Entre as canções que gravarei em meu novo CD está esta pérola que descobri. O que você vai ouvir é apenas um rascunho que gravamos no estúdio ontem. Hoje, neste Domingo de Ramos, apresso-me em postar esta canção para que você possa começar a sua SEMANA SANTA rezando a maravilhosa LADAINHA DE NOSSA SENHORA.

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Se demorar assista direto no youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=zZ0U_9c-pkg

O melhor é saber que exatamente nestes dias estarei em Portugal:

CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 25 de março de 2010 (ZENIT.org).- A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou nesta quinta-feira o programa oficial da viagem apostólica que o Papa realizará a Portugal de 11 a 14 de maio.A peregrinação no décimo aniversário da beatificação dos pastorinhos de Fátima Jacinta e Francisco começará na terça-feira, 11 de maio, às 8h50, com a saída em avião desde o aeroporto internacional de Fiumicino (Roma).

Às 11h, o Papa chega ao Aeroporto Internacional da Portela, Lisboa. Ali acontece o acolhimento oficial, com discurso do Santo Padre.

Às 12h45, haverá cerimônia de boas‑vindas, em frente ao Mosteiro dos Jerónimos. Em seguida, breve visita ao Mosteiro dos Jerónimos.

A visita de cortesia ao Presidente da República, no Palácio de Belém, está agendada para as 13h30. Às 18h15, acontece a Missa no Terreiro do Paço, com homilia do Santo Padre e mensagem comemorativa do 50.º aniversário da inauguração do Santuário de Cristo Rei de Almada.

A quarta-feira, 12 de maio, tem como primeiro evento do dia a missa privada, às 7h30, na Capela da Nunciatura Apostólica. Às 10h, há o encontro com o mundo da cultura, no Centro Cultural de Belém, com discurso do Santo Padre.

Ao meio-dia, encontro com o Primeiro Ministro, na Nunciatura Apostólica. Às 15h45, despedida da Nunciatura Apostólica. Em seguida, às 16h40, o Papa parte de helicóptero do Aeroporto Internacional da Portela de Lisboa para Fátima.

Em Fátima, a chegada está prevista para as 17h10. Em seguida, acontece a visita à Capelinha das Aparições, com oração do Santo Padre. Às 18h, celebração das Vésperas com sacerdotes, diáconos, religiosos/as, seminaristas e agentes de pastoral, na Igreja da Santíssima Trindade, em que o Papa discursará.

O dia encerra com a bênção das velas, às 21h30, na Capelinha das Aparições, com discurso do Santo Padre e oração do Rosário.

Já na quinta-feira, 13 de maio, às 10h, acontece a missa na esplanada do Santuário de Fátima, com homilia do Papa. Às 13h, o pontífice almoça com os Bispos de Portugal e com o Séquito Papal no Refeitório da Casa de Nossa Senhora do Carmo.

Às 17h, Bento XVI encontra-se com as Organizações da Pastoral Social, na Igreja da Santíssima Trindade, onde discursa. Às 18h45, encontro com os Bispos de Portugal no Salão da Casa de Nossa Senhora do Carmo, também com discurso do Papa.

Na manhã de sexta-feira, 14 de maio, às 8h, o Papa despede-se da Casa de Nossa Senhora do Carmo. Às 8h40, parte de helicóptero do heliporto de Fátima para o Porto.

Na cidade, às 10h15, preside à Santa Missa na Avenida dos Aliados. Às 13h30, acontece a cerimônia de despedida no Aeroporto Internacional Sá Carneiro do Porto. Às 14h, o pontífice parte de avião do Porto para Roma, aonde chega às 18h.

A Semana Santa está chegando. Como você está se preparando? É um tempo intenso de celebrações. Não é apenas um tempo de parada e descanso. Além do Domingo de Ramos, que abre este tempo santo, é bom você se programar para participar com qualidade do TRÍDUO SANTO. São três dias que começam nas vésperas de quinta com a celebração da instituição da Eucaristia. Na véspera de sexta começa o segundo dia com a celebração da paixão e morte. É o único dia do ano que a Igreja não celebra missa. O terceiro dia vai da véspera de sábado à véspera de domingo. Começa com a vigília pascal. Não é uma missa de sábado. É a rainha de todas as vigílias; é a celebração da ressurreição; diria que é a celebração mais importante do ano. FELIZ PÁSCOA!

Faz algum tempo recebi um comentário que esperei algum tempo para responder. A pessoa, que não se identificou, perguntava sobre o significado da letra da minha canção “SOU FELIZ POR SER CATÓLICO”.

oi padre João zinho que é isso no disco do senhor:
Veja a primeira estrofe da canção Sou Feliz Por Ser Católico:

Eu sou feliz por ser católico
Não tenho medo de dizer
Sou evangélico, batista, protestante
Eu sou artista
Levo Cristo todo a todo irmão
E no meu coração

outro dia foi o padre Fabio que disse na Globo” temos que deixar de ser arrogante e parar de dizer que so nos estamos certos”
sera que o senhor e ele leu as profecias de La Salete??
Deus nos proteja por que esta ficando brabo a coisa.”Se quem tem direito cala a isso,aparece as pedras para falar”

Respondo com um antigo post aqui do BLOG:

TOTALMENTE CATÓLICOS

Desculpe o pleonasmo do título. A palavra “católico”, em sua origem grega, já significa “totalidade”. Cumprimos o mandato de Jesus Cristo antes de sua volta para a casa do Pai: “Anunciar o Cristo TODO para TODOS” (Mateus, 28). Mas resolvi insistir nesta verdade por dois motivos. Primeiro porque católicos “meia-boca” costumam viver a sua fé pela metade. No Brasil eles se reconhecem como “não-praticantes”. Estes costumam ser os alvos preferidos da pregação de algumas igrejas evangélicas que pretendem encher seus templos. Bem dizia o saudoso bispo de Aparecida, Dom Aloísio Lorscheider, perguntado em uma entrevista por que a Igreja Católica perde seus fiéis. Sabiamente ele respondeu: – “Engano seu. Os fiéis continuam conosco. Estamos perdendo os infiéis”.

Mas existe outro motivo para optar pelo título “totalmente católicos”. Percebo um movimento muito forte de recuperação da auto-estima dos católicos. É claro que existem os cínicos que torcerão o nariz ao ler o que estou escrevendo. Mas estes estão se tornando infiéis aos poucos e ainda por cima dizem que continuam os mesmos… a igreja é quem mudou. Balela. O Espírito está soprando em nossos irreverentes jovens. É claro que existe muita mensagem difícil de engolir nos novos sermões e canções. Há muito lugar comum e muito padre imitando pastor para recuperar migalhas do rebanho fujão. Não é disso que estou falando. O que percebo é que o Espírito Santo não parou de soprar na Igreja Católica. Ao contrário… há muita coisa bonita acontecendo escondida e infelizmente isso não é devidamente noticiado por nossas emissoras de TV que se dizem católicas.

Existem católicos sendo totalmente “evangélicos”… e um pouco mais. Somos do Evangelho. Não podemos dizer que não. Há um movimento bíblico acontecendo desde os antigos círculos bíblicos até as mais discretas comunidades eclesiais de base (CEB’s). Junto a isso existem católicos com suas Bíblias marcadas e surradas lendo e relendo… e mais que isso, estudando e vivendo a Palavra de Deus.

Tenho encontrado católicos totalmente “batistas”… e um pouco mais. Eles conseguem redimensionar a vivência do batismo recuperando o catecumenato sem criar um movimento fechado em si mesmo. Seu povo é fiel e estuda muito. Fazem muitos cursos sobre a doutrina cristã e tem seu Catecismo da Igreja Católica marcado e surrado. Sabem dar as razões da sua esperança.

Vejo por onde ando que existem católicos que se reconhecem como “assembléia de Deus”. Sabem que foram convidados, ou melhor, convocados para esta festa. Sabem que não são um povo qualquer. São povo de Deus. Formam comunidade. Conhecem bem seu pároco e o amam como pastor. É gente que participa de pastorais e vai à missa de domingo. Quando entram na igreja se sentem em casa… chamam quem está do lado de “irmão”.

Conheço muito bem os católicos “pentecostais”. Estão na Renovação Carismática e em muitos outros lugares. Muitos vivem esta espiritualidade intimamente. Rezam em línguas estranhas quando lhes falta a palavra conceitual. Não faz mal. Deus entende… e os bons teólogos (como Santo Agostinho) também! Vivem uma dinâmica carismática ao sabor do vento e tentam manter os pés no chão. Os que conseguem se tornam santos e acabam preferindo a oração de contemplação.

Já vi católicos “protestantes”. São profetas que anunciam a justiça social e denunciam toda forma de injustiça. Continuam lendo os livros da Teologia da Libertação, mas reescrevem esta carta em comunhão de Igreja, como convém aos que estão vivos e sabem se reinventar todos os dias. Muitos destes vivem a bela opção solidária e evangélica pelos pobres.

Finalmente existem os católicos da “congregação cristã”. Sou um deles. Congrego na Igreja Católica Apostólica Romana. Dentro dela faço parte de uma grande família: a Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. Sou congregado sim. Mas existem também os congregados marianos e outros mais. Somos todos deste Sacramento Universal de Comunhão… que é a Igreja Católica… que, aliás, significa Universal! Somos evangélicos, batistas, assembléia de Deus, pentecostais, protestantes, congregação cristã e universal. Somos Católicos do Reino de Deus… e um pouco mais, afinal, temos o Cristo todo para anunciar a todos. Somos discípulos-missionários. Ser católico é ser quase tudo o que os outros cristão são… e um pouco mais!

Em maio lançarei pela editora AVE MARIA um novo livro: A LADAINHA DE NOSSA SENHORA –  O sentido de cada invocação. Posto aqui, em primeira mão, a introdução deste novo livro:

INTRODUÇÃO

Existem muitas ladainhas de Nossa Senhora, porém a mais divulgada e conhecida é a “Ladainha Lauretana”, assim chamada por ter se popularizado a partir do Santuário de Loreto, na Itália. Ali ela foi cantada solenemente pela primeira vez no dia 10 de dezembro de 1531, mas provavelmente surgiu bem antes. Aos poucos se espalhou por todo o mundo tornando-se uma das preces marianas mais populares de todos os tempos.

A palavra “ladainha” significa “oração de súplica”. É uma forma criativa e original que a catequese encontrou de resumir o que sabemos sobre Maria. Não é apenas uma coleção de invocações interessantes. Nelas o saber se torna sabor por meio da oração. Não basta saber, por exemplo, que Maria é a Mãe de Deus. É preciso saborear em prece as verdades contidas neste dogma mariano.

Este é o objetivo deste livro. Queremos mostrar a origem bíblica e o significado doutrinal de cada invocação da Ladainha de Nossa Senhora, para que possamos rezá-las de maneira bem mais saborosa.

Algumas invocações podem até parecer estranhas à primeira vista. Por exemplo, por que chamamos Maria de “Torre de Marfim”, ou “Arca da Aliança”? Espero que este livro ajude a Ladainha Lauretana a se tornar mais conhecida, rezada e amada. Ela nos coloca em sintonia com Maria que abriu as portas da Terra para a entrada do Rei da Glória. Por ela nos veio toda a Graça, em seu filho Jesus, nosso único Salvador.

A História da Igreja conheceu muitas outras Ladainhas de Nossa Senhora. Em Veneza, por exemplo, desde tempos muito antigos se repetiam 42 invocações conhecidas como “Ladainha Veneziana”. Em Mogúcia encontramos uma coleção de formulas do século 12 conhecida como “Ladainha Deprecatória”, ou seja, une aos louvores algumas súplicas, enquanto repete: “Intercedei por nós”. Há muitas outras ladainhas além da Lauretana, Veneziana ou Deprecatória e a Ladainha Moderna, totalmente inspirada na Bíblia, porém os estudiosos concordam que todas elas nasceram da mãe de todas: a “Ladainha de todos os Santos”. Ela começa com louvores a Maria. Aos poucos a devoção popular criou uma ladainha inteira dedicada à mãe de Jesus.

Um antigo manuscrito, conservado na Biblioteca Nacional de Paris, atesta a existência de uma lista de invocações marianas já no século 12. Trata-se de uma Ladainha com setenta em três invocações, sendo que a maioria coincide com as invocações da Ladainha Lauretana. A estrutura, o ritmo e a concepção poética também coincidem. Há uma sequência de invocações de Maria como Mestra: Magistra humilitatis, Magistra sanctitatis, Magistra oboedientiae, Magistra poenitentiae. Infelizmente estas não aparecem na Lauretana.

A Ladainha Lauretana conheceu uma evolução[1]. Um texto publicado em Florença, em 1572, indica quarenta e três invocações. Aos poucos foram surgindo outros. Auxilium christianorum – Auxílio dos cristãos – foi um acréscimo de Pio VII (1800-1823), que atesta ter uma invocação incluída informalmente por São Pio V para comemorar a vitória cristã sobre os turcos na Batalha de Lepanto (1571). A invocação Regina sine labe originali concepta – Rainha concebida sem pecado original – foi uma iniciativa dos frades capuchinhos de Gênova, por volta do século XVIII. Ela deve ser compreendida no contexto dos debates acalorados que levaram à definição do dogma da Imaculada Conceição, por Pio IX, em 1854. Regina sacratissimi rosarii ­– Rainha do sacratíssimo rosário – teve inicialmente seu uso entre os frades dominicanos, desde 1614. Sabemos que os dominicanos foram os grandes divulgadores da oração do Rosário. Somente em 1883 o papa Leão XIII incluiu oficialmente esta invocação na Ladainha. Mater boni consilii – Mãe do bom conselho – também foi incluído por Leão XIII, em 1903, para homenagear o Santuário de Nossa Senhora do Bom Conselho de Genazzano, que fica na terra natal do papa. Regina pacis ­– Rainha da paz – é uma invocação introduzida por Bento XV em 1917. Lembremos que neste tempo o mundo vivia a tragédia da 1ª Guerra Mundial. Era mais do que relevante invocar Maria como Rainha da Paz. Regina in coelum assumpta ­– Rainha assunta ao céu – é uma invocação introduzida por Pio XII no dia 31 de outubro de 1950, ou seja, um dia antes da proclamação do dogma da Assunção de Maria. Mater Ecclesiae – Mãe da Igreja – é um título que Maria recebeu do papa Paulo VI no dia 21 de novembro de 1964, ao término da III seção do Concílio Vaticano II. Em 1980, já sob o pontificado de João Paulo II, este título foi incluído na Ladainha. Regina familiae – Rainha da Família – é a última invocação acrescentada à Ladainha, em 1995, por João Paulo II, em resposta ao pedido do Santuário de Loreto por ocasião do 7º Centenário da Casa Santa.

A atual estrutura da Ladainha consta de uma série de invocações introdutórias que recordam a Santíssima Trindade. Seguem cerca de 50 invocações seguidas pelo pedido da assembléia: “rogai por nós”. A Ladainha termina em tom de súplica penitencial ao “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.

Com algumas pequenas variações, o coração da Ladainha é composto de 50 invocações marianas. Neste livro optamos por incluir a invocação “Rainha da Família”, pedida por João Paulo II. Desta maneira o leitor observará que comentamos 51 invocações. Poderíamos dividir estas invocações em seis grupos.

1. As três invocações iniciais são provenientes da Ladainha de todos os Santos.

2. Doze invocações “mater”, recordam Maria como Mãe. É por ser mãe de Jesus, “homem e Deus verdadeiro”, que Maria é mãe de seu Corpo Místico, ou seja, Mãe da Igreja… nossa mãe! Dizer que Maria é Mãe de Deus é professar a fé na união inseparável entre a humanidade e divindade de Jesus; é acreditar que o que foi assumido, foi redimido. É acreditar na nossa salvação.

3. Seis invocações se referem à Maria como “virgem”. Este dogma bíblico indica que aquele que nasceu de Maria é Deus encarnado. Ele assumiu a nossa carne e por isso fomos salvos. Dizer que Maria concebeu do Espírito Santo é professar a fé na divindade de Jesus.

4. O próximo grupo é formado de treze expressões colhidas das páginas da Sagrada Escritura e também da tradição patrística. São expressões poéticas, nem sempre de imediata compreensão, cujo sentido procuramos explicar nas páginas deste livro.

5. Seguem quatro invocações que recorrem a Maria em algum tipo de necessidade especial: saúde, santidade, consolo e auxílio. Maria é intercessora!

6. O último grupo é formado por doze invocações de Maria como Rainha. Em nossa versão neste livro o leitor perceberá que este grupo conta com 13 invocações, por termos incluído “Rainha da Família”. Aquela que abriu as portas do mundo para a salvação ao dizer “eis aqui a serva do Senhor”, agora é reconhecida solenemente como rainha do céu e da terra. Anjos, patriarcas e profetas, apóstolos e mártires, reconhecem a realeza daquela que deu a luz o Rei dos reis.

A Ladainha Lauretana é uma obra prima da oração popular. Sua versão em latim tem uma belíssima sonoridade e cadência poética. Muitos músicos compuseram belas melodias para a ladainha. Um deles foi Mozart. Ele compôs a Ladainha pela primeira vez em 1771, após sua peregrinação ao Santuário de Loreto. Em 1774 voltou a compor outra melodia para coro em quatro vozes. A cadência poética da Ladainha Lauretana, em latim, seduziu muitos outros compositores de renome, como por exemplo, Nicolau Zingarelli (1752-1837) que simplesmente compôs dezesseis melodias diferentes para a mesma ladainha. No Brasil, destaca-se a obra do Pe. João Baptista Lehmann (1873–1955) que compôs várias melodias. Uma delas reproduzimos em anexo a este livro. Consideramos uma das melodias mais simples, populares e belas da Ladainha Lauretana.

Ao lado de tudo isso é preciso reconhecer na Ladainha Lauretana alguns limites. Muitas invocações são de difícil compreensão para o povo; há algumas repetições inevitáveis; as invocações não seguem uma ordem lógica, do ponto de vista teológico; falta uma boa tradução oficial em língua portuguesa.

Apesar de tudo isso, o fato é que a Ladainha não foi feita para ser pensada, mas para ser rezada. É mais uma prece que uma catequese. Suas metáforas instigam o coração do devoto e facilitam o mergulho no mistério. O povo simples reconhece o valor das ladainhas e as reza com fruto. Erra quem pensa que são fórmulas repetitivas e ultrapassadas. Experimente e verá que a Ladainha o embalará qual criança no colo de Maria, aonde sempre encontramos Jesus!


[1] Para um estudo mais detalhado da evolução da Ladainha Lauretana sugerimos: BASSADONNA, G. e SANTARELLI, G. Ladainhas de Nossa Senhora, São Paulo, Loyola, 2000.

Concedei-me, Senhor,

a serenidade necessária

para aceitar as coisas que não posso modificar,

coragem para modificar aquelas que posso

e sabedoria para distinguir uma da outra

vivendo um dia de cada vez,

desfrutando um momento de cada vez,

aceitando as dificuldades

como um caminho para alcançar a paz,

considerando o mundo como ele é

e não como eu gostaria que ele fosse

confiando em Deus para endireitar todas as coisas

para que eu possa ser moderadamente feliz nesta vida

e sumamente feliz contigo na eternidade.

Reinhold Niebuhr – teólogo americano (1892-1971)