No Capítulo cinco, Osmar Cavaca, formado em física e em teologia dogmática, lança o olhar da antropologia teológica: “Imago Dei, imago Christi”; em uma tradução livre: Jesus Cristo é a imagem de Deus! É a mesma temática do capítulo anterior, com algumas inevitáveis repetições. Mas a leitura dos dois enfoques revelará nuanças que apenas a diversidade de perspectivas é capaz de identificar. O ser humano, feito no sexto dia, aparece como obra inacabada. Ainda há o que fazer. O Criador marca a identidade humana com o dom da sua imagem e semelhança, junto com a tarefa de completar a obra criada. Em uma reflexão teologicamente madura, profunda e bem documentada Cavaca conduz o leitor a compreender os diversos significados possíveis da imago Dei e as conseqüências negativas de “apropriar-se” egoisticamente deste dom; descreve também o que chama de “desapropriação” da imago Dei, onde, segundo ele, reside a salvação. É o que se realizou em Jesus de Nazaré por meio de sua Encarnação, que representou um esvaziamento de si (quênosis) para, passando pela morte de cruz, alcançar a glória. Ele é a realização mais perfeita da imago Dei. Esta dinâmica de “esvaziamento obediente” é praticamente sinônimo do que, nos capítulos anteriores, aparecia como solidariedade, relacionalidade ou interatividade. Vemos, assim, que os diversos autores, cada qual com seu método e conjunto de saberes, vão encontrando um ponto de convergência: comunicação é a dinâmica de construir a comunhão por meio da solidariedade!
Continuando…
Então “Vós sois deuses” e co-criadores do Senhor?
Se a obra Dele está inacabada e cabe a nós darmos esta continuidade, então o que estamos co-criando?
Anjos ou demônios?
Bem ou mal?
Sagrado ou profano?
Egos ou humanos?
Arte ou destruição?
O Belo ou o escandaloso?
Me questiono se estamos construindo para edificar ou apenas destruindo por usufruir?
Renata Prado.
o resumo do livro esta muito interesante,dentro da realidade pe joaozinho.
Olá Padre!!
E qual a nossa imagem e nossos conceitos em relação a Deus?
Somos aquelas criaturas então que devemos continuar a obra? O que sei é que fomos criados para a honra e glória do Senhor,mas infelizmente as pessoas não tem este conceito.
Com toda certeza Jesus Cristo está decepcionado!!
Abraços
Cecília Barros
Como sempre,o senhor nos abre os olhos a realidade que nos cerca,com temas da nossa realidade,infelizmente na minha opinião a religião está virando um grande negócio,usam o nome de Deus para conseguir fama é dinheiro,tirando poucos como o senhor é o padre Zezinho.
Que Deus continue abençoando seu caminho,
Sua benção.