrillón Hoyos, presidente emérito da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei, no encerramento, em Barletta (Itália), da 60ª semana litúrgica, que teve como lema «Celebramos a misericórdia de Deus».

    Nas suas declarações, o cardeal colombiano afirmou que «a liturgia é uma coisa séria» e que «ninguém pode improvisar ou inventar nada que seja de mau gosto». Disse que «é triste ver alguns sacerdotes comportarem-se como se fossem animadores televisivos medíocres (finalmente alguém fala curto e grosso!!! Esta é para o Fábio de Melo).

    Acrescenta que a missa não é uma festa, no sentido pagão que muitos lhe atribuem. Em primeiro lugar, e antes de mais nada, tem de fazer-se presente o conceito de sacrifício, o sacrifício incruento (sem derramamento de sangue) do Senhor; e só depois de se ter compreendido que a Missa é sacrifício, dom e mistério, se poderá então falar em festa. Mas limitarmo-nos à noção de festa (bem como à de banquete, ceia), é quase protestante, superficial (isto é que é falar claro! E católico! Gosto tanto de pessoas que falam claro).

    Quando interrogado acerca da celebração «ad orientem», o cardeal Castrillón respondeu: “Não quero criar polémica, mas penso como o Papa neste ponto. O sacerdote é mediador entre os fiéis e Cristo; não é o protagonista; actua na pessoa de Cristo (in persona Christi); e deve estar humildemente voltado para Cristo, levantando-Lhe as mãos. Se se volta para Cristo, a posição mais lógica e natural, ou seja, teologicamente correcta, é em direcção ao Oriente, não por motivos geográficos, mas porque o Oriente representa o verdadeiro Sol, Cristo. Isto vale, ao menos, para algumas partes da liturgia, como a oração. Porém, durante as leituras e a homilia, não há nenhuma necessidade do sacerdote se voltar para o Oriente, e estas podem perfeitamente fazer-se com o sacerdote voltado para os fiéis.”

    Mais claro é impossível! Pode ser que sirva às estrelinhas do momento, bem como para os pseudo-teólogos protestantes que chamam integristas a quem diz que a Missa é, essencialmente, sacrifício.

    http://emdefesadelefebvre.blogspot.com/2009/09/o-cardeal-castrillon-fala-claro.html

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.