Quem é o autor deste poema inédito sobre o carnaval?

 

“Nestes três dias esplêndidos

Em que o prazer tudo arrasa

Desde o cristão ao ateu,

Quem se sente neurastênico

Faz como eu,

Fica em casa.”

 

Euclides da Cunha – O pessoal de Divinópolis acertou!

Ainda não ouvi, por isso não posso dizer nada. Mas aqui tem um aperitivo:

http://www.youtube.com/watch?v=6gIg-c_7bJ8

O Céu É O Meu Chão

Vinicius de Moraes

Composição: Vinicius de Moraes / Toquinho

Minha alma é triste
Como o chão deste cerrado
Que se estende desolado
Por mil léguas de silêncio e solidão
E aonde a mulher que tem meu sono acorrentado
Nem parece dar cuidado
À grande mágoa que me vai no coração

Amor, meu tormento
Meu céu e meu chão
Aonde só se ouve o vento
Gemer de paixão
Amor, minha mágoa
Que nada desfaz
Este pranto sem água
Este canto sem paz

Ah, se ela enfim
Sentisse nela de repente
Que ela cala mas consente
Que ela sente que eu só quero os braços seus
E um dia assim como quem faz
Porque acontece num abraço
Ela me desse a esperança
De poder dizer-lhe adeus

Veja que imagem bonita de hoje pela manhã… Registrei em minha conversa via skype com minha irmã, Ana Carolina que amanhã de manhã dará à luz seu filho Felipe. O loirinho beijando o barrigão é meu sobrinho Pedro… que vai ganhar um irmãozinho. A vó Glória está toda boba. Parabéns ao pai Dinho… Peço orações.

Evangelho de hoje:

Evangelho segundo S. Marcos 13,24-32.

«Mas nesses dias, depois daquela aflição, o Sol vai escurecer-se e a Lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do céu e as forças que estão no céu serão abaladas. Então, verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens com grande poder e glória. Ele enviará os seus anjos e reunirá os seus eleitos dos quatro ventos, da extremidade da terra à extremidade do céu.» «Aprendei, pois, a parábola da figueira. Quando já os seus ramos estão tenros e brotam as folhas, sabeis que o Verão está próximo. Assim, também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que Ele está próximo, às portas. Em verdade vos digo: Não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. Quanto a esse dia ou a essa hora, ninguém os conhece: nem os anjos do Céu, nem o Filho; só o Pai.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Cardeal John Henry Newman (1801-1890), presbítero, fundador de comunidade religiosa, teólogo
«The Invisible World» PPS, IV, 13

O exemplo da figueira

Apenas uma vez por ano, mas ainda assim uma vez, o mundo que vemos manifesta subitamente as suas capacidades escondidas e revela-se de várias formas. Então as folhas aparecem, as árvores de fruto e as flores desabrocham, a erva e o trigo germinam. Há subitamente um impulso e irrompe a vida escondida que Deus colocou no mundo material. Ora bem! Isto serve-nos como exemplo do que o mundo pode fazer a uma ordem de Deus. Esta terra […] explodirá um dia num mundo novo de luz e de glória, no qual veremos os santos e os anjos. Quem pensaria, sem a experiência que teve das Primaveras precedentes, quem poderia conceber, dois ou três meses antes, que a face da Natureza, que parecia morta, pudesse tornar-se tão esplêndida e tão variada ? […]

O mesmo se passa com respeito a essa Primavera eterna que espera todos os cristãos: virá, mesmo que tarde. Esperemo-la porque «o que há-de vir virá e não tardará» (Heb 10, 37). É por isso que dizemos todos os dias «Venha a nós o Vosso reino!» O que quer dizer: Mostra a Tua grandeza, Senhor; Tu que tens o Teu trono sobre os querubins, mostra a Tua grandeza. Desperta o Teu poder e vem salvar-nos [cf. Sl 80 (79), 2-3].