Archive for the ‘Adoração ao Santíssimo’ Category

Brote a oração do coração humilde

quinta-feira, junho 27th, 2013

Haja ordem na palavra e na súplica dos que oram, tranquilos e respeitosos. Pensemos estar na presença de Deus. Sejam agradáveis aos olhos divinos a posição do corpo e a moderação da voz. Porque se é próprio do irreverente soltar a voz em altos brados, convém ao respeitoso orar com modéstia. Por fim, ensinando-nos, ordenou o Senhor orarmos em segredo, em lugares apartados e escondidos, até nos quartos, no que auxilia a fé por sabermos estar Deus presente em toda a parte, ouvir e ver a todos e na plenitude de sua majestade penetrar até no mais oculto. Assim está escrito: Eu sou Deus próximo e não Deus longínquo. Se se esconder o homem em antros, acaso não o verei eu? Não encho o céu e a terra? E de novo: Em todo lugar os olhos de Deus veem os bons e os maus.

Quando nos reunimos com os irmãos e celebramos com o sacerdote de Deus o sacrifício divino, temos de estar atentos à reverência e à disciplina devidas. Não devemos espalhar a esmo nossas preces com palavras desordenadas, nem lançar a Deus com tumultuoso palavrório os pedidos, que deveriam ser apresentados com submissão, porque Deus não escuta as palavras e sim o coração. Com efeito, não se faz lembrado por clamores Aquele que vê os pensamentos, como o Senhor mesmo provou ao dizer: Que estais pensando de mal em vossos corações? E em outro lugar: E saibam todas as Igrejas que eu sou quem perscruta os rins e o coração.

Ana, no Primeiro Livro dos Reis, como figura da Igreja, tem esta atitude, ela que suplicava a Deus não aos gritos, mas silenciosa e modesta, no mais secreto do coração. Falava por prece oculta e fé manifesta, falava não com a voz, mas com o coração, pois sabia ser assim ouvida pelo Senhor. Obteve plenamente o que pediu porque o suplicou com fé. A Escritura divina declara: Falava em seu coração, seus lábios moviam-se, mas não se ouvia som algum e o Senhor a atendeu. Lemos também nos salmos: Rezai em vossos corações e compungi-vos em vossos aposentos. Através de Jeremias ainda o mesmo Espírito Santo inspira e ensina: No coração deves ser adorado, Senhor.

O orante, irmãos caríssimos, não ignora por certo como o publicano orou no templo, com o fariseu. Não com olhos orgulhosos levantados para o céu nem de mãos erguidas com jactância, mas batendo no peito, confessando os pecados ocultos em seu íntimo, implorava o auxílio da misericórdia divina. Por que o fariseu se comprazia em si mesmo, mais mereceu ser santificado aquele que rogava sem firmar a esperança da salvação na presunção de sua inocência, já que ninguém é inocente; rezava, porém, reconhecendo seus pecados; e atendeu ao orante aquele que perdoa aos humildes.

Do Tratado sobre a Oração do Senhor, de São Cipriano, bispo e mártir
(Nn. 4-6: CSEL 3,268-270)(Séc. III).

Consideremos a maneira de estarmos na presença do Senhor e de seus anjos, E assim salmodiemos de tal modo, que nossa mente e nossa voz sejam concordes. Saibamos nós ser atendidos na oração não por múltiplas palavras proferidas, mas, por termos coração purificado  e o pranto da sincera conversão.

Oração: Ó Deus, força daqueles que esperam em vós, sede favorável ao nosso apelo, e, como nada podemos em nossa fraqueza, dai-nos sempre o socorro da vossa graça, para que possamos querer e agir conforme vossa vontade, seguindo os vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Minha benção+ fraterna.
Padre Luizinho, Com. Canção Nova.
http://twitter.com/padreluizinho

A Verdadeira História de Corpus Christi

quarta-feira, maio 29th, 2013

Esta semana nos convida a viver com mais intensidade o Mistério da Eucaristia, que é fonte e cume de nossa vida, de nossa espiritualidade. Esta pedagogia da liturgia da Igreja nos ensina a abraçar o mistério de nossa fé, depois de vivermos a tempos atrás o Mistério de Jesus na sua paixão, morte e ressurreição, celebramos a semana retrasada a Festa de Pentecostes e Domingo passado A Santíssima Trindade e na próxima quinta-feira 30 de Maio O Mistério de Corpus Chisti,  Cristo total e realmente presente em Corpo, sangue, alma e Divindade na Eucaristia.

A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao Século XIII. A Santa Igreja sentiu necessidade de realçar a presença real do “Cristo todo” no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes. Aconteceu, porém, que quando o padre Pedro de Praga, da Boêmia, celebrou uma Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, Itália, aconteceu um milagre eucarístico: da hóstia consagrada começaram a cair gotas de sangue sobre o corporal após a consagração. Alguns dizem que isto ocorreu porque o padre teria duvidado da presença real de Cristo na Eucaristia.

O Papa Urbano IV (1262-1264), que residia em Orvieto, cidade próxima de Bolsena, onde vivia S. Tomás de Aquino, informado do milagre, então, ordenou ao Bispo Giacomo que levasse as relíquias de Bolsena a Orvieto. Isso foi feito em procissão. Quando o Papa encontrou a Procissão na entrada de Orvieto, teria então pronunciado diante da relíquia eucarística as palavras: “Corpus Christi”.

O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico. A ‘Fête Dieu’ (Festa de Deus) começou na paróquia de Saint Martin em Liège, em 1230, com autorização do arcediago para procissão eucarística só dentro da igreja, a fim de proclamar a gratidão a Deus pelo benefício da Eucaristia. Em 1247, aconteceu a 1ª procissão eucarística pelas ruas de Liège, já como festa da diocese. Depois se tornou festa nacional na Bélgica.

O ofício foi composto por São Tomás de Aquino o qual, por amor à tradição litúrgica, serviu-se em parte de Antífonas, Lições e Responsórios já em uso em algumas Igrejas. A festa mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264. O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma é encontrada desde 1350.

A Eucaristia é um dos sete Sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse: “Este é o meu corpo… isto é o meu sangue… fazei isto em memória de mim” (Cf. Lc 22,19-20). Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o Domingo da Santíssima Trindade.

No Brasil

No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais. A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento.

A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo. Durante a Missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.

“Aquele que come a minha Carne e bebe o meu Sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6,55).

Oremos: Na festa do Teu corpo e sangue
dá-nos Senhor a
certeza da Tua presença
Nos dons eucarísticos!
Na festa da vida,
Que deve ser cada eucaristia,
Ensina-nos Senhor
A comunhão com os irmãos,
Radicada na unidade sacramental.
Ensina-nos que nunca é compreensível
Celebrar o gesto que significa
Sacrifício e dom da vida,
União com Cristo e com os irmãos
E fomentar divisões,
Cultivar discórdias e manter desigualdades!
Impele-nos a viver cada eucaristia
Como atores comprometidos
Convictos da Tua presença
E não como simples espectadores!

Deixe em nossos comentários os seus pedidos de orações, eu vou rezar por você.

Minha benção Fraterna.

Padre Luizinho, Com. Canção Nova.
twitter.com/padreluizinho

A união natural dos fiéis em Deus, pelo sacramento da Eucaristia

quinta-feira, abril 25th, 2013

Proclamamos como uma verdade que a Palavra se fez carne (Jo 1,14) e que na ceia do Senhor nós recebemos esta mesma Palavra que se fez carne. Então, como se pode negar que permaneça naturalmente em nós aquele que, ao nascer como homem, não só assumiu a natureza da nossa carne como inseparável de si, mas também uniu sua natureza humana à natureza divina no sacramento em que nos dá a comunhão do seu corpo? Deste modo todos somos um só, porque o Pai está em Cristo e Cristo está em nós. Portanto, ele está em nós pela sua carne e nós estamos nele; e através dele, o que nós somos está em Deus.

Em que medida estamos nele pelo sacramento da comunhão com sua carne e com seu sangue, o próprio Cristo o afirma quando diz: Pouco tempo ainda, e o mundo não mais me verá, mas vós me vereis, porque eu vivo e vós vivereis, pois eu estou no meu Pai e vós em mim e eu em vós (Jo 14,19.20). Se com estas palavras o Senhor pretendia apenas significar uma unidade de vontade, por que então estabeleceu uma certa gradação e ordem na realização de tal unidade? Assim procedeu para acreditarmos que ele está no Pai pela natureza divina, e que nós estamos nele pelo seu nascimento corporal; além disso, ele também está em nós pelo mistério dos sacramentos. Ensina-nos desta forma a perfeita unidade estabelecida por meio do único Mediador. Nós estamos unidos a Cristo, que é inseparável do Pai, e Cristo, sendo inseparável do Pai, permanece unido a nós. Deste modo, temos acesso à unidade com o Pai. Porque se Cristo está por natureza no Pai, por ter sido gerado por ele, e se nós por natureza estamos em Cristo, então de certa maneira, também nós estamos por natureza no Pai através de Cristo.

Até que ponto esta unidade é natural em nós, o mesmo Senhor o declara: Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele (Jo 6,56). Realmente, ninguém poderá estar em Cristo, se Cristo não estiver nele; isto é, Cristo somente assume em si a carne daquele que recebe a sua.

O Senhor já havia ensinado antes o mistério desta perfeita unidade, dizendo: Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo por causa do Pai, assim o que me come viverá por causa de mim (Jo 6,57). Vive, portanto, pelo Pai; e do mesmo modo que vive pelo Pai, também nós vivemos pela sua carne.

Toda a comparação deve ser adaptada à inteligência de tal modo que o exemplo proposto nos ajude a compreender o mistério de que tratamos. Esta é, portanto, a causa da nossa vida: Cristo, pela sua carne,habita em nós, seres carnais, para que nós vivamos por ele como ele vive pelo Pai.

Do Tratado sobre a Trindade, de Santo Hilário, bispo
(Lib. 8,13-16: PL10,246-249)(Séc.IV).

Hino à misericórdia do Senhor Salmo 102(103)

Graças à misericordiosa compaixão do nosso Deus, o sol que nasce do alto nos veio visitar (cf. Lc 1,78).

– Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e todo o meu ser, seu santo nome!
Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores!
Pois ele te perdoa toda culpa, e cura toda a tua enfermidade;
da sepultura ele salva a tua vida e te cerca de carinho e compaixão; de bens ele sacia tua vida, e te tornas sempre jovem como a águia!
O Senhor realiza obras de justiça e garante o direito aos oprimidos;
revelou os seus caminhos a Moisés, e aos filhos de Israel, seus grandes feitos.
O Senhor é indulgente, é favorável, é paciente, é bondoso e compassivo.
Não fica sempre repetindo as suas queixas, nem guarda eternamente o seu rancor.
Não nos trata como exigem nossas faltas, nem nos pune em proporção às nossas culpas.
Quanto os céus por sobre a terra se elevam, tanto é grande o seu amor aos que o temem;
quanto dista o nascente do poente, tanto afasta para longe nossos crimes.
Como um pai se compadece de seus filhos, o Senhor tem compaixão dos que o temem.
Porque sabe de que barro somos feitos, e se lembra que apenas somos pó.
– Os dias do homem se parecem com a erva, ela floresce como a flor dos verdes campos;
– mas apenas sopra o vento ela se esvai, já nem sabemos onde era o seu lugar.

Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue, Em mim permanece e eu fico nele. Aleluia.
Não há nação tão grande assim, que tem seu Deus tão perto dela, como temos nosso Deus, que está junto de nós. Em mim permanece e eu fico nele. Aleluia
(Jo 6,56; Cf. Dt 4,7).

Oração: Ó Deus, vida dos que têm fé em vós, glória dos humildes, e felicidade dos justos, atendei com bondade às nossas preces, e saciai sempre com vossa plenitude os que anseiam pelas riquezas que prometestes. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Acompanhe Seminário de Vida no Espírito Santo

Bendigamos ao Senhor.
Graças a Deus.

Padre Luizinho, Com. Canção Nova.

Espiritualidade: O Louvor de Cristo

quinta-feira, abril 4th, 2013

Prestai atenção, caríssimos: o mistério pascal é ao mesmo tempo novo e antigo, eterno e transitório, corruptível e incorruptível, mortal e imortal. É mistério antigo segundo a Lei, novo segundo a Palavra que se fez carne; transitório pela figura, eterno pela graça; corruptível pela imolação do cordeiro, incorruptível pela vida do Senhor; mortal pela sua sepultura na terra, imortal pela sua ressurreição dentre os mortos. A Lei, na verdade, é antiga, mas a Palavra é nova; a figura é transitória, mas a graça é eterna; o cordeiro é corruptível, mas o Senhor é incorruptível, ele que, imolado como cordeiro, ressuscitou como Deus.

Na verdade, era como ovelha levada ao matadouro, e, contudo não era ovelha; era como cordeiro silencioso (Is 53,7), e, no entanto não era cordeiro. Porque a figura passou e apareceu a realidade perfeita: em lugar de um cordeiro, Deus; em vez de uma ovelha, o homem; no homem, porém, apareceu Cristo que tudo contém. Por conseguinte, a imolação da ovelha, a celebração da páscoa e a escritura da Lei tiveram a sua perfeita realização em Jesus Cristo; pois tudo o que acontecia na antiga Lei se referia a ele, e mais ainda na nova ordem, tudo converge para ele.

Com efeito, a Lei fez-se Palavra e, de antiga, tornou-se nova (ambas oriundas de Sião e de Jerusalém); o preceito deu lugar à graça, a figura transformou-se em realidade, o cordeiro em Filho, a ovelha em homem e o homem em Deus.

O Senhor, sendo Deus, fez-se homem e sofreu por aquele que sofria; foi encarcerado em lugar do prisioneiro, condenado em vez do criminoso e sepultado em vez do que jazia no sepulcro; ressuscitou dentre os mortos e clamou com voz poderosa: “Quem é que me condena? Que de mim se aproxime (Is 50,8). Eu libertei o condenado, dei vida ao morto, ressuscitei o que estava sepultado. Quem pode me contradizer? Eu sou Cristo, diz ele, que destruí a morte, triunfei do inimigo, calquei aos pés o inferno, prendi o violento e arrebatei o homem para as alturas dos céus. Eu, diz ele, sou Cristo.

Vinde, pois, todas as nações da terra oprimidas pelo pecado e recebei o perdão. Eu sou o vosso perdão, vossa páscoa da salvação, o cordeiro por vós imolado, a água que vos purifica, a vossa vida, a vossa ressurreição, a vossa luz, a vossa salvação, o vosso rei. Eu vos conduzirei para as alturas, vos ressuscitarei e vos mostrarei o Pai que está nos céus; eu vos levantarei com a minha mão direita”.

Da Homilia sobre a Páscoa, de Melitão, bispo de Sardes
(Nn.2-7.100-103: SCh123,60-61.120-122) (Séc.II).

Deus cumpriu a promessa a nossos pais, ressuscitando dos mortos a Jesus. Por Deus mesmo ele foi constituído Juiz dos vivos e dos mortos. Aleluia. Saibam, pois, que Deus fez Senhor e Cristo este Jesus a quem vós crucificastes. Por Deus mesmo ele foi constituído Juiz dos vivos e dos mortos. Aleluia. At 13,32b-33a; 10,42b; 2,36b

Oração: Ó Deus, que fazeis crescer a vossa Igreja dando-lhe sempre novos filhos e filhas, concedei que por toda a sua vida estes vossos servos e servas sejam fiéis ao sacramento do batismo que receberam professando a fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Bendigamos ao Senhor.
Demos graças a Deus.

Matéria relacionada: O Verdadeiro sentido da Páscoa

Graças e louvores se dêem a todo o momento, ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!

Padre Luizinho, Comunidade Canção Nova.
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Jesus Cristo ora por nós, ora em nós, e recebe a nossa oração

quinta-feira, março 21st, 2013

Chegando quase a reta final deste tempo forte de Oração, Jejum e Esmola, os exercícios quaresmais de conversão nos acompanharam neste tempo de penitência, de escuta da Palavra de Deus, da pratica da caridade. Agora diante de Jesus, queremos entrar com muita consciência na Semana Santa e viver a paixão, morte e ressurreição com Cristo e Dele receber a Vida Nova, pelo Batismo que iremos renovar no sábado Santo.

Deus não poderia conceder dom maior aos homens do que dar-lhes como Cabeça a sua Palavra, pela qual criou todas as coisas, e a ela uni-los como membros, para que o Filho de Deus fosse também filho do homem, um só Deus com o Pai, um só homem com os homens. Por conseguinte, quando dirigimos a Deus nossas súplicas, não separemos dele o Filho; e, quando o Corpo do Filho orar, não separe de si sua Cabeça. Deste modo, o único salvador de seu corpo, nosso Senhor Jesus Cristo, é o mesmo que ora por nós, ora em nós e recebe a nossa oração.

Ele ora por nós como nosso sacerdote; ora em nós como nossa cabeça e recebe a nossa oração como nosso Deus.

Reconheçamos nele a nossa voz, e em nós a sua voz. E quando se disser sobre o Senhor Jesus, sobretudo nos profetas, algo referente àquela humilhação aparentemente indigna de Deus, não hesitemos em lhe atribuir, já que ele não hesitou em fazer-se um de nós. É a ele que toda a criação serve, porque todo o universo é obra de suas mãos.

Por isso, contemplamos sua divindade e majestade, quando ouvimos: No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus; e a Palavra era Deus. No princípio estava ela com Deus. Tudo foi feito por ela e sem ela nada se fez (Jo 1,1-3). Mas se nesta passagem contemplamos a divindade do Filho de Deus que supera as mais excelsas criaturas, ouvimos também em outras passagens da Escritura o mesmo Filho de Deus que geme, ora e louva.

Hesitamos então em atribuir-lhe tais palavras, porque nosso pensamento reluta em passar da contemplação de sua divindade à sua humilhação, como se fosse uma injúria reconhecer como homem aquele a quem orávamos como a Deus; por isso, o nosso pensamento fica muitas vezes perplexo, e esforça-se por alterar o sentido das palavras. Porém, não encontramos na Escritura recurso algum para aplicar tais palavras senão ao Filho de Deus, sem jamais separá-las dele.

Despertemos, pois, e estejamos vigilantes na fé. Consideremos aquele que assumiu a condição de servo, a quem há pouco contemplávamos na condição de Deus; tornando-se semelhante aos homens e sendo visto como homem, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até à morte (cf. Fl 2,7-8). E quis tornar suas as palavras do salmo, ao dizer, pregado na cruz: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? (Sl 21,1).

Ele ora na sua condição de servo, e recebe a nossa oração na sua condição de Deus; ali é criatura, aqui o Criador; sem sofrer mudança, assumiu a condição mutável da criatura, fazendo de nós, juntamente com ele, um só homem, cabeça e corpo. Nossa oração, pois, se dirige a ele, por ele e nele; oramos juntamente com ele e ele ora juntamente conosco.


Dos Comentários sobre os Salmos, de Santo Agostinho, bispo.
(Sl 85,1: CCL39,1176-1177)(Séc. V).

Até agora não pedistes coisa alguma em meu nome; Pedi e recebereis e tereis plena alegria. O que pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele dará. Pedi e recebereis e tereis plena alegria (Cf. Jo 16,24.23).

Participe do Acampamento de Semana Santa na Canção Nova.

Oração: Ó Deus de misericórdia, iluminai nossos corações purificados pela penitência. E ouvi com paternal bondade aqueles a quem dais o afeto filial. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Matéria relacionada: A Necessidade do Silêncio

Adoração ao Santíssimo Sacramento em União ao Coros dos Anjos

quinta-feira, setembro 27th, 2012

Neste próximo sábado dia 29 de setembro celebraremos a festa dos Arcanjos, durante a Quaresma de São Miguel Arcanjo, fizemos também diante do Santíssimo Sacramento esta belíssima oração de adoração em companhia dos santos Anjos de Deus. Esta adoração se faz ao Santíssimo Sacramento em união com os nove Coros dos Anjos. O Catecismo da Igreja no n° 328 diz:A existência dos seres espirituais, não corporais, que a Sagrada Escritura chama habitualmente de anjos, é uma verdade de fé. O testemunho da Escritura a respeito é tão claro quanto à unanimidade da Tradição”.

Os nove coros angelicais se dividem em três hierarquias: na primeira estão os Serafins, os Querubins e os Tronos; na segunda hierarquia estão as Dominações, as Virtudes e as Potestades; na terceira hierarquia os Principados, os Arcanjos e os Anjos.

Com as duas primeiras hierarquias se adora a Jesus nas suas cinco chagas e a coroa de espinhos, e com a terceira pedem a Maria a humildade, a pureza e o divino amor desta maneira:

Adoro meu Jesus, a chaga de vossa mão direita juntamente com o Coro dos Serafins e Vos peço que me concedais o divino amor, a fim de Vos poder amar com todo o fervor como Vos amam os Serafins. Amém.

* Pai Nosso e Ave Maria.

Adoro meu Jesus, a chaga de vossa mão esquerda juntamente com o Coro dos Querubins e Vos peço que me concedais à sabedoria, a fim de poder conhecer-Vos como Vos conhecem os Querubins. Amém.

* Pai Nosso e Ave Maria.

Adoro meu Jesus, a chaga de vosso pé direito juntamente com o Coro dos Tronos e Vos suplico que me concedais à paz e tranqüilidade interior, a fim de que meu coração seja um verdadeiro trono, em que descanseis Vós, que sois Rei de Paz, como descansais no Coro dos Tronos. Amém.

* Pai Nosso e Ave Maria.

Adoro meu Jesus, a chaga de Vosso pé esquerdo juntamente com o Coro das Dominações e Vos peço que me concedais a graça de poder dominar todas as minhas paixões, e que me faça superior a todas elas e Vos ame e sirva como Vos amam e servem as Dominações. Amém.

* Pai Nosso e Ave Maria.

Adoro meu Jesus, a chaga de Vosso coração juntamente com o Coro das Virtudes e Vos peço que me concedais à graça de que necessito para exercitar com generosidade em todas as virtudes teologais e morais. Amém.

* Pai Nosso e Ave Maria.

Adoro meu Jesus, Vossa coroa de espinhos juntamente com o Coro das Potestades e Vos suplico me concedais poder, graças, fortaleza para lutar legitimamente contra os inimigos da alma e assim conseguir a coroa da glória. Amém.

* Pai Nosso e Ave Maria.

Venero ó Virgem e Mãe de Deus, vosso sagrado coração juntamente com o Coro dos Principados, e vos suplico que alcanceis de vosso divino Filho Jesus a graça de ser sempre manso e humilde de coração. Amém.

* Pai Nosso e Ave Maria.

Venero ó Virgem e Mãe de Deus, vosso sagrado coração juntamente com o Coro dos Arcanjos, e vos suplico que alcanceis de vosso Filho Jesus a pureza de meu corpo e de minha alma, e a limpeza de meu coração. Amém.

* Pai Nosso e Ave Maria.

Venero ó Virgem e Mãe de Deus, vosso sagrado coração juntamente com o Coro dos Anjos, e vos suplico que alcanceis de vosso Filho Jesus a graça de saber e poder exercitar a caridade, zelo e mais obras de misericórdia com o meu próximo. Amém.

* Pai Nosso e Ave Maria.

– São Miguel Arcanjo defendei-nos no combate, sede nosso auxílio contra a malícia e ciladas do demônio. Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos, e Vós, Príncipe da milícia celeste, pela Virtude Divina, precipitai no Inferno a Satanás e os outros espíritos malignos que andam pelo mundo para perder as almas. Amém

ORAÇÃO AOS ARCANJOS: São Gabriel com Maria, São Rafael com Tobias, São Miguel com todas as hierarquias, abri para nós estas vias.

Reze A Quaresma de São Miguel Arcanjo

Ouça o Podcast: Os Anjos São Santos?

Santos Anjos de Deus rogai por nós!

Padre Luizinho, Comunidade Canção Nova.
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:. Extraído do livroUma visita ao Santíssimo Sacramento”.
Editora Canção Nova.

A fé é coroada pelo amor e a perseverança

quinta-feira, setembro 20th, 2012

No próximo dia 11 de Outubro entraremos no Ano da Fé proposto pelo Papa Bento XVI, para comemorar o cinqüentenário do Concílio Vaticano II e os Vinte anos do Novo Catecismo da Igreja Católica. A grande sugestão do Papa é que passemos por uma grande renovação em nossa fé. Isto se dará pelo aprofundamento da mesma fé na Santíssima Trindade a partir do Dom da Vida Nova, que recebemos no do Batismo, da fé professada em nossa vida, ou seja, rezar, celebrar e testemunhar a Fé. Grande contribuição para nós é a vida e o testemunho dos Santos, que acendem a esperança, o amor e o desejo de, pelo exercício fé, alcançarmos a santidade. Hoje celebramos este testemunha belíssimo de Santo André Kim Taegón e seus companheiros mártires:

Meus caríssimos irmãos e amigos considerai como Deus no princípio dos tempos dispôs os céus, a terra e todas as coisas; meditai também com que especial intenção criou o ser humano à sua imagem e semelhança.

Se, pois, nesta vida de perigos e miséria, não reconhecermos o Criador, de nada nos servirá termos nascido e continuar vivendo. Já neste mundo pela graça divina, pela mesma graça recebemos o batismo, entrando no seio da Igreja e tornando-nos discípulos do Senhor. Mas, trazendo assim o precioso nome de cristãos, de que nos servirá tão grande nome, se na realidade não o formos? Seria inútil termos nascido e ingressado na Igreja se traíssemos o Senhor e a sua graça; melhor seria não termos nascido do que, recebendo a sua graça, pecarmos contra ele.

Considerai o agricultor ao lançar a semente no campo: primeiro, prepara a terra com o suor do seu rosto e depois joga a preciosa semente; chegando o tempo da colheita, alegra-se de coração com as espigas cheias, esquecendo seu trabalho e suor, e dançando de alegria; se, porém as espigas permanecem vazias não sendo mais que palha e casca, o agricultor deplora o duro labor com que suou, sentindo-se tanto mais desesperado quanto mais trabalhou.

De modo semelhante, cultiva o Senhor a terra como seu campo, sendo nós os grãos de arroz; rega-nos com o seu sangue na sua Encarnação e Redenção para que possamos crescer e amadurecer; quando, no dia do juízo, vier o tempo da colheita, quem pela graça for achado maduro gozará o reino dos céus como filho adotivo de Deus. Quanto aos outros, que não amadureceram, tornar-se-ão inimigos, punidos para sempre, embora também tenham se tornado filhos adotivos de Deus pelo batismo.

Irmãos caríssimos lembrai-vos de que nosso Senhor Jesus, descendo a este mundo, sofreu inúmeras dores e tendo fundado a Igreja por sua paixão, ele a faz crescer pelos sofrimentos dos fiéis. Apesar de todas as pressões e perseguições, os poderes terrenos não poderão prevalecer: da Ascensão de Cristo e do tempo dos apóstolos até hoje, a santa Igreja continua crescendo no meio das tribulações.

Também nesta nossa terra da Coréia, durante os cinquenta ou sessenta anos em que a santa Igreja se estabeleceu aqui, os fiéis sempre sofreram perseguições. Hoje acendeu-se de novo a perseguição; muitos amigos são, como eu, lançados nos cárceres, enquanto também sofreis tribulações. Unidos num só corpo, como não ficarão tristes os nossos corações? Como, humanamente, não experimentarmos a dor da separação?

Deus, porém, como diz a Escritura, cuida de cada cabelo de nossa cabeça, e o faz com toda a sabedoria; portanto, como não considerar esta perseguição senão como permitida pelo Senhor, ou mesmo, seu prêmio ou, até, sua pena?

Abraçai, pois, a vontade de Deus, combatendo de todo o coração pelo vosso chefe Jesus e vencendo o demônio, já vencido por ele.

Eu vos peço: não deixeis de lado o amor fraterno, mas ajudai-vos uns aos outros, perseverando até que o Senhor tenha piedade de nós e afaste a tribulação.

Aqui somos vinte e, pela graça de Deus, todos ainda estão bem. Caso algum de nós venha a morrer, peço não negligenciardes a sua família. Muitas coisas teria ainda a dizer-vos, mas como posso exprimi-las em tinta e papel? Por isso vou terminar minha carta. Aproximando-se para nós a luta, peço-vos finalmente que caminheis com fidelidade, de modo que no céu nos possamos congratular. Deixo-vos aqui meu ósculo de amor.

Da última Exortação de Santo André Kim Taegón, presbítero e mártir.
(Pro Corea. Documenta. ed. Mission Catholique Séoul, Séoul-Paris 1938, Vol. I, 74-75)(Séc. XIX)

Reze A Quaresma de São Miguel Arcanjo

Estes homens e mulheres são os mártires, que deram testemunho de Jesus, deram louvor ao seu Senhor, com fé e coragem. Sangue de mártires: semente de cristãos!
Considerados cidadãos desconhecidos, embora fossem muito conhecidos como mortos, e, contudo, eis que vivem, nada tendo, embora tudo possuindo. Sangue de mártires: sementes de cristãos! Cf. 2Cor 6,9-10

Oração: Ó Deus, criador e salvador de todas as raças, por vossa bondade, chamastes à fé a muitos irmãos na região da Coréia e os fizestes crescer pelo testemunho glorioso dos mártires André, Paulo e seus companheiros. Concedei que, pelo exemplo e intercessão deles, possamos perseverar até a morte na observância de vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Escute o PODCAST: Proclamai o Senhorio de Jesus!

Padre Luizinho, Comunidade Canção Nova.
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O Cristo que está Vivo na Eucaristia é o mesmo na Palavra.

quinta-feira, setembro 6th, 2012

E a Palavra se fez carne e veio morar entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que recebe do seu Pai como filho único, cheio de graça e de verdade (cf. Jo 1,14). Desta palavra nos alimentamos todos os dias e por excelência quando na Santa Missa com as mesmas palavras de Cristo o sacerdote diz: “Isto é o meu corpo, que é dado por vós” e ainda “Fazei isto em memória de mim”. Não é simbolismo é real, Ele está no meio de nós e nós o recebemos como preço e marca da Nova e eterna Aliança. Jesus Eucarístico é a vida da Igreja! O Cristo que está vivo e ressuscitado na Eucaristia é o mesmo na Palavra.

De fato, eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: Na noite em que ia ser entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo entregue por vós. Fazei isto em minha memória”. Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei-o em minha memória”. De fato, todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha (cf. I Cor 11, 23-26).

Imprimirei a minha lei (Palavra) em seu íntimo

Nosso Senhor Jesus Cristo, caríssimos, ia pregando o Evangelho do reino, curando as enfermidades por toda a Galiléia, e a fama de seus prodígios se espalhava pela Síria inteira. Grandes multidões, vindas da Judéia, afluíam ao médico celeste. Lenta é para a ignorância humana a fé em crer no que não vê e esperar o que não conhece. Foram precisos, a fim de firmar na doutrina divina, os benefícios corporais e o estímulo dos milagres patentes. Pela experiência de seu tão benigno poder não duvidariam que sua doutrina traz a salvação.

Para passar das curas exteriores aos remédios interiores e depois da cura dos corpos à saúde das almas, o Senhor separou-se das turbas que o cercavam, subiu à solidão do monte vizinho. Chamou os apóstolos para formá-los com mais elevadas instruções do alto da cátedra mística. Pelo próprio lugar e qualidade do ato, significava ser o mesmo que se dignara outrora falar com Moisés. Lá na mais apavorante justiça, aqui com a mais divina clemência. Eis que vêm dias, diz o Senhor, e firmarei com a casa de Israel e a casa de Judá um pacto novo. Depois daqueles dias, palavras do Senhor porei minhas leis no seu íntimo e as escreverei em seus corações (cf. Jr 31,31.33; cf. Hb 8,8).

Aquele, pois, que falara a Moisés, falou aos apóstolos. E nos corações dos discípulos, a mão veloz do Verbo escrevia os decretos da nova Aliança. Sem nenhuma escuridão de nuvens envolventes, sem sons terríveis e relâmpagos. Sem estar o povo afastado do monte pelo terror, mas na límpida tranqüilidade de uma conversa com os circunstantes atentos, a fim de remover a aspereza da lei pela brandura da graça e tirar o medo de escravo pelo espírito de adoção.

Qual seja a doutrina de Cristo, suas santas sentenças o demonstram. Elas dão a conhecer os degraus da jubilosa ascensão àqueles que desejam chegar à eterna beatitude. Bem-aventurados os pobres em espírito porque deles é o reino dos céus (Mt 5,3). Seria talvez ambíguo a que pobres se referia a Verdade, se dissesse: Bem-aventurados os pobres, sem acrescentar nada sobre a espécie de pobres, parecendo bastar a simples indigência, que tantos padecem por pesada e dura necessidade, para possuir o reino dos céus. Dizendo, porém: Bem-aventurados os pobres em espírito, mostra que o reino dos céus será dado àqueles que mais se recomendam pela humildade dos corações do que pela falta de riquezas.

Início do Sermão sobre as Bem-aventuranças, de São Leão Magno, papa
(Sermo 95,1-2: PL 54,461-462)(Séc. V).

Escuta ó meu povo, a minha lei, Ouve atento as palavras que eu te digo. Abrirei a minha boca em parábolas, os mistérios do passado lembrarei.  Ouve atento as palavras que eu te digo. Sl 77(78), 1-2

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Oração: Deus do universo, fonte de todo bem, derramai em nossos corações o vosso amor e estreitai os laços que nos unem convosco para alimentar em nós o que é bom e guardar com solicitude o que nos destes. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Graças e louvores se deem a todo o momento, ao Santíssimo e Divinissimo Sacramento!

Padre Luizinho, Comunidade Canção Nova.
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