Archive for the ‘Páscoa’ Category

A missão do Espírito Santo na Igreja

sexta-feira, maio 17th, 2013

Terminada na terra a obra que o Pai confiou ao Filho, O Espírito Santo foi enviado no dia de Pentecostes a fim do santificar continuamente a Igreja e, por Cristo, no único Espírito, terem os fiéis acesso junto ao Pai. Ele é o Espírito da vida, a fonte de água que jorra para a vida eterna. Por ele, o Pai dá vida aos homens mortos pelo pecado, até ressuscitar em Cristo seus corpos mortais.

"Invoquemos todos os dias o Espírito Santo, assim Ele vai nos aproximar, cada vez mais, de Jesus Cristo” Papa Francisco Catequese 15/05/13.

Espírito Santo habita na Igreja e nos corações dos fiéis como em um templo. Neles ora e dá testemunho da adoção de filhos. Conduz a Igreja ao conhecimento da verdade total, unifica-a na comunhão e nos ministérios, ilumina-a com diversos dons carismáticos e hierárquicos e enriquece-a com seus frutos. Pela força do evangelho, rejuvenesce a Igreja, renovan­do-a constantemente e a conduz à perfeita união com seu Esposo. Pois o Espírito e a Esposa dizem ao Senhor Jesus: “Vem!”.

Assim se apresenta a Igreja inteira como um povo reunido pela unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

O conjunto dos fiéis, consagrado pela unção do Espírito Santo, não pode enganar-se na fé. Esta peculiaridade se exprime através do sentido sobrenatural da fé, quando na sua totalidade, a hierarquia e os fiéis leigos, manifestam um consenso universal em matéria de fé e costumes.

Com este senso de fé, formado e sustentado pelo Espí­rito da verdade, o povo de Deus, guiado pelo sagrado ma­gistério a que obedece com fidelidade, acolhe não mais como palavras dos homens, mas, na realidade, a palavra de Deus, e adere sem esmorecimento à fé que, uma vez para sempre, foi transmitida aos santos (Jd 3). Nela penetra sempre mais profundamente, com reto julgamento, e cada vez mais plenamente a põe em prática em sua vida.

Além disso, por meio dos sacramentos e ministérios, o Espírito Santo não apenas santifica e conduz o povo de Deus e o adorna com virtudes, mas ainda distribui a cada um seus dons conforme quer (1Cor 12,11), e concede também graças especiais aos fiéis de todas as condições. Torna-os assim aptos e disponíveis para assumir deveras obras ou funções, em vista de uma séria renovação e mais ampla edificação da Igreja, conforme foi dito: A cada um é dada a manifestação do Espírito em vista do bem comum (ICor 12,5).

Estes carismas devem ser recebidos com ação de graças e consolação. Pois todos, desde os mais extraordinários aos mais simples e comuns, são perfeitamente apropriados e úteis às necessidades da Igreja.

Da Constituição dogmática Lumen Gentium sobre a Igreja, do Concílio Vaticano II (N. 4.12) (Séc. XX).

No último dia da festa, o mais solene, estando em pé, Jesus clamava em alta voz: Quem tem sede venha a mim, venha beber, e torrentes de água viva jorrarão do mais íntimo de quem tem fé em mim. Aleluia. Jesus dizia isso do Espírito, que devia receber quem nele cresse. Quem tem sede venha a mim, venha beber, e torrentes de água viva jorrarão do mais íntimo de quem tem fé em mim. Aleluia cf. Jo 7,37a.38.39ª

Vinde, Espírito Criador: Ó vinde Espírito Criador, as nossas almas visitai e enchei os nossos corações com Vossos dons celestiais. Vós sois chamado o Intercessor, do Deus excelso o dom sem par, a fonte viva, o fogo, o amor, a unção divina e salutar. Sois doador dos sete dons, e sois poder na mão do Pai, por Ele prometido a nós, por nós Seus feitos proclamai. A nossa mente iluminai, os corações enchei de amor, nossa fraqueza encorajai qual força eterna e protetor. Nosso inimigo repeli, e concedei-nos Vossa paz, se pela graça nos guiais, o mal deixamos para trás. Ao Pai e ao Filho Salvador, por Vós possamos conhecer que procedeis do Seu amor, fazei-nos sempre firmes crer.

Clique em comentários você precisa de um Pentecostes hoje? Faça o seu pedido:Vinde Espírito Santo!

Oração: Ó Deus misericordioso, concedei que a vossa Igreja, reunida no Espírito Santo, se consagre ao vosso serviço num só coração e numa só alma. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Padre Luizinho, Com. Canção Nova.
twitter.com/padreluizinho

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Invoquemos todos os dias o Espírito Santo
Seminário de Vida no Espírito santo

Invoquemos todos os dias o Espírito Santo

quinta-feira, maio 16th, 2013

Chegar A Solenidade de Pentecostes é celebrar a plenitude da Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo, sua vitória sobre o pecado e a morte, ao vir sobre a Igreja reunida se cumpre à promessa de Jesus: “Ao tomar a refeição com eles, deu-lhes esta ordem: “Não vos afasteis de Jerusalém, mas esperai a realização da promessa do Pai, da qual me ouvistes falar, quando eu disse: ‘João batizou com água; vós, porém, dentro de poucos dias sereis batizados com o Espírito Santo” (cf. Atos 1,4-5). Quando o Espírito Santo vem sobre a Igreja reunida com Maria e os Apóstolos, ela vive no seu nascimento na solenidade de Pentecostes a plenitude da Páscoa, que os fez testemunhas da vida Nova, e isso pode acontecer hoje comigo e com você.

“Invoquemos mais vezes, o Espírito Santo para que nos guie no caminho dos discípulos de Cristo. Invoquemos todos os dias. Faço-vos esta proposta: invoquemos todos os dias o Espírito Santo, assim Ele vai nos aproximar, cada vez mais, de Jesus Cristo” Papa Francisco Catequese 15/05/13.

Ao receber o Espírito Santo não devemos monopolizá-lo, Ele não é um Dom somente para mim, nem somente para Igreja, o Espírito Santo é um DOM para todos. O Espírito Santo que eu recebo e juntamente com Ele os Dons e Carismas, que são manifestações do Espírito, são para que imediatamente eu me coloque a serviço, a serviço da Igreja e dos irmãos. Por isso, que a experiência com o Espírito Santo aconteceu em Comunidade, nunca uma pessoa sozinha, pois Ele é o animador e santificador da Comunidade dos cristãos, da Igreja. É impossível fazer uma experiência com o Espírito de Deus fora da comunidade, esse foi o ambiente escolhido pelo Pai e por Jesus, é o ambiente adequado para que o Espírito Santo Venha e nos faça irmãos, servos e testemunhas do Evangelho.

Nós não somos monopolizadores do Espírito, somos “difusores” do Espírito Santo. Por isso, ao receber o Espírito Santo só é autentico quem se coloca a serviço, esse sim recebeu o Espírito Santo e o dá de maneira abundante como o fez Jesus, como fez Maria e os apóstolos. Não seja monopolizador do Espírito, eu não sou “a pessoa inspirada”, “o inteligente”, “o cheio de dons”, não. Vai se reconhecer se eu sou cheio do Espírito Santo quando eu me colocar a serviço dos irmãos, ai eu vou dá prova de que eu sou um homem conduzido pelo Espírito de Deus.

É hora de intensificarmos nosso pedido: Vinde Espírito Santo! Vinde sobre nós pessoalmente. Vinde sobre toda Igreja. Vinde sobre toda a cristandade. Nesta semana de Oração pela unidade dos cristãos Vinde sobre nós católicos, sobre os Ortodoxos, sobre os Evangélicos. Vinde sobre a humanidade inteira. Rezemos clamando nestes dias de preparação para a Solenidade de Pentecostes os sete dons do Espírito de Deus: SABEDORIA, INTELIGÊNCIA, CONSELHO, FORTALEZA, CIÊNCIA, PIEDADE E TEMOR DE DEUS:

DOM DA SABEDORIA: “Mal podemos compreender o que está sobre a terra, dificilmente encontramos o que temos ao alcance da mão. Quem, portanto, pode descobrir o que se passa no céu? E quem conhece vossas intenções, se vós não lhe dais a Sabedoria, e se do mais alto dos céus vós não lhe enviais vosso Espírito Santo? Assim se tornaram direitas às veredas dos que estão na terra; os homens aprenderam as coisas que vos agradam e pela sabedoria foram salvos” (Cf. Sb 9,16-18).

Vinde Espírito de sabedoria! Instruí o meu coração para que eu saiba estimar os bens celestes e antepô-los a todos os bens da terra.

Oração: Ó Deus Todo-poderoso concedei-nos o Dom da Sabedoria, a fim de que cada vez mais gostemos das coisas divinas e, abrasados no fogo do vosso amor, prefiramos com alegria as coisas do céu a tudo que é mundano e nos unamos para sempre a Jesus, sofrendo tudo neste mundo por amor. Por Jesus cristo, vosso Filho na unidade do Espírito santo.

DOM DA INTELIGÊNCIA: “Sabemos que aquele que nasceu de Deus não peca; mas o que é gerado de Deus se acautela, e o Maligno não o toca. Sabemos que somos de Deus, e que o mundo todo jaz sob o Maligno. Sabemos que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento para conhecermos o Verdadeiro. E estamos no Verdadeiro, nós que estamos em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna” (1 Jo 5,18-20).

Vinde espírito de Inteligência! Iluminai a minha mente Para que entenda e abrace todos os mistérios da fé e mereça alcançar um pleno conhecimento Vosso, do Pai e do Filho.

Oração: Ó Deus concedei-nos o Dom do Entendimento, para que pela luz celeste de vossa graça, bem entendamos as sublimes verdades da salvação e a doutrina da santa religião. Por Jesus Cristo, vosso Filho na unidade do Espírito Santo.

DOM DO CONSELHO: “Ouve os conselhos, aceita a instrução: tu serás sábio para o futuro. Há muitos planos no coração do homem, mas é a vontade do Senhor que se realiza”. (Pr 19,20-21).

Vinde Espírito de Conselho! Assisti-me em todos os assuntos desta vida instável, torna-me dócil às inspirações e guiai-me sempre pelo caminho dos divinos mandamentos.

Oração: Ó Deus concedei-me o Dom do Conselho, tão necessário em tantos passos melindrosos da vida, para que sempre escolhamos o que mais vos agrada, e sigamos em tudo vossa divina graça. Por Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

DOM DA FORTALEZA: “Demais, para que a grandeza das revelações não me levasse ao orgulho, foi-me dado um espinho na carne, um anjo de Satanás para me esbofetear e me livrar do perigo da vaidade. Três vezes roguei ao Senhor que o apartasse de mim. Mas ele me disse: Basta-te minha graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força. Portanto, prefiro gloriar-me das minhas fraquezas, para que habite em mim a força de Cristo. Eis por que sinto alegria nas fraquezas, nas afrontas, nas necessidades, nas perseguições, no profundo desgosto sofrido por amor de Cristo. Porque quando me sinto fraco, então é que sou forte”. (2Cor 12,7-10).

Vinde Espírito de Fortaleza! Fortalecei o meu coração em todas as perturbações e adversidades e daí à minha alma o vigor necessário para resistir ao pecado e ao maligno.

Oração: Ó Deus concedei-nos o Dom da Fortaleza, para que desprezemos todo o respeito humano, fujamos do pecado, pratiquemos as virtudes da fortaleza com santo fervor e afrontemos com paciência e mesmo com alegria de espírito os desprezos, prejuízos e perseguições. Por Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

DOM DA CIÊNCIA: “Ó Senhor, nosso Deus, como é glorioso vosso nome em toda a terra! Vossa majestade se estende triunfante, por cima de todos os céus. Que é o homem, digo-me então, para pensardes nele? Que são os filhos de Adão, para que vos ocupeis com eles? Entretanto, vós o fizestes quase igual aos anjos, de glória e honra o coroastes. Destes-lhe poder sobre as obras de vossas mãos, vós lhe submetestes todo o universo. Ó Senhor, nosso Deus, como é glorioso vosso nome em toda a terra”! (Sl 8,2. 5-7. 10).

Vinde Espírito de Ciência! Fazei-me ver a vaidade de todos os bens caducos deste mundo, para que não use senão para Vossa glória e salvação de minha alma.

Oração: Ó Deus concedei-nos o Dom da Ciência, para que conheçamos cada vez mais a nossa própria miséria e fraqueza, a beleza das virtudes e o valor inestimável da alma e para que sempre vejamos claramente as ciladas do demônio, da carne, do mundo, a fim de evitá-las. Por Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

DOM DA PIEDADE: “Recomenda esta doutrina aos irmãos, e serás bom ministro de Jesus Cristo, alimentado com as palavras da fé e da sã doutrina que até agora seguiste com exatidão. Exercita-te na piedade. Se o exercício corporal traz algum pequeno proveito, a piedade, esta sim, é útil para tudo, porque tem a promessa da vida presente e da futura”. (1Tm 4,6. 8).

Vinde Espírito de Piedade! Vinde morar no meu coração e inclinai-o para a verdadeira piedade e santo amor a Deus.

Oração: Ó Deus concedei-nos o Dom da Piedade, para que aprendamos a amar-vos como nosso Pai e a todos os homens como nossos irmãos. Pó Jesus cristo, vosso filho, na unidade do espírito Santo.

DOM DO TEMOR DE DEUS: “Meu filho, se acolheres minhas palavras e guardares com carinho meus preceitos, ouvindo com atenção a sabedoria e inclinando teu coração para o entendimento; se tu apelares à penetração, se invocares a inteligência, se tu apelares à penetração, se invocares a inteligência, então compreenderás o temor do Senhor, e descobrirás o conhecimento de Deus, porque o Senhor é quem dá a sabedoria, e de sua boca é que procedem à ciência e a prudência.” (Pr 2,1-6).

Vinde Espírito de Temor de Deus! Repassai a minha carne com o Vosso santo temor, de modo que tenha sempre Deus presente e evite tudo o que possa desagradar aos olhos de Sua divina majestade.

Oração: Ó Deus concedei-me o Dom do Santo Temor, para que sempre nos lembremos com suma reverencia e profundo respeito da vossa divina presença, e evitemos praticar tudo quanto possa vos desagradar. Por Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Ouça o Podcast e reze na integra:

Deixe suas intenções em comentários e rezemos sem cessar: Vinde Espírito Santo!

Padre Luizinho, Com Canção Nova.
http://twitter.com/padreluizinho

Vejam outros temas do Seminário de vida e de Dons do Espírito Santo

O Amor de Deus é maior do que qualquer outro amor!

segunda-feira, abril 15th, 2013

Quem não tem experiência de amor, de amar ou ser amado por alguém? Qual é a pessoa que mais te ama ou amou na vida? Você pode me responder: minha mãe, ninguém me amou mais que minha mãe; outro pode dizer, foi o meu pai, o seu amor firme mais concreto me ajudou a formar o meu caráter. Outros ainda podem dizer, foi minha avó com a sua ternura e misericórdia, meu marido, minha esposa, ah são meus filhos… Mas temos também experiências dolorosas que levam pessoas a afirmar: não acredito no amor; ninguém nunca me amou assim; o amor e Deus não existem, se existisse o mundo não estaria como esta! Eu considero tudo isso, mas peço somente que você leia e reflita sobre o Amor de Deus até o fim. O Amor de Deus é o nosso primeiro passo num caminho que começamos a trilhar agora, num Seminário de Vida e Dons no Espírito Santo, com um tema apresentado aqui no Seminário de vida on line.

Para começar posso dizer a você que o Amor de Deus é “diferente”, mais perfeito, puro e mais forte e fiel do que tudo que já experimentou em sua vida. É um Amor Divino que experimentamos em fleches, reflexos de amor humano. Alguns reflexos que nos ajudam a experimentar esse Amor. A presença forte e marcante do Pai, terna e quase incondicional do amor de mãe. Dos irmãos, amigos e a realidade mais palmável e humana o Amor de Jesus, que deu nome e uma fase ao infinito amor de Deus Pai.

Deus te ama com amor forte de pai: “Mesmo que as serras mudem de lugar, ou que as montanhas balancem meu amor para contigo nunca vai mudar, minha aliança perfeita nunca há de vacilar — diz o SENHOR, o teu apaixonado”. (Cf. Isaias 54,10)

Deus te ama com amor terno e incondicional de mãe: Sião vinha dizendo: “O SENHOR me abandonou, o SENHOR esqueceu-se de mim!” Acaso uma mulher esquece o seu neném, ou o amor ao filho de suas entranhas? Mesmo que alguma se esqueça, eu de ti jamais me esquecerei! (Cf. Isaias 49,15-16).

Deus ama você com amor forte e firme de pai e amor terno e misericordioso de mãe e o melhor esse amor nunca acaba, é incondicional, ou seja, independe de você ama-lo ou não, ser bom ou ruim, ser preto ou branco, rico ou pobre, mulher ou homem. Deus te ama porque você é seu filho: De fato, vós não recebestes espírito de escravos, para recairdes no medo, mas recebestes o Espírito que, por adoção, vos torna filhos, e no qual clamamos: “Abbá, Pai!” (cf. Rm 8,16-17).

Deus sempre tomou iniciativa em nossas vidas, quem ama se antecipa, percebi, observa, vai ao encontro, nos carrega com ele: “Nós amamos, porque ele nos amou primeiro” (I Jo 4,19).

Mesmo vivendo no pecado, contra Deus, negando-o, virando as costas pra Ele, o seu amor é imutável, mesmo no pecado Deus te ama! Onde, porém, se multiplicou o pecado, a graça transbordou” (Romanos 5,20). Essa graça é o amor de Deus por você, a única coisa que Deus não pode fazer é DEIXAR DE TE AMAR!

Tem gente que tem dificuldade para dar e receber amor, pelas situações que viveram na vida, traumas, desamor dos pais, indiferença, traições, desconfia de tudo e de todos e isso tudo pode nos impedir de experimentar o amor de Deus, por isso, deixe-se amar por Ele. Deixe que o Seu amor cure as tuas feridas, saiba que existe Alguém que cuida de você e te ama com amor eterno: lá de longe o SENHOR lhe apareceu: “Eu te amo com amor de eternidade; por isso, guardo por ti tanta ternura! Vou reconstruir-te, serás restaurada, virgem Israel. De novo pegarás o pandeiro e sairás dançando alegremente” (Jeremias 31, 3-4).

“Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo, permuto reinos por ti, entrego nações em troca de ti” (Isaias 43,4).

São João ensina que “Deus é Amor” apresentando-nos Deus em Sua essência e simplicidade: “Quem não ama, não chegou a conhecer Deus, pois Deus é amor” (cf. 1 Jo 4,8).

E tudo o que criou, o fez com este Amor que é Ele mesmo, “E Deus viu tudo quanto havia feito e achou que era muito bom. Houve uma tarde e uma manhã: o sexto dia” (Gênesis 1,31).

Isto nos ajuda a compreender que Deus ama em tudo o que fez e faz; que é Amor concreto, especialmente manifestado em Seu Filho, Jesus Cristo, que se entregou à morte por todos nós, quando nem ainda O conhecíamos: “De fato, Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (cf. Jo 3,16).

Sobre este Amor, e para que se torne uma experiência também concreta em nós, precisamos saber que é incondicional, pessoal, irreversível, onipresente, insubstituível, fiel e universal, entre tantas outras riquíssimas realidades.

É incondicional, porque absolutamente não existem condições impostas à sua presença. A verdade é que não precisamos ser bons, perfeitos, puros, boas pessoas, santos ou qualquer outra coisa boa, justa, correta para que o recebamos. É, portanto, incondicional!

É pessoal, porque para Deus não existem 7.000.000.000 de pessoas no planeta. Cada um é como o inteiro universo, por quem Ele entregaria Seu Filho à morte e para quem Ele criaria todo o mundo, se preciso fosse, de novo!

É irreversível, porque nunca volta atrás, não desiste mesmo que esqueçamos Sua presença. É sinal de que está sempre em nós, dentro e fora de nós, esperando por nós, a nosso dispor para que nos deixemos amar.

É onipresente, porque em tudo está! É que o Amor é o próprio Deus que em todas as circunstâncias está presente e assim nos ama e envolve de Amor toda a nossa vida. É um pacto de Amor!

É insubstituível, pois nada pode tomar Seu lugar! Porque é o Amor que criou o céu, a terra e tudo o que existe na terra e no universo. Não pode ser substituído por nada, pelo fato de que nada a ele se iguala!

É verdadeiramente fiel, mesmo quando somos infiéis e independente de quantas vezes somos infiéis, O Amor de Deus permanece fiel: “… se lhe somos infiéis, ele, no entanto, permanece fiel, pois não pode negar-se a si mesmo” (cf. 2Tm 2, 13).

É universal, porque existe para todos, sem exceção! Para Seus filhos, para os que estão perto e longe, dentro e fora de Sua Igreja, portanto, para os de todas as raças e credos, cores e culturas!

É claro que saber de tudo isso nada vale se não fizermos esta experiência de Amor!

Neste vídeo reze com a Salette Ferreira: O amor de Deus não muda!

Rezemos assim: Meu Deus, hoje abro meu coração e toda a minha vida para que Tu me ames. Através de minha livre vontade e por causa da necessidade de Amor, eu aceito que Tu me ames e manifestes em mim o Teu Amor. Vem, meu Deus! Podes me amar! Mesmo que minha historia tenha sido de desamor e muito sofrida, mesmo que eu não tenha experimentado amor de pai aqui da terra, mesmo que hoje por causa de decepções e traições eu não acredite mais no amor. Eu quero e abro o meu coração ao teu amor de Pai e quero te amar com amor de filho. Obrigado, meu Deus, Assim seja.

Clique em comentários e diga você já experimentou o Amor de Deus em sua vida, como?

Padre Luizinho, Com. Canção Nova.
Diretor Espiritual e Formador no Pré-discipulado.

Você pode escutar o Podcast:

Você conhece o Querigma e já experimentou os Dons do Espírito Santo?

segunda-feira, abril 8th, 2013

O Tempo Pascal é a primavera espiritual na Igreja, celebramos durante 50 dias a Ressurreição de Jesus, “pois quem esta em Cristo é uma nova criatura, passou o que era velho eis que tudo se faz novo” (cf. 2 Cor 5,17). Durante este tempo vamos nos preparar para receber o Prometido do Pai O Espírito Santo. Num seminário de Vida no Espírito, mergulhando nos temas do Querigma e nos Dons Carismáticos, através da Palavra e da Oração preparemos para celebrar Pentecostes, o nascimento da Igreja, a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade. A nossa fé crê que Deus é um só em três pessoas, são Pai, Filho e o Espírito Santo. Iguais em natureza, diferentes na ação e na missão. Neste anuncio do querigma teremos contato com as Três Pessoas da Santíssima Trindade. Você sabe, já ouviu ou leu os temas do Querigma? Já teve uma experiência pessoal com a Pessoa do divino Espírito Santo?

Essa é a promessa de Jesus: “Eu estarei convosco todos os Dias, até os fins dos tempos. Não vos deixarei órfãos, enviarei outro paráclito”. Paráclito quer dizer advogado é um dos muitos títulos do Espírito Santo, como também Consolador, Força do Alto, Fogo Divino, Hóspede da alma, Brisa suave, Água, Sombra do Altíssimo, Mão de Deus, Santificador. Para que experimentemos essa Vida Nova que Cristo nos deu pela sua morte e ressurreição, é preciso tomar posse da promessa de Jesus: “Recebereis a força do alto e sereis minhas testemunhas”. (cf. At. 1,8).

Os apóstolos viviam o medo e a perseguição depois da Ascensão do Senhor, sem contar que eles eram homens simples e sem instrução, alguns eram ladrões, como Mateus, a maioria pescadores, prostitutas, pessoas que nosso mundo de hoje desqualificaria, mas com certeza todos foram transformados pelo Mestre no poder do Espírito Santo na escola da vida. Jesus os levou a uma verdadeira intimidade com Deus chamando-o de Pai, a viverem unidos mesmo sendo muito diferentes, a serem os portadores e anunciadores da Boa Nova que mudaria o mundo: “Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Cf. Jo 3,16).

O Espírito Santo é o Amor do Pai e do Filho, Aquele que transforma os nossos corações, é capaz de controlar, converter, dar Vida Nova a alguém: “Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não renascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de Deus”. (Cf. Jo 3,5).

Após a Sua ressurreição narram os evangelhos e os Atos dos Apóstolos Jesus conviveu com eles cerca de cinquenta dias, conversando sobre as coisas do Reino de Deus: “E a eles se manifestou vivo depois de sua Paixão, com muitas provas, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas do Reino de Deus. E comendo com eles, ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem o cumprimento da promessa de seu Pai, que ouvistes, disse ele, da minha boca; porque João batizou na água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo daqui a poucos dias”. (At. 1,3-5).

Esse batismo aconteceu em Pentecostes, festa que celebrava a fartura da colheita, festa das tendas do povo de Israel. Os apóstolos estavam escondidos com medo na mesma sala onde tinha acontecido a Última Ceia, oravam, junto com eles estava Maria, a mãe de Jesus, quando um Vento impetuoso invadiu todo o lugar e línguas de fogo pairavam sobre suas cabeças e todos falavam em línguas. (cf. At. 2,1-47) Somente pelo poder do Espírito Santo os apóstolos e discípulos conseguiram se recuperar e reagir à morte de Jesus e se tornarem aquilo pelo qual o Mestre havia lhes preparado, homens e mulheres transformados e capazes de transformar em nome de Jesus. Aconteceu uma mudança no interior deles, de medrosos e covardes para corajosos e destemidos anunciadores da Vida Nova.

Pedro então, pondo-se de pé em companhia dos Onze, com voz forte lhes disse:Homens da Judéia e vós todos que habitais em Jerusalém: seja-vos isto conhecido e prestai atenção às minhas palavras. Israelitas, ouvi estas palavras: Jesus de Nazaré, homem de quem Deus tem dado testemunho diante de vós com milagres, prodígios e sinais que Deus por ele realizou no meio de vós como vós mesmos o sabeis, depois de ter sido entregue, segundo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de ímpios. Mas Deus o ressuscitou, rompendo os grilhões da morte, porque não era possível que ela o retivesse em seu poder”. (Cf. At. 2,14-24) Pentecostes é uma manifestação da unidade, do amor de Deus derramado sobre a humanidade, rompendo as diferenças, nos arrancando das garras do maligno, abrindo as nossas consciências para a salvação manifestada em Cristo Jesus, pois só pelo Espírito Santo podemos dizer que Jesus Cristo é o Senhor!

Essa promessa é para mim e para você o Espírito Santo, e ela pode acontecer hoje em sua vida. Ele é a alma da Igreja e quer ser hoje o nosso animador, fortificador e nosso advogado, Ele quer curar os corações do medo, da apatia espiritual e nos devolver a vida, que o pecado e a cultura de morte dos nossos tempos querem arrancar de nós. “Pedro respondeu: “convertei-vos e cada um de vos seja batizado em nome de Jesus Cristo, para o perdão dos vossos pecados. E recebereis o dom do Espírito Santo. Pois a promessa é para vós e vossos filhos, e para todos aqueles que estão longe, todos aqueles que o Senhor, nosso Deus, chamar”. (Cf. At. 2,38-39) A única condição é querer, pedir e abrir o coração:

Senhor derrama sobre nós o Teu Espírito Santo, a Força do Alto, o Consolador e reinflama nos nossos corações a chama do Vosso amor. Dai-nos o dom de Te colocar em primeiro lugar em tudo, levanta-nos quando estivermos caídos. Devolve a dignidade de filhos de Deus, de herdeiros da promessa, do Teu convívio que nos santifica. Vem controlar todo meu ser, transformar o meu temperamento explosivo, curar as minhas mágoas e conceder-me a graça de perdoar quem me ofendeu. Quero consagrar ao Teu amor divino a minha afetividade e sexualidade, equilibra os meus sentimentos, para que eu possa proclamar o senhorio de Jesus na minha vida. Amém.

Ouça na integra o Podcast:

Vem Espírito Santo!!! Participe do Acampamento de Pentecostes

Deixe seu comentário, vamos fazer um grande clamor aos céus. Em breve aqui no blog: Seminário de vida no Espírito Santo On line com Podcast e vídeos!

Padre Luizinho, Com. Canção Nova.
Diretor Espiritual e Formador no Pré-discipulado.

Dirijam-se com confiança a minha infinita misericórdia!

quinta-feira, abril 4th, 2013

Como surgiu na Canção Nova a Festa da Divina Misericórdia? Trago para você algo bem particular do carisma Canção Nova, confiado por Deus e pela Divina Providência em relação a nossa missão na Igreja e no mundo em vista da Evangelização de um povo bem disposto para segunda vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo no poder do Espírito Santo. Assim relata o Nosso fundador Monsenhor Jonas Abib num Documento interno, logo depois da Grande festa da Misericórdia vivida na Canção Nova: Entramos no tempo da Divina Misericórdia!

“Meus olhos estarão abertos e os ouvidos atentos à oração feita neste lugar. Pois agora escolhi e santifiquei esta casa dedicada a meu nome para sempre. Meus olhos e meu coração estarão nela todo o tempo” (cf. 2Cr 7,15-16).

“Logo cedo, no dia da festa da Divina Misericórdia – segundo Domingo da Páscoa – o Senhor me deu esta palavra e ela foi trabalhando em mim. Eu estava em Araras, dando um encontro de PHN. Quando vi que a Canção Nova estava repleta por uma multidão, assim reconheci a confirmação desta palavra. Durante todo o dia, essa realidade foi tomando conta de mim e quando celebrei a missa, encerrando a festa da Misericórdia, fui movido a proclamar esta palavra e, mais uma vez, consagrar a Canção Nova para que fosse “o lugar da Divina Misericórdia.”

Lugar onde Jesus poderia exercer toda a extensão da sua Misericórdia e onde as “pessoas pudessem, com confiança, trazer todas as suas misérias e aí serem atendidas. Entreguei a Deus a Canção Nova para ser o lugar da Misericórdia e da Confiança. Retirei-me por três dias na nossa casa em Queluz. Li tudo o que Jesus e Nossa Senhora falaram a Santa Faustina Kowalska e que ela deixou por escrito em seu Diário.

A certeza que fica em mim é a de que não apenas construamos na Canção Nova em Cachoeira Paulista o Santuário da Divina Misericórdia – um Santuário grande e acolhedor, cujas dimensões mostrem a ilimitada vontade do coração de Jesus de receber nele uma multidão de filhos de seu Pai, especialmente os mais pecadores, os mais miseráveis, os mais desesperados, os que não têm mais com quem contar, a não ser a Divina Misericórdia – mas vejo que a vontade de Deus vai além: Ele quer que a Canção Nova toda seja o Grande Santuário da Divina Misericórdia. Sim, a Canção Nova será o Grande Santuário.

A primeira Festa da Divina Misericórdia aprovada pela Igreja, vivida e celebrada na Canção Nova foi no segundo Domingo da Páscoa de 2002.

“Chegando, porém, a Jesus, como o vissem já morto, não lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água” (Cf. Jo 19,33-34).

O Papa João Paulo II foi o grande apóstolo da Divina Misericórdia, ele promulgou e colocou no calendário litúrgico essa festa no segundo Domingo da Páscoa. O lado aberto de Jesus ressuscitado revela a grandeza da misericórdia de Deus por nós. Por isso, vamos pedir a intercessão deste servo de Deus e de Santa Faustina. Tomemos posse meus irmãos, porque o que a Igreja liga na terra está ligado no céu.

O Diário da Santa Faustina contém pelo menos quinze ocasiões nas quais se refere ao pedido do Senhor para que seja estabelecida em toda a Igreja, oficialmente, a “Festa da Misericórdia”. Jesus diz:

“Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores. Neste dia, estão abertas as entranhas da Minha misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia. A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das culpas e das penas. Nesse dia, estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais fluem as graças. Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate. A Minha misericórdia é tão grande que, por toda a eternidade, nenhuma mente, nem humana, nem Angélica a aprofundará. Tudo o que existe saiu das entranhas da Minha misericórdia. Toda alma contemplará em relação a Mim, por toda a eternidade, todo o Meu amor e a Minha misericórdia. A Festa da Misericórdia saiu das Minhas entranhas. Desejo que seja celebrada solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa. A humanidade não terá paz enquanto não se voltar à fonte da Minha misericórdia”.

A Imagem de Jesus misericordioso:

Jesus apareceu a Irmã Faustina com raios de luz vermelha e pálida saindo da área do Seu coração. Sua mão estava erguida para a bênção, lembrando a cena da noite do Domingo de Páscoa onde ele sobrava sobre os apóstolos o Espírito Santo e dava o poder de perdoar os pecados, a mão esquerda no coração e a direita dava a absolvição. (Jo 20,19-23).

Pediu a Irmã Faustina que essa visão fosse pintada juntamente com as palavras “Jesus, eu confio em Vós”.

Apresentou essa imagem para lembrar às pessoas que devem confiar em Sua misericórdia e recorrer a Ele para pedi-la:

“Ofereço aos homens um vaso com o qual devem vir buscar graças na fonte da misericórdia. O vaso é esta imagem com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós”. (Diário 327).

Jesus explicou que os raios representavam o sangue e a água que haviam brotado do Seu lado perfurado e ensinou a Irmã Faustina a oração: “Ó sangue e água, que brotastes do Coração de Jesus como fonte de misericórdia para nós, eu confio em Vós”. (Diário 84).

Vamos orar irmãos: _Jesus, diante de vosso coração aberto, de onde jorraram sangue e água, fonte da Divina Misericórdia por nós pecadores. Venho a Vós com os vasos da confiança clamar as graças, dons e virtudes desta Santa devoção. Eu quero passar pelo Teu lado aberto de amor por mim, todos os meus pecados, minhas feridas emocionais e físicas, toda carência e depressão, pois tenho a certeza, que passando pelo teu coração serei uma Nova Criatura. Que os raios claros da Tua Divina Misericórdia, Sangue e Água dissipem toda treva em mim, traga-me o perdão e a paz, a graça da conversão e da retenção eterna. Refugiar-me no abismo da Salvação onde nenhum inimigo conseguirá me alcançar nenhuma tentação e todo mal será ali neutralizo. Quero passar pela Tua misericórdia os meus medos, duvidas, minha vida financeira, todo sentimento de desespero e fracasso, também todas as pessoas que fazem parte da minha vida, eu as confio a vós, na certeza de que experimentarão o Amor de Deus. Vós morrestes Jesus, mas uma fonte de vida jorrou para as almas, e um mar de misericórdia se abriu para o mundo inteiro. Ó Fonte de Vida, Misericórdia Divina inescrutável, envolvei o mundo todo e derramai-vos sobre nós. Acendei em nossos corações a chama de Vosso amor pelo Espírito Santo Senhor, a esperança, a certeza de que tudo pode ser mudado pela oração, que eu possa dizer em todos os momentos de minha vida: Jesus, eu confio em vós! (coloque aqui em comentários as graças a Divina Misericórdia).

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Conte com as minhas orações.

Jesus misericordioso eu confio em Vós! Reze o Terço da Misericórdia

Padre Luizinho. Missionário Canção Nova.
twitter.com/padreluizinho

*Matéria relacionada: O que é e para que serve A Indulgência Plenária?

O Verdadeiro sentido da Páscoa

segunda-feira, abril 1st, 2013

Estamos iniciando um Novo Tempo, que a liturgia da Igreja chega a chamar de “primavera espiritual”. Na Vigília Pascal rompeu-se o nó das nossas gargantas, que durante quarenta dias do tempo da Quaresma nos prepararam para celebrar a Vida Nova em Cristo Jesus, podemos dizer com força e alegria como diziam os cristãos nos primeiros séculos: CRISTO RESSUSCITOU, RESSUSCITOU VERDADEIRAMENTE ALELUIA!

Uma antiga tradição conta-nos que os primeiros cristãos que viviam com grande intensidade o dia da Ressurreição, quando eles se encontravam na rua, eles se cumprimentavam assim: Cristo ressuscitou! O outro respondia: Ressuscitou de verdade Aleluia!

Estamos iniciando um Novo Tempo, que a liturgia da Igreja chega a chamar de “primavera espiritual”. Na Vigília Pascal rompeu-se o nó das nossas gargantas, que durante quarenta dias do tempo da Quaresma nos prepararam para celebrar a Vida Nova em Cristo Jesus, podemos dizer com força e alegria como diziam os cristãos nos primeiros séculos: CRISTO RESSUSCITOU, RESSUSCITOU VERDADEIRAMENTE ALELUIA!

Uma antiga tradição conta-nos que os primeiros cristãos que viviam com grande intensidade o dia da Ressurreição, quando eles se encontravam na rua, eles se cumprimentavam assim: Cristo ressuscitou! O outro respondia: Ressuscitou de verdade Aleluia!

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O Verdadeiro Sentido da Páscoa

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Nesta semana, em particular, estamos celebrando A “OITAVA DA PÁSCOA”. Como o mistério da “passagem” do Senhor pela morte é extremamente profundo, durante oito dias celebraremos esse grande mistério como se fosse um único dia com o objetivo de viver melhor o ponto central de nossa fé: A RESSURREIÇÃO DE JESUS (no passado, esse era um tempo especial de contato com a fé para os que tinham sido batizados durante a Vigília Pascal).

Todo o tempo pascal, que se estende por sete semanas até a Festa de Pentecostes, é marcado, não apenas nos domingos, mas também durante todos os dias da semana, pelos textos de Atos dos Apóstolos e do Evangelho de João. São trechos que nos mostram a fé das primeiras comunidades cristãs e dos Apóstolos em Cristo Ressuscitado e nos convidam a fazer da nossa vida uma contínua páscoa seguindo fielmente os passos de Jesus, testemunhando-o corajosamente no mundo de hoje.

A ressurreição de Cristo foi princípio, de vida nova, para todos os homens, todas as criaturas e as coisas: uma primavera espiritual.

Os cinqüenta dias do Tempo pascal (da Páscoa a pentecostes) são marcados pela alegria profunda dos nossos corações, que é fé na ressurreição do Salvador e fidelidade renovada ao nosso batismo, no qual somos co-ressuscitados com Cristo; o canto do Aleluia, que ressoa repetidamente na liturgia, manifesta o jubilo deste período. Jesus ressuscitado e vivo continua presente no meio dos seus; durante cinqüenta dias o círio pascal, acesso na noite de Páscoa, é símbolo e testemunho desta presença, enquanto cada domingo deste período celebra os diversos modos da presença e manifestação do Senhor ressuscitado na sua Igreja.

No segundo Domingo da Páscoa a aparição do Senhor no meio dos seus consagra o ritmo dominical da sua presença no meio da assembleia festiva dos fiéis: o Domingo festa primordial, dia do Senhor ressuscitado, se torna sinal semanal da Páscoa. Todos os dias para o cristão, que ressuscitou com Cristo será o dia de Páscoa. O cristão será no mundo a chaga do ressuscitado visível na vida e no testemunho, força transformadora da civilização do amor. O Bem-aventurado João Paulo II instituiu a Festa da Divina Misericórdia. Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos” (cf. Jo 20,19-31).

No terceiro Domingo reconheceremos o Senhor na fração do pão: com os discípulos de Emaús caminhando a luz da Palavra reconheceremos Jesus que sempre caminha conosco. Ele esta presente no meio de nós através dos sinais Sacramentais. Sobra sobre os discípulos o Espírito Santo dá-lhes o Dom da Inteligencia e os faz testemunhas fiéis e anunciadores do Reino de Deus: Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras, e lhes disse: “Assim está escrito: ‘O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia, e no seu nome serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém’. Vós sereis testemunhas de tudo isso” (cf. Lc 24,35-48).

No quarto Domingo o Bom Pastor nos manifesta o mistério da presença do Cristo nos pastores da sua Igreja. O desejo de Jesus é reunir todas as suas ovelhas num só rediu, num só rebanho: “Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, 15assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai. Eu dou minha vida pelas ovelhas. Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil: também a elas devo conduzir; elas escutarão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor” (cf. Jo 10,11-18).

No quinto Domingo Jesus se apresenta como a Videira, a nova arvore da Vida e nós os seus ramos, quem quiser viver deve manter-se unido a Ele para alimentar-se de sua seiva. Assim também é a Igreja hoje, ela tem os frutos, o verdadeiro alimento que nós precisamos para crescer e também produzir: “Eu sou a videira e vós, os ramos. Aquele que permanece em mim, † como eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim, nada podeis fazer” (cf. Jo 15,5).

No sexto Domingo Jesus é o Amor do Pai e ninguém tem maior amor do que aquele que dá sua vida pelos amigos e nos dá novamente, como sinal dos seus seguidores o Mandamento do Amor: “Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando” (cf. Jo 15, 12-14).

No dia da Ascensão do Senhor (sétimo Domingo), Jesus antes de subir ao Pai, envia ao mundo suas testemunhas; elas e todo o povo profético manifestarão Jesus Cristo salvador: E disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. Eis os sinais que acompanharão aqueles que crerem: expulsarão demônios em meu nome; falarão novas línguas; se pegarem em serpentes e beberem veneno mortal, não lhes fará mal algum; e quando impuserem as mãos sobre os doentes, estes ficarão curados” (cf. Mc 16, 15-18).

Em Pentecostes o Espírito Santo realiza a plenitude da Páscoa de Cristo por meio da Igreja. Impelidos pela força de Jesus ressuscitado e pela fé, os apóstolos partem para sua missão do mundo. Jesus disse de novo: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou também eu vos envio”. Então, soprou sobre eles e falou: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, serão perdoados; a quem os retiverdes, ficarão retidos” (cf. Jo 20, 21-23).

Celebrar a Eucaristia neste período de Páscoa significa particularmente: reconhecer todas as manifestações de Jesus ressuscitado na sua Igreja e na vida de cada cristão; tornar-nos instrumentos destas manifestações, como membros do povo sacerdotal: dar graças ao Pai pela presença contínua de Jesus ressuscitado entre nós. Eu e você somos as testemunhas mais eloqüentes de que Cristo ressuscitou, por isso, viva como alguém ressuscitado em Cristo.

Escute o Podcast:

Você tem vivido como alguém ressuscitado? Clique em comentários e partilhe, deixe os seus pedidos de orações.

Oração: Ó Deus, por vosso Filho Unigênito, vencedor da morte, abristes hoje para nós as portas da eternidade. Concedei que, celebrando a ressurreição do Senhor, renovados pelo vosso Espírito, ressuscitemos na Luz da vida nova. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do espírito Santo. Amém

Cristo ressuscitou, ressuscitou de verdade Aleluia!
Feliz Páscoa!

Padre Luizinho, Com. Canção Nova.
Diretor espiritual e Formador no Pré-discipulado.
http://twitter.com/padreluizinho

Jesus desceu a mansão dos mortos!?

sábado, março 30th, 2013

Entrando mais no Mistério que nós celebramos na morte de nosso Senhor Jesus Cristo para a nossa salvação nós professamos no creio “desceu a mansão dos mortos ressuscitou ao terceiro dia”.

Que está acontecendo hoje? Um grande silêncio reina sobre a terra. Um grande silêncio e uma grande solidão. Um grande silêncio, porque o Rei está dormindo; a terra estremeceu e ficou silenciosa, porque o Deus feito homem adormeceu e acordou os que dormiam há séculos. Deus morreu na carne e despertou a mansão dos mortos. Ele vai antes de tudo à procura de Adão, nosso primeiro pai, a ovelha perdida. Faz questão de visitar os que estão mergulhados nas trevas e na sombra da morte. Deus e seu Filho vão ao encontro de Adão e Eva cativos, agora libertos dos sofrimentos.

O Senhor entrou onde eles estavam levando em suas mãos a arma da cruz vitoriosa. Quando Adão, nosso primeiro pai, o viu, exclamou para todos os demais, batendo no peito e cheio de admiração: “O meu Senhor está no meio de nós”. E Cristo respondeu a Adão: “E com teu espírito”. E tomando-o pela mão, disse: “Acorda, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará”.

Escute o Podcast na integra:

Eu sou o teu Deus, que por tua causa me tornei teu filho; por ti e por aqueles que nasceram de ti, agora digo, e com todo o meu poder, ordeno aos que estavam na prisão: ‘Saí!’; e aos que jaziam nas trevas: ‘Vinde para a luz!’; e aos entorpecidos: ‘Levantai-vos!’

Eu te ordeno: Acorda, tu que dormes, porque não te criei para permaneceres na mansão dos mortos. Levanta-te dentre os mortos; eu sou a vida dos mortos. Levanta-te, obra das minhas mãos; levanta-te, ó minha imagem, tu que foste criado à minha semelhança. Levanta-te, saiamos daqui; tu em mim e eu em ti, somos uma só e indivisível pessoa. Por ti, eu, o teu Deus, me tornei teu filho; por ti, eu, o Senhor, tomei tua condição de escravo. Por ti, eu, que habito no mais alto dos céus, desci à terra e fui até mesmo sepultado debaixo da terra; por ti, feito homem, tornei-me como alguém sem apoio, abandonado entre os mortos. Por ti, que deixaste o jardim do paraíso, ao sair de um jardim fui entregue aos judeus e num jardim, crucificado.

Vê em meu rosto os escarros que por ti recebi, para restituir-te o sopro da vida original. Vê na minha face às bofetadas que levei para restaurar, conforme a minha imagem, tua beleza corrompida. Vê em minhas costas as marcas dos açoites que suportei por ti para retirar de teus ombros o peso dos pecados. Vê minhas mãos fortemente pregadas à árvore da cruz, por causa de ti, como outrora estendeste levianamente as tuas mãos para a árvore do paraíso. Adormeci na cruz e por tua causa a lança penetrou no meu lado, como Eva surgiu do teu, ao adormeceres no paraíso. Meu lado curou a dor do teu lado. Meu sono vai arrancar-te do sono da morte. Minha lança deteve a lança que estava dirigida contra ti.

Levanta-te, vamos daqui. O inimigo te expulsou da terra do paraíso; eu, porém, já não te coloco no paraíso, mas num trono celeste. O inimigo afastou de ti a árvore, símbolo da vida; eu, porém, que sou a vida, estou agora junto de ti. Constituí anjos que, como servos, te guardassem; ordeno agora que eles te adorem como Deus, embora não sejas Deus. Está preparado o trono dos querubins, prontos e a postos os mensageiros, construído o leito nupcial, preparado o banquete, as mansões e os tabernáculos eternos adornados, abertos os tesouros de todos os bens e o reino dos céus preparado para ti desde toda a eternidade”.

De uma antiga Homilia no grande Sábado Santo
(PG43, 439.451.462-463) (Séc.IV).

Verdadeiramente Cristo levou a esperança a todos os fiéis que esperavam este dia, o dia de Cristo o dia que Ele foi resgatar aqueles que jaziam na morte e nas trevas. Da mesma forma Cristo pode tirar cada um de nós da situação de morte, de trevas e de abandono que nós nos encontramos.

O Catecismo da Igreja nos ensina que: CRISTO DESCEU AOS INFERNOS

§632 – As freqüentes afirmações do Novo Testamento segundo as quais Jesus “ressuscitou dentre os mortos” (1Cor 15,20) pressupõem, anteriormente à ressurreição, que este tenha ficado na Morada dos Mortos. Este é o sentido primeiro que a pregação apostólica deu à descida de Jesus aos Infernos: Jesus conheceu a morte como todos os seres humanos e com sua alma esteve com eles na Morada dos Mortos. Mas para lá foi como Salvador, proclamando a boa notícia aos espíritos que ali estavam aprisionados.

§633 – A Escritura denomina a Morada dos Mortos, para a qual Cristo morto desceu de os Infernos, o Sheol ou o Hades. Visto que os que lá se encontram estão privados da visão de Deus. Este é, com efeito, o estado de todos os mortos, maus ou justos, à espera do Redentor que não significa que a sorte deles seja idêntica, como mostra Jesus na parábola do pobre Lázaro recebido no “seio de Abraão”. “São precisamente essas almas santas, que esperavam seu Libertador no seio de Abraão, que Jesus libertou ao descer aos Infernos”. Jesus não desceu aos Infernos para ali libertar os condenados nem para destruir o Inferno da condenação, mas para libertar os justos que o haviam precedido.

§634 – “A Boa Nova foi igualmente anunciada aos mortos…” (1Pd 4,6). A descida aos Infernos é o cumprimento, até sua plenitude, do anúncio evangélico da salvação. É a fase última da missão messiânica de Jesus, fase condensada no tempo, mas imensamente vasta em sua significação real de extensão da obra redentora a todos os homens de todos os tempos e de todos os lugares, pois todos os que são salvos se tomaram participantes da Redenção.

§635 – Cristo desceu, portanto, no seio da terra, a fim de que “os mortos ouçam a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem vivam” (Jo 5,25). Jesus, “o Príncipe da vida”, “destruiu pela morte o dominador da morte, isto é, O Diabo, e libertou os que passaram toda a vida em estado de servidão, pelo temor da morte” (Hb 2,5). A partir de agora, Cristo ressuscitado “detém a chave da morte e do Hades” (Ap 1,18), e “ao nome de Jesus todo joelho se dobra no Céu, na Terra e nos Infernos” (Fl 2,10).

Nós estamos esperando e a natureza inteira como diz São Paulo anseia pelo dia do Senhor e este dia que virá será com Jesus ressuscitado, pois Ele já venceu a morte, resgatou os mortos e nos libertou do pecado. Por isso, meus irmãos nesta feliz esperança, de que a força de Cristo na cruz e o seu sangue derramado podem nos tirar de qualquer situação de escravidão, de morte nós vamos rezar:

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Oração: Pai cheio de bondade, vosso Filho unigênito desceu à mansão dos mortos e dela surgiu vitorioso: concedei aos vossos fiéis, sepultados com ele no batismo, que, pela força de sua ressurreição, participem da vida eterna, com ele. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo.

Em silêncio esperamos a vitória!

Padre Luizinho, Comunidade Canção Nova.
twitter.com/padreluizinho

O Lado aberto, uma ferida que traz a cura e a salvação

sexta-feira, março 29th, 2013

“Chegando a Jesus viram que já estava morto. Por isso, não lhe quebraram as pernas, mas um soldado golpeou-lhe o lado com uma lança, e imediatamente saiu sangue e água”. (Cf. João 19,33-34)

Conta-nos uma antiga Tradição, que este soldado que perfurou o lado de Jesus teria sido São Longuinho. Após furar o lado de Cristo, o sangue e água que jorraram caíram primeiro em seus olhos e ele fora curado duplamente pelo sangue de Jesus. A primeira cura que experimentou São Longuinho foi uma cura física, pois ele tinha um dos olhos perfurados pelas inúmeras batalhas e assim que o Preciosíssimo Sangue lhe atingiu foi como o mais precioso colírio que a humanidade poderia ter recebido. A segunda cura foi espiritual, ele não acreditava que Jesus era o filho de Deus, era doente na alma pela falta de fé. Assim que se percebeu curado viu todo o cenário maravilhoso da salvação e exclamou: ”Verdadeiramente este era o Filho de Deus!” (Cf. Mateus 27,54). Você sabia da existência verdadeira deste santo?

Contemplemos essa cena dolorosa, mas ao mesmo tempo fonte de cura e libertação. Um gesto brutal, mas que nos deu a grande fonte dos sacramentos e da vida para nossa Igreja e para nós. Bebamos da fonte da Vida Nova, Sangue e Água direto do coração de Deus, brota a possibilidade de sermos curados de nossas doenças físicas e espirituais. Quantos de nós hoje padecemos de dor e sofrimento em nosso corpo, um câncer, uma AIDS, uma paralisia, a própria cegueira, as doenças do nosso tempo, depressão, a solidão, o medo, o vazio e a síndrome do pânico e etc., mas podemos contemplar o crucificado e nos colocar embaixo deste rio de Água Viva que quer nos curar de toda enfermidade nos lavando em seu Preciosíssimo Sangue.

O Sangue preciosíssimo de Jesus lava-nos de nossa cegueira, da falta de fé, da insensibilidade, das experiências que nos encheram de desamor e de ódio, das falsas doutrinas que predentem nos ensinar o caminho da salvação, das situações e do próprio pecado. No Sangue e Água podemos nascer de novo, para uma vida nova como homens e mulheres que beberam das torrentes da Fonte da Vida o Corpo Glorioso de Jesus, mas ferido de um eterno e infinito amor por você e por mim.

Rezemos: Ó Sangue e Água que chorastes do Coração de Jesus, como fonte de misericórdia para nós, eu confio em vós. Lava os meus olhos e cura minha falta de fé e de esperança, cura minhas feridas do corpo e da alma, alivia as minhas dores, perdoa os meus pecados, liberta-me do mal e da tentação do demônio. Quero com São Longuinho e Nossa Senhora proclamar que o Sangue de Jesus tem poder na minha vida! Amém.

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Clique aqui: Conheça e reze com São Longuinho

Minha benção fraterna.

Padre Luizinho, Com. Canção Nova.
Diretor espiritual e Formador no Pré-discípulado.