PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

ESPECIALIZAÇÃO

DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA

  • Duração: 18 meses
  • Carga Horária: 360 horas
  • Vagas (min/max): 30/45
  • Investimento: 18 x R$ 230,00

Objetivos

1. Diagnosticar, com o auxílio de outras ciências, a questão social contemporânea verificando as diversas possibilidades de diálogo com a sociedade.

2. Identificar questões de fronteira que exigem uma abordagem ético-social.

3. Refletir sobre as grandes questões sociais na atualidade.

4. Fundamentar o valor da vida humana.

5. Capacitar agentes, formadores de opinião e profissionais, a partir de uma perspectiva interdisciplinar, para responder aos desafios advindos das diversas situações sociais, econômicas e político-culturais e respectivas estruturas, tendo em conta a contribuição da Doutrina Social da Igreja, referendada pela Ética Social Cristã.

6. Promover a partilha de experiências na área social e de promoção humana.

7. Conhecer experiências bem sucedidas na área social.

Público-Alvo

Agentes de pastoral, lideranças de comunidade, assistentes sociais, profissionais das áreas de Ciências humanas, sociais e ambientais, geradores/formadores de opinião, pessoas que atuam no Terceiro Setor etc.

Módulos das aulas

1º Módulo: 04 a 15 de janeiro de 2011

2º Módulo: 04 a 16 de julho de 2011

3º Módulo: 03 a 14 de janeiro de 2012

Coordenação

Dr. Pe. João Carlos Almeida / MSc. Rosana Manzini

Corpo Docente

João Carlos Almeida: Doutor em Teologia – Gregoriana / Roma

Rosana Manzini: Mestre em Teologia – PUC / SP

Marcial Maçaneiro: Doutor em Teologia – Gregoriana / Roma

Walter Eduardo Lisboa: Mestre em Ciências Bíblicas – Instituto Bíblico / Roma.

Silvio Luiz da Costa: Mestre em Ciências Sociais – PUC / SP

Daniel A. de Campos: Espec. em Gestão Educacional – Escola Paulista de Direito / SP

Antonio Aparecido Alves: Doutor em Teologia – PUC / RJ

José Fernandes de Oliveira (Pe. Zezinho, scj): Conferencista convidado

Disciplinas

1. Fundamentos da DSI

2. Documentos Sociais: Estudo Sistemático I

3. Documentos Sociais: Estudo Sistemático II

4. Princípios da DSI

5. Filosofia Política e Formação das Instituições Políticas Brasileiras

6. DSI e Questões de nosso tempo

7. Vida Econômica e DSI

8. Meios de Comunicação Social e a DSI

9. Mística da DSI

10. Comunidade e Geopolítica na DSI

11. DSI na Igreja latino-americana e caribenha

12. Metodologia da Pesquisa

13. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

Inscreva-se hoje mesmo: dehoniana@uol.com.br – (12) 3632-7830

Faculdade Dehoniana – Taubaté-SP – Credenciada pelo MEC

Agradeço o comentário de Ricardo:

Dos dos melhores métodos de oração que conheci foi o inaciano:

Antes de começar a oração é importante marcar um tempo para realizá-la. Não exagere. Comece com o tempo que você acha que dá para cumprir e vá aumentando à medida que puder.
O tempo ideal seria uma hora por dia, mas o mais importante é a busca sincera de encontrar a Deus. Começe com uns 10 a 15 minutos diários e depois, conforme for sentindo a necessidade vá, aos poucos e sem pressa, aumentando esse tempo.
Apresentamos os passos para rezar segundo Santo Inácio nos

Exercícios Espirituais:

1. O Lugar da Oração

Procure um lugar tranquilo que favoreça a oração. Dê preferência um ambiente silencioso, onde você fique sozinho e se sinta bem.
Encontre uma posição relaxante e favorável que mais o ajude a rezar. Santo Inácio aconselha a fazer sempre o que mais ajuda. Se por exemplo ouvir uma música instrumental ajudar a entrar em clima de oração, faça isso.

2. A Presença de Deus

Aos poucos vá acalmando-se, fazendo silêncio interior e vá tentando perceber a presença de Deus ao seu redor e dentro de si mesmo, com confiança. Deixe brotar no seu coração o desejo de estar com Deus e ser íntimo dele.
Faça uma oração espontânea louvando e agradecendo a Deus por este momento de intimidade e amor; peça que Ele oriente sua oração e se entregue inteiramente em seus braços.
Se tiver dificuldades para fazer orações espontâneas, você pode começar rezando um salmo (o Salmo 138, por exemplo), lendo uma oração pronta ou cantando alguma música que dê sentido ao momento.
Se lhe ajudar, você pode rezar a oração de Santo Inácio neste momento inicial de abertura a Deus:

“Tomai, Senhor e recebei
toda minha liberdade,
minha memória, meu entendimento e toda minha vontade
Tudo que tenho e possuo
Vós me deste, e a Vós Senhor vos devolvo.
Todo é vosso; dispõe de tudo segundo vossa vontade
Dai-me vosso amor e vossa graça, que isto me basta sem que te peça outra coisa.Dai-me vosso Amor e Graça,
que elas me bastam.”

Lembre-se do princípio inaciano de fazer sempre o que mais lhe ajuda a atingir o objetivo que você se propõe.
Na metodologia dos Exercícios Espirituais toda oração tem uma graça específica a ser alcançada, ou seja, um objetivo a ser atingido. Durante este período de oração inicial peça a Deus essa graça. Por exemplo, você pode pedir a graça de não ser surdo aos apelos de Deus ou de vivenciar uma intimidade sempre maior com ele, etc.

3. O Texto Bíblico

Os Exercicios Espirituais são fundamentados na Palavra de Deus, por isso a meditação ou a contemplação de um texto bíblico durante esse momento de oração é muito importante.
Não precisa tomar muitos textos, as vezes basta apenas um versículo ou uma palavra, pois segundo Inácio:
“Não é o muito saber que sacia e satisfaz a alma,
mas o sentir e saborear as coisas internamente”(EE 2).
Procure trazer o texto para sua vida cotidiana. Lembre-se que a oração é diálogo com Deus e que muitas vezes é melhor deixar Deus falar, tentar perceber os apelos que o Espírito Santo nos faz através de sua Palavra.
O que mais lhe chamou a atenção ao ler a Palavra de Deus, um versículo, uma palavra, a atitude de algum personagem?

4. Dialogo (colóquio) com Deus

Neste momento é hora de conversar com Deus sobre aquilo que a meditação/contemplação do texto causou em você.
Seja sincero e deixe o coração falar com Deus de maneira simples, sem se preocupar com muitas palavras.
É momento de falar, escutar, louvar, pedir, perguntar, silenciar, escutar e sentir.
Preste atenção nos sentimentos que brotam internamente: alegria, tristeza, paz, inquietação, esperança, medo, dúvida, confiança, angústia, etc.

Termine este momento agradecendo a Deus e pedindo forças para continuar sua caminhada dentro de seu plano de amor.
Dependendo da graça que você pediu ou do que vem experimentando na oração, reze o “Pai Nosso”, “Alma de Cristo” ou “Ave Maria”.

5. Anotando a Experiência

Procure lembrar e registrar brevemente por escrito tudo o que foi relevante na oração, por exemplo, como você estava antes da oração e como você está agora, os sentimentos (agradáveis ou não) que brotaram em você, um trecho do texto bíblico, lembranças da sua própria vida, os apelos e resistências, etc.
Estas anotações são de grande valor para sua caminhada, portanto não deixe de fazê-las, pois você poderá partilhà-las com seu diretor espiritual, se achar necessário.

Hoje o Evangelho fala de escondimento, discrição, interioridade. Jesus critica quem faz muito alarde espiritual e aconselha a entrar no quarto, fechar a porta e rezar ao Pai “em segredo”. Vivemos no tempo da indiscrição, da exposição na mídia… como viver esta dimensão da vida interior?

Evangelho segundo S. Mateus 6,1-6.16-18.

«Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens, para vos tornardes notados por eles; de outro modo, não tereis nenhuma recompensa do vosso Pai que está no Céu. Quando, pois, deres esmola, não permitas que toquem trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, a fim de serem louvados pelos homens. Em verdade vos digo: Já receberam a sua recompensa. Quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua direita, a fim de que a tua esmola permaneça em segredo; e teu Pai, que vê o oculto, há-de premiar-te.» «Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar de pé nas sinagogas e nos cantos das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no quarto mais secreto e, fechada a porta, reza em segredo a teu Pai, pois Ele, que vê o oculto, há-de recompensar-te. «E, quando jejuardes, não mostreis um ar sombrio, como os hipócritas, que desfiguram o rosto para que os outros vejam que eles jejuam. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, para que o teu jejum não seja conhecido dos homens, mas apenas do teu Pai que está presente no oculto; e o teu Pai, que vê no oculto, há-de recompensar-te.»

São João da Cruz, com sua linguagem de 500 anos atrás, comenta este evangelho mostrando que precisamos entrar dentro de nós mesmos para encontrar com Deus. A nossa “alma” seria este quarto, do qual Jesus nos fala.

São João da Cruz (1542-1591), Carmelita, Doutor da Igreja
Cântico Espiritual B,1, 8-9 (Obras completas, Edições Carmelo, 2005, pp. 550-551)

«Reza em segredo a teu Pai»

Então, ó alma, o que é que desejas e procuras fora de ti, se é em ti que estão as tuas riquezas, as tuas delícias, a tua consolação, a tua riqueza e o teu reino, ou seja, o teu Amado, que a tua alma tanto deseja e procura! […] Só precisas de saber uma coisa: embora esteja dentro de ti, está escondido. […]

Mas também perguntas: «Então, se Aquele que a minha alma ama está em mim, porque é que não O encontro nem sinto?» A razão disso é que Ele está escondido, e tu não te escondes para O encontrar e sentir. Quem quiser encontrar uma coisa escondida há-de penetrar escondido no lugar onde ela está escondida; ao encontrá-la, fica tão escondido como ela. Portanto, uma vez que o teu Amado é o tesouro escondido no campo da tua alma, pelo qual o sábio comerciante entregou tudo (Mt13,44), convirá que tu, para O encontrar, esquecidas todas as tuas coisas e alheando-te de todas as criaturas, te escondas no teu refúgio interior do espírito.

Fechando atrás de ti a porta, isto é, a tua vontade a todas as coisas, ores a teu pai em segredo (Mt 6, 6). E ficando assim escondida com Ele, senti-lo-ás no escondido, amá-Lo-ás e possui-Lo-ás no escondido, e escondidamente te deleitarás com Ele, mais do que aquilo que a língua e os sentidos podem alcançar. ”

Mas não seria esta perspectiva intimista demais? Não seria necessário conjugar Mateus 6, com Mateus 25, onde Jesus diz que devemos encontrar a sua face no rosto desfigurado dos pobres? Com certeza. A intimidade é somente um dos campos aonde devemos perambular. A alteridade é outro. Sem estes dois passeios caímos em algum tipo de superficialidade. Porém, hoje gostaria apenas de destacar a importância de parar e entrar dentro de nós mesmos, fechar a porta e rezar em segredo. A oração pessoal precisa um tempo, um rito, silêncio, método, cuidado… Dentro do nosso coração mora uma pequena e frágil plantinha. Todos os dias devemos entrar neste quarto e regar a planta, caso contrário, fenecerá!