A provocação da Adriana ontem deu o que falar. Os comentários não param de chegar. Posto aqui em destaque o comentário de um profissional da área. Faz pensar:

Olá Pe. Joãozinho, sua benção!

Sou profissional da área de TI e atualmente utilizo da internet para tornar eficaz a evangelização. Gostaria de contribuir com minha experiência.
A comunicação era de “um para um” (uma pessoa falando e uma recebendo), depois passou a ser de “um para muitos” (não vou me prender a detalhes, mas pra que todos entendam um bom exemplo é rádio e tv… um falando e muitos recebendo a comunicação passivamente), e finalmente de “muitos pra muitos”. O início da internet imitou a rádio e a tv, mas com a chegada da web 2.0, que é apenas um termo pra identificar a internet de colaboração, passamos a ter a possibilidade de “muitos falando com muitos”. Quando se é dono de um canal de TV, você espera que alguém te sintonize, mas quando você é dono de um site, pode escolher entre esperar que te encontrem ou ir ao encontro. Ir ao encontro é uma atitude evangelizadora não é mesmo?
Respondendo diretamente a Adriana… O Twitter é um micro blog, ou seja, um blog pequeno porque só permite postagens de 140 caracteres. Qual a vantagem nisso? Até aqui nenhuma, apenas o fato de poder ter seguidores e seguir quem eu quiser. Qual a vantagem nisso???? Quando me cadastrei no twitter em 2007, também não vi nenhuma. Minha primeira postagem foi: “Entendendo o Twitter…”. Alguns minutos depois coloquei minha segunda postagem: “Agora que entendi não quero mais rsss…”
De fato tinha entendido e não queria mais aquilo. Percebi que tinha um grande potencial, mas não era madura ainda. Só se via esse tipo de postagem que a Adriana se referiu.
Em junho de 2009 estava pesquisando um pouco sobre internautas brasileiros e comportamentos na rede, quando me deparei com uma pesquisa feita pela Bullet sobre o perfil do internauta brasileiro no twitter. Lendo a pesquisa percebi o quanto as pessoas tinham evoluído no uso do twitter e reativei a minha conta.
Não tenho foco em criar um grande número de seguidores, nem de seguir inúmeras pessoas. O que faço como um profissional da área de TI e especificamente web, é ficar antenado com aquilo que me interessa. Então sigo sites de tecnologia, economia, personalidades como Pierre Lévy, um dos maiores filósofos da atualidade e grande estudioso da internet, algumas faculdades onde quero fazer pós-graduação, dentro outros tantos. Em um único local (twitter) tenho acesso as informações que preciso ver todos os dias para o meu trabalho. Não sei no que você trabalha exatamente, mas com certeza com um pouco de pesquisa, vai encontrar pessoas que contribuem com informações maravilhosas sobre seu trabalho dentro do twitter, afinal, a gente segue o que queremos e nos interessa.
Não quero de forma alguma te “converter” ao twitter, mas de uma forma geral, o twitter é apenas mais uma ferramenta de colaboração e disseminação do conhecimento que hoje vem se demostrando extremamente relevante. Mas poderia ser qualquer outra como por exemplo o facebook, onde é possível fazer um trabalho parecido com outros recursos agregados.
Bem, vou deixar apenas alguns números sobre a pesquisa:
– 65% é de faixa etária de 21 a 30 anos;]
– 37% cursando Superior, 31% com Superior Completo e 16% com Pós-Graduação;
– Em maio de 2009, 43% dos brasileiros que lá estavam criaram seus perfils no primeiro semestre de 2009. Portanto um público bem diferente do que vi em 2007;

Espero ter ajudado na discussão.
Adriana: concordo plenamente com o que falou sobre as postagens do tipo “vou ao banheiro”, simplesmente siga aqueles que agreguem valor e esqueça o resto.

Abraços

André