Estive conversando com meu confrade e um dos responsáveis pela Campanha da Fraternidade deste ano, Pe. Marcial Maçaneiro. Ele me indicou três palavras-chave para pensar a questão: ECOLOGIA, ECONOMIA, ECUMENISMO. Percebeu que o prefixo é sempre praticamente igual? Vem da palavra OIKOS em grego, que significa CASA. Moramos nesta casa que Deus nos deu: a Terra. Precisamos saber ler a lógica desta casa. É  e ECOLOGIA. O mundo é sustentável. Há uma força de vida por que sustenta a obra criada.    Não somos donos deste jardim. Somos apenas jardineiros de passagem. Precisamos deixar tudo arrumado para as gerações que virão. Para isso existe uma ciência que estuda as LEIS DA CASA, ou seja, a ECONOMIA. Podemos contruir leis que consomem todos os recursos em três décadas, ou pensar a economia de modo solidário. É isso que propõe a Campanha da Fraternidade este ano: uma economia que gere a vida. A terceira palavra é o ECUMENISMO. Esta Economia Ecológica depende da união de todos. As Igrejas, especialmente as que integram o CONIC querem dar o primeiro passo e mostrar que é possível, apesar das diferenças, se unir para lutar por um mundo mais sustentável. Afinal, não podemos servir a Deus e ao dinheiro.

14 Comentários

  1. Nossa!!boa expressão da campanha da fraternidade!!

  2. maria aparecida

    Bom dia Padre Jaozinho,adoro ler os seus textos aprendo muito com o Sr. E concordo plenamente com seus ensinamento.Adoro pessoas inteligentes é disso que nosso paìs precisa. BJus!!!

  3. sua benção Padre!

    realmente nao podemos servir a Deus e ao dinheiro!
    mas se me permite, estive analisando e cheguei a conclusao q esta
    campanha esta totalmente formada nas “cochas” da “TEOLOGIA” DA LIBERTAÇÃO

    fiquei muito intristecido com a CNBB pela falta de compromisso com a realidade espiritual do nosso povo

    pois se fossemos bem estruturados espiritualmente, não seria preciso frizar tanto o lado social, fazendo-se esquecer do espiritual, ou, somente usando o espirito como pretesto!

    em minha paroquia está se usando o livro da CNBB para via sacra! me assustei com alguas coisas q vi escrito!

    mas o Senhor reina sobre todas as coisas, e por este motivo estou seguindo as meditaçoes dos Arautos do Evangelho, q estao totalmente obedientes a Igreja!

    rezo para que Nossos bispos e padres possam converter-se em obediencia a Santa Igreja…

    paz e bem

  4. SUA BENÇÃO PADRE…

    FANTÁSTICO!

    TÃO BOM SERIA … SE O DOM DA INTELIGÊNCIA SEMPRE FOSSE USADO PARA DESPERTAR A REFLEXÃO POSITIVA… EU CREIO… APESAR DE MIM.

    PARABÉNS!

    CÁSSIA FERNANDES (NATAL/RN)

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  7. maria aparecida

    Adoro seus textos aprendo muito com o Sr, é uma pessoa muito inteligente e é disso que nosso país precisa, De pessoas como o Sr.

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  10. Iraci de Oliveira

    pe. Joaozinho: Que ótima reflexão, Conheço o pe. Marcial qdo. ele foi à CN. Pelo visto só tem pessoas inteligentes aí na Denhoniana! Já comprei o meu livrinho da Campanha e vamos começar nossa reflexão aqui na paróquia. Sua bênção!

  11. margareth de carvalho ramos e silva

    Boa tarde,pe Joãozinho!

    Gostaria, se possível, que o sr aprofundasse mais essa questão de servir somente a Deus e não ao dinheiro. Tenho muitas perguntas em relação a isso.Por exemplo,meu filho trabalha muito, quer ganhar dinheiro,vencer na vida. Estará ele se excedendo nessa vontade de ganhar dinheiro? Qual a medida para não se ultrapassar o limite entre utilizar o dinheiro para viver bem ou se tornar refém do mesmo?
    Agradeço a atenção!
    Abraço carinhoso!

    Margareth

  12. Achei o tema deste ano importantíssimo, e mesmo sem conhecê-lo já haviamos optado em nossa creche para trabalhar em todos os eixos a sustentabilidade, ensinar os pequenos a cuidar deste planeta, pois eles é que herdarão tudo isto precisam saber respeitar.

  13. Padre,

    Estive refletindo sobre a campanha desse ano e acabei retornando a uma reflexão do final do ano passado. As pessoas devem ter MUITO CUIDADO com as seduções de Bancos e outras empresas que oferecem CREDIÁRIO. As instituições de crédito vem oferecendo crediários (que nada mais é do que EMPRÉSTIMO DE DINHEIRO) com valores muito maiores do que os salários percebidos pelos trabalhadores. O alvo principal dessas instituições são os aposentados e pensionistas pois ambos possuem renda certa, líquida e garantida.
    Pela Lei não se pode descontar mais de 30% do salário, porém, uma forma de ludibriar esta lei vem acontecendo através de empréstimos a serem pagos com “cheques pré-datados” e ou “boletos bancários (carnê)”.
    Tal prática é igual a ageotagem e o assédio é enorme! Quando as pessoas recebem um crédito elas têm uma falsa ilusão de status e prestígio e dificilmente elas recusam tal crédito sob a falsa alegação de “SE um dia precisar ela o utiliza”.
    Ocorre padre que o comércio também tem eficazes táticas de seduzir o consumidor a gastar cada vez mais. Lhe pergunto, qual a necessidade em se ter um crédito em uma grande loja de departamentos que vende, em sua maioria, roupas? Agora, qual a necessidade em se ter o mesmo tipo de crediário em mais de uma loja com as mesmas características?
    Qual é a vantagem em se ter um cheque especial com um valor maior que o seu salário, chegando muitas vezes ao valor de até 5x maior? ISSO É UMA ABSURDO e alguém tem que alertar essas pessoas pois é uma grande roubada!
    Eu mesma tive que abrir uma conta salário(a qual é Lei porém os bancos se recusam a abri-la pois seu lucro é muito baixo) e, quando da abertura, me informaram que juntamente com o cartão de débito p/ minha movimentação bancária, eu receberia um cartão de crédito. Eu recusei na hora pois já possuo cartão de crédito mas foi impossível, você não consegue sair do banco sem fazer o que eles querem. Resultado, chegou o cartão na minha casa, com crédito exatamente no valor do salário que eu havia declarado e, então, eu o picotei com tesoura e ingressei com uma ação de assédio moral no Juizado de Pequenas Causas (o qual ninguém precisa de advogado). Não conheço outra forma de “cortar o mau pela raiz”, TODOS OS BANCOS que eu procurei posteriormente me deram a mesma informação de que eu não poderia recusar o cartão de crédito pois os cartões agora são “FLEX”, ou seja, débito e crédito junto. Ocorre que, quem não tem o nome limpo no SERASA e no SPC não lhe é dado cartão de crédito. Padre, eu sou muito brigona e ei razoavelmente do que tenho direito mas a maior parte das pessoas não é e acabam entrando nos “jogos” do mercado e se afundam dentro dele ou, para manter seu bom nome, gastam quase todo o salário pagando contas que fizeram sem querer, a maioria não se lembra nem como chegou a gastar tanto dinheiro. Os juros diluídos nas parcelas muitas vezes parecem pequenos mas somados no montante chega a ser mais de 60% do valor das dívidas!
    NÃO SE PODE SERVIR A DEUS E AO DINHEIRO!
    Sua benção Pe. Joãozinho!
    http://twitter.com/Lorena_Avelino
    http://www.lorenaavelino.com

  14. José Carlos Penha

    Boa tarde, Pe. Joãozinho.
    Apreciei o seu post sobre a Campanha da Fraternidade. Na verdade, esta CF bebe nas águas da Doutrina Social da Igreja. Estou lendo o texto-base e considerei muito bem contextualizado os embasamentos nos versículos da Bíblia. Também achei muito didático, simples e direto o conceito apresentado sobre o bem comum. Acredito que o senhor poderia explorar um pouco em seu blog a questão do bem comum, tão esquecido nos dias de hoje.
    Abraço fraterno,
    José Carlos Penha

  15. Concordo plenamente quanto a questão da união em prol da causa ecologica e social.
    Porém existe uma camada de católicos que estão se “unindo” com os protestantes para remover lentamente as imágens das igrejas.
    Nesse ponto não posso concordar, se os protestantes não aceitam as imagens, tudo bem! agora formar complô para retirar de nossas igrejas as imágens, que nos lembram virtudes heróicas na fé.
    É no minímo uma falta de conhecimento por parte dos que se dizem católicos.
    Em nome do ecumenismo, atualmente pastores e teologos protestantes dão palestras livremente, expondo suas “doutrinas”.
    Shows ecumênicos,missas ecumênicas…
    Se devemos nos unir como Cristo pediu, que seja em um só coração , uma só fé ou seremos levado ao erro da “salada de doutrina”.
    Ecumenismo rima com globalização, unificação e em apocalipse encontra-se que o inimigo de Deus, fará que todos;ricos e pobres, escravos e livres adorem a besta.
    Defender a hierarquia e o magistério da igreja, é conservar a identidade da igreja de Cristo.

  16. luisa bastos

    EU ACHEI MUITO INTERESSNTE ESSE TEMA DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE.
    GOSTEI MUITO DO QUE ESCREVERAM E ACHO QUE TUDO ESTA DE ACORDO COM A CAMPANHA DA FRATERNIDADE!ADOREI O SEU TEXTO E APRENDO SEMPRE MAIS.
    CONTINUEM ASSIM!!!!!!!!!!!
    PARABENS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  17. Tércia G. Barcellos

    Acredito que o momento não é para tecermos críticas aos bancos e financeiras em geral, o momento é para refletirmos o que cada um de nós está fazendo para minimizar o sofrimento dos menos favorecidos através de atitudes que partam de mim, de você como cristão(a).
    A Igreja, me desculpem o desabafo, lança uma Campanha da Fraternidade com um tema bastante polêmico e não arca com as consequências. Essas consequências as quais me refiro é que o tema mexe com a elite da igreja católica que se sente bastante ofendida, mas não tem intenção nenhuma de mudar o comportamento
    diante das injustiças. É a política do “quanto mais tenho mais quero” e nada de partilha.
    Agora, para se safar do impacto que o tema teve na camada privilegiada da população católica, a Igreja prefere fazer críticas às Instituições Financeiras, se escondendo da sua função que é fazer frente a essa Campanha da Fraternidade, tecendo críticas aos cristãos católicos que sonegam impostos, roubam na balança, explora a mão de obra no setor agropecuário pagando salário injusto. Isto é hipocrisia!
    Desde que me conheço por gente e desde que banco é banco nunca soube que a função do mesmo é fazer caridade.
    Os Bancos querem e precisam do lucro. Assim como os cobradores de Impostos do tempo de Jesus. “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.
    Fazer caridade e lutar contra as injustiças sociais é compromisso nosso, de cristãos batizados, que muitas vezes nos omitimos para ficarmos na “zona de comforto”

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