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Inverno, tempo de crescer as raízes!

segunda-feira, junho 17th, 2013

O inverno esta as portas e as amendoeiras de minha casa já forram o chão com as suas folhas secas e avermelhadas. Ela vai perder folha por folha até ficar totalmente vazia, seca e aparentemente morta, somente vão ficar os galhos, o tronco e a raiz. Todo dia, ou varias vezes por dia, temos que varrer as folhas secas da amendoeira. Não posso deixar de notar que ela insiste em dar alguns frutos, que também caem como que pecos. Justamente no inverno ela fica “nua”, vejo em meio ao feio e a sujeira de suas folhas a vontade de renovar-se, de jogar fora o velho, o que já passou o que não me serve mais. O desejo de libertar-se, de experimentar o novo, mesmo sofrendo o frio, mas sem medo de perder. O Inverno iniciará às 02h04 do dia 21 de junho de 2013, fonte CPTEC INPI.

É necessário, e ela não briga contra esse fenômeno natural, pois sabe que é preciso o inverno pra chegar à primavera e ao verão. Na natureza o inverno é tempo de renovar a seiva, de firmar e crescer as raízes, que não se veem, porque estão escondidas na profundidade da terra. O que ela tem de mais precioso se sujeita a estar enterrado. Inverno é tempo de espera, de podar os excessos, de matar as pragas, de alimentar-se com o que esta dentro. Tempo em que as árvores e plantas revelam o belo do feio, a coragem de perder para poder florir e dar frutos depois no seu devido tempo. A natureza exercita a paciência, tempo em que o que cresce é aquilo que não se vê: as raízes.

No inverno também as águias americanas mais velhas procuram o cume da montanha mais alta, para poder se desfazer de suas penas, de suas garras e até de seu bico. O cume da montanha a mantém livre dos predadores, justamente no tempo onde ela não tem nenhuma defesa, e sem o seu bico ela vai viver das reservas de energia que acumulou no verão. Como podemos ver a natureza não é tão cruel como se pensa, a águia precisa passar por tudo isso para sobreviver mais uns trinta anos e poder perpetuar a espécie com águias mais resistentes. Tempo em que os animais perdem a pele, como as cobras, tempo em que os ursos hibernam e dormindo vive de suas gorduras, a natureza foi feita para sofrer mudanças. Neste tempo se renovam todas as coisas, para que surja a primavera com os dias claros e coloridos pelas flores. Foi preciso passar por dias escuros e frios do inverno, para experimentar os dias claros e floridos da primavera e do verão. Não acontece exatamente assim na nossa vida?

Perder não é fácil, mudar não é da noite para o dia, é preciso coragem para encarar os dias frios e secos de nossa vida, dias de dor, de sofrimentos, de incompreensão, onde se manifestam as nossas fraquezas, dias de jogar fora o que é velho, seco e vazio, aquilo que não me serve mais e eu temo em segurar. É preciso aprender com a natureza, ela nos ensina a entender o nosso processo, a nossa mudança, o crescimento, para chegar à maturidade. Tempo de crescer as raízes, de alargar as fronteiras, de saber esperar, de respeitar o processo do outro, de varrer as folhas, de renovar por dento para florir e dar frutos no tempo certo por fora.

Em primeiro lugar é preciso aceitar o inverno, o frio, a chuva, a poda, como um processo natural de crescimento e maturidade preparando- se para ele. Quem não sabe passar por isso, não conseguirá ver a beleza das cores da primavera, pois nela estão à prova da capacidade de fazer novas todas as coisas. Na natureza só existe uma vez por ano a estação do inverno, em nossas vidas há muitos invernos por ano, mas também a capacidade de ter muitas primaveras e muitos verões. É tempo de crescer, de renovar-se, de abandonar o homem velho, de perder as folhas secas do egoísmo, dos pecados, dos medos, dos ressentimentos, da solidão e do fechamento em si mesmo. A natureza não tem medo do novo, pois ela sobrevive de mudanças.

Bela estação, tempo de se expor como a amendoeira e de elevar-se como a águia. Nós fomos feitos para crescer, para florir e para dar muitos bons frutos, mas não existe maturidade sem crescimento, sem escolhas e perdas, crescer por dentro. E o inverno que você possa estar vivendo é tempo de crescer muitas vezes sem que ninguém perceba, que por detrás da dor e do sofrimento da mudança está surgindo uma nova pessoa. Bom inverno para você!

A nossa vida se assemelha muito com as quatro estações do ano, é preciso colher o melhor de cada fase de nossa breve e intensa vida.

Qual estação você esta vivendo hoje? Comente e deixe seus pedidos de orações

Padre Luizinho, Comunidade Canção Nova.
Diretor Espiritual e Formador no Pré-discípulado.

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"Ainda teremos oportunidades para vos expressar melhor os nossos sentimentos"

segunda-feira, fevereiro 11th, 2013

Para mim, estas palavras do Cardeal Ângelo Sodano e do meu Pai fundador, Monsenhor Jonas Abib, encorajam-me a trilhar neste Ano da Fé aquela certeza: Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus. (cf. Mateus 16, 18-19).

A Igreja sempre foi e será conduzida pelo Espírito Santo e pelo seu Sumo e eterno Pastor Nosso Senhor Jesus Cristo.

Estamos convosco, Santo Padre. A vossa bênção!

CIDADE DO VATICANO, 11 de Fevereiro de 2013 (Zenit.org) – Apresentamos as palavras do Cardeal Ângelo Sodano, decano do Colégio Cardinalício, após a declaração de Bento XVI.

Ouvimos a declaração de Vossa Santidade atônitos, quase incrédulos. Sentimos nas vossas palavras o grande afeto que sempre tivestes pela Santa Igreja de Deus, por esta Igreja que tanto amais. Permiti-me dizer-vos, em nome deste cenáculo apostólico, o colégio cardinalício, em nome destes vossos caros colaboradores, que nós estamos ao vosso lado, como estivemos durante esses oito anos luminosos do vosso pontificado.

Em 19 de abril de 2005, se bem me lembro, no fim do conclave, eu vos perguntei com voz trêmula: “Aceitais a vossa eleição canônica a Sumo Pontífice?”, e não tardastes a responder, ainda com trepidação, que aceitáveis, confiando na graça de Nosso Senhor e na intercessão materna de Maria, Mãe da Igreja.

Como Maria, destes naquele dia o vosso “sim” e começastes o vosso luminoso pontificado na estela da continuidade, daquela continuidade de que tanto nos falastes na história da Igreja, na estela da continuidade dos vossos 265 predecessores na Cátedra de Pedro, no curso de dois mil anos de história, do apóstolo Pedro, o pescador humilde da Galiléia, até os grandes papas do século passado, de São Pio X ao beato João Paulo II.

Santo Padre, antes do próximo dia 28 de fevereiro, como dissestes, antes do dia em que desejais inscrever a palavra “fim” neste vosso serviço pontifical, feito com tanto amor, com tanta humildade, antes daquele 28 de fevereiro ainda teremos oportunidades para vos expressar melhor os nossos sentimentos. Assim farão os muitos pastores e fiéis espalhados pelo mundo, os muitos homens de boa vontade, junto com as autoridades de muitos países. Ainda neste mês, teremos a alegria de ouvir a vossa voz de pastor nesta quarta-feira de cinzas, na quinta-feira com o clero de Roma, no ângelus dos próximos domingos, nas audiências das quartas-feiras; serão muitas ocasiões ainda para ouvirmos a vossa voz paterna.

A vossa missão, porém, continuará: dissestes que estareis sempre próximo, com o vosso testemunho e com a vossa oração. As estrelas no céu continuam sempre a brilhar; assim, brilhará sempre em meio a nós a estrela do vosso pontificado. Estamos convosco, Santo Padre. A vossa bênção!

NOTA DO MONSENHOR JONAS ABIB, FUNDADOR DA COMUNIDADE CANÇÃO NOVA, SOBRE A RENÚNCIA DO PAPA BENTO XVI

A Comunidade Canção Nova recebe a notícia da renúncia do Papa Bento XVI com serenidade e espírito de Fé, certos de que nada escapa à Providência Divina, de que “nada pode nos separar do amor de Cristo”.

Ao mesmo tempo que agradecemos a Deus pelo dom dos oito anos do Pontificado de Bento XVI, já nos colocamos em oração pela nossa Igreja, para que o Espírito Santo a assista neste importante momento. Intercessão que, por graça, por estarmos reunidos no tradicional Acampamento, nos dias de Carnaval, já acontece de imediato. A nossa atitude é de contínua oração pelo Papa Bento XVI e pela Igreja.

Oração do Cristão Folião

sexta-feira, fevereiro 8th, 2013

Você sabia que o Carnaval tem uma origem cristã? Isso mesmo, a alegria é um Dom de Deus, fruto do Espírito Santo e ninguém consegue viver  a verdadeira alegria sem Deus, sem descontração, sem brincadeira, sem a graça da verdadeira liberdade. Mesmo quando eu não tinha a consciência que tenho hoje, eu sempre desejei brincar o carnaval buscando esses princípios: encontrar pessoas, amigos, viver a brincadeira com muita alegria, liberdade e respeito aos outros. Com muita música e descontração, rodeado de pessoas que eu amava ou conhececia na folia. Nunca desejei praticar o mau, prejudicar ou machucar alguém.

Sempre tive uma reta intenção de brincar e de divertir-me com meus irmãos e amigos ao som de muita música e alegria. E eu sei que mesmo tendo sido muito desvirtuado, passando por uma grande mudança de valores nesta festa, muita gente trás no coração a mesma reta intenção que eu tinha, quando curtia o carnaval do “mundo”. Hoje graças a Deus, tem muitos retiros e encontros, Acampamentos de Carnaval cristão, cheio de espiritualidade e alegria, sem álcool, nem drogas e muito menos violência.

Segundo a Palavra de Deus Reze Oração do Folião Cristão

Eu sei, ó meu Deus, que sondas o coração e amas a retidão. E com reta intenção te ofereço tudo isso, e vejo com alegria o teu povo aqui reunido, fazendo suas ofertas a ti (I Crônicas 29,17).
E agora, levanta-te, Javé Deus, e vem para o teu repouso com a tua poderosa Arca. E os teus sacerdotes, Javé Deus, se revistam de gala, e os teus fiéis exultem de alegria! (II Crônicas 6,41). Pois o Rei de nossa festa e alegria é Jesus o Senhor!
Por fim, todos voltaram para Jerusalém, com Josafá à frente. Estavam cheios de alegria, porque Javé lhes tinha dado a vitória sobre os inimigos. (II Crônicas 20,27). Nossos inimigos são a tristeza, as enfermidades e o pecado, que judia do nosso corpo e mata a nossa alma.
“Vão para casa e praças, façam uma bela refeição, bebam um bom vinho e repartam com os que não têm nada, porque hoje é dia consagrado a nosso Senhor. Ninguém fique triste, pois a alegria de Javé é à força de vocês”. (Neemias 8,10).
“Coragem, filha! Que o Senhor do céu transforme sua tristeza em alegria. Coragem, filha!” (Tobias 7,17).
Bendito sejas tu, pela alegria que me deste, pois não aconteceu o mal que eu temia. Tu nos trataste segundo a tua grande misericórdia (Tobias 8,16).
Bendito sejas tu, que tiveste compaixão de dois filhos únicos. Tem piedade deles, Senhor, e concede-lhes a tua salvação. Faze com que eles cheguem ao fim da vida deles em meio à alegria e à graça” (Tobias 8,17).
Tu me ensinarás o caminho da vida, cheio de alegria em tua presença, e de delícias à tua direita, para sempre. (Salmos 16,11).
Dançarei de alegria com teu amor, pois viste minha miséria, soubeste da opressão contra mim (Salmos 31,8).
Povos todos, batam palmas, aclamem a Deus com gritos de alegria! (Salmos 47,2)
para que eu experimente a felicidade dos teus eleitos, me alegre com a alegria do teu povo, e me glorie com a tua herança! (Salmos 106,5)
O Reino de Deus não é questão de comida ou bebida; é justiça, paz e alegria no Espírito Santo. (Romanos 14,17)
E eu lhes declaro: os anjos de Deus sentem a mesma alegria por um só pecador que se converte.” (São Lucas 15,10).
Que o Deus da esperança encha vocês de completa alegria e paz na fé, para que vocês transbordem de esperança, pela força do Espírito Santo (Romanos 15,13).
E sempre, em minhas orações, rezo por todos com alegria, (Filipenses  1,4).
Convencido disso, sei que vou ficar com vocês. Sim, vou ficar com todos vocês, para ajudá-los a progredir e a ter alegria na fé. (Filipenses 1,25) completem a minha alegria: tenham uma só aspiração, um só amor, uma só alma e um só pensamento. (Filipenses 2,2)
Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos!
Seja conhecida de todos os homens a vossa bondade. O Senhor está próximo.
Não vos inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graças.
E a paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e vossos pensamentos, em Cristo Jesus (Filipenses 4, 4-7).

O cristão pode participar do Carnaval?

Um feliz e abençoado Carnaval pra você!

Padre Luizinho, Com. Canção Nova.
Diretor Espiritual e Formador do Pré-discípulado.

O mundo atual precisa de santos!

sábado, novembro 3rd, 2012

Por questões pastorais, para que a comunidade reunida possa celebrar junta, a Igreja no Brasil transfere a Solenidade de Todos os Santos em honra a todos os santos e mártires, conhecidos e desconhecidos para o Domingo seguinte. O mundo tem se surpreendido com o Papa Bento XVI. Ele fala de maneira profunda as verdades da fé e ao mesmo tempo claro e direto toca profundamente nossas almas.

Vejamos a sua homilia na Solenidade de Todos os Santos dia 01/12 no vaticano em Roma:

Solenidade de Todos os Santos
Praça São Pedro
Quinta-feira, 1º de novembro de 2012.

Caros irmãos e irmãs,

Hoje temos a alegria de nos encontrar na solenidade de Todos os Santos. Esta festa nos faz refletir sobre o duplo horizonte da humanidade, que exprimimos simbolicamente com as palavras “terra” e “céu”: a terra representa o caminho histórico, o céu a eternidade, a plenitude da vida em Deus. E assim esta festa nos faz pensar na Igreja em sua dupla dimensão: a Igreja no caminho do tempo e aquela que celebra a festa sem fim, a Jerusalém celeste. Estas duas dimensões são unidas pela realidade da “comunhão dos santos”: uma realidade que começa aqui na terra e atinge o seu cumprimento no Céu.

No mundo terreno, a Igreja é o início deste mistério de comunhão que une a humanidade, um mistério totalmente centrado em Jesus Cristo: é Ele que introduziu no gênero humano esta dinâmica nova, um movimento que a conduz para Deus e, ao mesmo tempo, para a unidade, para a paz em sentido profundo. Jesus Cristo – diz o Evangelho de João (11, 52) – morreu “para reunir os filhos de Deus dispersos”, e esta sua obra continua na Igreja que é inseparavelmente “una”, “santa” e “católica”. Ser cristãos, fazer parte da Igreja significa abrir-se a esta comunhão, como uma semente que se abre na terra, morrendo, e germina em direção ao alto, ao céu.

Os Santos – aqueles que a Igreja proclama como tal, mas também todos os santos e as santas que somente Deus conhece, e que hoje também celebramos – viveram intensamente esta dinâmica. Em cada um deles, de modo muito pessoal, Cristo se fez presente, graças ao seu Espírito que opera mediante a Palavra e os Sacramentos. Na verdade, estar unido a Cristo, na Igreja, não anula a personalidade, mas a abre, a transforma com a força do amor, e lhe confere, já aqui na terra, uma dimensão eterna. Em essência significa tornar-se conforme a imagem do Filho de Deus (cf. Rm 8,29), realizando o projeto de Deus que criou o homem à sua imagem e semelhança.

Mas esta incorporação em Cristo nos abre – como disse – também à comunhão com todos os outros membros do seu Corpo místico que é a Igreja, uma comunhão que é perfeita no “Céu”, onde não existe um isolamento, nenhuma concorrência ou separação. Na festa de hoje, nós já podemos experimentar a beleza desta vida de total abertura ao olhar do amor de Deus e dos irmãos, nos quais temos a certeza de alcançar Deus no outro e o outro em Deus.

Com esta fé plena de esperança nós veneramos todos os santos, e nos preparamos para comemorar amanhã os fiéis defuntos. Nos santos vemos a vitória do amor sobre o egoísmo e sobre a morte: vemos que seguir Cristo leva à vida, à vida eterna, e dá sentido ao presente, a cada momento que passa, porque o preenche de amor, de esperança. Somente a fé na vida eterna nos faz amar verdadeiramente a história e o presente, mas sem apegos, na liberdade de um peregrino, que ama a terra porque tem o coração no Céu.

A Virgem Maria nos obtenha a graça de acreditar fortemente na vida eterna e de nos sentirmos em verdadeira comunhão com os nossos caros defuntos.

Ano da Fé: Enxergando com os olhos da fé

quarta-feira, outubro 17th, 2012

Nós precisamos aprender a ler os sinais dos tempos. Vamos alargar a nossa visão e refletir quais motivações estão “ocultas” ou entranhadas no coração do nosso Papa Bento XVI ao proclamar o Ano da Fé. Celebrar o cinquentenário do Concilio Vaticano II e sua renovação na Igreja e o vigésimo ano da promulgação do Catecismo da Igreja Católica pelo Beato João Paulo II são motivos nobres e verdadeiramente devem ser celebramos e aprofundados. Mais, quais são os verdadeiros objetivos, o que o nosso Pastor espera com este ano da Fé? Quais resultados para Igreja e para o mundo o Papa espera que surjam deste Kairós inaugurado no ultimo dia 11/10/2012?

Enquanto estamos aqui pensando a Igreja trabalha. A Assembléia Geral do Sínodo dos Bispos em Roma, refletindo os desafios para o anuncio da fé cristã em nossos tempos. Acredito que a Igreja não quer responder ao ateísmo prático, a ”ditadura do relativismo”, já combatido tanto pelo Sumo Pontífice, muito menos uma “nova revelação”. Mas, quer apresentar ao mundo como foi há tempos atrás na revolução sexual, no liberalismo e neste constante feminismo desvirtuado qual a verdadeira proposta de Cristo para os homens e para o mundo. A Igreja deseja afirmar e apresentar aos homens do nosso tempo Jesus Cristo e a Vida Cristã, a Verdade, a santidade, a castidade, o amor que é capaz de dar a vida e não tirá-la.

Relativismo: em que consiste?

O relativismo é a recusa de qualquer proposição filosófica ou ética de valor universal e absoluto. Tudo o que se diga ou faça é relativo ao lugar, à época e demais circunstâncias nas quais o homem se encontra. No setor da filosofia não se poderia falar da verdade ou erro-falsidade, como na área da Moral não se poderia apregoar o bem a realizar e o mal a evitar. O homem (indivíduo) seria a medida de todas as coisas, como já dizia o filósofo grego Protágoras. Em conseqüência o comportamento do homem ignora a lei natural, que é a lei de Deus incutida a todo ser humano desde que ele dispõe do uso da razão; da mesma forma a sociedade só conhece e respeita as leis que os seus governantes lhe propõem sem questionar a consonância dessas leis (ditas “positivas”) com a lei do Criador: por conseguinte, se as leis dos governantes legalizam o aborto, a clonagem, o anti-semitismo. .., a população lhes obedece, não levando em conta que, antes da palavra do legislador humano, existe a do Legislador Divino, que é a mesma para todos os homens (fonte: www.presbiteros.com.br).

O ATEISMO: o que diz o Catecismo da Igreja Católica

§2123 “Muitos de nossos contemporâneos não percebem de modo algum esta união intima e vital com Deus, ou explicitamente a rejeitam, a ponto de o ateísmo figurar entre os mais graves problemas de nosso tempo” (Gaudium Spes 19,1).

§2124 O termo ateísmo abrange fenômenos muito diversos. Uma forma freqüente é o materialismo prático, de quem limita suas necessidades e suas ambições ao espaço e ao tempo. O humanismo ateu considera falsamente que o homem é “seu próprio fim e o único artífice e demiurgo de sua própria história”. Outra forma de ateísmo contemporâneo espera a libertação do homem pela via econômica e social, sendo que “a religião, por sua própria natureza, impediria esta libertação, na medida em que, ao estimular a esperança do homem numa quimérica vida futura, o desviaria da construção da cidade terrestre” (Gaudium Spes 20,2).

§2125 Na medida em que rejeita ou recusa a existência de Deus, o ateísmo é um pecado contra a virtude da religião. A imputabilidade desta falta pode ser seriamente diminuída em virtude das intenções e das circunstâncias. Na gênese e difusão do ateísmo, “grande parcela de responsabilidade pode caber aos crentes, na medida em que, negligenciando a educação da fé, ou por uma exposição enganosa da doutrina, ou por deficiência em sua vida religiosa, moral e social, se poderia dizer deles que mais escondem do que manifestam o rosto autêntico de Deus e da religião” (Gaudium Spes 19,3).

§2126 Muitas vezes o ateísmo se funda em uma concepção falsa da autonomia humana, que chega a recusar toda dependência em relação a Deus. Contudo, “o reconhecimento de Deus não se opõe de modo algum à dignidade do homem, já que esta dignidade se fundamenta e se aperfeiçoa no próprio Deus”. “A Igreja sabe perfeitamente que sua mensagem se coaduna com as aspirações mais intimas do coração humano” (Gaudium Spes 21,7).

Neste programa, Professor Felipe Aquino inicia as explicações do primeiro capítulo do Catecismo, tratando sobre “O Desejo de Deus”, dentro da primeira parte do Catecismo, sobre a Profissão de Fé:

Resposta de Deus e da Igreja

Deus, infinitamente perfeito e bem-aventurado em Si mesmo, num desígnio de pura bondade, criou livremente o homem para torná-lo participante da sua vida bem-aventurada. Por isso, sempre e em toda a parte, Ele está próximo do homem. Chama-o e ajuda-o a procurá-Lo, a conhecê-Lo e a amá-Lo com todas as suas forças. Convoca todos os homens, dispersos pelo pecado, para a unidade da sua família que é a Igreja. Para tal, enviou o seu Filho como Redentor e Salvador na plenitude dos tempos. N’Ele e por Ele, chama os homens a tornarem-se, no Espírito Santo, seus filhos adotivos e, portanto, herdeiros da sua vida bem-aventurada.

Para que este convite se fizesse ouvir por toda a Terra, Cristo enviou os Apóstolos que escolhera, dando-lhes o mandato de anunciar o Evangelho: «Ide, pois, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprirem tudo quanto vos prescrevi. E eis que Eu estou convosco todos os dias até ao fim do mundo» (Mt 28, 19-20). Fortalecidos por esta missão, os Apóstolos «partiram a pregar por toda a parte e o Senhor cooperava com eles confirmando a Palavra com os sinais que a acom­panhavam» (Mc 16, 20). Catecismo da Igreja Católica 1 e 2.

Nesta perspectiva, o Ano da Fé é convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo. No mistério da sua morte e ressurreição, Deus revelou plenamente o Amor que salva e chama os homens à conversão de vida por meio da remissão dos pecados (cf. At 5, 31). Para o apóstolo Paulo, este amor introduz o homem numa vida nova: “Pelo Batismo fomos sepultados com Ele na morte, para que, tal como Cristo foi ressuscitado de entre os mortos pela glória do Pai, também nós caminhemos numa vida nova” (Rm 6, 4). Em virtude da fé, esta vida nova plasma toda a existência humana segundo a novidade radical da ressurreição. Na medida da sua livre disponibilidade, os pensamentos e os afetos, a mentalidade e o comportamento do homem vão sendo pouco a pouco purificados e transformados, ao longo de um itinerário jamais completamente terminado nesta vida. A “fé, que atua pelo amor” (Gl 5, 6), torna-se um novo critério de entendimento e de ação, que muda toda a vida do homem (cf. Rm 12, 2; Cl 3, 9-10; Ef 4, 20-29; 2 Cor 5, 17) Porta Fidei n° 6.

O Ano da Fé será uma ocasião propícia também para intensificar o testemunho da caridade. Recorda São Paulo: “Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade; mas a maior de todas é a caridade” (1 Cor 13, 13). Com palavras ainda mais incisivas – que não cessam de empenhar os cristãos –, afirmava o apóstolo Tiago: «De que aproveita, irmãos, que alguém diga que tem fé, se não tiver obras de fé? Acaso essa fé poderá salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e precisarem de alimento quotidiano, e um de vós lhes disser: “Ide em paz, tratai de vos aquecer e de matar a fome”, mas não lhes dais o que é necessário ao corpo, de que lhes aproveitará? Assim também a fé: se ela não tiver obras, está completamente morta. Mais ainda! Poderá alguém alegar sensatamente: “Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me então a tua fé sem obras, que eu, pelas minhas obras, te mostrarei a minha fé” (Tg 2, 14-18) Porta Fidei n°14

Vive-se hoje uma grande crise na vivência e no verdadeiro significado do AMOR, por isso, vive-se também uma grande crise de fé e ausência de Deus no coração dos homens.

O que você espera do ano da fé e quais atitudes já tem tomado? Clique em comentários e deixe o seu recado.

Abre as portas ao Redentor!

Padre Luizinho, Comunidade Canção Nova.
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Nove perguntas sobre o Ano da Fé

quarta-feira, outubro 3rd, 2012

Com a Carta apostólica Porta fidei de 11 de outubro de 2011, o Santo Padre Bento XVI convocou um Ano da Fé. Ele começará no dia 11 de outubro 2012, por ocasião do qüinquagésimo aniversário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II, e terminará aos 24 de novembro de 2013, Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.

Este ano será uma ocasião propícia a fim de que todos os fiéis compreendam mais profundamente que o fundamento da fé cristã é “o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo”. Bento XVI, Carta Enc. Deus caritas est, n 1. Fundamentada no encontro com Jesus Cristo ressuscitado, a fé poderá ser redescoberta na sua integridade e em todo o seu esplendor. “Também nos nossos dias a fé é um dom que se deve redescobrir, cultivar e testemunhar” para que o Senhor “conceda a cada um de nós viver a beleza e a alegria de sermos cristãos” Homilia na Festa do Batismo do Senhor, 10 de janeiro 2010.

Mas de que se trata? O que deseja o Santo Padre? O que se pode fazer? A 08 dias do início, respostas às perguntas que surgem.

1. O que é o Ano da Fé?
O Ano da Fé “é um convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo” (Porta Fidei, 6). Um profundo encontro com Deus e aprofundamento da fé.

2. Quando se inicia e quando termina?
Inicia-se a 11 de outubro de 2012 e terminará a 24 de novembro de 2013.

3. Por que nessas datas?
Em 11 de outubro coincidem dois aniversários: o 50º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II e o 20º aniversário da promulgação do Catecismo da Igreja Católica. O encerramento, em 24 de novembro, será a solenidade de Cristo Rei.

4. Por que é que o Papa convocou este ano?
“Enquanto que no passado era possível reconhecer um tecido cultural unitário, amplamente compartilhado no seu apelo aos conteúdos da fé e aos valores por ela inspirados, hoje parece que já não é assim em grandes setores da sociedade, devido a uma profunda crise de fé que atingiu muitas pessoas”. Por isso, o Papa convida para uma “autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo”. O objetivo principal deste ano é que cada cristão “possa redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo”.

5. Quais meios assinalou o Santo Padre?
Como expôs no Motu Proprio “Porta Fidei”: Intensificar a celebração da fé na liturgia, especialmente na Eucaristia; dar testemunho da própria fé; e redescobrir os conteúdos da própria fé, expostos principalmente no Catecismo.

6. Onde terá lugar?
Como disse Bento XVI, o alcance será universal. “Teremos oportunidade de confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias, para que cada um sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e de transmitir às gerações futuras a fé de sempre. Neste Ano, tanto as comunidades religiosas como as comunidades paroquiais e todas as realidades eclesiais, antigas e novas, encontrarão forma de fazer publicamente profissão do Credo”.

7. Onde encontrar indicações mais precisas?
Numa nota publicada pela Congregação para a doutrina da fé.

Aí se propõe, por exemplo:

– Encorajar as peregrinações dos fiéis à Sede de Pedro;
– Organizar peregrinações, celebrações e reuniões nos principais Santuários.
– Realizar simpósios, congressos e reuniões que favoreçam o conhecimento dos conteúdos da doutrina da Igreja Católica e mantenham aberto o diálogo entre fé e razão.
– Ler ou reler os principais documentos do Concílio Vaticano II.
– Acolher com maior atenção as homilias, catequeses, discursos e outras intervenções do Santo Padre.
– Promover transmissões televisivas ou radiofônicas, filmes e publicações, inclusive a nível popular, acessíveis a um público amplo, sobre o tema da fé.
– Dar a conhecer os santos de cada território, autênticos testemunhos de fé.
– Fomentar o apreço pelo patrimônio artístico religioso.
– Preparar e divulgar material de caráter apologético para ajudar os fiéis a resolver as suas dúvidas.
– Eventos catequéticos para jovens que transmitam a beleza da fé.
– Aproximar-se com maior fé e frequência do sacramento da Penitência.
– Usar nas escolas ou colégios o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica.
– Organizar grupos de leitura do Catecismo e promover a sua difusão e venda.

8. Que documentos posso ler por agora?
O motu proprio de Bento XVI “Porta Fidei”

A nota com indicações pastorais para o Ano da Fé
O Catecismo da Igreja Católica
40 resumos sobre a fé cristã

9. Onde posso obter mais informação?
Visite os sites annusfidei.va / www.cancaonova.com

Como você pretende viver este ano da Fé? Deixe seus comentarios e novas perguntas.

Fonte: ZENIT.org / http://www.opusdei.org.br/art.php?p=50231)

Padre Luizinho, Comunidade Canção Nova.
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O Que O Cristão Deve Levar em Sua Mochila?

segunda-feira, setembro 24th, 2012

Nós estamos neste mundo de passagem: a vida é passageira, por isso, buscai as coisas do alto. São João Maria Vianney dizia: “O dia é como uma moeda de ouro que Deus nos dá para comprar a eternidade”. Nós não teremos outra vida para concertar o que fizemos de errado ou para fazer o que deveríamos ter feito ou que você não deixou Deus fazer ou que não fizeram por você. Essa moeda são minhas escolhas, atitudes, minha consciência. Para abraçar aquilo que Jesus já conquistou para mim. São Paulo tem um conselho extraordinário que me faz lembrar o Pe Léo: Se ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está entronizado à direita de Deus; cuidai das coisas do alto, não do que é da terra. Pois morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus (Cl 3, 1-3).

Juntai tesouros para o céu, somos peregrinos aqui e na nossa mochila carregamos nossa missão e o verdadeiro sentido do que buscamos. A felicidade plena, a realização total, a plenitude do seu ser não esta aqui, não se realizará aqui na terra. Nós não ouvimos, nem vemos o que Deus tem preparado para aqueles que Ele ama, essa é a nossa esperança eu vou ressuscitar e vamos viver a eternidade. Agora a escolha do que eu serei na eternidade se faz no tempo presente aqui e agora. Nós estamos peregrinando na face da terra, e nossa vida não pode ser de qualquer jeito e nesta peregrinação Deus nos deu uma mochila, que nos dar todas as condições para viver neste mundo e para viver a eternidade:  Mas, como está escrito, “o que Deus preparou para os que o amam é algo que os olhos jamais viram, nem os ouvidos ouviram, nem coração algum jamais pressentiu” (cf. 1Cor 2,9).

O que carregar nesta mochila?

Ouça tudo na integra no PODCAST:

Primeiro item que o cristão leva: O DOM CARISMÁTICO DA FÉ não é a cruz como alguns pensaram que seria a cruz, mas a cruz sem fé não tem sentido. – Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. (São Marcos 16,16);

“A fim de que todo o que nele crer tenha vida eterna”. (São João 3,15);

A fé é a certeza daquilo que ainda se espera a demonstração de realidades que não se vêem. Ora, sem a fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima deve crer que ele existe e recompensa os que o procuram. (Cf. Hb 11,1. 6).

Segunda coisa que se leva na mochila: A CRUZ: Chamou, então, a multidão, juntamente com os discípulos, e disse-lhes: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”! (São Marcos 8,34).

E quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. (São Mateus 10,38).

Quem não carrega sua cruz e não caminha após mim, não pode ser meu discípulo. (São Lucas 14,27)

Carregando a sua cruz, ele saiu para o lugar chamado Calvário (em hebraico: Gólgota). (São João 19,17).

Terceiro item de necessidades básicas: A PALAVRA DE DEUS – Aquele, porém, que guarda a sua palavra, nele o amor de Deus é verdadeiramente perfeito. É assim que conhecemos se estamos nele: (I São João 2,5);

Lâmpada para meus passos é tua palavra e luz no meu caminho. (Salmos 119,105).

Quarto item indispensável: OS SACRAMENTOS entre eles os principais Eucaristia e Confissão:

Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo. Então Jesus lhes disse: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida. Quem come a minha carne e bebe (Jo 6, 51. 53-56).

Eucaristia celebrada e adorada.

Confissão como um sacramento de cura e libertação: Então, soprou sobre eles e falou: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, serão perdoados; a quem os retiverdes, ficarão retidos”. (São João 20,22-23).

Quinto item: O LOUVOR e a ação de graças deve ser a linguagem do cristão que caminha para santidade. O louvor abre as portas do sobrenatural:

Todas as manhãs devem apresentar-se para cantar graças e louvores ao SENHOR, e da mesma forma à tarde, (I Crônicas 23,30);

Entoaram um hino de louvor e gratidão ao SENHOR, cantando: “Sim, ele é bom, eterno é seu amor para com Israel”. E todo o povo manifestava em altas vozes sua alegria, louvando o SENHOR, porque estavam sendo colocados os fundamentos da Casa do SENHOR. (Esdras 3,11);

Aleluia! Louvai a Deus no seu santuário, louvai-o no firmamento do seu poder. Louvai-o por suas grandes obras, louvai-o pela sua imensa grandeza. Louvai-o tocando trombetas, louvai-o com harpa e cítara; louvai-o com tímpanos e danças, louvai-o nas cordas e nas flautas. Louvai-o com címbalos sonoros, louvai-o com címbalos retumbantes; todo ser vivo louve o SENHOR. Aleluia! (Sl 150).

Sexto item: A INTIMIDADE COM MARIA, relacionamento de filho. Isso será bem representado pela oração do Terço, meditando os mistérios de Nossa Salvação; “Sua mãe guardava todas estas coisas no coração” (Lucas 2,19.51).

Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, eis o teu filho!” Depois disse ao discípulo: “Eis a tua mãe!” A partir daquela hora, o discípulo a acolheu no que era seu. (cf. Jo 19,26-27).

Sétimo item no caminho de perfeição: VIDA INTERIOR, oração pessoal, direção espiritual, onde nós vamos adquirindo sensibilidade para escutar a Deus e principalmente para respondê-lo com o testemunho de vida. Leia o Livro de Santa Tereza de Jesus: Castelo Interior ou Moradas.

Reze A Quaresma de São Miguel Arcanjo

Reveja a sua missão e a sua mochila. Clique e deixe seu comentário e pedido e oração.

Ide pelo mundo inteiro e a todos pregai o Evangelho. Mc 16,15

Padre Luizinho, Comunidade Canção Nova.
http://twitter.com/padreluizinho

Qual o seu grito de independência hoje?

sexta-feira, setembro 7th, 2012

Levante os olhos, pois a tua libertação se aproxima. Independência ou morte foi o grito dado no Ipiranga, para “independência” do Brasil. Na Palavra de Deus existem vários gritos, que mudaram a historia de muitas pessoas. O grito do cego em Jericó quando sentia Jesus se aproximar, ele não contava com a visão, mas seus ouvidos estavam atentos à presença do Senhor que se aproximava dele. Isso que é aproveitar a oportunidade, ele era oportunista não pensou duas vezes e gritou: “Jesus, Filho de Davi tende piedade de mim!” (cf. Lucas 18,35-43).

Qual o GRITO de independência, de libertação que você daria hoje em sua vida?

Grito de independência da falta de fé e sentido religioso: queremos Deus!
Seria um grito de libertação de toda força oculta que nos escraviza.

Fazei-me Senhor instrumento de tua paz e do teu amor,
Contra toda violência, que mata muitas pessoas inocentes,
Acaba com o grito de felicidade de jovens, adultos e crianças.

Um grito contra a desigualdade social, que promove a miséria,
E dar voz à generosidade e humildade para nos ensinar a dividir e não a tirar.

Grito do marido: bem cheguei! Em casa depois de um dia de trabalho,
E das crianças pulando nos braços do pai de alegria e não de fome.

De uma voz pedindo bênção vovó, pois respeitamos os nossos idosos,
E criamos leis que os torne mais livres e dignos em sua velhice.

Grito de felicidade, pois enfim o nosso país é realizado,
Na economia e nos políticos honestos, que elegemos com confiança.

De palavras corretas e visões atentas, criticas,
Pois o nosso povo é todo alfabetizado e os nossos professores ganham bem.

Gritos de mulheres em dores de parto, de alivio dos nossos doentes,
Porque os nossos hospitais são lugares de recuperação e não de morte.
A saúde e a educação são prioridades no nosso país!

De mães que brincam com seus filhos nas ruas e praças,
Que choram porque os mais velhos conseguiram se formar doutores.

Grito pela vida, contra toda espécie de legalização do aborto.

Grito de quem respira porque a Amazônia não é mais desmatada,
E realmente se vivi a consciência de um equilíbrio sustentável.
Independência das dívidas dos países de “primeiro” mundo,
Que descobriram que desenvolver é ajudar a crescer.

Grito de um povo que experimenta a liberdade, os direitos e os deveres,
De uma nação que verdadeiramente cresce junta, dá a vida pelo seu povo.

De gol da seleção campeã do mundo e do choro no pódio de nossos atletas,
Que tiveram oportunidade de provar o talento brasileiro.

Dos nossos agricultores felizes porque tem onde plantar,
E tantos sem tetos que agora tem onde morar.
Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá,
País tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza, que beleza!

Grito de uma nação inteira, que mesmo diante de tanta coisa a conquistar,
Um povo que não desiste nunca, com muita fé e muita paz,
Arregaça as mangas e junta as mãos num só coração,

Levanta os olhos povo brasileiro, pois a vossa libertação está próxima.
Não deixe ninguém tirar a sua consciência de que você é LIVRE.

E que a nossa pátria definitiva é o céu, aqui na terra e depois.
Pois Jesus Cristo é o Senhor de nossa nação,
Tira de dentro do peito e grita: EU TENHO ORGULHO DE SER BRASILEIRO!

Ouça o PODCAST:

Clique e Reze A Quaresma de São Miguel Arcanjo

Clique em comentários e deixe seu grito de libertação.

Eu quero Deus, justiça, igualdade e amor no Brasil!

Padre Luizinho, Comunidade Canção Nova.
twitter.com/padreluizinho

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