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Carnaval: Alegria ou Euforia Você pode Escolher!

quinta-feira, março 3rd, 2011

Nestes dias, no tempo livre que eu tenho gosto de ver os telejornais e alguns programas de TV, as propagandas avisam a todo o momento, que todo o país já se prepara para as festas do carnaval, música, fantasias e muita mais muita mesmo mulher pelada. Acompanhando pela TV o carnaval com Cristo da Canção Nova e um pouco o carnaval pelas cidades do nosso país, via nos dois muita alegria, festa e muita gente jovem pulando e cantando. E me perguntava qual a diferença destes dois carnavais, destes dois grupos de pessoas? E quando acabar o carnaval, o que fica?

Você pode se perguntar por que estou falando assim, não estou querendo julgar, nem apontar o que é melhor, mas posso falar de cadeira, pois já pulei e brinquei nos dois carnavais. No final dos anos 80 saia em blocos com “mortalha”, era exatamente esse o nome dado naquela época. Não era como hoje abada, hoje se mascara um pouco mais, mas a palavra antiga descrevia exatamente o que acontecia comigo naqueles dias, mascarava minhas desilusões, tentava me esconder atrás de mim mesmo e no Maximo atraia outros mascarados, me vestia de mortalha, ou seja, de morto.

Minha bebida se chamava capeta, minha alegria era euforia, que quando acabava tudo, no peito vinha aquele vazio, que nem a música, nem os foliões, nem as meninas nem o trio elétrico, nada poderiam preencher. Percebia que estava envolto na mortalha, numa mascara, estava morto, pois não experimentava uma verdadeira alegria, era tudo fulgás, passageiro, acabava na quarta-feira de cinzas, e me desculpe, o defunto estava vivo.

Eu não era do “mal”, não fazia maldade às pessoas, não ia para brigar, era mesmo para tentar  me divertir, e acredito que exista muita gente assim. Em busca da verdadeira alegria. Quando encontrei o Rei do meu carnaval, Jesus de Nazaré, descobrir qual era a verdadeira alegria. A verdadeira alegria é um fruto interior, fruto do Espírito Santo, que não precisa de condicionamentos externos para encher meu coração, ela é constante e não depende de música, de bebida, muito menos de usar pessoas para que ela aumente em mim. A verdadeira alegria em mim dá sentido ao que eu sou e o que eu faço. A alegria, não deixa peso, remorso ou dúvidas, muito menos se satisfaz com o que me destrói, é um estado de espírito, de alma, que extravasa para o corpo, para as pessoas e da o verdadeiro sentido do que eu busco: A ETRNA ALEGRIA!

Ela esta em mim, mesmo nos momentos de dor e sofrimento, eu não preciso me fantasiar, nem mover o mundo para experimentar a verdadeira alegria. Hoje me despi da mortalha e da mascara da euforia, para dar lugar a vesti do homem novo, renovado, pois o amor de Deus me conquistou e hoje sou feliz: “e revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade”. (Efésios 4,24) Tenha a coragem de se perguntar, o que eu tenho experimentado é euforia ou alegria? O que acontece comigo, o que fica dentro de mim, quando termina o carnaval?

É nesta hora que eu lhe faço um questionamento, euforia ou alegria você pode escolher!

“Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos!” (Filipenses 4,4).

Não se esqueça Deus ama você e é sempre tempo de recomeçar! Vem brincar o carnaval na canção Nova.

Acesse e dê uma olhada: Acampamento de Carnaval na Canção Nova de 04 a 08 de março.

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Minha benção fraterna+

Padre Luizinho,
Com. Canção Nova.

III Domingo do Advento: uma Alegria sem fim

domingo, dezembro 13th, 2009

Alegrai-vos sempre no Senhor! Repito, alegrai-vos! Seja a vossa amabilidade conhecida de todos os homens! O Senhor está próximo. Não vos preocupeis com coisa alguma, mas, em toda ocasião, apresentai a Deus os vossos pedidos, em orações e súplicas, acompanhadas de ação de graças. E a paz de Deus, que supera todo entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos no Cristo Jesus. (cf. Fl 4,4-7)

Foi como uma estranha loteria que ganhou sem ter jogado, sem merecê-la, mas que teve acerto. E explodiu uma alegria sem data de vencimento. Todos os profetas que no mundo foram, sofreram a vertigem de anunciar esperança a um povo desesperançado; anunciar alegria a pessoas resignadas à tristeza e ao luto: vocês veem o deserto, os ermos e a pradeira? Pois eles florescerão como o narciso e sorrirão com uma alegria verdadeira. Vocês sentem o peso da solidão, que sua situação não há ninguém nem nada que possa mudar? Então não pactuem com a tristeza e que o medo não roube o seu coração; sejam fortes, não temam: seu Deus vem em pessoa, para indenizá-los e salvá-los. E como quem está cego e volta à luz, como quem manca e começa a saltar, como um mudo que consegue cantar… Assim verão terminar o seu desterro, solidão, tristeza, pesar, e voltarão à sua terra como resgatados do Senhor. Esta explosão de vida que tem o selo do único Criador prolonga-se no Evangelho: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos ficam limpos, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, aos pobres é anunciada a Boa Notícia. A alegria profetizada por Isaías encontrará sua plenitude em Jesus.

Cada um terá que reconhecer quais são seus desertos e seus ermos; e dar biograficamente nome à cegueira, à surdez ou à mudez que nos oprimem. Mas é em toda essa situação que devemos esperar aquele que vem para nos resgatar da morte, da tristeza, do fatalismo. Somos chamados a testemunhar diante do mundo essa alegria que nos aconteceu, que se fez também para nós o Rosto, a Carne e a História de Jesus Cristo: vão e anunciem não as fantasias que lhes ocorrerem, mas o que estão vendo e ouvindo. Assim fizeram os primeiros cristãos, e assim transformaram já o mundo uma vez. Então a alegria deixa de ser um luxo conquistado ou uma pose fingida, e se converte em uma urgência, em uma evangelização, em um catecismo.

Esta é a alegria que esperamos e que nos será dada por quem está chegando. Uma alegria que não nos será arrebatada, como já profetizou Cristo. A alegria que consiste em reconhecer esse fator novo que se introduziu na história, que permite ver as coisas de maneira diferente, e abraçá-las, e dispor-se da melhor maneira para chegar a transformá-las. Esse fator se chama graça e tem o nome e o rosto de quem a dá: Jesus, o esperado; Jesus, aquele que veio; Jesus, aquele que voltará sem ter deixado nunca o nosso caminho.

Fonte: (ZENIT.org). – Publicamos o comentário ao Evangelho deste domingo (Lucas 3,10-18), 3º do Advento, redigido por Dom Jesús Sanz Montes, ofm, bispo de Huesca y de Jaca, arcebispo eleito de Oviedo.

Oração: Ó Pai, vós sois a força e a luz que buscamos em nossa vida feita de trabalho, oração e serviço. Daí-nos a graça de acolher com alegria vosso Filho que vem, e anunciar com a nossa vida o mistério de sua encarnação em nossa humanidade. Por Cristo, nosso Senhor.

Padre Luizinho,
Com. Canção Nova.