Passei o final de semana na geradora de TV da Cançao Nova em Aracaju. Foram dois dias de intensa oraçao, pregaçoes, adoração e Missa. Ontem a noite teve o show de evangelizaçao. O tema foi baseado em meu novo CD: SOU FELIZ POR SER CATOLICO. O grupo de missionários da Cançao Nova estão de parabens pela organizaçao e acolhida cordial. É fácil sentir que a casa de missão e um espaço de oraçao e de vida em comunidade. Levo saudades…
Nesta manhã o mundo acordou ao som do tremor que vem das costas pacíficas da América Latina. Acontceu um forte terremoto na região de Consolação, no Chile. Ainda vivemos sob o impacto do terremoto no HAITI. A história se repete. Já são contados mais de 80 mortos. As notícias ainda são controvertidas, mas a prece solidária deve ser solícita. Rezemos pelo Chile e por seu povo!
Vou começar um estudo sobre Economia Domestica. A pergunta que faço seria: voce tem alguma dica sobre como administrar as finanças de um lar? Deixe aqui seu comentario e vamos avançando na reflexao.
Nem sempre faz sol. Mas nem sempre choverá. Hoje amanheceu nublado em Taubaté. Amanhã verei a maravilhosa orla de Aracaju. Há momentos que é melhor esperar passar a tempestade. Como dizia meu fundador, Léon Dehon: Vamos orar e agir e Deus fará o resto; depois dos dias sombrios e tristes, o sol retornará!
Hoje estou dando aula de comunicação para o terceiro ano de teologia. Um dos elementos que utilizarei é a mensagem do Papa Bento XVI para 44º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS. Reproduzo o texto aqui no BLOG:
MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI
PARA O 44º DIA MUNDIAL
DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS
«O sacerdote e a pastoral no mundo digital: os novos media ao serviço da Palavra»
[Domingo,16 de Maio de 2010]
Queridos irmãos e irmãs!
O tema do próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais – «O sacerdote e a pastoral no mundo digital: os novos media ao serviço da Palavra» – insere-se perfeitamente no trajecto do Ano Sacerdotal e traz à ribalta a reflexão sobre um âmbito vasto e delicado da pastoral como é o da comunicação e do mundo digital, que oferece ao sacerdote novas possibilidades para exercer o seu serviço à Palavra e da Palavra. Os meios modernos de comunicação fazem parte, desde há muito tempo, dos instrumentos ordinários através dos quais as comunidades eclesiais se exprimem, entrando em contacto com o seu próprio território e estabelecendo, muito frequentemente, formas de diálogo mais abrangentes, mas a sua recente e incisiva difusão e a sua notável influência tornam cada vez mais importante e útil o seu uso no ministério sacerdotal.
A tarefa primária do sacerdote é anunciar Cristo, Palavra de Deus encarnada, e comunicar a multiforme graça divina portadora de salvação mediante os sacramentos. Convocada pela Palavra, a Igreja coloca-se como sinal e instrumento da comunhão que Deus realiza com o homem e que todo o sacerdote é chamado a edificar n’Ele e com Ele. Aqui reside a altíssima dignidade e beleza da missão sacerdotal, na qual se concretiza de modo privilegiado aquilo que afirma o apóstolo Paulo: «Na verdade, a Escritura diz: “Todo aquele que acreditar no Senhor não será confundido”. […] Portanto, todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Mas como hão-de invocar Aquele em quem não acreditam? E como hão-de acreditar n’Aquele de quem não ouviram falar? E como hão-de ouvir falar, se não houver quem lhes pregue? E como hão-de pregar, se não forem enviados?» (Rm 10,11.13-15).
Hoje, para dar respostas adequadas a estas questões no âmbito das grandes mudanças culturais, particularmente sentidas no mundo juvenil, tornaram-se um instrumento útil as vias de comunicação abertas pelas conquistas tecnológicas. De facto, pondo à nossa disposição meios que permitem uma capacidade de expressão praticamente ilimitada, o mundo digital abre perspectivas e concretizações notáveis ao incitamento paulino: «Ai de mim se não anunciar o Evangelho!» (1 Cor 9,16). Por conseguinte, com a sua difusão, não só aumenta a responsabilidade do anúncio, mas esta torna-se também mais premente reclamando um compromisso mais motivado e eficaz. A este respeito, o sacerdote acaba por encontrar-se como que no limiar de uma «história nova», porque quanto mais intensas forem as relações criadas pelas modernas tecnologias e mais ampliadas forem as fronteiras pelo mundo digital, tanto mais será chamado o sacerdote a ocupar-se disso pastoralmente, multiplicando o seu empenho em colocar os media ao serviço da Palavra.
Contudo, a divulgação dos «multimédia» e o diversificado «espectro de funções» da própria comunicação podem comportar o risco de uma utilização determinada principalmente pela mera exigência de marcar presença e de considerar erroneamente a internet apenas como um espaço a ser ocupado. Ora, aos presbíteros é pedida a capacidade de estarem presentes no mundo digital em constante fidelidade à mensagem evangélica, para desempenharem o próprio papel de animadores de comunidades, que hoje se exprimem cada vez mais frequentemente através das muitas «vozes» que surgem do mundo digital, e anunciar o Evangelho recorrendo não só aos media tradicionais, mas também ao contributo da nova geração de audiovisuais (fotografia, vídeo, animações, blogues, páginas internet) que representam ocasiões inéditas de diálogo e meios úteis inclusive para a evangelização e a catequese.
Através dos meios modernos de comunicação, o sacerdote poderá dar a conhecer a vida da Igreja e ajudar os homens de hoje a descobrirem o rosto de Cristo, conjugando o uso oportuno e competente de tais meios – adquirido já no período de formação – com uma sólida preparação teológica e uma espiritualidade sacerdotal forte, alimentada pelo diálogo contínuo com o Senhor. No impacto com o mundo digital, mais do que a mão do operador dos media, o presbítero deve fazer transparecer o seu coração de consagrado, para dar uma alma não só ao seu serviço pastoral, mas também ao fluxo comunicativo ininterrupto da «rede».
Também no mundo digital deve ficar patente que a amorosa atenção de Deus em Cristo por nós não é algo do passado nem uma teoria erudita, mas uma realidade absolutamente concreta e actual. De facto, a pastoral no mundo digital há-de conseguir mostrar, aos homens do nosso tempo e à humanidade desorientada de hoje, que «Deus está próximo, que, em Cristo, somos todos parte uns dos outros» [Bento XVI, Discurso à Cúria Romana na apresentação dos votos de Natal: «L’Osservatore Romano» (21-22 de Dezembro de 2009) pág. 6].
Quem melhor do que um homem de Deus poderá desenvolver e pôr em prática, mediante as próprias competências no âmbito dos novos meios digitais, uma pastoral que torne Deus vivo e actual na realidade de hoje e apresente a sabedoria religiosa do passado como riqueza donde haurir para se viver dignamente o tempo presente e construir adequadamente o futuro? A tarefa de quem opera, como consagrado, nos media é aplanar a estrada para novos encontros, assegurando sempre a qualidade do contacto humano e a atenção às pessoas e às suas verdadeiras necessidades espirituais; oferecendo, às pessoas que vivem nesta nossa era «digital», os sinais necessários para reconhecerem o Senhor; dando-lhes a oportunidade de se educarem para a expectativa e a esperança, abeirando-se da Palavra de Deus que salva e favorece o desenvolvimento humano integral. A Palavra poderá assim fazer-se ao largo no meio das numerosas encruzilhadas criadas pelo denso emaranhado das auto-estradas que sulcam o ciberespaço e afirmar o direito de cidadania de Deus em todas as épocas, a fim de que, através das novas formas de comunicação, Ele possa passar pelas ruas das cidades e deter-se no limiar das casas e dos corações, fazendo ouvir de novo a sua voz: «Eu estou à porta e chamo. Se alguém ouvir a minha voz e Me abrir a porta, entrarei em sua casa, cearei com ele e ele comigo» (Ap 3, 20).
Na Mensagem do ano passado para idêntica ocasião, encorajei os responsáveis pelos processos de comunicação a promoverem uma cultura que respeite a dignidade e o valor da pessoa humana. Este é um dos caminhos onde a Igreja é chamada a exercer uma «diaconia da cultura» no actual «continente digital». Com o Evangelho nas mãos e no coração, é preciso reafirmar que é tempo também de continuar a preparar caminhos que conduzam à Palavra de Deus, não descurando uma atenção particular por quem se encontra em condição de busca, mas antes procurando mantê-la desperta como primeiro passo para a evangelização. Efectivamente, uma pastoral no mundo digital é chamada a ter em conta também aqueles que não acreditam, caíram no desânimo e cultivam no coração desejos de absoluto e de verdades não caducas, dado que os novos meios permitem entrar em contacto com crentes de todas as religiões, com não-crentes e pessoas de todas as culturas. Do mesmo modo que o profeta Isaías chegou a imaginar uma casa de oração para todos os povos (cf. Is 56,7), não se poderá porventura prever que a internet possa dar espaço – como o «pátio dos gentios» do Templo de Jerusalém – também àqueles para quem Deus é ainda um desconhecido?
O desenvolvimento das novas tecnologias e, na sua dimensão global, todo o mundo digital representam um grande recurso, tanto para a humanidade no seu todo como para o homem na singularidade do seu ser, e um estímulo para o confronto e o diálogo. Mas aquelas apresentam-se igualmente como uma grande oportunidade para os crentes. De facto nenhum caminho pode, nem deve, ser vedado a quem, em nome de Cristo ressuscitado, se empenha em tornar-se cada vez mais solidário com o homem. Por conseguinte e antes de mais nada, os novos media oferecem aos presbíteros perspectivas sempre novas e, pastoralmente, ilimitadas, que os solicitam a valorizar a dimensão universal da Igreja para uma comunhão ampla e concreta; a ser no mundo de hoje testemunhas da vida sempre nova, gerada pela escuta do Evangelho de Jesus, o Filho eterno que veio ao nosso meio para nos salvar. Mas, é preciso não esquecer que a fecundidade do ministério sacerdotal deriva primariamente de Cristo encontrado e escutado na oração, anunciado com a pregação e o testemunho da vida, conhecido, amado e celebrado nos sacramentos sobretudo da Santíssima Eucaristia e da Reconciliação.
A vós, queridos Sacerdotes, renovo o convite a que aproveiteis com sabedoria as singulares oportunidades oferecidas pela comunicação moderna. Que o Senhor vos torne apaixonados anunciadores da Boa Nova na «ágora» moderna criada pelos meios actuais de comunicação.
Com estes votos, invoco sobre vós a protecção da Mãe de Deus e do Santo Cura d’Ars e, com afecto, concedo a cada um a Bênção Apostólica. Vaticano, 24 de Janeiro – Festa de São Francisco de Sales – de 2010.
BENEDICTUS PP. XVI
Estive conversando com meu confrade e um dos responsáveis pela Campanha da Fraternidade deste ano, Pe. Marcial Maçaneiro. Ele me indicou três palavras-chave para pensar a questão: ECOLOGIA, ECONOMIA, ECUMENISMO. Percebeu que o prefixo é sempre praticamente igual? Vem da palavra OIKOS em grego, que significa CASA. Moramos nesta casa que Deus nos deu: a Terra. Precisamos saber ler a lógica desta casa. É e ECOLOGIA. O mundo é sustentável. Há uma força de vida por que sustenta a obra criada. Não somos donos deste jardim. Somos apenas jardineiros de passagem. Precisamos deixar tudo arrumado para as gerações que virão. Para isso existe uma ciência que estuda as LEIS DA CASA, ou seja, a ECONOMIA. Podemos contruir leis que consomem todos os recursos em três décadas, ou pensar a economia de modo solidário. É isso que propõe a Campanha da Fraternidade este ano: uma economia que gere a vida. A terceira palavra é o ECUMENISMO. Esta Economia Ecológica depende da união de todos. As Igrejas, especialmente as que integram o CONIC querem dar o primeiro passo e mostrar que é possível, apesar das diferenças, se unir para lutar por um mundo mais sustentável. Afinal, não podemos servir a Deus e ao dinheiro.
No sábado postei algumas reflexões iniciais sobre a possibilidade de a FACULDADE DEHONIANA oferecer um Curso de Teologia on line. Rapidamente surgiram comentários e ótimas reflexões. No momento procuro encontrar a equação entre QUALIDADE e CORDIALIDADE. Para isso nada melhor do que fazer uma experiência concreta. Abri o curso e extensão universitária AS SETE VIRTUDES DO LÍDER AMOROSO. Em 24 horas, apenas com divulgação no Twitter, fechou uma turma com 50 alunos. Agora verifico a melhor forma de pedagogia e o melhor sistema de tutoria. Mas o X da questão é outro. Esbarro sempre na questão de custos. Educação a Distância exige um alto investimento. Por ser a distância todos sempre esperam pagar pouco. Aqui está a equação cordialidadeXsustentabilidade. São estudos interessantes que irão garantir o bim funcionamento do nosso curso. Agradeço a sua prece, torcida e sugestão.