Hoje é um dia dedicado ao trabalhador. Releio trechos da célebre Encíclica Laborem Exercens, do Papa João Paulo II (1981), sobre o trabalho humano. O trecho inicial da encíclica para a sua reflexão neste 1º de maio:

“Veneráveis irmãos e dilectos filhos e filhas:
Saúde e bênção Apostólica!

É MEDIANTE O TRABALHO que o homem deve procurar-se o pão quotidiano e contribuir para o progresso contínuo das ciências e da técnica, e sobretudo para a incessante elevação cultural e moral da sociedade, na qual vive em comunidade com os próprios irmãos. E com a palavra trabalho é indicada toda a actividade realizada pelo mesmo homem, tanto manual como intelectual, independentemente das suas características e das circunstâncias, quer dizer toda a actividade humana que se pode e deve reconhecer como trabalho, no meio de toda aquela riqueza de actividades para as quais o homem tem capacidade e está predisposto pela própria natureza, em virtude da sua humanidade. Feito à imagem e semelhança do mesmo Deus no universo visível e nele estabelecido para que dominasse a terra, o homem, por isso mesmo, desde o princípio é chamado ao trabalho. O trabalho é uma das características que distinguem o homem do resto das criaturas, cuja actividade, relacionada com a manutenção da própria vida, não se pode chamar trabalho; somente o homem tem capacidade para o trabalho e somente o homem o realiza preenchendo ao mesmo tempo com ele a sua existência sobre a terra. Assim, o trabalho comporta em si uma marca particular do homem e da humanidade, a marca de uma pessoa que opera numa comunidade de pessoas; e uma tal marca determina a qualificação interior do mesmo trabalho e, em certo sentido, constitui a sua própria natureza.”

9 Comentários

  1. Pingback: Pe. Joãozinho, SCJ

  2. Pingback: Cristiana Passinato

  3. Pingback: ieda floss pedrotti

  4. Pingback: Marcia Teixeira

  5. Patricia Rolo

    Bom dia Pe…
    Hj no dia do Trabalho, é interessante ver que somos todos elos de uma corrente,onde cada é unico com seu TALENTO.E preenche o que falta no próximo.
    A união da Igreja é a distribução dos Talentos de cada um dos Fieis, Leigos e Consagrados.
    Portanto, hj no dia do trabalho a união de cada talento é pertinete para possamos EDIFICAR,dia a dia a Fé em Jesus e Maria. Regido pelo Espirito Santo de Deus.
    Assim fortificar os talentos diariamentes, SEMPRE BUSCANDO AS COISAS DO ALTO.
    Sua Benção
    Patricia Rolo

  6. Pingback: tania vianna

  7. Pingback: CEN 2010 - Brasília

  8. Bom dia padre.
    Acredito que seja dia do Trabalhador, já que é feriado e a maioria não trabalha.

    O trabalho é fundamental para qualquer pessoa. O primeiro emprego é algo inesquecível, estimulante. Trabalhamos tanto e por tanto, e isto é tão integrado ao nosso dia a dia que as vezes não nos damos conta da importância do trabalho em nossa vida. Somente quanto alguém fica desempregado próximo a nós é que conseguimos dar o real valor ao que temos. Acredito que somente através do trabalho é que as pessoas conseguem se sentir parte do contexto social. Quero deixar aqui também um olhar especial para os trabalhos não remunerados, nós mulheres temos jornadas duplas, e também o trabalho voluntário. Trabalho dignifica, nos torna melhores. Mas descansar também é muiiiito bom!

  9. @elzinnha32

    Querido padre joãozinho!!

    É bom ter a oportunidade tb de fazer essa reflexão do lado mais espiritualizado do trab.

    Geralmente vivemos tão atribulados com tantas atividades ao mesmo tempo, que sabemos mais reclamar do que agradecer pela dignidade de ser um trabalhador.

    Melhor ainda quando conseguimos imprimir nesse trabalho o carimbo de cristão católico. Adoro quando um aluno pergunta se eu sou católica, sem eu tê-lo mencionado e logo quero saber porque e como ele percebeu isso.

    Acho importante imprimirmos esse carimbo em todas as nossas atividades!!!Sou católica não pelas palavras e discussões, mas pelas minhas ações.

    E-beijocas cariocas….

  10. Sergio Souza

    Do blog do professor Felipe Aquino:
    http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2010/05/01/sao-jose-operario/

    Dia 1 de maio a Igreja celebra a festa de São José Patrono dos trabalhadores. O Papa Pio IX, no dia 8 de dezembro de 1870, declarou o glorioso São José, Padroeiro da Igreja Católica. Este mesmo Papa, em 08/12/1854, já tinha proclamado solenemente o dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora.

    Eram, como sempre, tempos difíceis para a Igreja. O Papa convocara o Concílio Vaticano I para enfrentar o brado da Revolução Francesa (1789) contra a fé, no endeusamento da razão e do nacionalismo. O século XIX começou marcado pelo materialismo racionalista e pelo ateísmo, fora da Igreja; dentro dela as tendências conciliaristas e de separatismo, que enfraqueciam a autoridade do Papa e a unidade da Igreja. Mais uma vez a Barca de Pedro era ameaçada pelas ondas do século. Então a Igreja recomendou-se ao “Pai” terreno do Senhor. Aquele que cuidara tão bem da Cabeça da Igreja, ainda Menino, cuidaria também de todo o seu Corpo Místico.

    Trinta anos depois, o Papa Leão XIII, no dia 15/8/1899, assinava a Encíclica “Quanquam Pluries” sobre São José, nos tempos difíceis da virada do século. Ouçamos o Papa:

    “Nos tempos calamitosos, especialmente quando o poder das trevas parece tudo usar em prejuízo da cristandade, a Igreja costuma sempre invocar súplice a Deus, autor e vingador seu, com maior fervor e perseverança, interpondo também a mediação do Santo, em cujo patrocínio mais confia para encontrar socorro, entre os quais se acha em primeiro lugar a Augusta Virgem Mãe de Deus”.

    “Ora, bem sabeis Veneráveis Irmãos que os tempos presentes não são menos desastrosos do que tantos outros, e tristíssimos, atravessados pela cristandade. De fato, vemos perecer em muitos o princípio de todas as virtudes cristãs, de fé, extinguir-se a caridade, depravar-se nas idéias e costumes a nova geração, perfeitamente hostilizar-se por toda a parte a Igreja de Jesus Cristo, atacar-se atrozmente o Pontificado, e com audácia cada vez mais imprudente arrancarem – se os próprios fundamentos da religião”.

    “Nós propomos… para tornar Deus mais favorável às nossas preces e para que Ele, recebendo as súplicas de mais intercessores, dê mais pronto e amplo socorro à sua Igreja, julgamos sumamente conveniente que o povo cristão se habitue a invocar com singular devoção e confiança, juntamente com a Virgem Mãe de Deus, o seu castíssimo esposo São José: temos motivos particulares para crer que seja isto aceito e agradável à própria Virgem. E, a respeito desse assunto, do qual pela primeira vez tratamos em público, bem conhecemos que a piedade do povo cristão não só é favorável, mas tem progredido também por iniciativa própria; pois vemos já gradativamente promovido e estendido o culto de São José por zelo dos Romanos Pontífices, nas épocas anteriores, universalmente aumentado e com indubitável incremento nestes últimos tempos, em especial depois que Pio IX, nosso antecessor de feliz memória, declarou às súplicas de muitos bispos, Padroeiro da Igreja Católica o Santíssimo Patriarca. Não obstante, por ser muito necessário que seu culto lance raízes nas instituições católicas e nos costumes, queremos que o povo cristão receba, antes de tudo, de nossa voz e autoridade novo estímulo”.

    Vemos assim que, nas horas mais difíceis de sua caminhada a Igreja sempre recorre à Sua Mãe Santíssima, que nunca a desamparou; e, em seguida ao seu esposo castíssimo São José.

    Vemos assim como a Igreja tem em alta conta a proteção intercessora de São José. Hoje a Igreja vive os mesmos tempos difíceis que levaram Pio IX, Leão XIII e Bento XV a invocarem São José com tanta confiança e necessidade. Mais do que antes a fé está ameaçada pelo racionalismo, relativismo moral e religioso, permissividade sexual, proliferação das seitas, falsas religiões – especialmente as de origem oriental e a Nova Era . Novamente é preciso invocar o Patrono da Igreja Universal.

    Em uma aparição a Santa Margarida de Cortona, disse Jesus: “Filha, se desejas fazer-me algo agradável, rogo-te não deixeis passar um dia sem render algum tributo de louvor e de bênção ao meu Pai adotivo São José, porque me é caríssimo”.
    Santo Afonso de Ligório garantia que todo dom ou privilégio que Deus concedeu a outro Santo também o concedeu a São José.

    São Francisco de Sales diz que “São José ultrapassou, na pureza, os Anjos da mais alta hierarquia”.

    São Jerônimo diz que: “José mereceu o nome de “Justo”, porque possuia de modo perfeito todas as virtudes”.
    De fato, podemos concluir que, se José foi escolhido para Esposo de Maria, a mais santa de todas as mulheres, é porque ele era o mais santo de todos os homens. Se houvesse alguém mais santo que José, certamente seria este escolhido por Jesus para Esposo de Sua Mãe Maria.

    São Bernardo diz de São José: “De sua vocação, considerai a multiplicidade, a excelência, a sublimidade dos dons sobrenaturais com que foi enriquecido por Deus”. Os Santos Padres e Doutores da Igreja concordam em dizer que São José foi escolhido para esposo de Maria pelo próprio Deus.

    O Papa Pio IX, antes mesmo de proclamar S. José Patrono da Igreja, já dizia : “É racional colocar o Corpo Místico do Salvador, a Igreja, sob a poderosa proteção dAquele que velou sobre Jesus e Maria. Os sustentáculos da Igreja nascente, José e Maria, retomem nos corações o lugar que jamais deveriam ter perdidos, e o mundo será salvo outra vez”.

    Se na terra São José foi o protetor do próprio Menino-Deus, deve ser agora o Patrono (protetor, defensor, guarda) do seu Corpo Místico, a Igreja.

    É eloqüente o testemunho de Santa Teresa de Ávila, doutora da Igreja, devotíssima de São José. No “Livro da Vida”, sua autobiografia, ela escreveu :

    “Tomei por advogado e senhor ao glorioso São José e muito me encomendei a ele. Claramente vi que dessa necessidade, como de outras maiores referentes à honra e à perda da alma, esse pai e senhor meu salvou-me com maior lucro do que eu lhe sabia pedir. Não me recordo de lhe haver, até agora, suplicado graça que tenha deixado de obter. Coisa admirável são os grandes favores que Deus me tem feito por intermédio desse bem-aventurado santo, e os perigos de que me tem livrado, tanto do corpo como da alma. A outros santos parece o Senhor ter dado graça para socorrer numa determinada necessidade. Ao glorioso São José tenho experiência de que socorre em todas. O Senhor quer dar a entender com isso como lhe foi submisso na terra, onde São José, como pai adotivo, o podia mandar, assim no céu atende a todos os seus pedidos. Por experiência, o mesmo viram outras pessoas a quem eu aconselhava encomendar-se a ele. A todos quisera persuadir que fossem devotos desse glorioso santo, pela experiência que tenho de quantos bens alcança de Deus…De alguns anos para cá, no dia de sua festa, sempre lhe peço algum favor especial. Nunca deixei de ser atendida”.

    ORAÇÃO A SÃO JOSÉ

    “A vós, São José, recorremos em nossa tribulação e, depois de ter implorado o auxílio de Vossa Santíssima Esposa, cheios de confiança solicitamos o vosso patrocínio.

    Por esse laço sagrado de caridade, que os uniu à Virgem Imaculada, Mãe de Deus, pelo amor paternal que tivestes ao Menino Jesus, ardentemente vos suplicamos que lanceis um olhar benigno para a herança que Jesus conquistou com seu sangue,e nos socorrais em nossas necessidades com o vosso auxílio e poder.

    Protegei, ó Guarda providente da Divina Família, a raça eleita de Jesus Cristo.

    Afastai para longe de nós, ó Pai amantíssimo, a peste do erro e do vício.

    Assisti-nos do alto do céu, ó nosso fortíssimo sustentáculo, na luta contra o poder das trevas; assim como outrora salvastes da morte a vida do Menino Jesus, assim também defendei agora a Santa Igreja de Deus contra as ciladas de seus inimigos e contra toda adversidade.

    Amparai a cada um de nós com o vosso constante patrocínio, a fim de que, a vosso exemplo, e sustentados com vosso auxílio, possamos viver virtuosamente, morrer piedosamente e obter no céu a eterna bem-aventurança. Assim seja.

  11. Pingback: Alice

  12. Pingback: Nelcilda

  13. Pingback: Amanda

  14. Pingback: Sαbryŋα Mello

  15. Pingback: Sαbryŋα Mello

  16. Pingback: anna

  17. Boa reflexão… Acredito ser hoje o dia do trabalhador. Um dia a ser celebrado com gratidão, pois Deus nos dotou de talentos , qualidades e afinidades que nos permitem desempenhar papéis relevantes na sociedade. Qualquer que seja nossa atividade, devemos agradecer a Deus por nos ter dado a chance de desempenhá-la. E que façamos bem feito nosso trabalho. Mas , em outra vertente, questiono o mundo corporativo. A insanidade e competitividade nas corporações. As empresas que de forma obscura obrigam os empregados a cumprirem metas injustas e inatingíves. As vendas forçadas, o lucro exarcebado , as vendas casadas,as mentiras sutis. Quem realiza esse trabalho? E por que é certo mentir, vender um gato como se fosse lebre? Para manter o emprego, sustentar a família, pagar o aluguel. É dicotômico isso. O Trabalho é o exercício de um dom, mas as empresas cobram e exigem hoje profissionais treinados em iludir, em gerar receitas a qualquer custo. O lucro é o pilar único. Então, hoje é o dia do trabalho…?? pois o trabalhador é uma simples ferramente para se obter resultados, sejam eles obtidos de maneira ética ou não. Grande relexão, com muitos pontos a se ponderar..

  18. Olá padre Joãozinho!
    Nos dias de hoje padre, pode se considerar feliz o homem que tem o seu trabalho.
    Diante desta crise mundial, ter um emprego é a coisa mais dificil do mundo.
    Me coloco a pensar:. tds querem um emprego..mas o trabalho, só aqueles que realmente necessitam,para o sustento de sua familia.
    Estes mts vezes são até humilhados…obrigados a trabalharem até em dias de domingo dias santos,porque a nossa sociedade se tornou mais consumista e materialista esquecendo-se que esse dia é sagrado é do Senhor
    Comemoro dia do trabalhador,esse que abraça qualquer trabalho digno, independente do salário ele quer fazer parte da classe que luta para se manter com dignidade numa sociedade,onde só se valoriza, aquele tem um poder aquisitivo maior,quero acreditar que virão pessoas empenhadas,para que isso mude.
    O dia do trabalho,precisa sim ser comemorado,é de certa forma se lembrar de Deus…Afinal Deus tbm deixou o trabalho para a realização do homem como ser humano, e isso não podemos mudar!
    Deus abênçoe o seu trabalho padre.
    Deus é contigo! Abraços!!!

  19. Pingback: Mirtes Silva

  20. Pingback: Maysa Helena

  21. Edna Pereira Ares

    È hilário! Morri de rir.
    Quanta bobagem, não é verdade? E o interessante é que antes nunca se ouviu alguém criticar essas ridiculas canções supostas para crianças dormir. Que psicológia é esta? Credo! Na verdade é mais uma tortura, mas ainda bem que hoje tem gente que abrem os nossos olhos e a gente consegue entender um pouquinho do que é certo e do que é errado.

  22. Edna Pereira Ares

    Oh desculpe-me padre Joãozinho saiu em lugar errado……..

  23. Uma canção do Gonzaguinha a qual gosto muito diz assim:”sem o seu trabalho,um homem não tem honra e sem a sua honra se morre,se mata.Não dá pra ser feliz…”Esse trechinho infelismente diz muito de uma realidade de nosso país,qtos sem trabalho e sem honra.Qtos infelizes pq não tem a dignidade de um trabalho p garantir seu sustento e de sua família.Que pena.Infelizmente falta dignidade em nossos governantes para mudar a triste realidade do desemprego nessa terra de injustiças onde até quem tem seu empreguinho n tem muito o q comemorar.Paciência!!!!

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.