Comemoramos os quatro anos de mais uma TV Católica: A TV APARECIDA. Veja o vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=Hjy7gA4FQj4

 [media id=10 width=320 height=240]
 

 

Neste final de semana tive a oportunidade de lançar meu novo livro: APRENDA A REZAR COM MARIA. É um comentário sobre as duas preces que nascem do primeiro capítulo do Evangelho de Lucas: a AVE-MARIA e o MAGNIFICAT. Você pode adquirir o novo livro ligando nas Edições Loyola: 11 2914-1922.

 

Agradeço a Rosa Rambelli que me enviou esta foto de nosso curso de PASTORAL DA ACOLHIDA, neste sábado, no auditório da Loyola, em São Paulo.

Se você prestar bem atenção verá que esta invocação da Ladainha não aparece na maior parte dos livros de oração. Por que? É que esta belíssima expressão se torna popular somente mesmo a partir do Concílio Vaticano II.  Na ocasião, o Papa Paulo VI declarou solenemente, no dia 21 de novembro de 1964: “Maria é Mãe da Igreja, isto é, Mãe de todo o povo Cristão, tanto dos fiéis como dos pastores”. Um dos principais documentos do Concílio, a Constituição Lumen Gentium, sobre a Igreja, tem um capítulo todo sobre Maria. Em 1968, no Credo do Povo de Deus, Paulo VI voltou a insistir sobre esta verdade: “Nós acreditamos que a Santíssima Mãe de Deus, nova Eva, Mãe da Igreja, continua no Céu a sua missão maternal em relação aos membros de Cristo, cooperando no nascimento e desenvolvimento da vida divina nas almas dos remidos”. Posteriormente, em fevereiro de 1974, este mesmo papa escreveu uma memorável Exortação Apostólica, Marialis Cultus, em que repete, logo na introdução, esta mesma declaração:

“A reflexão da Igreja contemporânea, sobre o mistério de Cristo e sobre a sua própria natureza, levou-a a encontrar, na base do primeiro e como coroa da segunda, a mesma figura de mulher: a Virgem Maria, precisamente, enquanto ela é Mãe de Cristo e Mãe da Igreja.”

A carta inteira do Santo Padre mostra as conseqüências da Igreja ter Maria por mãe e modelo. Nela nós enxergamos o projeto original de Deus para cada um de nós e para a Igreja como um todo. Afinal, se a Igreja é o Corpo Místico de Cristo, e nós somos membros deste Corpo, pelo batismo, então Maria é nossa mãe e Mãe da Igreja! Ela é a Mãe de Jesus, cabeça da Igreja e a Igreja é o
corpo místico de Cristo, princípio e primogênito de todas as criaturas celestes e terrestres (cf. Ef 1,18).

A partir desta intuição de Paulo VI, o título Mãe da Igreja, ou Mater Ecclesiae, em latim, tornou-se bastante popular. No dia 15 de março de 1980, já sob o pontificado de João Paulo II, este título foi acrescentado à Ladainha, após a invocação “Mãe de Jesus Cristo”. Em 1981, o mesmo papa ordenou que se colocasse solenemente a imagem pintada de Maria, Mãe da Igreja, na fachada da Secretaria de Estado do Vaticano, em Roma.

A evolução da Ladainha é algo comum na história da Igreja. No início ela era composta de 43 invocações que foram sendo recompostas ao longo dos séculos. Por exemplo, no século 19, quando se discutia o dogma da Imaculada Conceição, o Papa Gregório XVI (1831-1846), incluiu na Ladainha a invocação “Rainha concebida sem pecado original”. Leão XIII, o papa da Doutrina Social da Igreja, que teve seu pontificado na passagem do século 19 para o século 20, acrescentou duas novas invocações: “Mãe do Bom Conselho” e “Rainha do Santíssimo Rosário”. O papa Papa Bento XV (1914-1922), durante os horrores da Primeira Grande Guerra Mundial (1914-1918), acrescentou a invocação “Rainha da Paz”. O Papa Pio XII (1939-1958), após a Segunda Guerra Mundial, definiu o dogma da Assunção de Nossa Senhora (1950). Na ocasião, acrescentou a invocação “Rainha elevada ao Céu em corpo e alma”. O próprio João Paulo II, além da invocação “Mãe da Igreja”, decretou que se incluísse também uma bela nova invocação: “Rainha da Família”. Esta deveria vir entre “Rainha do Santíssimo Rosário” e “Rainha da Paz”. A intenção era justamente passar a mensagem de que a família que reza, alcança a paz. Maria é mãe na Sagrada Família e na Igreja. Ela é modelo de oração e Rainha da Paz.

A Família é um Santuário da Vida, a pequena Igreja doméstica; a Igreja é uma família, a grande família dos filhos de Deus. Por isso, invocar Maria como Mãe da Igreja, significa reconhecê-la como modelo e intercessora da Igreja e da Família. Peçamos à mãe que cada família se torne uma Igreja e que cada Igreja se torne um lar. Cada pai e mãe sejam sacerdotes que levem sua família à santificação e que cada padre seja um “pai do povo”, que seve sua comunidade à comunhão. Maria, mãe da Igreja, rogai por nós!

”Não ame pela beleza, pois um dia ela acaba. Não ame por admiração pois um dia você se decepciona.
Ame apenas, pois o tempo nunca pode acabar com um amor sem explicação.” (Madre Tereza de Calcutá)

A maioria dos padres escolhe a segunda-feira como seu dia de repouso. Repousar um dia por semana faz parte da lei de Deus. É o terceiro mandamente. Devemos santificar o domingo como dia de repouso, celebração e encontro com a comunidade. No caso dos sacerdotes, o domingo é santificado pela celebração da Santa Missa, mas este não é exatamente um dia repousante para os padres. Por isso, a segunda-feira geralmente é o dia escolhido para este necessário “desligar-se” do quotidiano. Na Revolução Francesa tentaram inventar uma semana de 14 dias, depois de 10… acabou voltando para a semana de sete dias. Esta carimbado na natureza humana: após seis dias de trabalho… descansar!