Vou começar um estudo sobre Economia Domestica. A pergunta que faço seria: voce tem alguma dica sobre como administrar as finanças de um lar? Deixe aqui seu comentario e vamos avançando na reflexao.

21 Comentários

  1. Pingback: João Carlos Almeida

  2. Pamela Pinheiro

    A reportagem a seguir é referente á ajuda do senhor dinheiro á uma família individada. Vale a pena conferir.

    Já começou o ano endividado? Siga os passos e aprenda e virar o jogo das finanças e passar o ano de 2010 com a conta no azul.
    Acabou o carnaval e começa o ano de verdade. É hora de arrumar as finanças e se organizar para ter um 2010 inteirinho no azul. É só seguir as dez dicas do Senhor Dinheiro! Confira.
    Primeira dica: Pague suas dívidas o quanto antes, mas negocie sempre.
    Segunda dica: Não deixe a dívida do cartão de crédito crescer.
    “Se tiver enrolado no cartão de crédito, no dia que chegar a fatura, não dá para pagar”.
    A dica é a seguinte: paga o mínimo e passe o resto do mês economizando e depositando tudo que for possível em depósitos avulsos. Se ia jantar na churrascaria, o casal ia gastar R$ 100, não vai. Vai à lanchonete, gasta R$ 8 em hambúrguer e esfiha, leva a cerveja de casa. Você compra no supermercado gelada e gasta R$ 8. Pega os R$ 92 que sobraram, porque você ia comprar o churrasco na churrascaria, e deposita no cartão de crédito”, ensina Ewald (Sr.Dinheiro).
    Terceira dica: Corte gastos imediatamente.
    “Não tenha nenhuma vergonha. Se não estão conseguindo pagar, ótimo, não tem mais cartão. Não vamos mais gastar. Para com essa história que a gente precisa do cartão de crédito para viver. Não precisa. Se você economizar antes, você paga à vista”, ressalta Ewald.
    Quarta dica: Evite usar o cartão de crédito, se tiver com dificuldades para pagá-lo.
    “Já sabe que não vai sair com cartão de crédito, no shopping, na rua, senão acaba comprando. Nada de novas dívidas, parcelamento, nada disso. Para escapar disso, não leva carteira de identidade, nem CPF, porque não pode fazer carnê, é outra maneira de escapar”, aconselha o Sr. Dinheiro.
    Quinta dica: Não faça novas dívidas.
    Sexta dica: Economize nas despesas da casa.
    A próxima dica, que é quase uma bronca. Economize nas despesas da casa.
    “Na cozinha, tem que colocar luz fria. No lugar do freezer, use uma geladeira com um congelador grande. O ventilador pode substituir o ar-condicionado. Um micro-ondas gasta muito mais do que o forno e o fogão. Para ter água gelada, gasta energia. Ter filtro de água gelada é preguiça de abrir a geladeira”, alfineta o Sr.Dinheiro.
    Sétima dica: Mesmo que não sobre, poupe.
    “Tira 10% de todo dinheiro que entra e guarda em uma poupança. Sabe o que é isso? Pagar um dízimo para nós mesmos. E acaba sobrando. Quando a gente nota, tem uma bruta de uma poupança”, ensina Ewald.
    Oitava dica: Calcule quanto à família gasta e ganha em um mês.
    Nona dica: Anote tudo que entra e sai durante um mês, todos os dias.
    “Depois de vocês, o tempo todo, dia a dia, fazerem o acompanhamento da despesa, vão tomar um susto. Aí vocês vão planejar, em vez de gastar R$ 180 de luz, você vai gastar R$ 120”, explica.
    Décima dica: Enxugue os desvios e planeje os próximos meses.

    Fonte: fantástico.globo.com.

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  5. Acho ótimo este tema, Pe Joãozinho! Vou acompar sempre!
    Deus o abençoe!
    Claudia

  6. Iraci de Oliveira

    Amado padre: O senhor sempre nos surpreendendo com suas reflexões. Economia Doméstica é uma boa. Vejo tantas pessoas gastando o que tem e o que não tem, se afundam em dívidas pq. gastam mais do que ganham. Depois culpam Deus pelo fracasso de não conseguir pagar o que deve.Isto tudo é falta de planejamento. Muitas vezes fazem compras supérfluas,sem necessidade,tudo o que a TV. mostra de novidade querem comprar.Depois deixam de lado e não usam mais. Um caso é o ap. celular. Saiu um mais sofisticado…ai ai ai,já querem trocar! Roupas,sapatos,acssórios então nem se fala! O mais essencial vai ficando para trás. Papai me ensinou qdo. pequena,que temos um nome a zelar,que não podemos deixar nosso nome sujo,pois qdo. chegarmos no céu,teremos contas a prestar. Ob. pelos seus ensinamentos. Estou sempre aprendendo. Que Deus te abençoe e tb. peço humildemente sua bênção.

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  10. Simone Teixeira

    Dentro de casa há sempre algum imprevisto que desequilibra o orçamento… Quando não há como aumentar a receita e a despesa é para a sobrevivência, com um mínimo de dignidade, fica difícil escolher o que cortar. Só Deus para explicar como nunca falta o essencial! É um verdadeiro milagre da multiplicação…

  11. Fazer um ótimo planejamento das compras de supermercado, levando-se em conta promoções, ofertas…ter noções de armazenamento e conservação dos produtos…saber elaborar um cardápio nutritivo e de baixo custo…
    Comparar as formas de pagamentos ( a vista, cheque pré-datado, cartão de crédito)…entender o mínimo de juros e aplicações…
    Aprender a negociar gastos extras, com pequenos serviços domésticos…
    Apurar possíveis enxugamentos, dentro da previsão despesas fixas, como água, energia…
    E por aí vai…
    Padre,
    Depois que terminar o estudo, gentileza elaborar um curso on-line….rsrsrs
    Bom fim de semana…

  12. Pingback: Alice

  13. Boa tarde,minha bênção!
    Em primeiro lugar,sugiro o corte de supérfluos.
    Priorizando somente o que é necessário.
    Uma agenda também é importante para se anotar todos os gastos diários…ficando assim mais fácil o controle do salário.
    Outra coisa que eu acho de suma importância, é todas as pessoas da casa estarem comprometidas também, afinal… é para o bem de todos.
    Quem sabe assim podemos ir treinando nossas vontades para aquilo que realmente precisamos, e deixando de lado um pouco do consumismo que desodernadamente está corrompendo os nossos lares.
    Precisamos ser lembrados pelo que somos,e não pelo que temos!
    Padre muito bem lembrada esta questão da economia doméstica muitos de nós ficamos endividados por não saber se controlar na hora gastar,e gastamos muito mais do que ganhamos.
    São muitas as formas de se economizar, mas eu acredito que aprendendo a controlar nossos impulsos,conseguiremos.
    Em abraço,e fique com Deus!

  14. Sergio Souza

    Cuidado com o CARTÃO DE CRÉDITO. “Dinheiro” muito fácil ao alcance. Estimula o consumismo. O problema é pagá-lo depois. Quando se atrasa o pagamento, paga-se multa e juros, sendo este último, um dos mais altos do mercado, competindo feroz mente com o do cheque especial.

  15. Boa noite,padre João Carlos( a sua bênção)
    Não tenho muita prática, mas algumas sugestões que dou a minha mãe…
    Inicialmente,não se deve fazer compra de alimentos mensalmente, alguns chegam a comprar em cheque pré-datado…
    E por que isso pode ser considerado um erro?
    Primeiro,raramente os alimentos duram um mês,logo,após quinze dias faltará alguma coisa e o retorno ao mercado será necessário.
    Segundo,você perderá as promoções semanais que as grandes redes proporcionam.
    Entretanto,um detalhe,fazer estoque de produtos em promoção pode ser um risco,pois comprará artigos sem necessidade e o prazo de validade deve ser considerado.
    Terceiro, há alimentos que se estragam com facilidade…
    O ideal seria semanal,mas devido ao trabalho,quinzenalmente pode ser uma solução…
    Os gastos com energia podem ser diminuídos,não acendendo a lâmpada de cômodos que não estão sendo ocupados naquele momento…Há pessoas que chegam em casa e acendem todas as luzes,desperdício.
    Ligar o ar para refrescar o ambiente por 4 ou 5 horas e depois usar o ventilador normal…A economia será considerável…
    Abrir a geladeira a todo momento consome energia em excesso, principalmente se mantivermos a porta aberta.O correto,abrirmos, pegarmos o que vamos utilizar,fecharmos,após o consumo,retornamos com o objeto ou alimento à geladeira.
    A máquina de lavar roupa.Minha mãe ligava quase todos os dias,até
    que nos ouviu e designou dois ou três dias para utilizá-la…
    Passar roupa com tv ligada ajuda no aumento do consumo,uma atividade de cada vez…
    E a conta de água? Penso que esta todos conhecem, não deixar a torneira aberta,não “lavar a rua” todos os dias,aqui onde moro é uma tristeza, as pessoas lavam o asfalto,acreditas? Enquanto isso, outros bairros sofrem com a falta de água…
    O uso do hidrômetro é um bom mecanismo de controle, pois se o cidadão utilizar água sem necessidade,sofrerá no bolso…
    Não fazer prestações,evitar o máximo que puder,comprar a vista é melhor,além do desconto,evitará os juros.
    Não se deve gastar mais do que se ganha,fazer um orçamento é necessário.Quanto posso gastar naquele mês com vestuário, perfumaria,objetos de desejo dos filhos que não comprometam os gastos certos,como mercado,água,luz,telefone,colégio.
    Bem,lembrei-me desses detalhes por hora, caso tenha esquecido de algo, posto depois.
    Uma boa noite…

  16. MST — 25 anos: trágica comemoração evocativa de delitos

    O “Movimento dos Sem-terra”, sendo responsável por tantas violências físicas e morais, perpetradas contra pessoas trabalhadoras e honestas, o que tem a comemorar em seus 25 anos?

    Dona Lícia: “A fazenda foi invadida na calada da noite por magotes do MST. Perpetrada contra uma pessoa em cadeira de rodas e que passava por uma cirurgia”

    Ao se completarem 25 anos da ação nefasta e terrorista do MST, poderíamos escrever uma enciclopédia de fatos violentos que cercaram a atuação desse movimento no Brasil. Basta lembrar a verdadeira execução, levada a cabo em 21 de fevereiro, de quatro colonos e vigias na Fazenda São Joaquim do Monte, em Pernambuco.
    Certa imprensa, favorecedora do MST, apregoou falsamente que, nessa fazenda, “a invasão foi pacifica”, para tentar eximi-los de culpa.

    A seguir, reproduzimos uma entrevista esclarecedora do que costuma ser a ação do MST e, no “quadro”, um relato impressionante de profanação de cadáveres.

    A entrevistada, Da. Anastácia Basilícia de Camargo Ferraz (Dona Lícia, como a chamam os íntimos), é filha de destacado fazendeiro que muito contribuiu para a colonização do norte do Paraná. Ele foi diretor jurídico da maior colonizadora da região e grande fazendeiro de café e gado. Suas fazendas eram modelos de produção e progresso, gerando riqueza para a região e centenas de empregos.

    Dona Lícia herdou uma fazenda em Querência do Norte (PR), que foi brutalmente invadida pelo MST e desapropriada pelo Incra. Ela já concedeu anterior entrevista a Catolicismo, quando sua propriedade rural se encontrava invadida. Seus depoimentos comprovam as teses do livro do jornalista Nelson Barreto, Reforma Agrária, mito e realidade, considerado por especialistas como a melhor radiografia dos assentamentos do Brasil. Nessa obra comprova-se que a Reforma Agrária gerou “favelas rurais” por todo o País.

    A entrevistada, em seu novo depoimento, ilustra com fatos chocantes a realidade crua das invasões no Brasil. A entrevista foi concedida ao Sr. Hélio Brambilla, colaborador de Catolicismo.

    * * *

    Catolicismo — A Sra. poderia explicar para nossos leitores o motivo que a levou a ter que locomover-se numa cadeira de rodas?

    Dona Lícia — Foi um acidente. Eu estava examinando a boiada na fazenda. Uma vaca avançou sobre o cavalo que eu montava. Assustado, ele lançou-me sobre um montículo de pedras. O nervo da coluna rompeu-se e fiquei paraplégica.

    Catolicismo — Uma provação!

    Dona Lícia — Minha querida mãe ensinou-me que, em tudo nesta vida, devemos ver a mão de Deus. Assim encarei com resignação a vontade divina, e estou há 27 anos em cadeira de rodas. Em Washington consultei um dos maiores médicos especialistas americanos. Na foto tirada nessa ocasião, no sorriso nela estampado, pode-se discernir minha alegria de viver e como, apesar de tudo, estava abraçando a cruz que Deus Nosso Senhor me deu.

    Dona Lícia (círculo) com as crianças da creche construída e mantida pela entrevistada

    Catolicismo — O que a Sra. tem a dizer sobre a atuação do pessoal da Teologia da Libertação na invasão de sua fazenda?
    Dona Lícia — Só não perdi a fé porque minha formação foi muito sólida e eu soube discernir, como Cristo ensina na parábola do “joio e do trigo”. Explico-me melhor com fatos. A fazenda foi invadida na calada da noite por magotes revolucionários do MST, e todo mundo na cidade sabia que os elementos da Pastoral da Terra, teleguiada pelo padre, foram os propulsores da invasão. Perpetrada contra uma pessoa em cadeira de rodas, que no exato momento da invasão passava por uma cirurgia em São Paulo, e se ela não fosse feita de imediato, sobreviria a morte. Voltei do hospital, e ainda convalescente enfrentei os invasores sozinha, pois meus filhos adolescentes estudavam em Londrina, São Paulo e nos EUA. Na sede da fazenda eu era ameaçada pelos vândalos, que à noite davam tiros para o ar e atiravam tijolos e pedras na casa para que eu a abandonasse. Fiquei refém dos desordeiros, de tal forma que eles não permitiram que eu saísse da fazenda para vacinar meu netinho contra a paralisia infantil. Só pude sair quando chegou a escolta policial. Minha pressão arterial subiu “às nuvens”, e até hoje carrego as seqüelas cardiológicas da agressão que sofri. O padre da paróquia ia ao local das invasões a fim de celebrar Missas para os invasores. Mandei então meu empregado pedir-lhe que me trouxesse a Santa Comunhão, porque gosto de comungar com freqüência. Ele negou-se a fazê-lo, por imaginar que eu teria um grande “pecado social”: ser proprietária!

    Catolicismo –– Naturalmente tal atitude magoou muito a Sra.

    Dona Lícia — Até mais do que a perda da fazenda, magoou-me este episódio. Perdôo o sacerdote, mas esquecer, não esqueço! Várias igrejas da cidade de Londrina e em locais onde meu pai possuía fazendas foram parcial ou quase totalmente construídas por ele e por mim. Procurei ajudar as obras católicas como um legado dele. Agora, receber isso como paga… é como diz o ditado popular: “O dia do favor é a véspera do ponta-pé”, da ingratidão dos homens. É uma violência moral muito séria.

    Catolicismo –– É verdade que num livro denigrem a figura da Sra. e dos colonizadores de Querência do Norte?

    Dona Lícia –– Pois é! Fiquei estupefata quando há poucos dias me presentearam um livro lançado em 2002 pela editora Massoni, de Maringá, no qual a autora esquerdista Adélia Aparecida de Souza Haracenko expõe uma tese de dissertação de mestrado em geografia na Universidade Estadual de Maringá, em que denigre os colonizadores do noroeste do Paraná. Nela são infamados os colonizadores do noroeste do Paraná.

    Catolicismo –– O que diz a obra?

    Dona Lícia –– A tese de mestrado, transformada em livro com 218 páginas, é de um sectarismo revoltante! Não tratarei da parte histórica, em que cita depoimentos de poucos fundadores da cidade sobre aspectos sócio-econômicos do desbravamento e da colonização. O que me revoltou foi a parcialidade com que uma pessoa de mentalidade esquerdista trata da questão fundiária, tendo ouvido apenas a “outra parte” –– ou seja, os revolucionários do MST –– sem apresentar uma palavra sequer da parte contrária, nós proprietários legítimos, espoliados e invadidos por hordas de bandidos à revelia da lei.

    Catolicismo –– Podia detalhar mais o conteúdo do livro?

    Dona Lícia –– Depois das considerações sócio-econômicas iniciais, a autora, à página 113, sob o título Os conflitos pela posse da terra e os assentamentos rurais, cita um tal padre Naves, da CPT de São Paulo: “Luta pela terra é a Mãe de todas as lutas”. Na página 116 figura um gráfico com o título –– “Grandes grilos de terra no Paraná”, e na página 117 é apresentado um mapa que localiza os supostos grileiros. Acusa o saudoso governador Moisés Lupion de ser o responsável por tais concessões de terras. A distribuição de terras pode não ter sido perfeita, mas todo mundo sabe que no Brasil o desbravamento foi feito assim: capitanias hereditárias, sesmarias, grandes fazendas, e posteriormente a propriedade foi sendo subdividida. Nos EUA, maior produtor agrícola do mundo, há pouco mais de um milhão de propriedades; no Brasil, são mais de 5 milhões.

    Tese de mestrado de Adélia A. Haracenko

    Catolicismo –– O que mais a Sra. teria a dizer sobre a fazenda, produção, empregos e meio ambiente?
    Dona Lícia –– A fazenda invadida era modelo, com o gado todo registrado, indicando de onde foram compradas as matrizes de renomado valor genético. Tinha pouco mais de dois mil alqueires, adquiridos por meu pai de pequenos e médios proprietários que lhe venderam seus lotes. Não era absolutamente um “latifúndio grilado”, como a autora da tese pretende insinuar. Gerava muitos empregos diretos e indiretos. Um boi reprodutor da fazenda era vendido por até dez vezes mais que um boi comum, gerando mais impostos para o município. No tempo em que nem se falava em preservação ambiental, meu pai deixou 400 alqueires de reserva florestal intocada. Somada às matas de outro fazendeiro, formava um grande conjunto que se estendia até as margens do rio Paraná, onde havia animais e aves de várias espécies. Quando meu pai faleceu, metade da fazenda foi herdada por meu irmão e a outra metade por mim. A área de preservação ficou intacta, pois nunca colocamos fogo na floresta e nem sequer no pasto. Hoje, segundo consta, tudo virou madeira para serrarias ou carvão para siderurgia… Fruto dos assentamentos…

    Catolicismo –– O que mais se pode dizer do livro?

    Dona Lícia –– Na página 129, Adélia Aparecida de Souza Haracenko se compraz em citar a luta desenvolvida em 1980 pelo movimento Justiça e Terra, que foi o embrião do MST e se empenhou para estabelecer o assentamento dos atingidos pela barragem de Itaipu, re-alocados para Arapoti (PR). Ele nada tinha contra esse re-assentamento, mas todo mundo sabe que ele foi feito nos moldes de Reforma Agrária, restando hoje pouquíssimos dos primeiros assentados.

    Catolicismo –– Que outros dados de Reforma Agrária ela cita?

    Dona Lícia –– Cita vários encontros bafejados pela CPT, até o mais decisivo, em janeiro de 1984, realizado na cidade de Cascavel, onde foi criado o MST. Dois anos depois, em 1986, o MST já chegava a Querência do Norte, invadindo a fazenda Pontal do Tigre.

    Catolicismo –– Ela refere-se à invasão de sua fazenda?

    Dona Lícia –– Na página 147, narra que os pretendentes aos lotes da Reforma Agrária não cabiam no assentamento da fazenda Pontal do Tigre, e sobravam mais de 300 famílias que deambulavam como hienas famintas atrás de sua presa. Elas invadiram então a fazenda Saudade em Santa Izabel do Ivaí, Aporangaba I e II de propriedade minha e de meu irmão, e ainda a fazenda Monte Azul. A autora teve a desfaçatez de dedicar apenas sete linhas à invasão de minha fazenda, citando uma reportagem de jornal sobre a luta empreendida por mim na justiça para que não ocorresse a desapropriação, pois a vistoria do INCRA não passava de “erro grosseiro”.

    Catolicismo –– O que mais lhe indignou?

    Dona Lícia –– O que me deixou fora do sério foi que essa mestranda foi parcial, entrevistando vários agitadores dos sem-terra, não vindo pedir sequer uma palavra a mim, e a outros expropriados. Violando, pois, o princípio consagrado nos povos civilizados: “Audietur et altera pars” (ouça-se também a outra parte). Diante de tal injustiça, ela procurou dar a idéia de que puros inocentes, ingênuos camponeses, por fim foram atendidos em seus anseios por um lote de terra…

    Catolicismo –– O que se pode dizer da Universidade Estadual de Maringá?

    Dona Lícia –– A autora não diz no livro qual foi a conceituação dada pela UEM à sua tese, mas julgo que algo acima de zero seria muita coisa. Uma injustiça como essa, ser acatada e aprovada… por uma Universidade com o porte e prestígio da UEM? Custo a acreditar.

    Catolicismo — A Sra. gostaria de dizer a nossos leitores algumas palavras como conclusão?

    Dona Lícia –– Desejo aos leitores da revista Catolicismo que nunca nenhum deles, seus familiares, amigos, desconhecidos, ou até inimigos, se porventura tiverem, passem pela humilhação, achincalhamento e violência moral pela qual passei, e pelo desprezo de um censurável sacerdote, um mau pastor que defendeu o lobo e humilhou a ovelha. Quanto a essas pessoas indignas, que me espoliaram e cometeram grandes injustiças contra mim, deixando até seqüelas cardíacas em minha saúde, só desejo que agora me deixem em paz. Deus fará justiça, já que os homens não a fizeram!

    Violência até contra cadáveres

    Coincidentemente com a execução de quatro colonos e vigias de uma fazenda em Pernambuco por membros do MST, chegou a nossas mãos farto material sobre a invasão da fazenda São Vicente em Salgadinho (PE), onde a sanha revolucionária do MST não poupou nem mesmo os cadáveres.

    A fazenda foi invadida em 18 de maio de 2003 por integrantes do MST, durante a madrugada, e o primeiro ato que praticaram foi trocarem a placa de Fazenda São Vicente por Assentamento Carlos Marighella.

    Pertencia ao Dr. Raimundo Barbosa Braga, à professora Neuciene Souto Maior Braga e mais dois outros herdeiros. Tinha 123 hectares, era produtiva, e pelo tamanho e produtividade não figurava em nenhum dos requisitos para ser desapropriada pela espúria lei de Reforma Agrária

    Quem narra a tragédia é Raymundo Wilson Barbosa Braga, filho de um dos proprietários: “Sou mais uma das verdadeiras vítimas do terrorismo, junto com minha família”. O MST invadiu e ocupou a fazenda São Vicente por quatro meses. Nesse período, os invasores não sofreram nenhuma ameaça nem agressões por parte dos donos.

    Prossegue Raymundo Braga sua narrativa: “Logo depois da invasão, minha mãe, irmã e tia foram obrigadas a entrar na própria casa para fazer a remoção forçada de seu pertences […]. Meu pai foi obrigado a vender seus bois e cavalos, sob a ameaça de que, se ele não os vendesse, os perderia!

    “Nesse período […] os invasores ocuparam todas as dependências da fazenda, deixaram contas altíssimas de água e luz para meu pai pagar, destruíram todas as plantações da fazenda, arrombaram o escritório de meu pai, inclusive destruíram vários livros manuscritos que ele não havia publicado.

    “Roubaram centenas de objetos, destruíram uma reserva florestal permanente e inclusive estão sendo processados pelo Ibama”.

    Violação dos cadáveres

    Era costume do Brasil de antigamente ter cemitérios nas próprias fazendas. Sobretudo na zona canavieira do Nordeste, quase todos os “engenhos’ (como são denominadas as fazendas de cana) possuem um pequeno cemitério. Pois bem, esses malfeitores “violaram a sepultura dos antepassados do meu pai em busca de dentes e objetos de ouro”.

    Esse fato bárbaro e assombroso consta nos autos do processo na página 2. Também no documento 4, no livro de “registro de queixas” da Delegacia de Salgadinho, consta dita barbárie. A testemunha Edilson Miguel da Silva Barbosa (documento 5) atesta o fato da violação da sepultura. E no documento 55, a Exma. Juíza da comarca de João Alfredo, Dra. Wilka Pinto Vilela, ao conceder a liminar de reintegração de posse aos legítimos proprietários, faz referência à violação “dos túmulos do cemitério particular da família”.

    A seqüência de fatos narrados pelo jovem fazendeiro pode ser obtida no seu site… http://www.dominiofeminino.com.br

    São impactantes esta e outras monstruosidades que se operam em nosso País, sem respeito sequer ao “descanso dos justos que morreram na paz do Senhor”, como tão poeticamente nos diz a Liturgia católica para o sepultamento de um fiel.

    Violam as leis civis, que tipificam como crime profanar cadáveres, e violam ditames da Santa Igreja, que condena essa prática como grave profanação.

    Por acaso incomodam-se eles com isso? Que nada! Dão de ombros e, ao que parece, observariam: “A lei, ora, a lei… Deus e sua Lei…”. Pela Teologia da Libertação, ensinada a eles pela CPT, os pobres são como que “divinizados”. Em sua concepção, é no pobre oprimido que está o Cristo. Eles são considerados como “deusinhos’ acima de toda a lei e de toda ordem!

    Fonte: Revista Catolicismo, Abril 2009

    http://www.lepanto.com.br/dados/SocMST25AnosCrimes.html

  17. Maria Inês

    Pe. Joãozinho,

    Que bela sintonia começar com a Campanha da Fraternidade”ECONOMIA E VIDA” focando a família na “Economia Doméstica”
    …bem em primeiro lugar NÃO AO CONSUMISMO!
    mas toda família tem direito a ter sua moradia, que pode ser simples mas digna…o mesmo na alimentação, vestuário, aparelhos domésticos …
    alguns dias atrás chegando na loja de vestuário de meu irmão, numa pequenina cidade do interior, em horário comercial, ele usou a expressão: é por aqui muitos queriam ser dos ” Silva e Silva “… eu não entendi,e ainda brinquei como? querem casar com alguém da família, ai me explicou: na cidadezinha tem uma grande empresa familiar, naturalmente pai e filhos tem seus carrões e muitos querem igual e ai “santa inveja” quantos desastres na vida financeira familiar…. vem na loja olha…olha a roupa que esta precisando, mas o dinheiro esta todo no financiamento do carro.

    Então é necessário programação: papel e lápiz anotar entrada e saidas… para que não fique no vermelho. Porque este é um ponto, se desajustado é motivo de muitos traumas familiar. E o interessante que é preciso aprender sempre… pois a vida vai mudando, necessidades aparecendo…

  18. Pingback: Cristiana Passinato

  19. Sugestão: cartilha economia solidária – Pesquisa Google http://bit.ly/aGIxdF

    Existem vários links e pesquisas até mesmo governamentais sobre o assunto, vale ver no Google algumas referência sérias e em ONGS sobre o assunto.

    Um abraço, espero ter ajudado,

    Cristiana

  20. Outra busca Pe:

    cartilha economia doméstica – Pesquisa Google http://bit.ly/cDYWKY

    Vai encontrar várias fontes tb.

    Um abraço

  21. Simone Teixeira

    Pe. Joãozinho,

    Falando sério: a base para se conseguir equilibrar a economia doméstica é que toda a família esteja consciente das receitas e despesas e haja colaboração de todos para que se corte aquilo que não é urgente. Temos que separar as despesas entre urgentes, necessárias e pretendidas e lembrar a todos que as despesas indispensáveis como luz, água, telefone e gás podem ser reduzidas com colaboração e boa vontade de todos. O ideal seria deixar uma reserva para os imprevistos tipo: médico, remédios e outros imprevistos, mas é uma realidade difícil para a maioria de nós. Devem ser evitados os empréstimos e uso de cheque especial e cartão de crédito, porque viram uma bola de neve, mas nem sempre isto é possível. Administrar uma casa, às vezes, é mais difícil que administrar uma empresa. Na empresa podemos reduzir despesas com “pessoal”, demitir quem ‘gasta mais do que produz’, mas na família só podemos esperar colaboração: não há coimo eliminar pessoas e reduzir despesas que sejam necessárias.
    Na alimentação, mesmo que busquemos alternativas mais baratas, há coisas que, se forem cortadas, vão acabar repercutindo na saúde e aí as despesas vão aumentar e não diminuir.

  22. Sandra Simone Almeida Maçaneiro

    oi joao

    estou tendo duas semans dificieis. consegui cair da escada, estava limpando, e acabei com uma tala no tornozelo direito por uma semana, com direito a muleta e tudo. como nao fiz o repouso adequuado, fiquei mais uma semana com um imobilizador, agora ficarei mais duas semanas com uma tornozeleira para proteção. estive no psiquiatra e achou que eu estava agitada demais, ajustouu a medicação, agora caí numa depre novamente, tenho vontade de dormir, ficar só… mas me esforço, limpo a casa, faço até almoço….ainda nem fui ver a cozinha e o carro da mae. quero ir amanha se conseguir oo protetor e dirigir. as meninas trocaram de colegio e estao adorando. o material didatico dom bosco. espero que gostem. é mais longe, mass o ailton leva, e elas vem caminhando. saudades. bjos da maçaneirada

  23. Ana Mercedes

    Olá Pe. Joãozinho,

    bem me permita um acréscimo ao termo “economia doméstica”. Este termo pode se resumir somente a economia financeira de um lar, como o senhor mesmo disse.
    Lhe pedi o acréscimo pois sou Economista Doméstica formada pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e sempre percebo que poucas pessoas não conhecem o curso, a profissão, reduzindo o termo ou nomenclatura a administração financeira de um lar.
    A economia doméstica enquanto profissão vai além. Não administramos somente as finanças de um lar. Tampouco como muitos acreditam não aprendemos a ser donas de casa na graduação. Aprendemos a lidar, cuidar e promover pessoas nas mais diversas áreas, dentre elas: saúde, alimentação, vestuário, habitação, desenvolvimento infantil, além de atuarmos em escolas de ensino básico e superior.
    Permita-me novamente acrescentar parte de um texto apresentado pela docente do curso de Economia Doméstica da UFRuralRJ, Profª Msc. Edilene Lagedo Teixeira sobre o que seria a economia doméstica.
    ” A Economia Doméstica: Profissão com formação multi e interdisciplinar integra e aplica os conhecimentos das ciências humanas, biológicas e sociais aplicadas, da cultura, da tecnologia e das artes, em suas ações profissionais que se definem entre outras, em planejar, organizar, projetar, assessorar e, executar programas, projetos e ações de ensino, pesquisa e extensão que direta ou indiretamente implicam na melhoria da qualidade de vida do indivíduo, da família e da sociedade. Uma visão mais abrangente, a Federação Internacional de Economia Doméstica (IFHE, 2009) aponta que a profissão -Economia Doméstica, tem um papel decisivo na promoção do desenvolvimento da vida dos meios rural e urbano ( junto à família, as empresas e instituições públicas e privadas), especialmente nos domínios: da igualdade social entre os diferentes gêneros; da promoção da saúde social e coletiva, da valorização e preservação do ambiente; dos eixos que permeiam a qualidade de habitar, do vestir e de se alimentar de forma saudável e consciente no que tange o desenvolvimento humano e suas práticas transformadoras capazes de reconhecer e suprir as necessidades básicas de forma a facilitar o futuro sustentável. Seu sucesso depende de entender que: cada profissão tem o seu ideário, que é o que a valoriza, e imprime o respeito, o orgulho genuíno e a dignidade daqueles que a praticam. Nas profissões, a idéia de perfeição é absolutamente essencial, porém, a obra malfeita não é obra do principiante, mas sim de quem nega os valores da profissão, resultado da falta de identificação com a mesma (PARECER CNE/CEB Nº 16/99).”

    Padre,perdoe-me pela extensão do comentário, porém este foi feito na intenção de um maior conhecimento de minha profissão, tão pouco conhecida e divulgada. No que diz respeito às questões de admnistração das finanças do lar, basicamente, creio que seja necessário que em uma planilha o senhor aponte todos os seus gastos e todos os seus recebimentos financeiros, dia-a-dia, para que veja como está sua “saúde financeira” e encontre onde são seus maiores gastos e onde pode fazer a redução das despesas.

    obrigada pelo espaço,
    um grande abraço,
    que Deus esteja sempre conosco,

    Ana Mercedes

  24. Por que o senhor vai iniciar o estudo de Economia
    Doméstica? Novo livro?

  25. Boa noite,padre João Carlos
    Esqueci-me de dois vilões: cheque especial e cartão de crédito.
    O cheque especial pode tornar-se um vício, pois a pessoa acostuma-se a uma renda que não possui.Os juros são altíssimos, costumo denominá-los de “agiotagem legalizada”.
    Penso que a melhor opção seria a pessoa fazer uma reserva mensal no banco,não em conta corrente,mas em qualquer outro tipo de aplicação que o banco proporcione.
    Todo mês,obrigatoriamente,reservar um percentual do salário para gastos imprevistos que possam ocorrer no futuro.
    Uma meta que pretendo começar em abril,vamos ver…
    Os cartões são realmente ótimas opções,mas o cuidado se faz necessário.
    As parcelas do produto adquirido devem coincidir com as suas possibilidades,pois caso isso não ocorra,o cidadão fica pagando o mínimo e quando vai analisar a situação pagará 4 ou 5 vezes mais pela compra feita.
    Agora,seria muito bom se as autoridades se conscientizassem de que o salário mínimo é muito baixo,e por mais que se faça economia as contas não serão zeradas,principalmente para quem mora nos grandes centros…

  26. oi padre ( peço sua benção), no tocante sobre a economia domestica, interessante ressaltar que a grande maioria das pessoas sentem-se auto suficientes com relação a matéria, veja só padre, durante um tempo fui procuradora de um órgão de defesa do consumidor, e entre as orientações que os consumidores recebiam era a de administrar melhor suas economias, posso sem medo de errar que a grande maioria das pessoas principalmente idosos e aqueles com baixa escolaridade, isso nada a ver com a honestidade, é horrível estar diante de uma pessoa honesta que sucumbiu a um aproveitador , e que posteriormente viu-se engenhado em uma teia perdendo o sono e não só isso a saúde por isto. Padre ensinar administrar é importantíssima forma de educar mas não podemos colocar em segundo plano aqueles maldosos de plantão. Fora isso gostaria muito se possível em algum momento voltar a trabalhar a educação na economia familiar, os resultados são gratificantes. Abraços

  27. Por que o senhor vai iniciar o estudo de Economia Doméstica?
    Novo livro?

  28. Juliana B

    Fazer um ótimo planejamento das compras de supermercado, levando-se em conta promoções, ofertas…ter noções de armazenamento e conservação dos produtos…saber elaborar um cardápio nutritivo e de baixo custo…
    Comparar as formas de pagamentos ( a vista, cheque pré-datado, cartão de crédito)…entender o mínimo de juros e aplicações…
    Aprender a negociar gastos extras, com pequenos serviços domésticos…
    Apurar possíveis enxugamentos, dentro da previsão despesas fixas, como água, energia…
    E por aí vai…
    Padre,
    Depois que terminar o estudo, gentileza elaborar um curso on-line….rsrsrs
    Bom fim de semana…

  29. Maria Inês

    Pe. Joãozinho,

    eu sempre recordo deste post s/ “Economia Doméstica”
    hoje achei algo interessante p/ postar, 1ª uma entrevista, depois uma planilha : voces veram que aqui tem item p/ formação: fonte http://familiasnovas.blogspot.com/
    A ECONOMIA DA FAMÍLIA

    P. “Como você vê a economia de uma família que procura viver segundo o Evangelho?”

    R. “Uma das coisas que une a família é justamente o fato de pai e mãe decidirem juntos como usar os rendimentos do trabalho e os bens que a Providência manda para o sustento deles. Porque Deus não manda só os filhos, mas também a Providência para mantê-los. Não faz só desabrochar os lírios do campo, mas os veste e os alimenta… Tudo está interligado.

    O sacramento do matrimônio torna a economia familiar sagrada como a própria família.

    Pelo sacramento do matrimônio, a economia familiar é tão sagrada como a própria família.

    Existem hoje famílias pobres que vivem em barracos e famílias ricas que possuem casas talvez até desocupadas. Se o espírito do Evangelho entrar na vida das famílias, elas se sentirão impulsionadas a dar o próprio supérfluo, na proporção do que falta aos outros, para que outras famílias não vivam em condições tão precárias.

    Então, será espontâneo dar o supérfluo, como era para os primeiros cristãos, porque isso está em conformidade com o Evangelho. O orçamento familiar será visto juntamente pelo pai, a mãe e os filhos (se for conveniente envolvê-los também). Decidirão juntos, de acordo com sua consciência, como administrar os seus bens, considerando as necessidades de outras famílias e segundo uma medida que varia de família para família”.

    P. “Uma família pode viver a pobreza evangélica?”

    R. “Claro, mas deve vivê-la bem, não de modo formal, mas vivo, sofrido, com alguma renúncia feita por amor aos outros. No que se refere aos bens que possuem, sintam-se simplesmente ‘guardas’ e administradores, mantendo o necessário para viver, para eventuais imprevistos, para criar os filhos, e assim por diante, pondo em comum o supérfluo com quem tem necessidade.

    A propósito dos filhos, um conselho poderia ser: deixar a eles como herança uma possibilidade de trabalho e o que precisam para formar a própria família.

    É importante educar os namorados e os jovens para esta sobriedade evangélica de vida, para também eles darem um pequeno supérfluo mensal, fruto de renúncias pessoais.

    Se o supérfluo é medido pelas necessidades alheias, ninguém deveria possuir senão o necessário para viver”.

    P. “Uma pessoa que opte por viver coerentemente o Evangelho na família, pode comprar uma casa para os filhos sem prejudicar a herança espiritual que deseja deixar para eles?”

    R. “Deveríamos louvar a Deus só pela pessoa que perguntou isso, pois ela é consciente de ter uma riqueza espiritual bem maior do que todas as riquezas materiais. De qualquer forma, minha modesta sugestão seria: compre a casa, porque você não sabe como serão os seus filhos amanhã. Se eles participarem dos seus ideais e tiverem desejo de ser pobres em espírito para possuir o Reino dos Céus, vocês farão juntos a doação amanhã; mas se eles não partilharem deste ideal com você (o que não desejo mas é possível), eles o louvarão, porque verão que você soube ‘fazer-se um’ com eles, talvez até antes que nascessem”.

    “Onde a vida pulsa”, 69, 70, 86, 131 (Editora Cidade Nova

    Orçamento Familiar – Planilha

    Mês: Ano:

    R$

    R$

    Receita

    Previsto

    Realizado

    Saldo Mês Anterior

    Salario Esposo

    Salario Esposa

    Providencia

    Outros

    Despesas

    Previsto

    Realizado

    Moradia (aluguel, prestação, condominio)

    Alimentação (mercado, açougue, padaria, feira livre, etc.)

    Transporte (gasolina, ônibus etc.)

    Educação (mensalidade, curso de idioma, computação, etc.)

    Vestuário (roupas, sapatos, outros)

    Obrigações Sociais (INSS, IPTU, IPVA, Taxas)

    Saúde (médico, dentista, farmacia)

    Serviços (luz, agua, telefone, Internet)

    Prestação de Serviços (empregada, lavanderia, vigia, jardineiro)

    Manutenção da casa (eletricista, encanador, pedreiro, etc.)

    Comunhão de Bens (Dizimo,ajuda alguma instituição…)

    Encontros de Formação: (despesas c/ retiros, acampamentos …)

    Extra

    Total Receita

    Total Despesas

    Saldo

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