No dia 18 de novembro o arcebispo Dom Mauro Piacenza, Secretário da Congregação para o Clero, abriu a jornada de estudos sobre “A  COMUNICAÇÃO NA MISSÃO DO SACERDOTE”, organizada pela Faculdade de Comunicação da Pontificia Università della Santa Croce, em Roma. Segundo a nossa compreensão, o arcebispo dividiu a sua intervenção em três momentos. Primeiro falou sobre alguns aspectos essenciais da vocação e missão do sacerdote como graça de Deus. A principal é viver a configuração a Cristo. O sacerdote não fala em nome próprio, mas em nome de Cristo e de seu corpo que é a Igreja. Ou seja, a comunicação do sacerdote deve ser coerente com aquilo que a Igreja ensina em nome de Cristo. Em segundo lugar Dom Mário falou longamente sobre a situação de sacerdotes na Mídia. Finalmente, em terceiro lugar o arcebispo lembra a acepção de comunicação como “comunhão”. É mais que informar. É criar laços de comunhão. Ora a identidade do sacerdote está em congregar o povo de Deus na unidade. É ordenado para gerar comunhão. A comunicação na vida do sacerdote deve ser um “meio” para gerar esta comunhão.

A polêmica discutida aqui no BLOG ficou em torno do segundo ponto desenvolvido por Dom Mauro Piacenza. A forma como a Universidade Santa Cruz e a Agência Zenit, noticiaram foi bastante distorcida. A frase sobre os “sacerdotes showman” que não contribuem para a evangelização, não consta na fala de Dom Mauro. O que ele afirma, categoricamente, é que a presença de sacerdotes na mídia sem estar em comunhão com seus bispos e fazendo afirmações “claramente” contrárias ao Magistério da Igreja, devem ser supervisionadas pela Igreja Local, pois causam confusão entre os fiéis. Já postei a íntegra do texto de Dom Mauro, em italiano, e agora faço uma tradução apressada deste segundo ponto para os que têm dificuldade com o italiano.

 

“A segunda questão que me parece urgente colocar em pauta é referente à indevida, e muitas vezes contrangedora,  proliferação dos “padres estrelas” (preti-star), presentes em muitos órgãos de informação, sobretudo na televisão, sem nenhuma permissão do bispo e sem possibilidade de real controle da parte da legítima autoridade eclesiástica.

Se de um lado seria honestamente desejável, neste caso, uma oportuna reflexão sobre o serviço de “vigilância” dos bispos (não se trataria de um sufocante  regime policial, mas de senso de responsabilidade e de caridade pastoral para todos, crentes ou não), por outro lado nos fere muitas vezes a constatação de como, se não na maioria dos casos, certos sacerdotes, e também alguns religiosos, se afastam claramente da comum doutrina; e não somente em âmbito moral, mas também de fé. É o sinal de um enfraquecimento da consciência de sua própria identidade, que determina frequentemente a desorientação nos fiéis leigos e nos seus espectadores, os quais são postos diante da diferença, gritante, entre a doutrina oficial da Igreja e aquilo que é comunicado – destaco “inoportunamente!” – por estes supostos “padres-estrelas”.

Sabemos bem como o mundo, no sentido do evangelho de João – e neste sentido muitos meios de comunicação enfrentam bem este serviço – sempre procurou deturpar a verdade, desorientar e, sobretudo, esconder a poderosa unidade da doutrina católica, seja entendida em si mesma, como  completo sistema de compreensão da realidade que tem em Deus mesmo a sua origem sobrenatural, seja com relação à real unidade do Corpo eclesial que, nós bem sabemos, é semente fecunda de testemunho eficaz, para a pregação dos sacerdotes: Ut unum sint (que todos sejam um). É urgente evitar a proliferação daqueles que não tem receio de criar um verdadeiro far west comunicativo, no qual alguns sacerdotes pretendendo falar em nome da Igreja e, de fato, em parte a representam, ao menos por força da ordenação sacramental, criam divisões e desorientações gerando um verdadeiro e próprio dano à unidade e eficácia da comunicação eclesial e evangélica. Se se considera, pois, a amplificação que estas mensagens recebem dos meios de comunicação de massa, por força dos instrumentos adotados, a responsabilidade é verdadeiramente incalculável. Vêm à minha mente as palavras do Senhor: “Aquele de vós que transgredir um só destes preceitos, até o menor, e ensinar os homens a fazê-lo, será considerado o menor no reino dos céus” (Mateus 5,19). Provavelmente, parte da Igreja, e nesta o corpo episcopal chamado a supervisionar, deve ainda assumir plenamente o consequente significado que, também em nível antropológico, está tendo e terá nos próximos decênios, a chamada “revolução midiática”, que, após a revolução francesa e a revolução industrial, é a mais importante revolução da modernidade”.

 

 

 

 

 

Acabo de encontrar a íntegra da Conferência Dom Mário Piacenza, secretário da Congregação para o Clero, em um encontro de estudos sobre comunicação e sacerdócio promovido pela Pontifícia Universidade Santa Cruz, em Roma. Foi publicada na edição quotidiana

[L’OSSERVATORE ROMANO – Edizione quotidiana – del 20 novembre 2009]

 

Pubblichiamo quasi per intero il discorso pronunciato il 18 novembre da mons. Mauro Piacenza, Segretario della Congregazione per il Clero, intervenendo alla Giornata di Studio su “La comunicazione nella missione del sacerdote”, organizzata dalla Facoltà di Comunicazione della Pontificia Università della Santa Croce.

 

* * *

 

L’efficacia del ministero, garantita, nei suoi aspetti essenziali, dalla grazia divina, descritta nell’ex opere operato di tomista memoria, è affidata anche, misteriosamente e nel contempo in modo affascinante, alla libertà del singolo sacerdote e al percorso di progressiva conformazione esistenziale a Cristo, unico sommo sacerdote, che ha inizio con il sacramento dell’ordine e prosegue per tutto il tempo dell’esistenza terrena. In tal senso, ciascun sacerdote è, per eccellenza, uomo della comunicazione: della comunicazione con Dio e della comunicazione di Dio ai fratelli, a lui affidati nella sollecitudine del ministero.

 

Come ricorda la Lettera agli Ebrei (5, 1-2), il sacerdote è un uomo totalmente relativo a Dio, dell’unico «relativismo» di cui sia possibile gloriarsi! È un uomo costituito dalla Misericordia divina in una precisa funzione rappresentativa di Cristo stesso: è alter Christus, come c’insegna la migliore tradizione ecclesiale. In tal senso egli è, indipendentemente anche dalle personali doti di comunicatore, sacramentalmente costituito in comunicazione-rappresentativa di Cristo stesso: il sacerdote e il sacerdozio non sono autosufficienti o indipendenti da Cristo e, quando — Dio non voglia! — lo divenissero, perderebbero la propria stessa forza missionaria, riducendosi a mere realtà umane, incapaci, per conseguenza di comunicare e rappresentare il Mistero. Lo stesso esercizio dei Tria munera sacerdotali è eminentemente un atto di comunicazione. Non mi riferisco solo al munus docendi, che lo è in modo più diretto e immediato nella predicazione e nella catechesi, ma anche al munus sanctificandi, in quella straordinaria forma di celeste comunicazione che è la divina liturgia, che obbedisce a precise regole comunicative proprie, mai disponibili a personali manipolazioni o aggiustamenti, e al munus regendi, per mezzo del quale i sacerdoti sono chiamati a comunicare la sollecitudine di Cristo Capo, Buon Pastore, che pasce, attraverso i suoi ministri, il gregge, per condurlo al Padre.

 

La comprensione e, dove necessario, la ri-comprensione della sostanziale natura ontologico-rappresentativa del sacerdozio ministeriale, distinto essenzialmente da quello battesimale, costituisce oggi un’autentica priorità per il clero, sia nella formazione iniziale, sia in quella permanente. Insegna a tal riguardo il Catechismo della Chiesa Cattolica, n. 1581: «Questo sacramento configura a Cristo in forza di una grazia speciale dello Spirito Santo, allo scopo di servire da strumento di Cristo per la sua Chiesa. Per mezzo dell’ordinazione si viene abilitati ad agire come rappresentanti di Cristo, Capo della Chiesa, nella sua triplice funzione di sacerdote, profeta e re».

 

La prima e più  efficace condizione perché ciascun sacerdote assuma consapevolmente la responsabilità della comunicazione che pone in essere, è  determinata dalla comprensione della propria autentica e profonda identità, sacramentalmente e definitivamente determinata, non disponibile e, proprio per questo, oggettiva comunicazione del divino. Lo stesso Santo Padre, nel mettere in luce il nucleo essenziale della spiritualità di san Giovanni Maria Vianney, nel cui 150° anniversario celebriamo l’Anno sacerdotale, lo ha individuato nella «totale immedesimazione con il proprio ministero». Proprio tale immedesimazione è condizione imprescindibile d’ogni efficace comunicazione.

 

La seconda suggestione, che mi pare urgente offrire, riguarda l’indebito, e non di rado perfino davvero imbarazzante, proliferare dei «preti-star», presenti in molti organi d’informazione, soprattutto in televisione, senza alcun permesso dell’ordinario e senza possibilità di reale controllo da parte della legittima autorità ecclesiastica.

 

Se da un lato sarebbe onestamente auspicabile, in tale ambito, un’opportuna riflessione sul servizio di «sorveglianza»  degli ordinari — non si tratterebbe di un soffocante regime «poliziesco», ma di senso di responsabilità e di carità pastorale verso tutti, credenti e non — dall’altro ferisce non poco la constatazione di come spesso, se non nella maggioranza dei casi, certi sacerdoti, e persino alcuni religiosi, si discostino, anche palesemente, dalla comune dottrina, e non solo in ambito morale, ma anche de fide. È il segno d’uno smarrimento della propria coscienza identitaria, che determina, non di rado, disorientamento nei fedeli laici e nei comuni ascoltatori, i quali sono posti davanti alla differenza, talora clamorosa, tra la dottrina ufficiale della Chiesa e quanto comunicato — aggiungerei «inopportunamente!» — dai sedicenti preti-star.

 

Sappiamo bene come il mondo, nel senso giovanneo — e in tal senso non pochi media svolgono pienamente questo compito — abbia sempre cercato di travisare la verità, di disorientare e, soprattutto, di nascondere la poderosa unità della dottrina cattolica, sia intesa in se stessa, come compiuto sistema di comprensione del reale che ha in Dio stesso la propria origine soprannaturale, sia rispetto alla reale unità del Corpo ecclesiale che, ben lo sappiamo, è seme fecondo d’efficace testimonianza, all’insegna della preghiera sacerdotale: Ut unum sint. Ora è quanto mai importante evitare il proliferare di quello che non ho timore di definire un vero e proprio far west comunicativo, nel quale alcuni sacerdoti, pretendendo di parlare in nome della Chiesa e, di fatto, in parte rappresentandola, almeno in forza dell’ordinazione sacramentale, procurano divisione e disorientamento, arrecando un vero e proprio danno all’unità e all’efficacia della comunicazione ecclesiale ed evangelica. Se si considera, poi, l’amplificazione che tali interventi mediatici hanno, in forza degli strumenti adottati  la responsabilità diviene davvero incalcolabile. Vengono in mente le parole chiare del Signore: «Chi dunque trasgredirà uno solo di questi precetti, anche minimi, e insegnerà agli uomini a fare altrettanto, sarà considerato minimo nel regno dei cieli» (Matteo, 5, 19). Probabilmente, parte della Chiesa, e in essa del corpo episcopale chiamato a vigilare, deve ancora assumere pienamente il significato portante che, anche a livello antropologico, ha avuto, e avrà nei prossimi decenni, la cosiddetta «rivoluzione mediatica», che, dopo quella francese e industriale, è la più importante rivoluzione della modernità.

 

Un’ultima osservazione sul significato e sulla corretta collocazione teologica della comunicazione. Non di rado si è creato un certo slittamento semantico tra i termini «comunione» (communio) e «comunicazione», pensando d’individuare reali o presunte «radici trinitarie» alla comunicazione umana. Se è chiaro che è sempre l’uomo l’attore, o almeno uno degli attori, della comunicazione, e che l’uomo è stato creato a immagine del Dio trinitario, ed è chiamato a divenirne somiglianza, tuttavia non pare direttamente giustificata un’identificazione dei due suddetti termini. La communio appartiene all’ordine dei fini ed è assolutamente necessario rispettarne la natura, anche e soprattutto all’interno del discorso teologico. La comunicazione, per contro, appartiene all’ordine dei mezzi e può lecitamente essere descritta come un mezzo, forse come uno dei mezzi più efficaci, per il raggiungimento o, meglio, l’accoglienza della communio. Ritengo che la riflessione  su  questa «strumentalità» e «finalizzazione» della  comunicazione  alla  comunione, sia premessa indispensabile d’ogni pensare teologico, che voglia portare un contributo realmente edificante, e permetta, anche alla comunicazione dei sacerdoti, una reale finalizzazione che, in sintesi, potrebbe, semplicemente, rispondere alla domanda: «Quanto sto comunicando appartiene alla Chiesa? Favorisce la comunione? Comunico, cioè metto in comunione, chimi ascolta, con duemila anni di storia cristiana?».

 

Anche nella comunicazione dei sacerdoti è di straordinaria efficacia quanto ricordato dal Papa nella Caritas in veritate: «L’essere umano è fatto per il dono, che ne esprime ed attua la dimensione di trascendenza. Talvolta l’uomo moderno è erroneamente convinto di essere il solo autore di se stesso, della sua vita e della società. È questa una presunzione, conseguente alla chiusura egoistica in se stessi, che discende — per dirla in termini di fede — dal peccato delle origini. La sapienza della Chiesa ha sempre proposto di tenere presente il peccato originale anche nell’interpretazione dei fatti sociali e nella costruzione della società: “Ignorare che l’uomo ha una natura ferita, incline al male, è causa di gravi errori nel campo dell’educazione, della politica, dell’azione sociale e dei costumi (Catechismo della Chiesa Cattolica, n. 407)». Evidentemente può essere causa di gravi errori anche nel campo della comunicazione e della «comunicazione nella missione del sacerdote».

 

[L’OSSERVATORE ROMANO – Edizione quotidiana – del 20 novembre 2009]

 

Não levaria este debate tão longe se a frase que o desencadeou não tivesse vindo de um arcebispo que ocupa o cargo de secretário da CONGREGAÇÃO PARA O CLERO, órgão oficial do Vaticano para o cuidado dos sacerdotes do mundo inteiro, que está sob coordenação do Cardeal Dom Cláudio Hummes (Prefeito da Congregação para o Clero). Li a frase em uma notícia da Agência Zenit (de responsabilidade dos Legionários de Cristo). O Arcebispo Mauro Piacenza teria dito literalmente: “Para a evangelização, não servem os sacerdotes showman que vão à televisão”. Esta frase teria sido parte de sua palestra em um Dia de Estudo sobre “A comunicação na missão do sacerdote”, organizado pela Faculdade de Comunicação da Universidade Pontifícia da Santa Cruz, em Roma, de responsabilidade do Opus Dei. Isto aconteceu no dia 18 de novembro.

Dada a dimensão e importância do debate, resolvi pesquisar o que teria dito mesmo o arcebispo e qual o contexto de sua afirmação. Você encontra alguns apontamentos no site http://www.pusc.it/csi/gdis_18nov09cro.html

Como já disse o tema da jornada de estudos era A COMUNICAÇÃO NA MISSÃO DO SACERDOTE. Dom Mauro desenvolveu o tema: “A comunicação deve favorecer a comunhão na Igreja”. Infelizmente não temos acesso ao texto integral de sua palestra. A própria Pontifícia Universidade Santa Cruz assim sintetizou:

ROMA (18.11.2009)“La comunicazione deve favorire la comunione nella Chiesa altrimenti diventa protagonismo individuale oppure, ed è ancora più grave, introduce divisione. All’evangelizzazione non servono i preti showman che vanno in TV”. Lo ha dichiarato Mons. Mauro Piacenza, Segretario della Congregazione per il Clero, intervenuto questa mattina alla Giornata di Studio su “La comunicazione nella missione del sacerdote” organizzata dalla Facoltà di Comunicazione della Pontificia Università della Santa Croce. “Il sacerdote non deve improvvisare  quando utilizza i mezzi di comunicazione e neppure deve comunicare se stesso, ma duemila anni di comunione nella fede”. “Questo messaggio – ha concluso il Prelato – può essere trasmesso soltanto attraverso la propria esperienza e vita interiore”.

Porém, analisando o horário desde dia é possível verificar que Dom Mauro não falou mais do que 15 minutos. Fez apenas a abertura. É possível que não tenha levado um texto escrito e tenha feito esta afirmação de modo coloquial. Porém, quando a Universidade registra esta frase e a publica na Internet e ela ganha os jornais… fica uma impressão de oficialidade. Veja o horário do dia:

9.15
Presiede
S.E.R. Mons. Mauro Piacenza
Segretario della Congregazione per il Clero

9.30
La dimensione comunicativa dell’essere sacerdote
Rev. Prof. Philip Goyret
Facoltà di Teologia
Pontificia Università della Santa Croce

10.00
Cosa ci insegnano i Padri della Chiesa sulla comunicazione?
Rev. Prof. Mario Maritano
Preside-Decano della Facoltà di Lettere Cristiane e Classiche
Pontificia Università Salesiana

10.30
Intervallo

11.00
L’omelia come momento comunicativo
Rev. Prof. Sergio Tapia-Velasco
Facoltà di Comunicazione Istituzionale
Pontificia Università della Santa Croce

11.30 Colloquio con i relatori

12.30 Fine sessione

15.30
Presiede
Mons. Paul Tighe
Segretario del Pontificio Consiglio delle Comunicazioni Sociali

15.45
L’identità del sacerdote e i mezzi di comunicazione
Rev. Giovanni D’Ercole, F.D.P.
Segreteria di Stato della Santa Sede
Collaboratore di RAI 2

16.30
Il sacerdote come fonte informativa sulla vita della Chiesa
Rev. Prof. John Wauck
Facoltà di Comunicazione Istituzionale
Pontificia Università della Santa Croce

17.00
Intervallo

17.15
Due o tre cose che ho imparato da Don Matteo
Dott.ssa Alessandra Caneva
Co-autrice della serie “Don Matteo” (RAI-Lux Vide)

17.45 Colloquio con i relatori

18.30 Fine giornata di studio

Há um vídeo sobre esta palestra:

http://www.youtube.com/videopusc#p/u/2/xC1znjbJxbI

O assunto é mesmo “quente” como muitos estão afirmando aí nos comentários. Neste BLOG procuro levantar questões em tempo real. Logo que surgiu o debate em Roma, imediatamente publiquei e comentei. Tenho certeza que que é preciso aprofundar a questão. Aliás, publiquei o tema em um final de semana em que fiz um show para 25.000 pessoas em Juazeiro, na Bahia e para 8.000 em Sooretama, no Espírito Santo. No fundo o artigo é uma possibilidade de auto-crítica. Mas me entristece comentários que entendem de forma completamente distorcida minhas palavras. Jussara chegou a pensar que esperei meu irmão Pe. Fábio ir para a África para postar contra ele. Disse que sou covarde e invejoso. Só mesmo alguém que não conhece nossa amizade para fazer este tipo de afirmação. Este assunto é frequente entre nós. Tanto Pe. Fábio quanto eu temos críticas à sacerdotes que abrem mão do seu sacerdócio para buscar resumir sua missão no palco. Nosso mestre, Pe. Zezinho, escreve de maneira insistente sobre isso. Estou terminando de produzir um livro em que há um capítulo irretocável de Pe. Zezinho sobe esta questão: “Semideuses da fé”. Não devemos ter medo de questionamentos. Desculpe, Jussara, mas você não entendeu o sentido do POST. De qualquer forma agradeço sua sinceridade e também a coragem de se identificar ao fazer sua crítica. Mas não poderia deixar de dizer que fiquei muito triste com o seu juízo.

Comentário de Jussara:

Sabe pe Joãozinho,n gosto de hipocresia e vou falar o q sinto.Te acompanho no twitter,leio seu blog,admiro sua capacidade de comunicação,etc.Nunca fui a um show seu,ainda…quero muito de ir,e vou.
Qto ao texto”Sacerdote showman”,acho q o sr foi covarde.Esperou o pe Fabio viajar e lançou a polêmica,pq é p ele tá na cara.Ele è c certeza o maior sacerdote showman da atualidade n está aqui p se defender,e nem eu quero tomar sua defesa.N te conheço e nem a ele,mas achei sua atitude mto feia e baixa.Já fui em shows dele,acompanho tbém e n concordo c mtas coisas,mas se a Igreja libera e as pessoas gostam de ouví-lo…
È isso q dá o discípulo ultrapassar o mestre:inveja. Pe me perdoe,mas já q pediu comentários,falei.Pode me responder no twitter(@jussararesende)ou no meu e-mail q tá aí ( jrflor@bol.com.br  todo mundo tem direito de resposta.De repente te interpretei errado e peço desculpas novamente.
Fraterno abraço,
Jussara Resende)

Esta semana começa a esquentar a nossa campanha para o VESTIBULAR em FILOSOFIA, na Faculdade Dehoniana. Recentemente o governo tornou obrigatória esta disciplina no Ensino Médio, mas faltam professores. Esta aí uma ótima oportunidade de inserção no mercado de trabalho. Além disso, as pesquisas mostram que as portas se abrem para alguém que sabe pensar.

Oferecemos também o curso de TEOLOGIA, inclusive para leigos e leigas. Um grande número de seminaristas estudam conosco. No ano que vem ofereceremos também um CURSO DE TEOLOGIA PARA LEIGOS. Será nas terças e nas quintas-feiras, período noturno. Neste programa, em 2010 ofereceremos sete disciplinas da Teologia. Este é o grande diferencial. Não oferecemos um “curso simplificado”. Apenas simplificamos os horários para tornar acessível aos nossos agentes de pastoral. O preço também é bastante acessível.

Outro programa bastante procurado na Dehoniana é a CONVALIDAÇÃO dos Cursos Livres de Teologia. Muitos padres e leigos fizeram bons cursos de teologia, com mais de 1.600 horas, e não tiveram o seu diploma reconhecido pelo MEC, pois estes cursos eram “livres”. A Dehoniana tem um programa baseado no Parecer 063, do Conselho Nacional de Educação, que oferece a possibilidade de regularizar esta situação e receber um diploma válido pelo MEC.

Você encontra todas estas informações detalhadas em nosso site:

www.dehoniana.org.br