Hoje fui cordialmente acolhido por anjos na cidade de Monlevade… no meio das montanhas mineiras … 110Km de Belo Horizonte. Prego um retiro. Povo bom. E nao estava no melhor dos meus dias… deve ser um pouco de cansaço. Veja a foto de alguns dos organizadores do evento.
Estamos às vésperas do feriadão de finados, que marca o “início do fim do ano”. É como se virássemos uma esquina e vislumbrássemos o lugar aonde queríamos chegar após uma longa caminhada. Dezembro não conta. Fechamos pra balanço. Só temos mais 30 preciosos dias para terminar os projetos programados para 2009. Neste mesmo tempo é URGENTE programar o ano que virá. Quais as prioridades? Como administrarei meu tempo? Quais os desafios? O que terei que deixar de lado? É momento de rever o Projeto Pessoal de Vida. Este final de semana tem um nome bonito: finados… mas poderia se chamar também “começados”. É preciso respirar fundo e tomar impulso para a reta final. Cuidado!!! É um tempo propício para o stress. Calma.. ainda temos tempo. Limpe a sua mesa… retire aqueles velhos papéis que estão há meses ali, olhando pra você. Que tal terminar o ano com aquela sensação de “dever cumprido”? Temos 30 dias para isso… nada como um dia após o outro!
oão Carlos Almeida
Religioso e presbítero da Congregação dos Padres do Coração de Jesus (Dehonianos). Diretor Geral da Faculdade Dehoniana. Licenciado em Estudos Sociais pela Fundação Educacional de Brusque/SC (1987). Bacharel em Teologia pela PUC-RJ (1993). Especialista em Psicopedagogia pela Faculdade de Filosofia Nossa Senhora da Imaculada Conceição/RS (1988). Mestre em Teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE) – Belo Horizonte/MG (1997). Doutor em Teologia Dogmática pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção/SP (2004). Doutor em Educação pela USP (2007). Doutor em Teologia Espiritual pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma (2008). Experiência na área de Educação, com ênfase em Administração de Unidades Educativas, atuando principalmente nos seguintes temas: teologia sistemática, liturgia, cultura religiosa, solidariedade, devoções populares, espiritualidade e capacitação de lideranças. Autor de diversos livros. Compositor e produtor musical. Avaliador Institucional do Ministério da Educação (MEC/INEP).
Vejam as afirmações de Bento 16, hoje, 29 de outubro, diante dos novos meios de comunicação, entre eles a INTERNET
“Efetivamente, a cultura moderna se baseia, antes mesmo que nos conteúdos, no próprio fato da existência de novas formas de comunicar que utilizam novas linguagens, se serve de novas técnicas e cria novas atitudes psicológicas. Tudo isso supõe um desafio para a Igreja, chamada a anunciar o Evangelho à humanidade do Terceiro Milênio, conservando o conteúdo inalterável, mas fazendo-o compreensível também graças a instrumentos e modalidades adequados à mentalidade e à cultura de hoje.
“A Igreja exerce o que poderíamos chamar de uma ‘diaconia da cultura’ no atual ‘continente digital’, percorrendo seus caminhos para anunciar o Evangelho, a única Palavra que pode salvar o ser humano.”
Para iniciar bem este dia, saboreie este texto com que o papa Bento 16 abre sua recente Encíclica CARITAS IN VERITATE:
A caridade na verdade, que Jesus Cristo testemunhou com a sua vida terrena e sobretudo com a sua morte e ressurreição, é a força propulsora principal para o verdadeiro desenvolvimento de cada pessoa e da humanidade inteira. O amor — « caritas » — é uma força extraordinária, que impele as pessoas a comprometerem-se, com coragem e generosidade, no campo da justiça e da paz. É uma força que tem a sua origem em Deus, Amor eterno e Verdade absoluta. Cada um encontra o bem próprio, aderindo ao projecto que Deus tem para ele a fim de o realizar plenamente: com efeito, é em tal projecto que encontra a verdade sobre si mesmo e, aderindo a ela, torna-se livre (cf. Jo 8, 32). Por isso, defender a verdade, propô-la com humildade e convicção e testemunhá-la na vida são formas exigentes e imprescindíveis de caridade. Esta, de facto, « rejubila com a verdade » (1 Cor 13, 6). Todos os homens sentem o impulso interior para amar de maneira autêntica: amor e verdade nunca desaparecem de todo neles, porque são a vocação colocada por Deus no coração e na mente de cada homem. Jesus Cristo purifica e liberta das nossas carências humanas a busca do amor e da verdade e desvenda-nos, em plenitude, a iniciativa de amor e o projecto de vida verdadeira que Deus preparou para nós. Em Cristo, a caridade na verdade torna-se o Rosto da sua Pessoa, uma vocação a nós dirigida para amarmos os nossos irmãos na verdade do seu projecto. De facto, Ele mesmo é a Verdade (cf. Jo 14, 6).