Advento: Qual a diferença entre Eva e Maria?
Por no dia dez 23rd, 2009 sobre Advento.
Quando o Senhor veio de modo visível ao que era seu, levado pela própria criação que ele sustenta, tomou sobre si, por sua obediência, na árvore da cruz, a desobediência cometida por meio da árvore do paraíso. A sedução de que foi vítima, miseravelmente, a virgem Eva, destinada ao primeiro homem, foi desfeita pela boa-nova da verdade, maravilhosamente anunciada pelo anjo à Virgem Maria, já desposada com um homem.
Por conseguinte, recapitulando em si todas as coisas, o Senhor declarou guerra contra o nosso inimigo. Atacou e venceu aquele que no princípio, em Adão, fez de todos nós seus prisioneiros; e esmagou sua cabeça, conforme estas palavras, ditas por Deus à serpente, que se lêem no Gênesis: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça enquanto tu tentarás ferir o seu calcanhar” (Gn 3,15).
Desde esse momento, pois, foi anunciado que a cabeça da serpente seria esmagada por aquele que, semelhante a Adão,devia nascer de uma virgem. É este o descendente de que fala o Apóstolo na sua Carta aos Gálatas: “A lei foi estabelecida até que chegasse o descendente para quem a promessa fora feita” (cf. Gl 3,19).
Na mesma Carta, o Apóstolo se exprime ainda com mais clareza, ao dizer: “Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher” (Gl 4,4). O inimigo não teria sido vencido com justiça se o homem que o venceu não tivesse nascido de uma mulher, pois desde o princípio ele tinha se oposto ao homem, dominando-o por meio de uma mulher.
É por isso que o próprio Senhor declara ser o Filho do homem, recapitulando em si aquele primeiro homem a partir do qual foi modelada a mulher. E assim como pela derrota de um homem o gênero humano foi precipitado na morte, pela vitória de outro homem subimos novamente para a vida.
(Lib. 5,19,1:20,2;21,1:SCh 153,248-250,260-264) (Séc.II)
Maria é a Figura, o modelo da docilidade e da obediência. Aquilo que Eva fechou pela sua desobediência, Maria abriu pela sua humildade e pelo seu Sim. Ela ajuda a preparar o nosso coração como a manjedoura e fazê-lo morada digna de seu Filho Jesus. Vamos com Maria a caminho de Belém acolher o menino Deus que vem nos salvar:
Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Nós vos louvamos, bendizemos e glorificamos pelo mistério da virgem Maria, mãe de Deus. Do antigo adversário nos veio à desgraça, mas do seio virginal da Filha de Sião germinou aquele que nos alimenta com o pão do céu e garante para todo o gênero humano a salvação e a paz. Em Maria, é-nos dada de novo a graça que por Eva tínhamos perdido. Em Maria, mãe de todos os seres humanos, a maternidade, livre do pecado e da morte, se abre para uma nova vida. Se grande era a nossa culpa, bem maior se apresenta à divina misericórdia em Jesus Cristo, nosso salvador. Por isso, enquanto esperamos sua chegada, unidos aos anjos e a todos os santos, cheios de esperança e alegria, nós vos louvamos, cantando (dizendo) a uma só voz…
A vossa proteção recorremos Santa Mãe de Deus. Não desprezais as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos de todos os perigos ó Virgem gloriosa e bendita.
Natal feliz é Natal com Cristo!
Minha benção Fraterna+
Padre Luizinho,
Com. Canção Nova.
“Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher” (Gl 4,4).
Caro irmão Luizinho, permita uma pequena adenda ao que foi escrito no que acima transcrevo. Muita gente não compreende o sentido da plenitude dos tempos, e penso ser necessário uma explicação.
«Plenitude dos tempos» significa a completação da Graça do Senhor, é o Deus conosco, o Emanuel que nos revela que a relação da salvação já não se concretiza em uma comunidade concreta, em uma tribo e/ou religião, em um povo concreto, mas com a humanidade inteira.
Por outro lado a afirmação “A lei foi estabelecida até que chegasse o descendente para quem a promessa fora feita” (cf. Gl 3,19), concorre precisamente para o que anteriormente afirmei. Ou seja, para ser Emanuel (Deus conosco) e revelar a Sua universalidade. A lei do povo de Israel não poderia, com todas as imperfeições e códigos de pureza, ser transportada para as gentes (gentes significa povos). É aqui que o Emanuel rompe as cadeias da lei e do templo e introduz a Lei do Amor, Lei verdadeiramente universal, entendível e exequível. Jesus, para não levantar muitas ondas, disse que vinha para aperfeiçoá-la. Significa isto que o ser «estrangeiro e peregrino» passa por desculturarmo-nos para permitir a enculturação do Evangelho de Jesus.
Não podemos permitir que os canônes e as leis católicas desculturem a cultura da Boa Nova. Assim, o verdadeiro nascimento de Jesus ocorre quando este simples “preceito” se materializa em nosso espírito.
Por último, permita-me que deixe aqui um poema, que me foi enviado pela internet, do sacerdote português José Tolentino de Mendonça:
“O Natal não é ornamento: é fermento
É um impulso divino que irrompe pelo interior da história
Uma expectativa de semente lançada
Um alvoroço que nos acorda
para a dicção surpreendente que Deus faz da nossa humanidade
O Natal não é ornamento: é fermento
Dentro de nós recria, amplia, expande
O Natal não se confunde com o tráfico sonolento dos símbolos
nem se deixa aprisionar ao consumismo sonoro de ocasião
A simplicidade que nos propõe não é o simplismo ágil das frases-feitas
Os gestos que melhor o desenham não são os da coreografia previsível das convenções
O Natal não é ornamento: é movimento
Teremos sempre de caminhar para o encontrar!
Entre a noite e o dia
Entre a tarefa e o dom
Entre o nosso conhecimento e o nosso desejo
Entre a palavra e o silêncio que buscamos
uma estrela nos guiará”.
PAX+++
Pe.,
reze por minha cura e libertação da depressão.
Palavras de grande sabedoria,e de conforto em momentos q o mundo passa por tantas transgressoes provocadas pelo homem de uma forma geral.VIRGEM BENDITA abençoae todos nós.
Reze por meu pai: Anésio S. Chaves.
Discussões sem motivo.
Ele xinga, grita,agressão física.
Bate na minha mãe soco e ponta pés, na minha mãe, meu irmão especial em mim.
Humilha minha mãe, meu irmão em mim.
Homem de Cabeça Dura. Desedente de Italiano e português. Tem magoas da gente, magoa de raiva, ódio, rancor, ganancia, vingança,egoista.
Xinga, as pessoas estranhas e pessoas perigosas.
Ex: ele xinga os bandidos mexe com gente barra pesada. E meu pai não tem noção de lidar com gente perigosa.
Meu é autoritário, mandão, machista.
Ele bota culpa na minha mãe que não foi ela.
Mas o erro está nele. Que é ele que errou , mas não assume que não foi ele. Bota culpa na minha mãe, no meu irmão em mim. E fala que a gente que não assume.
Reze por ele não bate bem na cabeça.
Raul de Londrina-Paraná.