Estou terminando a organização de um livro sobre Deus na Mídia… que tal eu publicar alguns trechos aqui no BLOG? Deixe aqui a sua opinião. Veja os temas e os autores:
Prefácio
» João Carlos Almeida (org.)
Capítulo um
» Semi-deuses da fé
» José Fernandes de Oliveira
Capítulo dois
» Mídia e profetismo
» Augusto César Pereira
Capítulo três
» Midiatização: processo social contemporâneo
» Cirlene Cristina de Sousa
» Denise Figueiredo Barros do Prado
Capítulo quatro
» Mulher e homem: imagem de Deus
» Maria Antônia Marques
Capítulo cinco
» “Imago Dei, imago Christi”
» Osmar Cavaca
Capítulo seis
» Como falar de Deus num mundo secular?
» José Knob
Capítulo sete
» O impacto da mídia em questões de teologia moral
» Mario Marcelo Coelho
Capítulo oito
» O Mel’odrama do deicídio
» Walter Eduardo Lisboa
Capítulo nove
» A Imagem de Deus nos bastidores do cinema e da internet
» Vicente Abreu
» Cássio Abreu
Capítulo dez
» A Imagem de Deus nas TVs Católicas do Brasil
» César Moreira – TV APARECIDA
» João Monteiro de Barros Neto – REDE VIDA
» Eduardo Dougherty – TV SÉCULO 21
» Wagner Ferreira da Silva – CANÇÃO NOVA
Posfácio
» Imago Dei, imago hominis
» Marcial Maçaneiro
Capítulos sete e oito,Pe LEO!
Legal padre!
Gostaria de ler o que escreveu o Pe. Mário Marcelo.
Sua bênção, Deus o abençoe!
Olá padre Joaõzinho!
Primeiramente, gostaria de parabenizá-lo pela ideia do livro.
Surge em bom momento e servirá de subsídio para quem atua com comunicação.
Achei interessante o capítulo 10 “A Imagem de Deus nas TVs Católicas do Brasil”, ainda mais por ser escrito por pessoas de dentro dessas televisões.
Desejo-lhe êxito neste projeto!
Boa tarde Pe. Joãozinho,
Capítulos 6 e 7 dariam uma boa troca de idéias!
Sua benção!
Renata Prado.
Temas,teologias,filosófias,esse Deus na modernidade atual…Mas para mim só nos que mudamos,Deus continua lá do mesmo jeito desde que o mundo é mundo e que eu nasci.A história e vida de Deus não mudou,o que mudou foram as pessoas a “igreja” e sua nova e moderna forma de evanzeliza.Tudo mudou padre Joãonzinho…SÓ DEUS QUE NÃO!Claro que seu livro vai nos esclarecer toda essas transformaçoes que a igreja vem sofrendo juntamente com seus “padres” -aspa- por que ainda temos muitos padres conservadores.Eu já me perdi diante dos acontecimentos com essa história de padres na mídia,Deus na mídia,se Deus tá na mídia foi porque colocaram ele…CONCORDA? E não foram nos anônimos e fieis que colocaram…CONCORDA? Eu particulamente estou com muitas dúvidas em relação as igrejas em geral.
EU MARIA RITA NÃO SEI O QUE PENSAR E FAZER COM MINHA FÉ,SE ME PERGUNTAREM HOJE O QUE EU ACHO NÃO SABERIA O QUE DIZER DIANTE DE TANTAS MUDANÇAS E MUDANÇAS GRITANTES E ATÉ APELATIVAS.PRECISO DE UMA DIREÇÃO ESPIRITUAL,SE NÃO VOU MAIS ACREDITAR NA INSTITUIÇÃO QUE FUI BATIZADA E CRIADA!
SUA BENÇÃO…BOA SORTE NO LIVRO,QUERO LER E VE SE MUDO DE IDÉIA
Oi Pe. Joãozinho.
Mais cultura e reflexão à vista.
Que bom! Cada vez mais vejo melhorias agradáveis neste seu blog. Parabéns!
Ao meu ver, acho que ascolha do capítulo Pe, deveria ser feita pelo Sr. mesmo. Afinal se é novidade este livro, qualquer leitura de seu conteúdo será um acréscimo. Aliás, estou vendo mais uma novidade escorrer por esta net. Ainda não encontrei nenhum blog que exponha um livro a ser lançado para um debate e reflexão prévia. Original!
Isso é ótimo!
Abç Fraterno
Patricia-SP
Sua benção Pe Joãzinho!
Cada vez que eu ouço um padre falando na missa:”O Senhor esteja convosco” e respondemos: “Ele está no meio de nós”, eu tenho a mais plena certeza de que Ele está no meio de nossas almas, plantado em nossos corações e em nossa humanidade…é assim que Ele quer que seja. Deus precisa de cada um de nós para transformar este mundo. A mídia, “milagre divino”, realizado por meio do homem, tem um papel fundamental em aproximar pessoas e possibilitar a concretização do “sonho mais lindo que Deus sonhou”. Parabéns pelo livro…acho que Deus está feliz por mais essa vitória! Abraços!!
Fátima Regina
Pingback: Pe. Joãozinho menos carismático « O Possível e O Extraordinário
Olá Padre!!
O capítulo dez é de uma responsabilidade incrível…até mesmo porque a televisão tenta induzir os telespectodores com várias estratégias não é?
Quando esta estratégia é verdadeiramente para Deus é muito bom…porém nem sempre é assim, infelizmente vemos isso até na igreja. Portanto vale aí uma verdadeira reflexão para quem assiste TV!! Que é bom assistir é…mas nem todos aqueles(as) que assistem sabem ser seletivos!
Abraços
Cecília Barros
Boa Noite Padre,
me interesso por todos os capítulos até porque eu gostaria de entender a estratégia das TVs Católicas, afinal, elas não podem ser confundidas com TVs seculares como a TV Cultura e seus programas imitação dos que são exibidos pelas seitas e demais TVs seculares. Aqui no Rio a BAND, a RedeTV e a CNT preenchem sua grade com cultos neopentecostais. O missionário RR Soraes (pastor neopentecostal) aluga um horário nobre da BAND por R$2 milhões mensais. Praticamente aqui no Rio há sempre alguma TV secular exibindo culto evangélico, enquanto que TV Católica, nada! Só por cabo ou Internet.
Sua benção!
Boa tarde, Pe. Joãozinho. A sua bênção.
Li e reli atentamente o resumo de seu novo livro Deus na Mídia (havia feito uma cópia impressa) e gostei muito. Este, com certeza, será um livro que comprarei.
Muito representativa a capa. A apresentação do seu significado é perfeita. O Valdemar Érico Scramin, artista visual, foi de uma felicidade notável. Adão com o controle remoto na mão, “zapeando” Deus, ilustra muito bem o nosso mundo pós-moderno. Deus, no entanto, não está aprisionado, pois parte de seu corpo está fora da telinha, como quem quer sair dela.
Muito pertinente a pergunta formulada pelo Pe. Zezinho: “Que tipo de imagem de Deus estamos criando em nossos canais de comunicação?” Os fiéis/fãs são consumidores de seu deus/ídolo. Se o ídolo não agrada seu fã, ele é trocado por outro. Isso remete a um problema grave, que é o surgimento de fiéis sem paróquia, que preferem “participar” da Santa Missa confortavelmente instalados em sua poltrona na sala, com o controle remoto na mão. Dessa forma, decidem a qual Missa querem assistir, conforme a sua preferência. Se não gostam do padre, ou se a Missa está “chata”, mudam de canal. Por outro lado, a mídia acaba trazendo de volta milhares de fiéis que estavam dispersos.
Muito interessante o novo paradigma da comunicação, o relacional, proposto por Cirlene C. de Souza e Denise F. B. do Prado. Assim como a conclusão de Maria Antônia Marques: ‘O ser humano é chamado a reconhecer sua relação de interdependência com todo o planeta e sua necessidade de manter uma atitude permanente de preservação da vida”.
O mesmo caminho trilhado por Maria Antônia Marques, de que o ser humano só encontra sua verdade na pluralidade, é também abordado de outra forma por Osmar Cavaca, através do “esvaziamento obediente”. E chegamos aos conceitos de solidariedade, interatividade e relacionalidade. O homem não foi criado para viver só. Antropologicamente falando, o homem é um ser gregário. A conclusão, ou ponto de convergência, é absolutamente feliz: comunicação é a dinâmica de construir a comunhão por meio da solidariedade.
Muito atual, surpreendente e adequada à linguagem cibernética, é a conclusão de José Knob: “Abbá é a senha de acesso à experiência religiosa de Jesus”. Assim como é pertinente as preocupações com a linguagem moral abordadas por Mário Marcelo Coelho. Gostei também das considerações sobre o filme de Gibson e os bastidores da produção.
No capítulo relativo às TVs Católicas, a conclusão de que, talvez, a imagem televisual atinja mais pessoas do que a imagem paroquial, remete a questões complexas. Como garantir, ou melhor, onde está o laço de comunhão entre o televisual e o territorial? Se considerarmos o que mencionei no início, de que já há muitos fiéis de poltrona, sem laços paroquiais, a situação fica mais complicada. Cada pessoa, nesse sentido, pode construir uma imagem de Deus segundo o seu entendimento, ou conveniência. Como garantir uma imagem de Deus coerente com a fé professada pela Igreja Católica Apostólica Romana? Discutimos muito, em outro tópico, sobre padres soltos, mas, e os fiéis soltos?
Da reflexão do texto, reafirmo a minha convicção de que o homem é um ser essencialmente social, que necessita do relacionamento com outras pessoas para se completar. Professo melhor a minha fé participando da minha comunidade, reunindo-me com meus irmãos amigos para, juntos, celebrarmos a Santa Missa, sob a presidência do nosso pároco. Esse contato físico, territorial, é para mim muito importante e considero que a mídia ajuda muito, mas não substitui o relacionamento face a face.
Como participar da eucaristia através da televisão? Fazer uma comunhão “espiritual”? Como pedir perdão ao meu irmão sentado á frente de uma tela de computador ou de televisão? Não condeno a evangelização pela mídia, pelo contrário, incentivo-a, mas precisa haver uma ligação entre a evangelização midiática e a evangelização via paróquia.
Abraços.
Pegando um gancho no comentário da Elaine Mendes:
Sou assinante de TV a cabo e tenho no pacote apenas a Rede Vida. Nada de TV Século 21 ou Canção Nova. Consigo ainda sintonizar um pouco da TV Aparecida pela própria Rede Vida ou pela TV Cultura, que transmite a Santa Missa aos domingos.
A própria Rede Vida aluga parte de sua grade para vendas de produtos por telemarketing. Então, quando estou com vontade e necessidade de ouvir uma emissora que pregue a doutrina Católica, não encontro. Resta-me sintonziar alguma coisa pela Intenet.
Entretanto, tropeço a todo momento com pregações de igrejas neo-pentecostais em diversas emissoras: TV Gazeta, TV Record, TV Bandeirantes, Rede TV, CNT, Canal 21, TV Gospel…
Talvez isso seja um dos fatores para o crescimento do contingente de evangélicos.