Pessoas vêm não apenas para ver a beleza do Rio, mas também para rezar”
RIO DE JANEIRO, quinta-feira, 1º de julho de 2010 (ZENIT.org) – Após quatro meses de restauração, nesse dia 30 de junho, a Arquidiocese do Rio junto com a Vale encerraram oficialmente as obras no Cristo Redentor e realizaram uma solenidade aos pés do monumento para comemorar a data.O monumento de quase oito décadas, cuja superfície é formada por milhões de pastilhas de pedra-sabão, recebeu uma limpeza cuidadosa. Rachaduras, marcas das chuvas e raios foram restauradas. Pequenos pedaços desgastados nos dedos e na cabeça da estátua foram reconstruídos. O monumento também foi impermeabilizado, drenado e teve sua estrutura de ferro interna recuperada.

Segundo informa o portal da arquidiocese do Rio, às 6 horas da manhã foi realizada uma Alvorada, com a presença do arcebispo Dom Orani João Tempesta.

Já às 9h30m, foi feita uma coletiva com a imprensa, da qual participaram o Reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar Raposo, a arquiteta Márcia Braga, o engenheio Clézio Dutra, o responsável pelo Parque Nacional da Tijuca, Bernardo Hissa, o diretor da Vale, Fabio Spina e ainda a secretária de turismo do Governo do Estado, Márcia Lins.

Todos demonstraram uma grande alegria em realizar esse trabalho conjunto de restauração do monumento. Mesmo com todas as dificuldades de infra-estrutura e ainda o incidente das chuvas no mês de abril, que atingiram a Cidade enquanto as obras aconteciam.

Padre Omar Raposo falou sobre a preparação para o aniversário do monumento, que no dia 12 de outubro completará 79 anos. Segundo ele, nesta data começará um grande projeto para a comemoração dos 80 anos.

“O ponto de partida era a restauração do Monumento. Agora, estamos preparando muitas comemorações. Teremos vários segmentos da sociedade fazendo suas homenagens. Pessoas ligadas ao esporte, pessoas do mundo artístico, para que o carioca tenha o olhar voltado para o Cristo Redentor”, disse.

Em seguida, o secretário geral da CNBB e bispo auxiliar da arquidiocese do Rio, Dom Dimas Lara Barbosa, presidiu a Celebração Eucarística em Ação de Graças ao Monumento do Cristo Redentor e por todos aqueles que trabalharam pela obra.

“Como é bonito ver que o talento do ser humano se alia à beleza da própria criação, para nos oferecer um monumento singular de arte e de fé”, disse Dom Dimas.

Ainda durante a manhã, o arcebispo do Rio de Janeiro presidiu à oração do Angelus. Estavam presentes pessoas que participaram direta e indiretamente da restauração do Cristo Redentor, autoridades eclesiais e políticas, além de visitantes.

“Aqui é um Santuário Arquidiocesano, lugar de peregrinação, oração, onde as pessoas vêm não apenas para ver a beleza do Rio, mas também para rezar. O Cristo, neste monumento, recorda para as pessoas o Cristo vivo.”

“Logo – prosseguiu o arcebispo –, a restauração do Monumento recorda a necessidade da restauração da pessoa. Assim como o Cristo, a sociedade precisa estar cada vez mais bela e restaurada.”

Às noites, o Cristo Redentor recebe uma iluminação especial nas cores do Brasil, em verde e amarelo, que permanecerá durante uma semana iluminando a cidade.

A imprensa na COPA DO MUNDO: informação X dispersão

P. João Carlos Almeida

A seleção brasileira acaba de chegar às sua novas acomodações em Port Elizabeth, na África do Sul. Todos sabemos que para vencer uma capeonato como este é necessário bem mais do que uma equipe de jogadores iluminados e geniais no domínio da bola. Vencerá que conseguir jogar em equipe. Dunga sabe disso. Não sei se Maradona sabe. Normalmente joga para a torcida e faz a festa da imprensa internacional. Cristiano Ronaldo se perdeu em uma verdadeira crise de identidade. Ao final não sabia mais se era jogador de futebol, salvador da pátria, ator ou modelo. Resultado: Portugal foi trucidado pela Espanha que jogou em Equipe. Holanda joga em equipe. Somos a bola da vez.  Dunga tem sido duramente criticado pela imprensa por ser uma espécie de “cão de guarda” que protege a todo custo a “concentração” do seu time. Ele sabe que somente formando um grupo coeso será possível avançar. O assédio da imprensa, neste caso, é um veneno de dispersão. Aliás, em outras copas a própria imprensa criticou a dispersão do time em campo provocada pelos compromissos com empresas de esporte. Ultimamente a própria CBF tem manifestado discretamente um desgosto pelos treinos fechados. O problema seria a falta de informações ou a impossibilidade de expor as marcas dos patrocinadores? Transformar nossos jogadores em verdadeiros outdoors ambulantes não fará ganhar a copa. Vejamos o caso do Kaká. Corre o mesmo risco de Cristiano Ronaldo. Tem mostrado uma não habitual irritabilidade. Não é preciso ser psicólogo para diagnosticar o seu stress. A imprensa estressa sim! Isto não justifica mas explica o desabafo público de Dunga. Já passou a modernidade com sua reivindicação de liberdade sem medo e sem limites. Agora é preciso pensar nos limites da liberdade que tornem possível viver em um mundo organizado em rede. É preciso recuperar a noção de respeito. A imprensa tem todo direito de acesso à informação, desde que não provoque a dispersão. Seria mais ou menos como querer entrevistar o homem-bomba um pouco antes de ele detonar os explosivos. Ali é melhor que a imprensa se afaste e atuem os bombeiros. Jornalista não é bombeiro, nem policial, nem juiz, nem jogador e muito menos treinador. Uma imprensa toda-poderosa pode, no máximo, nos fazer assistir mais uma vez um grupo de jogadores cansados, estressados e tristes, entrar em campo para tentar jogar bola sem ter dormido na noite anterior. Neste caso, que tal um lexotam??? Melhor não recordar tragédias passadas. Pra frente Brasil…. salve a seleção!

Fonte: http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho

E presidente da Comissão Pontifícia para a América Latina
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 30 de junho de 2010 (ZENIT.org) – Bento XVI nomeou como novo prefeito da Congregação para os Bispos e presidente da Comissão Pontifícia para a América Latina o cardeal Marc Ouellet, de 66 anos, até agora arcebispo de Quebec, segundo anunciou nesta quarta-feira a Sala de Imprensa da Santa Sé. O até agora primaz do Canadá substitui o cardeal Giovanni Battista Re, de 76 anos, que apresentou a renúncia ao Santo Padre por motivos de idade.

Para o cardeal Ouellet, trata-se de um regresso à Cúria Romana, pois João Paulo II o nomeou secretário do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos entre 2001 e 2002, até ser nomeado arcebispo de Quebec.

Ordenado sacerdote para a diocese de Amos, a 25 de maio de 1968, no Canadá, foi professor de filosofia no Seminário Maior de Bogotá, na Colômbia, que então era dirigido pela província canadense da Companhia dos Sacerdotes de São Sulpício.

Essa experiência o moveu a se unir aos sulpicianos, em 1972. Posteriormente, estudou em Roma, onde em 1974 alcançou a licença em Filosofia na Universidade Pontifícia de São Tomás de Aquino. Enviado em 1974 ao Seminário Maior de Manizales, na Colômbia, foi destinado posteriormente ao Seminário Maior de Montreal, onde trabalhou até 1978.

De volta aos estudos, em 1983 doutorou-se em Teologia Dogmática na Universidade Pontifícia Gregoriana. Nomeado em 1982 membro da direção de professores do Seminário Maior de Cali, na Colômbia, foi também responsável pelos candidatos a ingressar na comunidade dos padres sulpicianos. Em 1984 foi nomeado reitor do Seminário Maior de Manizales.

Em 1988, foi eleito primeiro consultor do Conselho da Província Canadense dos sulpicianos, encargo que desempenhou até 1994. Em 1988, foi nomeado membro da direção de professores do Seminário Maior de Montreal, convertendo-se em reitor em 1990. Desempenhou esse mesmo encargo em 1994, no seminário de São José de Edmonton (Canadá).

Em 1996-1997, foi professor no Instituto João Paulo II da Universidade Lateranense, em Roma, convertendo-se em 1997 em catedrático de Teologia Dogmática.

João Paulo II o criou cardeal no consistório de 21 de outubro de 2003. Foi relator geral do Sínodo dos Bispos do mundo sobre a Palavra, em outubro de 2008.

É membro na Cúria Romana em várias congregações: Culto Divino, Educação Católica, Clero, assim como do Conselho de cardeais para o estudo dos problemas organizativos e econômicos da Santa Sé. Já era membro da Comissão Pontifícia para a América Latina.

Organismos

A Congregação para os Bispos, segundo prevê a constituição apostólica Pastor Bonus, de 28 de junho de 1988, auxilia o Papa na criação, divisão, unificação e supressão de Igrejas particulares (dioceses, vicariatos, prelaturas, ordinariatos castrenses…).

Auxilia o Papa em tudo o que se refere à nomeação dos bispos e ao reto exercício de sua função pastoral, oferecendo-lhes toda classe de colaboração.

Já a Comissão Pontifícia para a América Latina, criada por Pio XII em 1958, tem função de aconselhar e ajudar as Igrejas particulares do “continente da esperança”.