Na minha tarefa como Diretor Geral da Faculdade Dehoniana tenho refletido muito sobre a necessidade de “padronizar padrões”. Não podemos reinventar os procedimentos a cada nova ação. É preciso estabelecer uma rotina-padrão. Isto é saudável e até sedutor. O resultado é mais eficiência e menos stress. Porém, a tentação é estabelecer burocracias infinitas que complicam e comprometem o resultado final. Hoje vivemos no mundo das senhas e das cópias de segurança. Quem não estabelece padrões inteligentes acaba sendo perdendo memórias fundamentais. Segue o conflito entre os atores, a falta de prazer em trabalhar em um ambiente pesado e… tragédias.

O equilíbrio está entre a capacidade de administrar formas complexas e simples de procedimentos-padrão. Sim, eu disse complexas e simples. A complexidade é prima-irmã da simplicidade. Já disse alguém que nada mais prático do que uma boa teoria. O padrão teórico é a forma abstrata de uma série de procedimentos concretos. Somos humanos porque temos a capacidade racional de abstrair. Mas é verdade que nem sempre usamos esta capacidade de modo prático. podemos complicar as coisas. Quem ser eficiente? Estabeleça padrões para as suas ações evitando ao máximo toda burocracia inútil. Faça rimar em sua vida complexidade com simplicidade. Você será um vencedor e terá mais tempo para viver o prêmio dos grandes líderes: o ócio criativo.

Bom trabalho!!!

Pe. João Carlos Almeida

Doutor em Educação pela USP

COMENTÁRIO EM DESTAQUE:

Padre, só mais um comentário complementando o seu post. Qualquer negócio possui apenas alguns poucos procedimentos (que chamo de processos) que são os mais importantes e que alavancam o resultado da empresa. Pode ser, no caso das universidades, qualidade dos professores, facilidade de atendimento ao aluno, marca, etc. O mais importante é identificar esses processos chaves, mapeá-los, modificá-los se for o caso e criar indicadores que mostrem se eles estão sendo realizados eficazmente. O restante dos processos é claro que você tem que cuidar, mas esses processos chaves tem que ser acompanhados de perto.

Grande abraço,

Flávio

http://sementesestrategicas.blogspot.com/

Acabamos de criar o twitter da Faculdade Dehoniana: @FacDehoniana   Em poucos minutos a notícia se espalhou e recebemos vários seguidores. Hoje acordei com 200 seguidores. São 200 pessoas que estarão permanente ligadas em nossa vida acadêmica.

As mídias sociais exigem uma espécie de “nova alfabetização”. Existem diversos tipos de analfabetismo. O mais radical e excludente é não saber ler e escrever, porém, se você lê e não entende é também um analfabeto funcional. Todos somos analfabetos em algum nível. Tente por exemplo ler, compreender e interpretar este breve texto do filósofo Hegel:

“A vida e o reconhecimento divinos podem, então, se se quiser, ser definidos como um jogo de amor para consigo mesmo; essa idéia cai no nível da edificação e mesmo da insipidez, se lhe retirarmos a seriedade, a dor, a paciência e o trabalho do negativo. Essa vida, em-si, é a serena igualdade e a unidade consigo que nada têm a fazer com o ser-outro e a alienação, nem com a superação dessa alienação.”

Somos analfabetos também em outros idiomas. Veja se entende:

その句はどこからですか?ぶんみゃくは?

É japonês! Para facilitar vou colocar a tradução:

Where is it from, whats the context?

Brincadeirinha (rs)!

Mas existe também o analfabetismo virtual. Há pessoas que ficam apavoradas diante de um computador. Outros o confundem com a velha máquina de escrever. Sou da geração que teve que se alfabetizar no computador depois dos 30 e viu pela primeira vez a Internet quase aos 40. Somente em 2007 é que entendi a revolução dos BLOGs e apenas em 2009 percebi o poder que representaria o Twitter. Hoje incorporei estas mídias sociais ao meu quotidiano. Tenho 1500 visitas diárias ao BLOG e quase 8.000 seguidores no Twitter. Administrar estas ferramentas exige uma disciplina e alfabetização. Caso contrário você ficará o dia todo trocando mensagens inúteis em algum site de relacionamento. Enquanto escrevo este artigo converso com minha irmã, que está em Santa Catarina, pelo MSN. Ela administra uma empresa que produz roupas, a URBANY. Por incrível que pareça nem ela nema empresa tinham twitter. Acabei de criar: @Ana_Urbany