Começo perguntando, você tem um amigo padre? O sacerdote é um amigo de trincheira, ouvi um padre experiente falar isso e fiquei meditando. Veio na minha cabeça a imagem de uma guerra e aquelas trincheiras formadas por sacos de areia que escondem vários soldados ou aquelas trincheiras feitas por grandes buracos no chão para que eles possam se proteger e contra atacar.
Pensei também em tantos filmes belíssimos de guerra que eu já assistir e aquele soldado que arrisca a vida para salvar o pelotão e até mesmo para salvar aquele único amigo machucado que ficou para trás. Ser amigo de trincheira é não ter nada a perder a não ser o amigo, é saber agir junto e ao mesmo tempo ser ágil para agir sozinho em favor do outro. Companheiro combatente onde a única verdade não é minha reputação ou voltar para casa, realizar meus sonhos, a única verdade que habita o coração combatente do amigo é salvar a vida, mesmo que não seja a sua.
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Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai (São João 15,15). Amizade verdadeira é aquela que segue a estratégia do conhecimento, os meus amigos padres seguiam as trilhas do coração, primeiro do coração de Deus, achando sempre um atalho para o coração do amigo. Crescer nesta amizade é não ter medo de arriscar, acreditar sempre que o outro pode fazer mais e melhor. Neste caminho se exercita bastante a fé, a paciência, o discernimento e a confiança de quem espera o amigo ter mais capacidade de superar do que de vencer. Procura viver a misericórdia porque antes de tudo toca na sua miséria, este soldado amigo não precisa se camuflar, porque a verdade é a sua maior defesa. Grande experiência de fé e vida no ser humano é ter um amigo padre!
A amizade sacerdotal é uma escola, digamos que seja um discipulado onde hora se é discípulo e hora você é mestre. O padre é uma pessoa escolhida por Deus primeiro e que tem a capacidade de te conhecer e lapidar alma e coração. Pois eu posso te dizer um sacerdote é um amigo muito especial não porque sou padre, mas porque eu tive e tenho grandes amigos padres. Meu primeiro amigo padre foi o Monsenhor Jessé Torres, ajudou-me a encontrar Jesus e minha vocação, Pe José Carlos e Pe Cícero caminhamos juntos no árido deserto do sofrimento onde construímos a nossa amizade, padres Edmilsom, Wagner, Jurandir e hoje Padre Cido tem sido um grande companheiro.
Oração: Obrigado Senhor pelo dom da amizade, ela é uma vocação tão rica e necessária para os nossos dias. Dai aos nossos sacerdotes a graça de serem profundamente amigos do Coração de Jesus e Maria para que eles saibam ser amigos e companheiros do teu povo e uns dos outros. Concede também Senhor que os nossos padres encontrem em meio ao seu trabalho pessoas amigas que possam ser para eles um sinal de Tua presença confortadora. Que pela fé e pelo poder do Divino Espírito Santo sacerdotes e leigos descubram a graça da direção espiritual através da amizade e possamos viver como as primeiras comunidades: “eles tinham um só coração e uma só alma”.
Que bom padre, estava sentindo falta de nossas conversas, como já disse neste tempo que estou em Lavrinhas a sua amizade foi uma das melhores coisas que me aconteceu aqui, um presente de Deus. Pode contar comigo pro que der e vier…
O padre mendigo que confessou o Papa João Paulo II
Há alguns dias, no programa de televisão da Madre Angélica nos Estados Unidos (EWTN),relataram um episódio pouco conhecido da vida do Papa João Paulo II, não temos certeza que esta história seja verídica, mas é um belíssimo exemplo de humildade e misericórdia de um coração que soube ser amigo da humanidade:
Um sacerdote norte americano da diocese de Nova York se dispunha a rezar em uma das paróquias de Roma quando, ao entrar, se encontrou com um mendigo. Depois de observá-lo durante um momento, o sacerdote se deu conta de que conhecia aquele homem. Era um companheiro do seminário, ordenado sacerdote no mesmo dia que ele. Agora mendigava pelas ruas.
O padre, depois de identificar-se e cumprimentá-lo, escutou dos lábios do mendigo como tinha perdido sua fé e sua vocação. Ficou profundamente estremecido. No dia seguinte o sacerdote vindo de Nova York tinha a oportunidade de assistir à Missa privada do Papa e poderia cumprimentá-lo no final da celebração, como é de costume. Ao chegar sua vez sentiu o impulso de ajoelhar-se frente ao Santo Padre e pedir que rezasse por seu antigo companheiro de seminário, e descreveu brevemente a situação ao Papa.
Um dia depois recebeu o convite do Vaticano para cear com o Papa, e que levasse consigo o mendigo da paróquia. O sacerdote voltou à paróquia e comentou a seu amigo o desejo do Papa. Uma vez convencido o mendigo, o levou a seu lugar de hospedagem, ofereceu-lhe roupa e a oportunidade de assear-se.
O Pontífice, depois da ceia, indicou ao sacerdote que os deixasse a sós, e pediu ao mendigo que escutasse sua confissão. O homem, impressionado, respondeu-lhe que já não era sacerdote, ao que o Papa respondeu: “uma vez sacerdote, sacerdote para sempre”. “Mas estou fora de minhas faculdades de presbítero”, insistiu o mendigo. “Eu sou o Bispo de Roma, posso me encarregar disso”, disse o Papa.
O homem escutou a confissão do Santo Padre e pediu-lhe que por sua vez escutasse sua própria confissão. Depois dela chorou amargamente. Ao final João Paulo II lhe perguntou em que paróquia tinha estado mendigando, e o designou assistente do pároco da mesma, e encarregada da atenção aos mendigos.
Oração: Obrigado Senhor pelo dom da amizade, ela é uma vocação tão rica e necessária para os nossos dias. Dai aos nossos sacerdotes a graça de serem profundamente amigos do Coração de Jesus e Maria para que eles saibam ser amigos e companheiros do teu povo. Concede também Senhor que os nossos padres encontrem em meio ao seu trabalho pessoas amigas que possam ser para eles um sinal de Tua presença confortadora. Que pela fé e pelo poder do Divino Espírito Santo sacerdotes e leigos descubram a graça da direção espiritual através da amizade e possamos viver como as primeiras comunidades: “eles tinham um só coração e uma só alma”.
Pelo sacramento da Ordem, os presbíteros são configurados com Cristo sacerdote, como ministros da cabeça, para a construção e edificação do seu corpo, que é a Igreja, enquanto cooperadores da Ordem episcopal. Já pela consagração do Baptismo receberam com os restantes fiéis, o sinal e o dom de tão insigne vocação e graça para que, mesmo na fraqueza humana (1), possam e devam alcançar a perfeição, segundo a palavra do Senhor: «Sede, pois, perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito» (Mt. 5, 48). Estão, porém, obrigados por especial razão a buscar essa mesma perfeição visto que, consagrados de modo particular a Deus pela recepção da Ordem, se tornaram instrumentos vivos do sacerdócio eterno de Cristo, para poderem continuar pelos tempos fora a sua obra admirável, que restaurou com suprema eficácia a família de todos os homens (2). Fazendo todo o sacerdote, a seu modo, as vezes da própria pessoa de Cristo, de igual forma é enriquecido de graça especial para que, servindo todo o Povo de Deus e a porção que lhe foi confiada, possa alcançar de maneira conveniente a perfeição d’Aquele de quem faz as vezes, e cure a fraqueza humana da carne a santidade d’Aquele que por nós se fez pontífice «santo, inocente, impoluto, separado dos pecadores» (Heb. 7,26).
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Cristo, que o Pai santificou ou consagrou e enviou ao mundo (3), “entre a Si mesmo por nós, para nos remir de toda a iniquidade e adquirir um povo que Lhe fosse aceitável, zeloso do bem” (Tit. 2,14), e assim, pela sua Paixão, entrou na glória (4). De igual modo os presbíteros, consagrados pela unção do Espírito Santo e enviados por Cristo, mortificam em si mesmos as obras da carne e dedicam-se totalmente ao serviço dos homens, e assim, pela santidade de que foram enriquecidos em Cristo, podem caminhar até ao estado de varão perfeito(5).
Deste modo, exercendo o ministério do Espírito e da justiça, se forem dóceis ao Espírito de Cristo que os vivifica e guia, são robustecidos na vida espiritual. Pelos ritos sagrados de cada dia e por todo o seu ministério exercido em união com o Bispo e os outros sacerdotes, eles mesmos se dispõem à perfeição da própria vida. Por sua vez, a santidade dos presbíteros muito concorre para o desempenho frutuoso do seu ministério; ainda que a graça de Deus possa realizar a obra da salvação por ministros indignos, todavia, por lei ordinária, prefere Deus manifestar as suas maravilhas por meio daquelas que, dóceis ao impulso e direcção do Espírito Santo, pela sua íntima união com Cristo e santidade de vida, podem dizer com o Apóstolo: «se vivo, já não sou eu, é Cristo que vive em mim, (Gál. 2,20).
Por isso, este sagrado Concílio, para atingir os seus fins pastorais de renovação interna da Igreja, difusão do Evangelho em todo o mundo e diálogo com os homens do nosso tempo, exorta veementemente todos os sacerdotes a que, empregando todos os meios recomendados pela Igreja (7), se esforcem por atingir cada vez maior santidade, pela qual se tornem instrumentos mais aptos para o serviço de todo o Povo de Deus.
Do Decreto Presbiterorum ordinis sobre o ministerio e a vida dos presbiteros, do Concilio vaticano II ( N. 12) (Séc. XX).
Eu agradeço a Deus por ter nascido em uma família cheia de mulheres, três irmãs e minha mãe. Eu e meu irmão mais velho crescemos neste ambiente rico das diferenças, mas principalmente do respeito e do amor puro. Lembro-me que eu e minha irmã mais nova tomávamos banho juntos, pois quando se educa o coração de um homem para a pureza ele cresce respeitando e acolhendo a grande e linda dignidade de ser mulher. Minha primeira grande amiga foi minha avó, que me ensinou os caminhos da fé, minha mãe e minhas irmãs me ensinaram a buscar nas mulheres o que de mais precioso elas tem para dar, o amor.
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Outro dia vi numa propaganda uma pergunta que intriga ao mundo: É possível amizade verdadeira e desinteressada entre um homem e uma mulher? Olhando para minha historia vejo que o amor humano por uma amiga chamada Eliete me trouxe de volta para Deus e pra vida. Através de uma amizade pura ela respondeu aos meus anseios e necessidades mais profundas. Não era de afetos e caricias que eu precisava, mas de um amor profundo e ela soube me dar e encaminhar com dignidade, não arrancando de mim o que eu não tinha, mas completando com respeito o que me faltava e que ela nunca conseguiria me dar fora de uma amizade em Deus. Jesus traz para o mundo o verdadeiro sentido da amizade, excluindo qualquer submissão que escraviza e interesse egoísta. A partir de Cristo, o amigo é aquele que descobriu o valor e a dignidade do irmão, à luz do Evangelho. Tal amizade exige certa comunhão, mais de almas do que de corpos, não fica na superfície da carne, mas atinge o vértice da alma e do coração.
“Não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo que ouvi do Pai” (Jo. 15,15).
Isso tudo me preparou para viver como sacerdote, homem de Deus no meu trato com as mulheres. Na Canção Nova elas são o auxilio para minha formação, o masculino e o feminino vividos juntos numa sadia convivência. Como padre preciso do respeito e do amor puro de minhas irmãs para o meu equilíbrio afetivo, para assumir e viver uma serena e profunda castidade nos pensamentos, nos sentimentos e nas atitudes. Em se tratando de homens e mulheres em pleno despertar de sua sexualidade e de sua vida afetiva torna-se importantíssimo o mutuo respeito. Não é preciso esquecer que eu sou homem e que elas são mulheres, mas lembrar sempre que sou separado por Deus e que elas são suas filhas amadas. Meu primeiro mestre na formação da Canção Nova foi uma mulher, a Salette Ferreira, a Márcia Costa que souberam me ajudar a ler os meus sentimentos e discernir a vontade de Deus no meio de minhas paixões como homem. Encontrei sempre nas mulheres a oração, o acolhimento, a misericórdia, por isso, não tenho medo do relacionamento com elas, mas necessidade deste respeito e amor puro que sempre me lembram do que eu sou: Sacerdote, pai de um povo.
O que pode haver de mais precioso entre um padre e uma mulher é a amizade, vivo isso com algumas irmãs de comunidade: a Heloisa, com a Simoni Cavazani, a Verinha; elas conseguem tirar de mim o que eu tenho de melhor e superam as minhas fraquezas e limitações. A Historia da Igreja esta cheia de exemplos do verdadeiro sentido do relacionamento entre o padre e as mulheres: São Francisco e Santa Clara, Santa Tereza e São João da Cruz, Santa Joana Francisca de Chantal e São Francisco de Sales, São Bento e Santa Escolástica, Santo Ambrósio e santa Mônica, Santa Catarina de Sena e o Papa Urbano VI, São padre Pio e Cleonice, João Paulo II e a doutora Wanda Poltawska, recentemente lançado o Livro: “HISTORIA DE UMA AMIZADE”. Santo Agostinho testemunha: “Santo Ambrósio amava Santa Mônica unicamente devido às raras virtudes que via nela e que ela mesma estimava este santo prelado como um anjo de Deus”. Respondendo aquela pergunta lhe digo: Amizade entre homem e mulher é possível sim, quando ela nasce do coração de Jesus, que se oferecia na cruz.
Perguntei para algumas mulheres: o que você espera ou busca em um padre? _respeito, compreensão, paternidade. Procuro a presença de Deus, voz de Deus, discernimento, sabedoria. A ultima fechou com chave de ouro: _busco o reflexo de Deus, um ombro amigo, lugar de encontro com a pessoa de Jesus, referência de santidade! Eu padre espero das mulheres, oração, acolhimento, respeito e misericórdia, companheirismo de uma irmã e muitas vezes colo de Mãe, como o de Maria. Eu Te agradeço Senhor porque na Tua infinita sabedoria criastes o Homem e a mulher, dando-lhes origem e destinos divinos. Elas são pra mim o afeto de Deus, a sensibilidade, a maternidade, a fortaleza frágil. Ajudam-me a viver a minha afetividade de maneira equilibrada e me lançam na busca da santidade nos pensamentos e nos afetos. Que em todas as mulheres que passar em minha vida eu encontre Senhor um pouco da pureza e da fortaleza da Virgem Maria. A elas a minha gratidão e minha benção.
Quais são os princípios que norteiam suas amizades, você tem um amigo (a) do sexo oposto?
No próximo dia 11 de Junho, Festa do Sagrado Coração de Jesus, muitos sacerdotes do mundo inteiro, inclusive a maioria dos padres da Canção Nova, estarão em Roma num retiro onde acontecerá a conclusão do Ano Sacerdotal promulgado pelo Papa Bento XVI, que tem como tema: “Fidelidade de Cristo fidelidade do sacerdote”. Como falar de fidelidade e da riqueza desta vocação e destes Homens em tempos onde os acontecimentos e a mídia tem nos bombardeado de noticias que chocam os nossos corações e colocam em descrédito a credibilidade destes que deveriam nos orientar e ser modelos de fé, moral e atitudes. Como digerir todos esses acontecimentos, ter uma visão critica e verdadeira da situação? Como dar uma resposta consciente para tudo isso? Este é o primeiro de quatro artigos e Podcast que você poderá ler e ouvir aqui:
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Pois bem, a primeira coisa que gostaria de disser como Sacerdote é que nós trazemos em nós um desejo muito grande de vencer as nossas fragilidades e pecados e somos limitados como qualquer outro que foi escolhido pelo Senhor a uma vocação sublime e que apesar deste selo divino que é o Sacramento da Ordem estamos propensos em nossa humanidade a errar. Mas isso não justifica e muito menos tira de nós a responsabilidade pela nossa vocação a santidade e missão de ensinar, santificar e guiar a porção do povo que Deus nos confiou, muito menos não podemos generalizar colocando como se fosse um problema exclusivamente dos sacerdotes e da Igreja, desviando o olhar para o miolo do problema social dos nossos tempos. Eu mesmo fico consternado ao assistir as noticias, fico indignado pela vitima e pelo sacerdote, me coloco no lugar dos dois e fico pensando o que esta por trás desta noticia, qual verdade ela me traz e qual o real problema que ela quer que nós reflitamos e busquemos a melhor saída?
A pedofilia não é só praticada por alguns padres. Isso não tem nada a ver com o fato de sua opção de não se casarem, muito menos pelo celibato que nunca foi uma imposição da Igreja, mas uma opção livre e motivada por um Amor maior que se entrega pelo bem e salvação do outro. Infelizmente estes casos que nos impressionam tanto, fazem parte da vida de muitos casados, pais, avôs, tios, primos, vizinhos, padrastos, ela esta na escola, na balada, nos clubes e infelizmente a maioria dos casos dentro de casa. A nossa sociedade que passou pela revolução sexual e hoje faz do sexo um grande mercado do dinheiro e da diversão, mascara ou não quer encarar os erros de suas escolhas e tentam jogar a culpa naqueles ou na Igreja, os únicos a sempre defender o valor da vida, da castidade, da liberdade e do amor.
Li no blog de um sacerdote bem conhecido de todos nós, o padre Joãozinho do Sagrado Coração de Jesus: Já parou para pensar quantos padres existem no Brasil? Hoje (maio de 2010) temos 18 mil padres no Brasil. E mais de 100 milhões de fiéis. Isso significa que cada padre tem que atender a mais de 5.555 fiéis.
Alguns são idosos, outros doentes, e certamente não conseguem atender cinco mil. Imagino que cada padre em plena forma deva dar conta de ao menos 10.000 fiéis. É um rebanho considerável. Pense, por exemplo, se todos resolvessem seguir a orientação oficial da Igreja e quisessem se confessar ao menos uma vez por ano. Cada dia o sacerdote teria que atender 27 pessoas. Se cada atendimento (bem feito) durasse 20 minutos ele passaria cerca de 10 horas no confessionário… todo dia… de segunda a segunda.
Agora faça essa conta comigo: – 10% de 18 mil padres = 1.800 padres; – 1% de 18 mil padres = 180 padres; – 0,1% de 18 mil padres = 18 padres; – 0,01% de 18 mil padres = 1,8 padres.
Quantos Padres você conhece com problemas? Mais quantos sacerdotes que gastam a vida, são fieis e servos do Evangelho, da Igreja e do povo de Deus, incansáveis nos atendimentos, nas pregações e no exercício da Caridade. Lembro-me do Padre Jessé Torres o que ele fez comigo nunca mais eu vou esquecer, preparou-me para minha primeira Comunhão, ensinou o meu coração a rezar, falar com Deus, ouviu inúmeras confissões, meus pecados e fraquezas, mesmo conhecendo o meu pior me respeitava e continuava acreditando em mim. Foi ele que com sua santidade e coerência de vida incentivou e motivou a minha vocação
É preciso mesmo enfrentar esse problema de frente, sem sensacionalismo, investigar e discernir e ficar sempre com o que é bom e verdadeiro. Estes dias eu li na Zenit esta noticia quer não foi veiculada pelos meios de Comunicação: Sacerdote morre tentando salvar jovens de afogamento.
ZENIT.org). – Um sacerdote morreu na praia de Galgibaga, Índia, tentando salvar três jovens do afogamento, na semana passada.
O Pe. Thomas Remedios Fernandes de 37 anos, vigário da paróquia de Jesus, Maria e José estava com um grupo da paróquia que comemorava um dia de convivência na praia, segundo informou a agência Cathnewsindia. Não hesitou em lançar-se ao mar revolto para socorrer três jovens que gritavam por socorro.
O presbítero conseguiu salvar os três – uma jovem e dois rapazes de idades entre 17 e 19 anos -, mas enquanto salvava o terceiro, sofreu um ataque cardíaco e não resistiu. O ato comoveu as mais de 60 pessoas que testemunhavam o resgate.
O sacerdote recebeu assistência no local e foi levado ao hospital, onde os médicos constataram sua morte. Os três jovens resgatados receberam os primeiros-socorros e passam bem. Na comunidade católica de Goa vive-se a perda do sacerdote com dor, mas também com admiração e esperança: “Foi um pastor que deu a vida por suas ovelhas – comenta-se. Neste Ano Sacerdotal, é um exemplo e testemunho para todos os sacerdotes”.
Eu não poderia deixar que somente 60 pessoas tomassem conhecimento deste lindo testemunho de um sacerdote jovem, que deu a vida por suas ovelhas. Vamos abrir os nossos olhos e o nosso coração. E os padres que você conhece? Quais as suas experiências com o sacerdote de sua paróquia?Rezemos pelos nossos sacerdotes para que o Senhor lhes dê a graça da fidelidade.
Nós estamos celebrando o Ano Sacerdotal proclamado pelo Papa Bento XVI, que teve inicio no ultimo dia 19 de junho de 2009 na Festa do Sagrado Coração de Jesus, que tem como tema: “Fidelidade de Cristo fidelidade do sacerdote“. Pensando neste Mistério de vocação que é o sacerdócio, imediatamente penso no para que essa vocação foi feita? O Sacerdócio foi feito para a Eucaristia. O padre existe para a Eucaristia e ambos existem para a salvação do povo. Jesus com o coração mais generoso que a face da terra já viu, nos deu dois grandes presentes. Na última ceia, antecipando a Sua doação total, mesmo diante da traição e do Mistério de dor que teria que passar para salvar o mundo das trevas do pecado e da morte, entrega aos discípulos o Sacramento do Amor: A Eucaristia. “A Santíssima Eucaristia é a doação que Jesus Cristo faz de si mesmo, revelando-nos o amor infinito de Deus por cada homem. Neste Sacramento admirável, manifesta-se o amor maior: o amor que leva a dar a vida pelos amigos.” Bento XVI.
O Sacerdócio e a Eucaristia nascem do mesmo lugar, das fontes misericordiosas do Coração de Jesus!
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Neste mesmo dia o Mestre “divide” o seu Sacerdócio com os Apóstolos e faz deles ministros do Sacramento do Amor, ministros do Perdão, ministros da misericórdia. O vínculo intrínseco entre a Eucaristia e o Sacramento da Ordem deduz-se das próprias palavras de Jesus no Cenáculo: “Fazei isto em memória de mim” Lucas 22,19. Nós sacerdotes usamos as mesmas palavras de Jesus quando instituiu O Mistério de Amor, porque somos os primeiros a estar no lugar de Cristo Jesus para a Salvação do mundo, portanto, o Sacerdócio é um movimento Divino do Amor de Deus Pai que continua agindo em sua Igreja em todo Tempo e o tempo todo. Onde existe um Sacerdote, há a possibilidade do Amor e da misericórdia de Deus se manifestarem pelo homem.
Falando um pouco de mim, o lema do meu Sacerdócio é: “Tudo posso naquele que me dá força” (Filipenses 4,13). A força do meu sacerdócio não vem de mim mesmo, mas a força do sacerdote vem da fonte pela qual ele oferece todos os dias torrentes de “Água Viva” ao povo fiel e sedento desse Amor que é Jesus. Eu busco A Força para exercer minha vida como ministro desse Sacramento nas Palavras que eu dirijo todos os dias ao Pai: “Tomai e comei, isto é o meu corpo; Tomai e bebei isto é o meu sangue, sangue da nova e eterna aliança, para a remissão dos pecados, fazei isto em memória de mim!” As mesmas Palavras de Cristo são fonte de vida, de salvação em primeiro lugar para mim, alimento substancioso para a minha intimidade com o Senhor e para servir ao povo de Deus, que procura no sacerdote não ele mesmo, mas Jesus Cristo o seu Salvador. O Papa João Pulo II disse para os Sacerdotes em sua última carta na Quinta-feira Santa de 2005: “O povo tem o direito de ver Jesus Cristo na pessoa do sacerdote”.
Essas palavras do Santo Padre ficaram gravadas em minha alma como uma missão, apesar de ser pecador e cheio de limitações como todo homem, eu não sou um homem comum, eu sou ministro do Sacramento do Amor e da misericórdia. Cristo hoje na Última Ceia depôs do manto, sinal de sua dignidade de Senhor, de Rei, para servir aos discípulos, para lavar os seus pés, esse gesto de humildade revela o caminho que o discípulo deve seguir; Imitar o Mestre: “Compreendeis o que acabo de fazer?Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais à mesma coisa que eu fiz”. “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei” (cf. Jo13, 1-15).Aos sacerdotes hoje, felicidades, força e que eles saibam não estão sozinhos, pois disse o Senhor: “Eu estarei convosco todos os dias, até o final dos tempos!”.
Oração:Jesus sumo e eterno sacerdote, daí-me a graça como padre de viver como o Senhor viveu e ser para o Teu povo sinal vivo de tua misericórdia. Maria mãe dos sacerdotes quero sempre estar sobre os teus cuidados na proteção do teu manto de mãe, pois sou o teu filho predileto. Quero estar imerso nestes dois mistérios pelo qual eu fui feito, Sacerdócio e Eucaristia para que eu seja ponte para os meus irmãos do Amor misericordioso de Deus. Daí-me a graça da fidelidade de Cristo.
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Eu sou feliz e realizado em minha vocação como sacerdote.
Nas últimas semanas, continuamente estão aparecendo nos meios de comunicação escândalos atribuídos a sacerdotes culpados de abusos sexuais contra menores de idade. Um dos países atingidos por esses casos é a Irlanda. Por isso, e seguindo a indicação de Bento XVI, a diocese de Dublim publicou esta oração por aqueles que sofreram vexações por parte de sacerdotes, e que agora está sendo recitada em numerosas partes do mundo.
Senhor sofremos muito por aquilo que alguns de nossos fizeram a teus filhos: foram tratados de modo sumamente cruel, especialmente na hora da necessidade. Deixamos dentro deles um sofrimento que carregarão por toda a vida. Isto não estava nos teus planos para eles e para nós. Por favor, Senhor ajuda-nos a ajudá-los. Guia-nos, Senhor. Amém.
A Igreja não vira às costas para os seus erros nem para aqueles que ela prejudicou pela escolha de alguns de seus filhos durante a historia, mas assume, pede perdão e trilha o caminho de volta para Deus para a santidade. Aquela que ensina a perdoar porque aprendeu a pedir perdão, só quem experimentou o caminho da misericórdia, sabe apresentar para o mundo os passos que levam ao coração misericordioso de Deus. Senhor, eu também peço perdão, misericórdia de mim que sou pecador!
Pecar é humano reconhecer-se pecador é ser tocado pelo Divino e converter-se. Disse Jesus: “Ninguém te condenou, Eu também não te condeno.De agora em diante não peques mais”. Neste Ano Sacerdotal mais uma vez a Igreja nos surpreende e pede perdão pelos pecados dos seus filhos sacerdotes. Rezemos por todos os homens que se sentindo chamados por Deus deram suas vidas ao anuncio do Evangelho para a salvação de todos os seres humanos. Clique em comentáriose deixe sua oração.
No dia 12 de Dezembro de 1994fui mandado embora do seminário diocesano, e era um dia especial, dia de Nossa Senhora de Guadalupe. Foi dito para mim que eu não tinha vocação para ser padre diocesano, meu mundo caio naquele dia, e a promessa de Deus, e a profecia da minha tia? Deus desistiu de mim e de minha vocação? Depois de todo resgate de Deus em minha vida e do grande perdão em relação ao meu pai (você pode ler toda essa historia na página que fala de Minha Historia), de ter experimentado a Deus e decidido: “Não posso dar a Deus a metade, é preciso dar a Deus tudo!”
Na quarta-feira de cinzas de 1993 entrava para o seminário Propedêutico Santa Terezinha do Menino Jesus em Salvador Bahia, esse período era um noviciado, uma preparação para o seminário maior no ano seguinte, onde também me preparava para o vestibular na Universidade Católica para cursar Filosofia. Este ano foi mais tranqüilo, tive uma forte crise de saudade de casa e dificuldade nos estudos, mas aconteceu uma intervenção de Santa Terezinha. Depois de grandes questionamentos se Deus queria-me padre mesmo, decidi ir para Missa das 7:00h da manhã e pedi um sinal, pois estava fazendo a novena das rosas de Santa Terezinha e naquele dia estava servindo ao altar como acolito. Passou-se a Missa toda e nada aconteceu, depois da benção final, o padre beijou o altar e íamos voltando para a sacristia, quando olhei atrás da cadeira que estava sentado e vi uma Rosa Salmon, olhei para todo o altar e não havia nenhuma flor natural na ornamentação da Igreja, era o sinal de Santa Terezinha, resposta para que eu continuasse no seminário!
Neste ano fiz grandes amizades, o Cícero, o José Carlos, os dois hoje também são padres, e a Elzinha japonesinha da Canção Nova, ela sempre fazia a leitura na Missa. Conheci também a Salete Ferreira, o Pedro Roberto, o Chiquinho, todos jovens da Comunidade Canção Nova, eles trabalhavam na Rádio Excelsior da Arquidiocese de Salvador, que ficava ao lado do seminário. Antes de conhecer esses jovens nunca tinha ouvido falar da Comunidade, era a Providência de Deus se revelando para mim, mais adiante você vai entender. Esse ano terminou e consegui passar no vestibular para a filosofia no seminário de minha então diocese de Feira de Santana, Seminário Santana Mestra. Neste ano de 1994 começam as grandes provações de minha vocação, “pois os homens agradáveis a Deus são provados como a prata e o ouro” Eclesiástico 2. Uma de minhas maiores dificuldades chamava-se Reitor, ele implicava comigo por ser desse jeito carismático, tudo queria rezar, sempre que tinha tempo estava na capela e queria fazer no seminário o que fazia nos grupos de oração, é claro precisava de um pouco mais de discernimento e maturidade, mas eu estava em formação e ele deveria me ajudar. Ele pegava no meu pé mesmo, implicava, criticava e algumas vezes me humilhava na frente dos outros colegas. Fui para este seminário a pedido do meu diretor espiritual, o Padre Jessé Torres, um homem santo, um modelo de sacerdote, que me deu catequese e incentivou minha vocação, apresentou-me a Nossa Senhora, é por grande parte culpa dele que hoje estou aqui.
No final do ano de 94, no dia 12 de dezembro o Reitor me chamou em seu escritório e deslicou-me do seminário dizendo que não tinha vocação. Lembrei-me da frase que a Salete havia dito alguns dias antes: “Deixa tudo e vem para Canção Nova!” Eu não tinha coragem para fazer isso, hoje eu endento que mesmo de maneira dolorosa Deus havia me empurrado para fazer a sua Vontade. Voltei para casa de minha mãe e fui procurar o Walmir Motta, responsável da Canção Nova na Bahia. Contei toda minha historia para ele e depois de ouvir tudo me disse: “Os dons e a Vocação de Deus são irrevogáveis.” E continuou Deus não volta atrás quando chama alguém!. Romanos 11,29Aqui a Palavra de Deus ressuscitou minha vocação e no mesmo dia o Walmir ligou para o Pe. Jonas Abib contando toda historia, e o PE. Jonas disse: “Se for de Deus a Providência vai ver tudo”. E foi assim, três senhoras da Renovação Carismática, Eneida, Inédite e Cristina Dorea me ajudaram a cursar todo o segundo ano de Filosofia em 95 e em 1996 entrei para o Noviciado da Comunidade Canção Nova. Por isso, há exatamente nove anos o meu lema sacerdotal é um grito de fé e de vitória: “Tudo posso naquele que me dá força.” Filipenses 4, 13
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Esta confissão foi uma oração diante do Santíssimo, enquanto me preparava para confessar-me, pois é padre também confessa! O Padre Eliano esperava-me, enquanto eu experimentava a angustia do pecado e a certeza da misericórdia de Deus, é um Mistério a vocação sacerdotal! É exatamente por causa desta “tensão espiritual” que o Papa Bento XVI proclamou o Ano Sacerdotal, uma tensão interior entre a minha miséria na consciência de minhas fraquezas e limitações, mas ao mesmo tempo na experiência da magnitude de minha vocação e de seu mistério. Nesta tensão deve caminhar a minha vida sacerdotal rumo à perfeição, a santidade!
Eu não posso negar que tenho a graça de tocar no sobrenatural. Eu sou um homem do Mistério, do sagrado, véu fino que provoca a fé.
Através do meu ministério eu trago Deus para as pessoas,
Se pararem em mim não conseguirão ver o que esta além do véu.
Faço a experiência de ponte entre o Humano e o Divino.
Se me tirasse essa consciência esvaziaria o meu ministério,
Seria um funcionário dos sacramentos, não teria sentido ser o que sou.
Serviria sem experimentar, como um bom garçom,
O que de melhor estou servindo.
Em poucos instantes saio da grandeza do Divino,
Para experimentar na realidade do meu ser,
A fraqueza do meu humano pecador.
Nesta experiência de grandeza da graça e fraqueza do homem,
Percebo que Deus tempera com a virtude da humildade o meu ser orgulhoso.
Pois o que eu tenho de melhor, de mais sublime, não é meu, é para os outros.
A experiência de Deus precisa alimentar a mim por primeiro,
Porque corro o risco de ser o servidor do melhor banquete e morrer de fome.
Experimentar a fraqueza, o pecado, pois sou um homem,
Faz-me mais paciente e misericordioso com as pessoas,
E diminui a minha auto-suficiência.
É difícil, parece que retrocedo, ou que não vivo o que prego, o que creio,
Instala-se no meu coração uma constante inquietação.
Essa inquietação precisa e deve alimentar minha vida de oração,
Minha sede de Deus, pois a chave em minha vida é a intimidade com Deus.
Eu sou radicalmente pobre diante das palavras que eu pronuncio: “Isto é o meu Corpo, tomai e comei, isto é o meu Sangue tomai e bebei”. Sou sacerdote, forte e fraco, humano e Divino se misturam em mim,
Mas percebo, que o segredo não está em separar, mas em unir cada vez mais em Cristo,
O meu ser humano pecador e limitado, do meu ser “divino”, movido pela graça,
Que luta para ser um outro Cristo, agir na Pessoa dele. “De fato, todo sumo sacerdote é tomado do meio do povo,
E representa o povo nas suas relações com Deus,Ele sabe ter compaixão dos que estão na ignorância e no erro,Porque ele mesmo está cercado de fraqueza. Por isso, deve oferecer, tanto em favor de si mesmo,Como do povo, sacrifícios pelo pecado” (cf. Hebreus 5, 1-3).
Reconheço, sou um pecador, que foi feito para exterminar o pecado,
Apesar da fortaleza e da fraqueza não posso negar,
Sou um homem feito por Deus diferente.
E o mais bonito é que não preciso esconder que sou fraco e pecador,
Pois conviver com o Mistério revelado, me impede de viver com máscaras.
Sou um homem que revela e experimenta a Verdade, para que eu e você,
Nos tornemos em Cristo cada vez mais livres.
Essa é a minha verdade, sou um padre pecador, que luta todos os dias contra o pecado.
Porque o sacerdócio não é uma vocação por mim merecida,
Mas um dom gratuito de Deus, pois mais pode a Graça.
Essa pobreza não é uma desgraça, mas é a minha riqueza para servir,
Em minha vocação, o dom de servir no ministério sacerdotal.
Isto tudo é um pouco do Mistério de ser Padre!
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Oração: Senhor da messe e pastor do rebanho, faz ressoar em nossos ouvidos o teu forte e suave convite: “Vem e segue-me”! Derrama sobre nós o teu Espírito, que Ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir a tua voz. Senhor, que a messe não se perca por falta de operários. Desperta as nossas comunidades para a missão. Ensina a nossa vida a ser serviço. Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino, na vida consagrada e religiosa.
Senhor, que o rebanho não pereça por falta de pastores. Sustenta a fidelidade dos nossos bispos, padres e ministros. Dá perseverança aos nossos seminaristas. Desperta o coração dos nossos jovens para o ministério pastoral na tua Igreja. Senhor da messe e pastor do rebanho, chama-nos para o serviço do teu povo. Maria, Mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho, ajuda-nos a responder “sim”. Amém