Acabo de chegar a Imperatriz, sob um sol de 34º. A fundadora da Comunidade Sagrada Família me acolheu no aeroporto e me conduziu ao local aonde ficarei hospedado nestes dias. No caminho aproveitei para reler o primeiro escrito de Santo Tomás: ENTE ET ESSENTIA. E pensar que ele escreveu este opúsculo com cerca de 18 anos…
Hoje a noite começa o retiro com a santa missa. Lembre que hoje é primeira sexta-feira do mês.
Padre, o Ente e a Essência é dificílimo, se primeiro não ler Aristóteles. Pelo menos, foi a experiência que tive.
Aproveito para recomendar o livro:”Verdade e Conhecimento” de S. Tomás de Aquino – Luiz Jean Lauland e Mario Bruno Sproviero,
Lauand traduziu do latim a Quaestio Disputata de veritate (Questão disputada da verdade). A questão disputada da verdade é anterior à Suma Teológica, mas já esboça elementos que também podemos encontrar na Suma.
Abraço!
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Boa tarde Pe.!
Deus abençoe sua missão.Simm hoje dia de missa e vou ao santíssimo…na comunidade Shalom é exposto 24hrs .Glória a Deus.
um abraço fraterno e feliz missão.
Pe. Joãozinho,
Conte com minha prece e minha amizade sempre.
Que Deus o inspire e ilumine mais uma vez!
Com Carinho,
Simone.
PAPA BENTO XVI CORRIGE CVII
http://servadavirgemmaria.blogspot.com/2009/08/papa-bento-xvi-corrigi-cvii_29.html
O papa Bento XVI corrigiu o Concílio Vaticano II! Pode parecer incrível, mas em pelo menos um ponto as ambigüidades do Concílio sofreram um duro golpe. O fato passou despercebido aos olhos da maioria das pessoas, mas após uma análise mais acurada não tem como ser negado.
Pois bem, ensinou o Concílio Vaticano II no número 08 da Lumen Gentium:
“(…) a Igreja, contendo pecadores no seu próprio seio, simultaneamente santa e sempre necessitada de purificação, exercita continuamente a penitência e a renovação (destaques meus)”.
(http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_const_19641121_lumen-gentium_po.html)
Ora, isto é um absurdo, pois somente se pode purificar aquilo que está impuro, maculado. Dizer que a Igreja precisa de purificação está errado. Mesmo sem explicitar a expressão “Igreja pecadora”, o concílio deixou entender que Ela o é, pois, repito, somente aquilo que está impuro pode ser purificado. Mas como nós sabemos, na carta aos Efésios São Paulo deixou bem claro que a Igreja foi deixada por Cristo sem mácula alguma, perfeita como o cordeiro santo. Dizer que a Igreja precisa de purificação é muito errado, para não dizer heterodoxo. Dá margem a conclusões que foram muito exploradas pelos inimigos da Igreja nas últimas décadas, que passaram a creditar à Igreja os pecados de seus filhos.
Pois bem, já no novo Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, promulgado há pouco tempo, percebemos que o Papa Bento XVI corrigiu este grave erro ensinado pelo Concílio Vaticano II. Sobre este assunto a questão é tratada da seguinte maneira, no número 165:
“Em que sentido a Igreja é santa? A Igreja é santa, porque Deus Santíssimo é o seu autor; Cristo entregou-se por ela, para a santificar e fazer dela santificadora; e o Espírito Santo vivifica-a com a caridade. Nela se encontra a plenitude dos meios de salvação. A santidade é a vocação de cada um dos seus membros e o fim de cada uma das suas atividades. A Igreja inclui no seu interior a Virgem Maria e inumeráveis Santos, como modelos e intercessores. A santidade da Igreja é a fonte da santificação dos seus filhos, que, aqui, na terra, se reconhecem todos pecadores, sempre necessitados de conversão e de purificação (destaques meus). (http://www.vatican.va/archive/compendium_ccc/documents/archive_2005_compendium-ccc_po.html)
Vejam a correção feita pelo Papa Bento XVI: na Lumen Gentium era a Igreja penitente e imperfeita quem busca purificação. Agora a mudança: Bento XVI proclama que são os fiéis pecadores quem tem de purificar-se, e não a Igreja, que para o papa é sempre santa e santificadora. Portanto, somos nós, os filhos da Igreja, os pecadores que precisamos ser purificados.
Em sua recente viagem tão abençoada ao Brasil, em discurso aos Bispos na Catedral de São Paulo (10/05/07) Bento XVI desmentiu o erro da igreja santa e pecadora lembrando que São Paulo escreveu que a Igreja é santa e incorruptível. Eis as palavras de Bento XVI nesse discurso:
“Mas tende confiança: a Igreja é santa e incorruptível (cf. Ef 5,27). Dizia Santo Agostinho: “Vacilará a Igreja se vacila o seu fundamento, mas poderá talvez Cristo vacilar? Visto que Cristo não vacila, a Igreja permanecerá intacta até o fim dos tempos” (Enarrationes in Psalmos, 103,2,5; PL, 37, 1353.).
Portanto, é um erro grave dizer e uma contradição delirante ensinar que a Igreja é santa e pecadora. Ela é santa, santificadora e incorruptível.
Deus seja louvado, porque essa correção é também outro furo no balão do Concílio Vaticano II, provando que este concílio meramente pastoral, que recusou empregar o caráter da infalibilidade, ensinou sim uma doutrina totalmente estranha a doutrina de sempre da Igreja.
Com essa correção, quem poderá agora dizer que o Concílio Vaticano II não tem erros? Pelo menos um erro ele tem, e este já foi corrigido, o que demonstra a sua falibilidade. Claro que existem outros erros, que também serão corrigidos. Quando? Não o sabemos. Mas agora, com o papa Bento, isto deverá acontecer, ainda que lentamente.
Como diz o professor Orlando, podemos nos enganar sobre qual o papa que corrigirá os erros atuais, mas nunca de esperança. Bento XVI deu o primeiro passo, ao corrigir esta importante questão. E agora corrigiu o famoso subsistit. O resto, agora, será conseqüência desses princípios.
Quem viver, verá.
Padre…
Deus lhe abençoe! E proteja-se do sol. Aí é muito quente mesmo!
Com orações,
Sergio
Olá Padre Joãozinho
Sua Benção
Se encontrares a Itália por ai, mande uma abraço dos amigos de Anápolis.
Paz e bem