A riqueza de se ter um amigo padre
Por no dia ago 4th, 2011 sobre Amizade, Espiritualidade, Formacao.
Neste mês de agosto em cada Domingo a Igreja meditará sobre uma vocação, neste 1° Domingo a liturgia vai refletir sobre a vocação sacerdotal. Dia 04 celebramos São João Maria Vianey patrono de todos os sacerdotes. Começo perguntando, você tem um amigo padre? O sacerdote é um amigo de trincheira, ouvi um padre experiente falar isso e fiquei meditando. Veio na minha cabeça a imagem de uma guerra e aquelas trincheiras formadas por sacos de areia que escondem vários soldados ou aquelas trincheiras feitas por grandes buracos no chão para que eles possam se proteger e contra atacar.
Pensei também em tantos filmes belíssimos de guerra que eu já assistir e aquele soldado que arrisca a vida para salvar o pelotão e até mesmo para salvar aquele único amigo machucado que ficou para trás. Ser amigo de trincheira é não ter nada a perder a não ser o amigo, é saber agir junto e ao mesmo tempo ser rápido para agir sozinho em favor do outro. Companheiro combatente onde a única verdade não é minha reputação ou voltar para casa, realizar meus sonhos, a única verdade que habita o coração combatente do amigo sacerdote é salvar a vida, mesmo que não seja a sua.
Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai (João 15,15). Amizade verdadeira é aquela que segue a estratégia do conhecimento, os meus amigos padres seguiam as trilhas do coração, primeiro do coração de Deus, achando sempre um atalho para o coração do amigo. Como o bom pastor conhece até a voz (cf. Jo 10). Crescer nesta amizade é não ter medo de arriscar, acreditar sempre que o outro pode fazer mais e melhor. Neste caminho se exercita bastante a fé, a paciência, o discernimento e a confiança de quem espera o amigo ter mais capacidade de superar do que de vencer. Procura viver a misericórdia porque antes de tudo toca na sua miséria, este soldado amigo não precisa se camuflar, porque a verdade é a sua maior defesa. Grande experiência de fé e vida no ser humano é ter um amigo padre!
A amizade sacerdotal é uma escola, digamos que seja um discipulado onde hora se é discípulo e hora você é mestre. O padre é uma pessoa escolhida por Deus primeiro e que tem a capacidade de te conhecer e lapidar alma e coração, mas ele também é lapidado. Pois eu posso te dizer um sacerdote é um amigo muito especial não porque sou padre, mas porque eu tive e tenho grandes amigos padres. Meu primeiro amigo padre foi monsenhor Jessé Torres, ajudou-me a encontrar Jesus e minha vocação, monsenhor Jonas Abib, aprende a ser padre com ele. Pe José Carlos e Pe Cícero caminhamos juntos no árido deserto do sofrimento onde construímos a vocação e amizade, padres Edmilsom, Wagner, Jurandir… O padre tem necessidade também de autênticas e verdadeiras amizades que o acolham na sua humanidade e fragilidade, mas também que o lembrem sempre da sua grande vocação de homem de Deus.
Que bom padre, estava sentindo falta de nossas conversas, como já disse neste tempo que estou em Lavrinhas a sua amizade foi uma das melhores coisas que me aconteceu aqui, um presente de Deus. Pode contar comigo pro que der e vier…
O Padre mendigo que confessou o Papa João Paulo II
Há alguns dias, no programa de televisão da Madre Angélica nos Estados Unidos (EWTN), relataram um episódio pouco conhecido da vida do Papa João Paulo II, li também no livro do Dom Rafael Cifuentes “Sacerdotes para o terceiro milénio, mas é um belíssimo exemplo de humildade e misericórdia de um coração que soube ser amigo da humanidade:
Um sacerdote norte americano da diocese de Nova York se dispunha a rezar em uma das paróquias de Roma quando, ao entrar, se encontrou com um mendigo. Depois de observá-lo durante um momento, o sacerdote se deu conta de que conhecia aquele homem. Era um companheiro do seminário, ordenado sacerdote no mesmo dia que ele. Agora mendigava pelas ruas.
O padre, depois de identificar-se e cumprimentá-lo, escutou dos lábios do mendigo como tinha perdido sua fé e sua vocação. Ficou profundamente estremecido. No dia seguinte o sacerdote vindo de Nova York tinha a oportunidade de assistir à Missa privada do Papa e poderia cumprimentá-lo no final da celebração, como é de costume. Ao chegar sua vez sentiu o impulso de ajoelhar-se frente ao Santo Padre e pedir que rezasse por seu antigo companheiro de seminário, e descreveu brevemente a situação ao Papa.
Um dia depois recebeu o convite do Vaticano para cear com o Papa, e que levasse consigo o mendigo da paróquia. O sacerdote voltou à paróquia e comentou a seu amigo o desejo do Papa. Uma vez convencido o padre mendigo, levou ao seu lugar de hospedagem, ofereceu-lhe roupa e a oportunidade de assear-se.
O Pontífice, depois da ceia, indicou ao sacerdote que os deixasse a sós, e pediu ao mendigo que escutasse sua confissão. O homem, impressionado, respondeu-lhe que já não era sacerdote, ao que o Papa respondeu: “uma vez sacerdote, sacerdote para sempre”. “Mas estou fora de minhas faculdades de presbítero”, insistiu o mendigo. “Eu sou o Bispo de Roma, posso me encarregar disso”, disse o Papa.
O homem escutou a confissão do Santo Padre e pediu-lhe que por sua vez escutasse sua própria confissão. Depois dela chorou amargamente. Ao final João Paulo II lhe perguntou em que paróquia tinha estado mendigando, e o designou assistente do pároco da mesma, e encarregada da atenção aos mendigos.
Oração: Obrigado Senhor pelo dom da amizade, ela é uma vocação tão rica e necessária para os nossos dias. Dai aos nossos sacerdotes a graça de serem profundamente amigos do Coração de Jesus e Maria para que eles saibam ser amigos e companheiros do teu povo. Concede também Senhor que os nossos padres encontrem em meio ao seu trabalho pessoas amigas que possam ser para eles um sinal de Tua presença confortadora. Que pela fé e pelo poder do Divino Espírito Santo sacerdotes e leigos descubram a graça da direção espiritual através da amizade e possamos viver como as primeiras comunidades: “eles tinham um só coração e uma só alma”.
Escute na integra o Podcast:
Participe do Aprofundamento Vocacional na Canção Nova
Minha benção fraterna.
Padre Luizinho, Com. Canção Nova.
http://twitter.com/padreluizinho
Olá!! Pe Luizinho..
Sua benção
Quero neste dia louvar a Deus pelo seu sim, pela sua vocação, pela sua entrega. Obrigada pela sua entrega no altar, o Senhor me ensionou em cada Santa Missa celebrada o valor da entrega, que o sacrificio celebrado é sustento para o sim de cada dia!!
Parabéns ao senhor e a todos os sacerdotes da Igreja de Cristo!!
Com carinho
Ana Raquel
Que lindo! Precisamos aprender a ser mais humildes! “Preciso aprender a amar e a ver o outro como ele é, sem as minhas ilusões e os meus julgamentos! Então vem, Espírito Santo!” (Diego Fernandes) Que o Senhor me dê a graça de ganhar um confessor, com quem possa contar.
LINDO TESTEMUNHO,PADRE LUIZINHO
QUE NOSSO SENHOR RENOVE NESTES DIA,AS GRAÇAS A TI CONCEDIDAS NO DIA DO TEU BATISMO E NO DIA DE SUA ORDENAÇÃO SACERDOTAL.
MUITO OBRIGADO,PELO SEU SIM!!!
Coloco no Coração de Jesus e Maria, todos os amigos padres.Já falecido e os atuais.Que lutam para serem fieis e obedientes ao Senhor Deus.Abençoai a cada dia as dificuldades e os contra-tempo da vida.Que o Espirito Santo de Deus os iluminam sempre,a cada momento.Amém.
Obrigado Senhor pelo dom da amizade, ela é uma vocação tão rica e necessária para os nossos dias. Dai aos nossos sacerdotes a graça de serem profundamente amigos do Coração de Jesus e Maria para que eles saibam ser amigos e companheiros do teu povo. Concede também Senhor que os nossos padres encontrem em meio ao seu trabalho pessoas amigas que possam ser para eles um sinal de Tua presença confortadora. Que pela fé e pelo poder do Divino Espírito Santo sacerdotes e leigos descubram a graça da direção espiritual através da amizade e possamos viver como as primeiras comunidades: “eles tinham um só coração e uma só alma”.
amem.um forte abraço.
Olha impressionante a realidade de Santo João Paulo na sua magnitude de amar na simplicidade.
Tenhos vários amigos Padres e todos eles são uma benção para mim. São praticamente os meu melhores amigos presentes.
Deus abençoe a eles e a todos
PARABÉNS A VOCE É NOSSA ALMA QUEM DIZ
DEUS TE CUBRA DE BENÇÃOS E TE FAÇA FELIZ!!!!!!!
QUE DEUS CONTINUE A ILUMINÁ-LO E A RENOVAR TUA FÉ A CADA BATIDA DO TEU CORAÇÃO!
MUITA SANTIDADE E FORTALEZA PARA CUMPRIR SUA MISSÃO, QUERIDO PADRE LUIZINHO! LOUVADO SEJA DEUS PELO DOM DE SUA VIDA E OBRIGADA POR SUAS SÁBIAS PALAVRAS. ABRAÇO,MARCÉLIA.
Agradeço a Deus pela amizade que nasceu no ano de 2003, quando o Padre Edimilson enviou uma carta ao senhor, falando sebre mim. Logo em seguida cresceu uma amizade sincera entre nós. Hoje posso dizer: Eu tenho um amigo Padre! Ele se chama Parde Luizinho. Obriago meu amigo, meu irmão, meu pai, por faze parte de minha história. Hoje sou o homem que sou graças as suas orientações, exortações e muito amor que me destes. Amo muito o senhor…
Quando falo em Padre, lembro de uma Poesia emocionante
SERMÃO DO PADRE
Se eu fosse um padre, eu, nos meus sermões, não falaria em DEUS nem no Pecado _ muito menos no Anjo Rebelado e os encantos das suas seduções,
não citaria santos e profetas: nada das suas celestiais promessas, ou das suas terríveis maldições… Se eu fosse um padre eu citaria os poetas,
Rezaria seus versos, os mais belos, desses que desde a infância me embalaram e quem me dera que alguns fossem meus!
Porque a poesia purifica a alma … e um belo poema – ainda que de DEUS se aparte – um belo poema sempre leva a DEUS!
Mario Quintana
FELIZ ANIVERSÁRIO MÃE BENDITA!!!!
http://www.medjugorjebrasil.com/?cat=artigos&id=921
Ajuda, Senhora, os sacerdotes de Teu filho.
O Sacerdote é o amor do Coração de Jesus. Quando virdes o padre, pensai em Nosso Senhor Jesus Cristo.
São João Maria Vianney
Todas as riquezas do mundo não valem um bom amigo. O sacerdote é o nosso pai e conselheiro espiritual. Eu tenho um amor fraterno por todos os sacerdotes. Que Deus abençoe infinitamente a todos, em especial ao Pe. Luciano Brito e Diácono Vivaci,da nossa paróquia “São Paulo Apóstolo” em Jardim São Paulo, Recife-PE; aos que já foram dessa paróquia: Pe. Maurício, Pe. Nilson, Pe. Fábio, Pe. Adriano; Pe Cosme. Amém!!!
padre ora por mim mais ter amigos hoje so jesus e os padre ois ser humano esta muito deficil peço senhor jesus e espirito santo gue derrama seu amor nesse coraçao em todos padre e todos meus amigos amigas amem todos padre amem em especial peo padre luizinho agradeço por ora por minha casa e familia muito obriga peço gue continua orando por nos amem
Sem dúvida que é de primordial importância ter amigos, e de ter um bom amigo sacerdote.
Em minha vida existem situações boas e menos boas na relação com os sacerdotes e com a Igreja. Porém, hoje, com alguma distância de alguns desses acontecimentos, que foram marcantes quer positivamente quer negativamente, verifico que em certa medida ambos (a parte negativa e positiva) contribuiram para uma maior aproximação a Jesus e em particular a Jesus Eucarístico.
Nesta aproximação a Jesus eucarístico constatei que na realidade a fragilidade também expressa na pessoa do sacerdote é reflexo daquela mesma fragilidade que é parte de mim e de qualquer ser humano. Regra geral somos educados para ver somente virtudes nos sacerdotes; e talvez por esta educação, e por direcionarmos nossas atitudes com base nestes pressupostos, o desapontamento, quando assim não acontece, pode gerar um sentimento de revolta não só em relação ao sacerdote como até mesmo em relação à instituição em que ele, o sacerdote, e todos nos inserimos.
Também em regra são as experiências menos boas que se tornam as mais marcantes (ainda que as boas também marquem), e até mesmo aquelas que mais condicionam nossas atitudes presentes e futuras. Todavia, o encontro com Jesus, ainda que não apague de imediato todas essas experiências menos boas, ao revelar-nos que nas fragilidades todos somos idênticos, conduz-nos não só ao reconhecimento das mesmas como também à atitude de perdão, aquele mesmo perdão que sempre buscamos para nós quando verificamos ser necessário.
O estado de confusão que se vive quando nos deparamos com o fato das instituições ou de alguns membros desssas instituições, a(o)s que dizem possuir Jesus e pertencer a Jesus, não revelarem o rosto de Jesus são a consequência da migração que se assitiu, por exemplo, na Igreja Católica, mas que também ocorre noutras Igrejas. Mas o encontro com Jesus, que acredito ser de Sua iniciativa, gradativamente nos revela, e paulatinamente nos vai “limpando” das misérias, que existe afinal Esse outro “Alguém” que na realidade está encarregue de a todos abraçar e, com maior ou menor rapidez, está aí para nos voltar a unir. Não obstante este trajeto admito que a reserva ou prudência se mantém.
É verdade que de uma forma ou de outra, com atitudes mais gravosas ou menos gravosas, somos sempre conduzidos ao encontro da harmonia interior e também a harmonizar o ambiente exterior.
Mas devemos estar conscientes que haverá sempre tentativas de impedimentos, impedimentos estes que podem ter outro tipo de origem, uma origem menos visível e menos material, que buscará repelir estas iniciativas de harmonização, ou porque nos use a nós ou que use os outros, por vezes também os sacerdotes.
Este encontro com Jesus levou a que me humilhace (refiro-me à atitude de humildade – húmus)diante de um sacerdote e expusesse todos esses ressentimentos e onda de desalento que tinha tomado conta de meu ser. Mas esta humilhação resultou no fato de compreender que o perdão que buscava não era nada mais nada menos que o perdão que desejava levar, mas nem sempre compreendido.
Muitas vezes nesta atitude de humildade a que o crente se deve submeter, não existe a percepção, certamente por impreparação, de que aquilo que se confessa é feito pela necessidade disso mesmo, mas que resulta também na necessidade de provocar essa tão desejada harmonia com os outros e em particular com aquele que se encontra à nossa frente e é suposto representar essa outra parte eclesial.
Contudo, ainda que existam algumas contrariedades, esta decisão pelo sacramento da confissão conduz também e necessáriamente à descoberta da miséria de cada um e à revisão dos acontecimentos de uma vida vivida e sofrida nos degraus que tanto foram subidos quanto descidos. Nestes casos, se o sacerdote não estiver preparado para compreender que o percurso de uma vida nem sempre é retílineo, a forma como se reaje junto do confesso poderá determinar que este se abra ou feche a este sacramento, pelo receio de não se sentir acolhido.
Estou em crer que tão importante quanto o perdão dos pecados, em nome de Jesus, é o fato do sacerdote dever estar aberto a orar por esses mesmos pecados, em nome do próprio Jesus. É uma prática que não ocorre com a frequência desejada no sacramento da confissão e que devia ser implementada.
Se o sacerdote descobrir que o poder que tem para absolver, em nome de Jesus, é exactamente o mesmo e poderosíssimo atributo que Deus, em nome de Jesus, oferece ao sacerdote para libertar a pessoa da condição em que se encontra.
Temos exemplos, ainda que sejam poucos esses exemplos, que esta atitude é verdadeiramente libertadora. Creio também que o sacerdote ao orar pela condição do(a) sujeito(a) confesso(a) também deveriar usar essa mesma autoridade ordenando e impedindo o regresso do que afeta e transporta o ser para essa condição em que se encontra.
Sim, é importante ter um amigo sacerdote, tão importante quanto levar esta carinhosa amizade a todos os sacerdotes que lerem esta exposição no sentido de os fazer livres de certos conceitos e preconceitos que poderão eventualmente transportar em si.
Este comentário já é uma atitude orante pelos sacerdotes, em particular pelos sacerdotes católicos, aqueles que Jesus escolheu para fazer da Boa Nova uma verdadeira Novidade (sacerdote é sacerdote, não importa se é bispo ou Papa).
Nota: tive e tenho a graça de ter alguns amigos sacerdotes em minha vida. Aos que já faleceram, mesmo para aqueles com quem me incompatibilizei, peço a Jesus que os acolha na Luz de Sua presença e que nos perdoe todos os erros.
PAX+++