Finalmente, encerramos com um Posfácio, “Imago Dei, imago hominis” escrito por Marcial Maçaneiro, doutor em teologia sistemática e especialista em ecumenismo e teologia das religiões. Em uma deliciosa e erudita reflexão estético-teológica, o autor retoma as perspectivas abertas pela “Criação de Adão”, cuja releitura ilustra a capa deste livro. Procurando entrar na alma criativa do artista, percebe seu humanismo renascentista genial. O autor encerra fazendo uma ponte surpreendente entre a “quase eterna” pintura de Michelangelo e as tão passageiras imagens da TV e da Internet: ambas colocam o poder criativo no toque dos “dedos”. Literalmente estamos diante de representações “digitais” e, como disse Bento 16, neste “continente digital” a Igreja é chamada a exercer a “diaconia da cultura”. A “nova criação” passa pela ponta dos nossos dedos!