Na minha tarefa como Diretor Geral da Faculdade Dehoniana tenho refletido muito sobre a necessidade de “padronizar padrões”. Não podemos reinventar os procedimentos a cada nova ação. É preciso estabelecer uma rotina-padrão. Isto é saudável e até sedutor. O resultado é mais eficiência e menos stress. Porém, a tentação é estabelecer burocracias infinitas que complicam e comprometem o resultado final. Hoje vivemos no mundo das senhas e das cópias de segurança. Quem não estabelece padrões inteligentes acaba sendo perdendo memórias fundamentais. Segue o conflito entre os atores, a falta de prazer em trabalhar em um ambiente pesado e… tragédias.
O equilíbrio está entre a capacidade de administrar formas complexas e simples de procedimentos-padrão. Sim, eu disse complexas e simples. A complexidade é prima-irmã da simplicidade. Já disse alguém que nada mais prático do que uma boa teoria. O padrão teórico é a forma abstrata de uma série de procedimentos concretos. Somos humanos porque temos a capacidade racional de abstrair. Mas é verdade que nem sempre usamos esta capacidade de modo prático. podemos complicar as coisas. Quem ser eficiente? Estabeleça padrões para as suas ações evitando ao máximo toda burocracia inútil. Faça rimar em sua vida complexidade com simplicidade. Você será um vencedor e terá mais tempo para viver o prêmio dos grandes líderes: o ócio criativo.
Bom trabalho!!!
Pe. João Carlos Almeida
Doutor em Educação pela USP
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COMENTÁRIO EM DESTAQUE:
Padre, só mais um comentário complementando o seu post. Qualquer negócio possui apenas alguns poucos procedimentos (que chamo de processos) que são os mais importantes e que alavancam o resultado da empresa. Pode ser, no caso das universidades, qualidade dos professores, facilidade de atendimento ao aluno, marca, etc. O mais importante é identificar esses processos chaves, mapeá-los, modificá-los se for o caso e criar indicadores que mostrem se eles estão sendo realizados eficazmente. O restante dos processos é claro que você tem que cuidar, mas esses processos chaves tem que ser acompanhados de perto.
Grande abraço,
Flávio