CNBB exige fim da “vergonhosa situação de corrupção” no Brasil
Destaca caso do Distrito Federal, onde agentes públicos foram pegos repartindo dinheiro
BRASÍLIA, sexta-feira, 11 de dezembro de 2009 (ZENIT.org).- A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), diante dos recentes episódios de corrupção no país, exigiu o fim dessa “vergonhosa situação”.Os bispos membros do Conselho Episcopal de Pastoral (CONSEP), principais responsáveis da CNBB, reuniram em Brasília esta semana. Ontem, os prelados difundiram uma nota em que destacam: “em vista de nossa missão de promover a ética e a fraternidade no concerto social, exigimos que seja dado um basta à vergonhosa situação de corrupção em nosso país”.

Segundo o episcopado, no Brasil, um “grande número de cidadãos eleitores tem sido traído por aqueles que foram eleitos, dadas as suas atitudes ilícitas no trato da coisa pública”.

“Nas esferas nacional, estadual e municipal, bem como nas três instâncias dos poderes do Estado Brasileiro, os Executivos, Legislativos e Judiciários, o que temos continuamente são as escandalosas situações de corrupção.”

O organismo assinala especificamente o caso do Distrito Federal, “em que agentes públicos, eleitos para promover o bem comum, são descobertos repartindo o fruto de seu crime”.

“Causa-nos repulsa ainda mais quando tais pessoas unem-se numa blasfêmia em forma de oração como a pedir que Deus lhes seja companheiro no roubo praticado”. 

Os bispos referem-se ao episódio da “oração da propina”, em que deputados do Distrito Federal acusados de participar de esquema de corrupção foram filmados pela Polícia Federal fazendo uma oração de agradecimento pelas propinas que estariam recebendo.

“A consciência cidadã não permite calar e deixar a corrupção corroer e minar as estruturas sociais. A impunidade causa desânimo e ao mesmo tempo torna-se agente provocador de grandes injustiças”, afirma o organismo episcopal.

Acabo de receber o seguinte comentário radical proposto pelo meu amigo, o publicitário Paulo Victor.

http://www.paulovictor.com | paulovictor@paulovictor.com

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Ninguém é obrigado a seguir ninguém no twitter.

Padre Joãozinho: twitte o que quiser, seja quem o Sr. quer ser e é.
A pior coisa do twitter é o policiamento dos twichatos de plantão que se sentem no direito de criticar ou analisar uma existência por causa de 140 caracteres que nem sempre escrevemos em nossos melhores momentos.

Coloco aqui um comentário genial do publicitário Eden Wiedemann, que assino em baixo:

“A coisa mais louca é ter que, digitalmente, encarar os chatos.

Essa galera vem realmente se proliferando com certa velocidade. Todo mundo tem um chato lhe seguindo. Pode procurar, você tem um deles lá, na sua cola.

A chateação causada por esse individuo é proporcional ao seu destaque no Twitter. Quanto mais destaque você tem (se é famoso, se tem muitos seguidores, se é polêmico) maior a chance de um chato grudar em você.

Sim, amigos, no Twitter você não tem que ficar agüentando cutucadas, perdigotos e bafo, é verdade, mas ter que agüentar alguém de mimimi porque você nunca dá RT nele, ou porque não interage respondendo as super inteligentes e criativas twittadas direcionadas a você não é divertido… .

Solução? Block. Identificar e bloquear essa galera é a melhor forma de impedir que essa praga continue assolando.

O chato do Twitter é, por natureza, um ser carente. Quando ele gruda em alguém ele quer atenção. Ele tenta aparecer de toda forma, de todo jeito, ele quer que você o note e interaja. Alguns dos hábitos que podem ser facilmente identificados são:

No começo da “relação”

a) Pedidos constantes do tipo “Me segue, por favor”. O chato está só esperando ser seguido para vir com “Ah, vejam só quem está me seguindo, WOW”.

b) Ele retuita TUDO que você posta. “Dor de barriga infernal” vira “Dor de barriga infernal // HAHAHAHAHHA. Esse cara é muito hilário”

c) Ele responde tudo que você pergunta. Tudo mesmo. “Cara, queria saber o motivo desse transito caótico em São Paulo” será respondido por um “É muito carro na rua, meu!”.

d) Ele coloca seu nome em todo Follow Friday. Se deixar ele coloca no Follow Saturday, Follow Sunday e cia. “Ei, eu indico você, me segue aí!!!”

e) Tenta sempre incluir você em uma pergunta que faz. “Cara, acho que o Twitter vai revolucionar o mundo, não é @rosana?”.

O chato não entende que para ser seguido ele tem que cativar a pessoa a quem segue sem ser um grudento insuportável carente de atenção. Ser inteligente, divertido, útil e afins passa longe das prioridades dele. Claro que o infeliz termina sendo solenemente ignorado. E aí ele se torna ainda mais chato…

A dolorosa separação

a) Ele passa a falar mal de você, sempre incluindo seu nick, para ter certeza de que você vai ler. “Ah, o @marcelotas é um mascarado, ele não interage com os fãs”.

b) Tudo que você diz vira motivo de crise de mimimi. “São Paulo é uma cidade muito poluída” ganha uma resposta como “Tá vendo, @eden odeia São Paulo e os paulistas ficam seguindo ele. É um idiota!”

c) Você se torna um completo idiota para ele. “Cara, não sei como alguém aguenta seguir esse tal de @bqeg, o cara é um saco!”

d) Ele começa a ameaçar dar unfollow. “Vou deixar de seguir o @cebola, cara chato…”

É claro que nessa hora, se você tem um pingo de juízo, você já foi proativo e martelou o quengo desse infeliz com um belo BLOCK. Alguns, como o @cardoso, ainda explicam o motivo. Outros nem isso.

Mas não acaba por aí, quando percebe que foi bloqueado o chato se revolta. Bate nele a “crise do traído”, ele se toca de que foi o último a saber do bloqueio e surta fingindo não entender o motivo. Para ele, para esse infeliz carente, essa é a prova de que você não presta. Ele vai mover céus e terras para lhe destruir no Twiiter. Vai falar mal de você para todos os 26 seguidores dele, vai por um post no blog e todos os 8 leitores vão ler (e apenas um vai comentar). Ele vai se vingar de seu ex-ídolo e atual desafeto. Ele vai lhe fazer perceber que você errou em ter ignorado ele… e toda sua chatice.

Minha dica? esqueça e continue interagindo com as milhares de pessoas interessantes do Twitter. O chato não vai se matar por isso, ele sempre vai poder voltar para o Bate Papo do UOL ou para o 145, o famoso disque amizade.”

 Paulo Vitor e Eden

Os chatos eu suporto e às vezes acho divertidos e sinceros(as). O meu problema é com os calados que ficam te analisando com soberba em um momento de intimidade virtual, ocasionada pela dinâmica do Twitter. Estou achando mesmo que existem riscos mais sérios. Você expõe sua rotina sem saber que está lendo. O celular já serve para golpes e ardis. Chegará a hora em que teremos um certo receio de twittar… a minha já chegou. Sorry. Costumo contemplar o horizonte e ver coisas que meus olhos ainda não enxergam. Estou vendo algo que ainda não sei dizer. Quem viver verá!

Pe. Joãozinho, scj

Confira:

www.revistacatolicos.blogspot.com

Um dos comentários em destaque:

“Olá Padre,

acho que para evitar polêmicas com relação ao sr., já que é padre. Poderia usar o twitter como faz o Padre Julio Lancelotti. Ele não diz muitos detalhes do que está fazendo ou sentindo, mas dá muitas citações de livros que ele leu, especialmente de santos, ou então dá uma opinião sobre algum fato ou visita que tenha feito.

A vantagem do twitter é que acabamos conhecendo a intimidade do sr, seu jeito humano, e sendo o sr. padre muitos estranham, pois pensam que padre tem que estar o tempo todo focado na missão e não falar umas bobagens para descontrair.

Confesso que com o sr. não estranhei muito, mas com relação ao Padre Fábio eu estranhei, pois conheço ele pela televisão e sempre falando algo profundo e de repente conheço um lado brincalhão que não estou muito acostumada. Sinceramente quando ele ficou muito brincalhão me desinteressei um pouco, pois ele não me conhece e daí nem tenho certeza se ele lê minhas mensagens. Para se descontrair é melhor amigos reais e não virtuais, certo? E sinceramente, achei que eu não ajudo muito o Padre Fábio quando ele quer se descontrair, pois ele tem milhares de seguidores. E se ele ou sr. levar o twitter para esse lado, realmente, no meu caso, ficarei um pouco de fora, pois dificilmente vocês respondem e se é sobre bobagenzinhas, meu interesse seria de somente receber uma resposta de vocês para verificar se tenho alguma relevância na missão de vocês.

Bom, esta é minha sugestão. Dos sacerdotes que eu sigo, o Pe. Julio ultimamente é o que mais vem me preenchendo no twitter porque ele já me indicou livros e tirou dúvidas minhas que surgem das postagens dele. Penso que ele consegue isto por ter menos seguidores, se ele tiver mais talvez a interação diminua e eu me desinteresse novamente. Mas eu amo todos vocês, só que o twitter para mim tem suas limitações e muitas vezes prefiro BLOG, pois os artigos que o sr. coloca são muito bons e sei que quando aparece o meu comentário o sr. o leu.”

Sua benção

Elaine Mendes

A vida ensina a viver. No continente virtual não é diferente. Há novos espaços e novas ferramentas que potencializam o contato entre pessoas, que de outra maneira jamais poderiam se relacionar. Mantenho este BLOG desde agosto de 2007, atualizando-o diariamente. Busco a autoralidade e a atualidade. Aqui as pessoas debatem os mais diferentes assuntos. Este espaço recebe cerca de 2.000 visitas por dia. Cada uma delas dá pelo menos 4 cliques. Isto significa um crescente interesse pelos assuntos postados. Cresce também o número de pessoas que deixam seus comentários.

Recentemente entrei no Twitter. Achei a ferramenta muito inteligente. Micro-blog, ou Macro-chat… não importa. O Twitter ganhou a preferência popular e tornou-se um canal de divulgação de fatos mais rápido que rádio e televisão. A própria TV se dobrou ao poder do Twitter. Hoje os programas ao vivo fazem questão de indicar o seu Twitter para a participação. Ligar para um 0800 para participar já soa como coisa da idade da pedra. Mandar e-mail ficou um método ultrapassado. Você manda um Twitter e em tempo real o apresentador lê e comenta ao vivo.

Em pouco tempo cheguei aos 6.400 seguidores (followers) em meu twitter. Conheço pessoas que têm mais de 50.000. É uma cidade. Você posta uma opinião e imediatamente aquilo se espalha como penas ao vento. Raramente fui forçado a bloquear algum seguidor. Em geral recebo um imenso apoio dos seguidores. Eles opinam em minhas capas de livro e CD; rezam por minhas andanças; acompanham; torcem; vibram; reclamam… tudo normal. Tornou-se prático e barato twittar pelo celular. Deste modo, sempre tenho 6.400 pessoas ao meu lado, ainda que esteja em um esconderijo de repouso… como nos últimos dias.

Mas… sempre o mas!!!! Não existem apenas os seguidores. Acabo de descobrir que o Twitter esconde suas maldades. Há entre os 6.400 alguns “perseguidores”. São pessoas caladas e que se fazem de amigas. Não falam nada. Não comentam. Mas lêem tudo o que você posta. Como o clima é de informalidade, você acaba tendo 6.400 pessoas no café da tarde. Mas é possível intimidade com tanta gente? Algumas pessoas usam o que você diz para depois fazer críticas mortíferas, tirando suas palavras informais do contexto. Você se sente traído covardemente pelos amigos. A ferramenta virtual já não parece tão maravilhosa.

Mas qual seria a solução? Penso em duas. A primeira é dar um tempo e refletir seriamente sobre o nível de intimidade e profundidade adequado para o Twitter. A segunda seria que esta recente ferramenta desenvolvesse instrumentos que permitissem administrar o universo dos seus seguidores. Não sei se isso resolve, mas é hora de refletir. Você tem alguma sugestão? Enquanto reflito… o silêncio é sagrado!

No Capítulo nove, reunimos os relatos de dois irmãos dedicados ao mundo da comunicação: Vicente e Célio. Vicente Abreu escreve e dirige roteiros para a TV Século 21. Seu olhar é bastante diferente dos olhares que tivemos até este momento neste livro. Normalmente foram estudiosos diante da imagem. Agora temos a meditação de alguém que conhece “Os bastidores da produção”.  Mais do que fazer teoria, Vicente descreve os passos de uma produção cinematográfica concreta, ambientada na cidade de Aparecida-SP. Percebe-se, nas entrelinhas, a preocupação em passar uma verdadeira imagem de Deus.

Célio Abreu, por sua vez, dedica-se ao “continente virtual”. Sua contribuição reflete sobre “A imagem de Deus na Internet”. Segundo o relato da sua experiência, a imagem virtual de Deus pode ser real. Mais do que montar sites e disponibilizar conteúdos, é necessário refletir sobre a forma como apresentamos a imagem de Deus. A dinâmica dos relacionamentos possibilitados por esta nova tecnologia precisa levar as pessoas à solidariedade e não ao isolamento e à auto-suficiência.