A FGV publicou uma interessante pesquisa sobre esta mudança nas tendências religiosas no Brasil:
http://www4.fgv.br/cps/simulador/site_religioes2/Clippings/jc356.pdf
O que você acha desta pesquisa?
A FGV publicou uma interessante pesquisa sobre esta mudança nas tendências religiosas no Brasil:
http://www4.fgv.br/cps/simulador/site_religioes2/Clippings/jc356.pdf
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Como afirmei, a Igreja Católica precisa manter os braços, os ouvidos e o coração abertos… como o de Jesus. Veja este comentário de uma irmã:
Sou Catolica, nasci e me crie dentro da doutrina católica…
Mas Padre, eu confesso que ando meio dasapontada com nossa Igreja..Não sei bem com a Igreja ou com com seus dirigentes..com a falta de acolhimento. Tenho procurado, e não tenho encontrado..
E é aí que nossa Igreja vem perdendo sim, alguns fiel, para a Igreja Evangelica..
Na Igreja Católica o acolhimento é muito pouco..A não ser quando vamos a uma confissão, onde existe alí um pequeno diágo entre agente e um Padre, as vezes de mal humor, que nem se quer olham no nosso olho..isso ao meu entender não é AMOR..pelo menos o AMOR do Cristo não o é..
Sem contar muitas vezes com os Ministros da Eucaristia..que nos recebem mal..nos viram as costas, etc.
Ando sim Padre muito desapontada com nossa Igreja, a que tanto amo..
Não busco ser Cliente, sou FIEL..mas as vezes volto pra casa abatida e desapontada com o que vejo e sinto, na nossa tão querida Igreja.
Atenciosamente
Gloria Nobrega
Lembro muito bem de certa ocasião em que Dom Aloísio Lorscheider, então arcebispo de Aparecida, foi abordado por um jornalista que perguntou de supetão: “O que o senhor acha de a Igreja católica estar perdendo os seus fiéis?” O sábio arcebispo respondeu: “Acho que você está enganado… a Igreja Católica não está perdendo os seus fiéis”. O jornalista sorriu e retrucou: “Basta olhar as estatísticas… muitos católicos estão indo para as igrejas evangélicas”. Dom Aloísio concluiu de maneira lapidar: “Então… estes são os infiéis… os fiéis continuam na Igreja Católica”.
De fato a imensa massa de católicos brasileiros é formada de um grande número de católicos infiéis. São pessoas que se reconhecem como católicos, porém não vão à igreja. São católicos de nome. Não se sentem membros de uma comunidade. Este grupo foi o alvo preferencial de um grupo de igrejas evangélicas. Muitos tiveram uma conversão verdadeira e passaram a viver de maneira mais cristã do que viviam quando eram católicos. Vivem das migalhas que caem da mesa do Senhor… mas aproveitam bem estas migalhas. Não comungavam quando eram católicos. Continuam não comungando agora, mas pelo menos ouvem e praticam a Palavra. Só falta voltarem a ser católicos para se tornarem totalmente cristãos. Foi o que aconteceu com este irmão que acaba de deixar um comentário em meu BLOG:
Eu era evangélico, e me tornei católico Graças Deus!
Sou firme na minha igreja, e nela quero ficar para sempre.
Minha familia é toda evangélica (Protestante), protestam mais do que evangelizam.
Vivem procurando outras seitas (igrejas protestantes) atrás de cura.
Deus tenha misericórdia do teu povo, eles não sabem o que falam.
Igreja Católica, não promete cura e nem riqueza, as coisa boas que venho colhendo é amar o próximo com a mim mesmo, ser humilde, ser evangélico e doar-se.
—
Recentemente algumas reportagens indicaram que os ventos mudaram. Hoje é menor o número de católicos que se torna evangélico. A disputa começa entre um grupo de igrejas evangélicas que se organizam sob a forma de franquia. Desta forma não podem ter “fiéis”. Quem vai nestas igrejas, na verdade, é um cliente. Não existe comunidade, há um grupo de consumidores de milagres instantâneos. Já podem-se ouvir as críticas entre os próprios evangélicos. Leia, por exemplo, este artigo de um site evangélico:
Não é o único artigo. Veja este:
http://noticias.gospelmais.com.br/igreja-mundial-arrebanha-fieis-da-universal.html
Diante desta nova realidade é necessário abrir as portas da Igreja Católica e preparar os corações, pois logo alguns filhos pródigos poderão estar de volta. A liturgia bem celebrada, os sacerdotes humildes e bem preparados, as pastorais funcionando com serenidade e sem excessos são algumas dicas. Precisamos de celebrações mais simples e serenas. A religião histérica está com seus dias contados. A prece do grito não durará. O espetáculo do milagre fácil não convencerá. Só o amor permanecerá.