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O Papa convidou-nos a um profundo exame de consciência.

terça-feira, fevereiro 12th, 2013

O Senhor concedeu-me fazer uma homilia muito lúcida e cheia de fé no encerramento do retiro de Carnaval, que vivemos estes dias em nossa casa de Lavrinhas. Meditando sobre este tempo histórico que nós estamos vivendo, tempo propicio para interceder pela Igreja com um grande e verdadeiro Exame de Consciência. Iniciando a Quaresma, tempo forte de oração intensa, jejum e penitência. Não somente reduzindo os alimentos, mas, sobretudo abstendo-se do pecado.

Meditando a Liturgia Diária e a carta do Cardeal Ângelo Sodano. Escute este Podcast e reze. Viva intensamente este tempo forte da Quaresma em preparação para a Páscoa e para sucessão de Bento XVI. O Papa nos convidou a uma visita profunda e exame de nossa consciência.

A Igreja sempre foi e será conduzida pelo Espírito Santo e pelo seu Sumo e eterno Pastor Nosso Senhor Jesus Cristo.

Estamos convosco, Santo Padre. A vossa bênção!

Escute o PODCAST:

Padre Luizinho, Comunidade Canção Nova.
Diretor Espiritual e Formasdor no Pré-discipulado.

"Ainda teremos oportunidades para vos expressar melhor os nossos sentimentos"

segunda-feira, fevereiro 11th, 2013

Para mim, estas palavras do Cardeal Ângelo Sodano e do meu Pai fundador, Monsenhor Jonas Abib, encorajam-me a trilhar neste Ano da Fé aquela certeza: Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus. (cf. Mateus 16, 18-19).

A Igreja sempre foi e será conduzida pelo Espírito Santo e pelo seu Sumo e eterno Pastor Nosso Senhor Jesus Cristo.

Estamos convosco, Santo Padre. A vossa bênção!

CIDADE DO VATICANO, 11 de Fevereiro de 2013 (Zenit.org) – Apresentamos as palavras do Cardeal Ângelo Sodano, decano do Colégio Cardinalício, após a declaração de Bento XVI.

Ouvimos a declaração de Vossa Santidade atônitos, quase incrédulos. Sentimos nas vossas palavras o grande afeto que sempre tivestes pela Santa Igreja de Deus, por esta Igreja que tanto amais. Permiti-me dizer-vos, em nome deste cenáculo apostólico, o colégio cardinalício, em nome destes vossos caros colaboradores, que nós estamos ao vosso lado, como estivemos durante esses oito anos luminosos do vosso pontificado.

Em 19 de abril de 2005, se bem me lembro, no fim do conclave, eu vos perguntei com voz trêmula: “Aceitais a vossa eleição canônica a Sumo Pontífice?”, e não tardastes a responder, ainda com trepidação, que aceitáveis, confiando na graça de Nosso Senhor e na intercessão materna de Maria, Mãe da Igreja.

Como Maria, destes naquele dia o vosso “sim” e começastes o vosso luminoso pontificado na estela da continuidade, daquela continuidade de que tanto nos falastes na história da Igreja, na estela da continuidade dos vossos 265 predecessores na Cátedra de Pedro, no curso de dois mil anos de história, do apóstolo Pedro, o pescador humilde da Galiléia, até os grandes papas do século passado, de São Pio X ao beato João Paulo II.

Santo Padre, antes do próximo dia 28 de fevereiro, como dissestes, antes do dia em que desejais inscrever a palavra “fim” neste vosso serviço pontifical, feito com tanto amor, com tanta humildade, antes daquele 28 de fevereiro ainda teremos oportunidades para vos expressar melhor os nossos sentimentos. Assim farão os muitos pastores e fiéis espalhados pelo mundo, os muitos homens de boa vontade, junto com as autoridades de muitos países. Ainda neste mês, teremos a alegria de ouvir a vossa voz de pastor nesta quarta-feira de cinzas, na quinta-feira com o clero de Roma, no ângelus dos próximos domingos, nas audiências das quartas-feiras; serão muitas ocasiões ainda para ouvirmos a vossa voz paterna.

A vossa missão, porém, continuará: dissestes que estareis sempre próximo, com o vosso testemunho e com a vossa oração. As estrelas no céu continuam sempre a brilhar; assim, brilhará sempre em meio a nós a estrela do vosso pontificado. Estamos convosco, Santo Padre. A vossa bênção!

NOTA DO MONSENHOR JONAS ABIB, FUNDADOR DA COMUNIDADE CANÇÃO NOVA, SOBRE A RENÚNCIA DO PAPA BENTO XVI

A Comunidade Canção Nova recebe a notícia da renúncia do Papa Bento XVI com serenidade e espírito de Fé, certos de que nada escapa à Providência Divina, de que “nada pode nos separar do amor de Cristo”.

Ao mesmo tempo que agradecemos a Deus pelo dom dos oito anos do Pontificado de Bento XVI, já nos colocamos em oração pela nossa Igreja, para que o Espírito Santo a assista neste importante momento. Intercessão que, por graça, por estarmos reunidos no tradicional Acampamento, nos dias de Carnaval, já acontece de imediato. A nossa atitude é de contínua oração pelo Papa Bento XVI e pela Igreja.

“Só dos Santos, só de Deus provém à verdadeira revolução, a mudança decisiva do mundo”

quarta-feira, outubro 24th, 2012

“Bendirei continuamente ao Senhor, seu louvor não deixará meus lábios” (Sl 33,2).

1. Alegremos-nos no Senhor, neste dia em que contemplamos outra das maravilhas de Deus que, por sua admirável providência, nos permite saborear um vestígio da sua presença, neste ato de entrega de Amor representado no Santo Sacrifício do Altar.

Sim, não deixemos de louvar ao nosso Deus. Louvemos todos nós, povos do Brasil e da América, cantemos ao Senhor as suas maravilhas, porque fez em nós grandes coisas. Hoje, a Divina sabedoria permite que nos encontremos ao redor do seu altar em ato de louvor e de agradecimento por nos ter concedido a graça da Canonização do Frei Antonio de Sant’Anna Galvão.

Quero agradecer as carinhosas palavras do Arcebispo de São Paulo, que foi a voz de todos vós. Agradeço a presença de cada um e de cada uma, quer sejam moradores desta grande cidade ou vindos de outras cidades e nações. Alegro-me que através dos meios de comunicação, minhas palavras e as expressões do meu afeto possam entrar em cada casa e em cada coração. Tenham certeza: o Papa vos ama, e vos ama porque Jesus Cristo vos ama.

Nesta solene celebração eucarística foi proclamado o Evangelho no qual Cristo, em atitude de grande enlevo, proclama: «Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequenos» (Mt 11,25). Por isso, sinto-me feliz porque a elevação do Frei Galvão aos altares ficará para sempre emoldurada na liturgia que hoje a Igreja nos oferece. Saúdo com afeto, a toda a comunidade franciscana e, de modo especial às monjas Concepcionista que, do Mosteiro da Luz, da Capital paulista, irradiam a espiritualidade e o carisma do primeiro brasileiro elevado à glória dos altares.

2. Demos graças a Deus pelos contínuos benefícios alcançados pelo poderoso influxo evangelizador que o Espírito Santo imprimiu em tantas almas através do Frei Galvão. O carisma franciscano, evangelicamente vivido, produziu frutos significativos através do seu testemunho de fervoroso adorador da Eucaristia, de prudente e sábio orientador das almas que o procuravam e de grande devoto da Imaculada Conceição de Maria, de quem ele se considerava ‘filho e perpétuo escravo’.

Deus vem ao nosso encontro, “procura conquistar-nos – até à Última Ceia, até ao Coração trespassado na cruz, até as aparições e as grandes obras pelas quais Ele, através da ação dos Apóstolos, guiou o caminho da Igreja nascente” (Carta encl. Deus caritas est, 17). Ele se revela através da sua Palavra, nos Sacramentos, especialmente da Eucaristia. Por isso, a vida da Igreja é essencialmente eucarística. O Senhor, na sua amorosa providência deixou-nos um sinal visível da sua presença.

Quando contemplarmos na Santa Missa o Senhor, levantado no alto pelo sacerdote, depois da Consagração do pão e do vinho, ou o adorarmos com devoção exposto no Ostensório renovemos com profunda humildade nossa fé, como fazia Frei Galvão em “laus perennis”, em atitude constante de adoração. Na Sagrada Eucaristia está contido todo o bem espiritual da Igreja, ou seja, o mesmo Cristo, nossa Páscoa, o Pão vivo que desceu do Céu vivificado pelo Espírito Santo e vivificante porque dá Vida aos homens. Esta misteriosa e inefável manifestação do amor de Deus pela humanidade ocupa um lugar privilegiado no coração dos cristãos. Eles devem poder conhecer a fé da Igreja, através dos seus ministros ordenados, pela exemplaridade com que estes cumprem os ritos prescritos que estão sempre a indicar na liturgia eucarística o cerne de toda obra de evangelização. Por sua vez, os fiéis devem procurar receber e reverenciar o Santíssimo Sacramento com piedade e devoção, querendo acolher ao Senhor Jesus com fé e sempre, quando necessário, sabendo recorrer ao Sacramento da reconciliação para purificar a alma de todo pecado grave.

3. Significativo é o exemplo do Frei Galvão pela sua disponibilidade para servir o povo sempre quando era solicitado. Conselheiro de fama, pacificador das almas e das famílias, dispensador da caridade especialmente dos pobres e dos enfermos. Muito procurado para as confissões, pois era zeloso, sábio e prudente. Uma característica de quem ama de verdade é não querer que o Amado seja ofendido, por isso a conversão dos pecadores era a grande paixão do nosso Santo. A Irmã Helena Maria, que foi a primeira “recolhida” destinada a dar início ao “Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição”, testemunhou aquilo que Frei Galvão disse: “Rezai para que Deus Nosso Senhor levante os pecadores com o seu potente braço do abismo miserável das culpas em que se encontram”. Possa essa delicada advertência servir-nos de estímulo para reconhecer na misericórdia divina o caminho para a reconciliação com Deus e com o próximo e para a paz das nossas consciências.

4. Unidos em comunhão suprema com o Senhor na Eucaristia e reconciliados com Deus e com o nosso próximo, seremos portadores daquela paz que o mundo não pode dar. Poderão os homens e as mulheres deste mundo encontrar a paz se não se conscientizarem acerca da necessidade de se reconciliarem com Deus, com o próximo e consigo mesmo? De elevado significado foi, neste sentido, aquilo que a Câmara do Senado de São Paulo escreveu ao Ministro Provincial dos Franciscanos no final do século XVIII, definindo Frei Galvão como “homem de paz e de caridade”. Que nos pede o Senhor? : «Amai-vos uns aos outros como eu vos amo». Mas logo a seguir acrescenta: que «deis fruto e o vosso fruto permaneça» (cf. Jo 15, 12.16). E que fruto nos pede Ele, senão que saibamos amar, inspirando-nos no exemplo do Santo de Guaratinguetá?

A fama da sua imensa caridade não tinha limites. Pessoas de toda a geografia nacional iam ver Frei Galvão que a todos acolhia paternalmente. Eram pobres, doentes no corpo e no espírito que lhe imploravam ajuda. Jesus abre o seu coração e nos revela o fulcro de toda a sua mensagem redentora: «Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos» (ib.v.13). Ele mesmo amou até entregar sua vida por nós sobre a Cruz. Também a ação da Igreja e dos cristãos na sociedade deve possuir esta mesma inspiração. As pastorais sociais se forem orientadas para o bem dos pobres e dos enfermos, levam em si mesmas este sigilo divino. O Senhor conta conosco e nos chama amigos, pois só aos que se ama desta maneira, se é capaz de dar a vida proporcionada por Jesus com sua graça.

Como sabemos a V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano terá como tema básico: “Discípulos e missionários de Jesus Cristo, para que nele nossos povos tenham vida”. Como não ver então a necessidade de acudir com renovado ardor à chamada, a fim de responder generosamente aos desafios que a Igreja no Brasil e na América Latina está chamada a enfrentar?

5. «Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei», diz o Senhor no Evangelho, (Mt 11,28). Esta é a recomendação final que o Senhor nos dirige. Como não ver aqui este sentimento paterno e, ao mesmo tempo materno, de Deus por todos os seus filhos? Maria, a Mãe de Deus e Mãe nossa, se encontra particularmente ligada a nós neste momento. Frei Galvão, assumiu com voz profética a verdade da Imaculada Conceição. Ela, a Toda Pura, a Virgem Puríssima, que concebeu em seu seio o Redentor dos homens e foi preservada de toda mancha original, quer ser o sigilo definitivo do nosso encontro com Deus, nosso Salvador. Não há fruto da graça na história da salvação que não tenha como instrumento necessário a mediação de Nossa Senhora.

De fato, este nosso Santo entregou-se de modo irrevocável à Mãe de Jesus desde a sua juventude, querendo pertencer-lhe para sempre e escolhendo a Virgem Maria como Mãe e Protetora das suas filhas espirituais. Queridos amigos e amigas, que belo exemplo a seguir deixou-nos Frei Galvão! Como soam atuais para nós, que vivemos numa época tão cheia de hedonismo, as palavras que aparecem na Cédula de consagração da sua castidade: “tirai-me antes a vida que ofender o vosso bendito Filho, meu Senhor”. São palavras fortes, de uma alma apaixonada, que deveriam fazer parte da vida normal de cada cristão, seja ele consagrado ou não, e que despertam desejos de fidelidade a Deus dentro ou fora do matrimônio. O mundo precisa de vidas limpas, de almas claras, de inteligências simples que rejeitem ser consideradas criaturas objeto de prazer. É preciso dizer não àqueles meios de comunicação social que ridicularizam a santidade do matrimônio e a virgindade antes do casamento.

É neste momento que teremos em Nossa Senhora a melhor defesa contra os males que afligem a vida moderna; a devoção mariana é garantia certa de proteção maternal e de amparo na hora da tentação. Não será esta misteriosa presença da Virgem Puríssima, quando invocarmos proteção e auxílio à Senhora Aparecida? Vamos depositar em suas mãos santíssimas a vida dos sacerdotes e leigos consagrados, dos seminaristas e de todos os vocacionados para a vida religiosa.

6. Queridos amigos, deixai-me concluir evocando a Vigília de Oração de Marienfeld na Alemanha: diante de uma multidão de jovens, quis definir os santos da nossa época como verdadeiros reformadores. E acrescentava: “só dos Santos, só de Deus provém à verdadeira revolução, a mudança decisiva do mundo” (Homilia, 25/08/2005). Este é o convite que faço hoje a todos vós, do primeiro ao último, nesta imensa Eucaristia. Deus disse: «Sede santos, como Eu sou santo» (Lv 11,44). Agradeçamos a Deus Pai, a Deus Filho, a Deus Espírito Santo, dos quais nos vêm, por intercessão da Virgem Maria, todas as bênçãos do céu; este dom que, juntamente com a fé é a maior graça que o Senhor pode conceder a uma criatura: o firme anseio de alcançar a plenitude da caridade, na convicção de que não só é possível, como também necessária a santidade, cada qual no seu estado de vida, para revelar ao mundo o verdadeiro rosto de Cristo, nosso amigo! Amém!

Homilia do Papa Bento XVI na canonização do Beato Frei galvão

Você conhece os 21 Concílios e o Credo Niceno-Constantinopolitano?

terça-feira, outubro 23rd, 2012

Segundo as Sagradas Escrituras o primeiro concilio da Igreja de Cristo esta registrado nos Atos dos Apóstolos  capítulo  15. Surge uma questão de cunho cultural e espiritual: “Para os gentios alcançarem a salvação era preciso se tornar um judeu, ou seja, a circuncisão”? Isto nos faz refletir no que é preciso para se obter a salvação. Esse Concilio uniu Pedro, Paulo, Barnabé e Tiago, que era o patriarca de Jerusalém, sendo então o Concilio de Jerusalém.

Um concílio ecumênico é uma reunião de todos os bispos cristãos. Ela é convocada para discutir e resolver as questões da Igreja Cristã com relação à sua doutrina e disciplina. Algumas igrejas cristãs que se separaram das demais por causa de divergências aceitam somente os concílios ecumênicos que se realizaram antes da sua separação.

A palavra ecumênico deriva do grego “oikoumene”, que significa literalmente “o mundo habitado”, ou seja universal. Inicialmente, ela foi usada para se referir ao Império Romano, mas depois passou a representar o mundo em geral.

Concílios ecumênicos da Igreja

01.  NICEIA I –  20/05 A 25/07  de  325
Papa: Silvestre I  (314-335)
Assunto principal:  a confissão de fé contra o Arianismo: igualdade de natureza   do Filho com o Pai.

02. CONSTATINOPLA I – maio a junho de 381
Papa: Dâmaso I  (366-384)
Assunto principal: a confissão da divindade do Espírito Santo

03.  EFESO – 22/06 a 17/07  de  431
Papa: Celestino I  (422-432) – Cristo é uma só pessoa e duas natureza
Assunto principal:  maternidade divina de Maria, contra Nestório, Maria, a mãe de Deus – THEOTOKOS

04.  CALCEDONIA –  08/10  a 1º/11  de  451
Papa:  Leão I, O Grande  (440-461)
Assunto principal: afirmação das duas naturezas na única pessoa de Cristo.

05. CONSTANTINOPLA II – 05/05  a 02/07  de   553
Papa: Virgílio  (537-555)
Assunto principal:  condenação dos nestorianos

06. CONSTANTINOPLA III –  07/11  de  680  a  16/09  de  681
Papa: Agato  (678-681)  e Leão II  (662-663)
Assunto principal:  Condenação do monoteletismo: em Cristo há  realmente, duas vontades distintas, Divina e humana;

07. NICEIA II – 24/09  a 23/10  de  787
Papa: Adriano I   (772-795)
Assunto principal: contra os iconoclastas: há sentido e liceidade na veneração de imagens (ícones).

08.  CONSTANTINOPLA IV –  05/10  de 869  a  28/02  de 870
Papa: Nicolau I  (858-867)  e Adriano II  (867-872)
Assunto principal:  extinção do cisma do patriarca Fócio.

09. LATRÃO I – 18/03  a  06/04  de 1123
Papa:  Calixto  II   (1119-1124)
Assunto principal:  confirmação da Concordata de Worm

10. LATRÃO II – abril de 1139
Papa: Inocêncio II  (1130-1143)
Assunto principal:  o cisma de Anacleto II

11. LATRÃO III – 05 a 19 de março de 1179
Papa: Alexandre III   (1159-1181)
Assunto principal: fixação da necessidade de dois terços dos votos na eleição do Papa

12.  LATRÃO IV – 11  a  30 de novembro de 1215
Papa:  Inocêncio  III   (1198-1216)
Assunto principal: confissão de fé contra os cataris; a transubstanciação na Eucaristia; a confissão e a comunhão anuais.

13. LYON  I – 28/06  a  17/07  de 1245
Papa: Inocêncio IV   (1243-1254)
Assunto principal: deposição do imperador Frederico II

14.  LYON II – 07/05  a   17/07  de  1274
Papa: Gregório  X  (1271-1276)
Assuntos principais:  procedimentos referentes ao conclave; união com os gregos; cruzada.

15. VIENA -16/10  de  1311   a  06/05   de  1312
Papa: Clemente V  (1305-1314)
Assunto principal:  Supressão da Ordem dos Templários; campanha de pobreza dos franciscanos; decretos de reforma.

16. CONSTANÇA – 05/11  de  1414  a  22/04   de 1418
Papas:  situação de vários antipapas:
– resignação do Papa romano, Gregório  XII   (1405-1415)
– deposição do Papa conciliar,  João  XXIII  (1410-1415) em 29/05/1415
– deposição do Papa avinhense, Benedito XIII  (1394-1415) em 26/07/1417
– eleição de Martinho V em 11/11/1417
Assuntos principais: extinção  do Grande Cisma; condenação de João Hus, Decreto relativo à supremacia do concílio sobre o Papa e decreto relativo à periodicidade dos concílios; concordata com as cinco nações conciliaristas.

17. BASILÉIA-FERRAR-FLORENÇA – em Basiléia de 23/07/1431  a  07/05/1437em Ferrara de 18/09/1437  a   1º/01/1438 em Florença de 16/07/1439  a? Em Roma,  a partir de 25/04/1442
Papa: Eugênio IV   (1431-1447)
Assuntos principais: reunião com os gregos em 06/07/143 com os armênios em 22/11/1439 com os jacobistas  em 04/02/1442

18. LATRÃO V – 10/05/1512  a  16/03/1517
Papas: Júlio II  (1503-1413)  e   Leão  X  (1513-1521)
Assunto principal: contra o concílio cismático de Pisa (1511-1512), decretos de reforma

19. TRENTO – 13/12/1545  a  04/12/1563  (em três períodos)
Papas: Paulo II  (1534-1549) ;  Júlio III  (1550-1555)  e  Pio IV (1559-1565)
Assuntos principais: contra a Reforma de Lutero; doutrina sobre a Escritura e a Tradição, o pecado original e a justificação, os sacramentos e a missa, a veneração dos santos, decretos de reforma.

20. VATICANO I –  08/12/1869   a 18/07/1870
Papa:  Pio IX    (1846-1878)
Assuntos principais: definição da doutrina da fé católica, do primado e da infalibilidade do Papa

21. VATICANO II –  11/10/1962  a  07/12/1965
Papas:  João XXIII  (1958-1963)  e  Paulo  VI  (1963-1978)
Assuntos principais: “Procuremos apresentar aos homens de nosso tempo, íntegra e pura, a verdade de Deus de tal maneira que eles a possam compreender e a ela espontaneamente assentir. Pois somos Pastores…”  (João XXIII aos padres conciliares, na homilia de abertura do concílio).

Fonte: www.cleofas.com.br

Prof. Felipe Aquino caminha pela história da Igreja. Nesse programa ele fala sobre os concílios ecumênicos que a Igreja realizou:

É preciso que o Credo, o Símbolo da Fé, seja mais conhecido, compreendido e rezado.

Publicamos a seguir o resumo da catequese realizada por Bento XVI na Audiência Geral de quarta- feira 17 de outubro de 2012(ZENIT.org)

Queridos irmãos e irmãs, Hoje iniciamos um novo ciclo de catequeses que se inserem no contexto do Ano da Fé, inaugurado recentemente. Com estas catequeses, queremos percorrer um caminho que leve a reforçar ou a reencontrar a alegria da fé em Jesus Cristo, único Salvador do mundo. De fato, o nosso mundo de hoje está profundamente marcado pelo secularismo, relativismo e individualismo que levam muitas pessoas a viver a vida de modo superficial, sem ideais claros. Por isso, é essencial redescobrir como a fé é uma força transformadora para a vida: saber que Deus é amor, que se fez próximo aos homens com a Encarnação e se entregou na cruz para nos salvar e nos abrir novamente a porta do céu. De fato, a fé não é uma realidade desconectada da vida concreta. Neste sentido, para perceber o vínculo profundo que existe entre as verdades que professamos e a nossa vida diária, é preciso que o Credo, o Símbolo da Fé, seja mais conhecido, compreendido e rezado. Nele encontramos as fórmulas essenciais da fé: as verdades que nos foram fielmente transmitidas e que constituem a luz para a nossa existência.

“O Símbolo denominado niceno-constantinopolitano tem sua grande autoridade no fato de ter resultado dos dois primeiros Concílios ecumênicos (325 e 381). Ainda hoje ele é comum a todas as grandes Igrejas do Oriente e do Ocidente” (CIC§ 195).

Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho Unigênito de Deus,
nascido do Pai antes de todos os séculos:
Deus de Deus, luz da luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,
gerado não criado,
consubstancial ao Pai.

Por Ele todas as coisas foram feitas.

E, por nós, homens, e para a nossa salvação,
desceu dos céus:
e encarnou pelo Espírito Santo,
no seio da Virgem Maria,
e se fez homem.
Também por nós foi crucificado
sob Pôncio Pilatos;
padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia,
conforme as escrituras;
E subiu aos céus,
onde está sentado à direita do Pai.
E de novo há de vir, em sua glória,
para julgar os vivos e os mortos;
e o seu reino não terá fim.

Creio no Espírito Santo,
Senhor que dá a vida,
e procede do Pai;
e com o Pai e o Filho
é adorado e glorificado:
Ele que falou pelos profetas.

Creio na Igreja una, santa,
católica e apostólica.
Professo um só batismo
para remissão dos pecados.
Espero a ressurreição dos mortos;
E a vida do mundo que há de vir.
Amém.

Reze comigo no PODCAST:

Eu creio Senhor, mas aumentai a minha fé!

Padre Luizinho, Comunidade Canção Nova.
twitter.com/padreluizinho

Deve-se orar especialmente por todo o Corpo da Igreja

terça-feira, outubro 9th, 2012

Em vista de um anuncio renovado da fé cristã, o Papa Bento XVI convocou a Assembléia Geral dos Bispos para refletir sobre a nova evangelização no anuncio da fé cristã. Pois disse o Papa em sua Homilia de abertura Domingo dia 07 de Outubro: “A Igreja existe para evangelizar”. Rezemos com a Virgem Maria clamando o Espírito Santo, para o bom êxito de todos os trabalhos e do ano da Fé.

Imola a Deus um sacrifício de ação de graças e cumpre teus votos ao Altíssimo (Sl 49,14). Louvar a Deus é fazer um voto de louvor e cumpri-lo. Por isto o samaritano se sobressai aos demais porque, ao ser purificado com os outros nove da lepra, pela palavra do Senhor, voltou sozinho a Cristo e engrandeceu a Deus com ação de graças. Dele disse Jesus: Não houve dentre eles quem voltasse e desse graças a Deus a não ser este estrangeiro. E dirigindo-se a ele: Levanta-te e vai; tua fé te salvou (Lc 17,18-19).

O Senhor de modo divino também te ensinou a bondade do Pai que sabe dar coisas boas, para que ao Bom peças tudo o que é bom. E aconselhou a orar com instância e repetidamente; não em prece fastidiosa pela duração, mas continuada pela frequência. Futilidades afogam as mais das vezes, a longa oração, e na muito interrompida facilmente se insinua o descuido.

Exorta ainda a que, quando lhe pedes perdão para ti, saibas que será concedido, sobretudo aos outros, na medida em que apoiares o pedido com a voz de tuas obras. O Apóstolo também ensina que se deve orar sem ira nem contestação, para que não se turve não se altere tua súplica. E ainda ensina que se há de rezar em todo lugar (cf. 1Tm 2,8), pois disse o Salvador: Entra em teu quarto (Mt 6,6).

Não entendas, porém, um quarto cercado por paredes, onde teu corpo fica fechado, mas o quarto que existe dentro de ti, onde são encerrados teus pensamentos, onde moram teus sentimentos. Este quarto de tua oração em toda parte está contigo, em toda parte é secreto, sem outro juiz que não Deus só.

Aprendeste também que se deve rezar principalmente pelo povo, quer dizer, pelo Corpo inteiro, por todos os membros de tua Mãe, onde se nota a mútua caridade. Se, pois, pedes por ti, somente por ti rogarás. E se apenas por si roga cada qual, será menor a graça do pecador do que a do intercessor. Agora, porém, já que cada um pede por todos, então todos rezam por cada um.

Portanto, para resumirmos, se apenas pedes por ti somente, como dissemos, pedirás por ti. Ao passo que se pedes por todos, todos pedirão por ti. Na verdade também tu estás em todos. É assim grande a recompensa: que pela intercessão de um se beneficie o povo inteiro. Não há nisto nenhuma arrogância; porém, há maior humildade e mais copiosos frutos.

Do Tratado sobre Caim e Abel, de Santo Ambrósio, bispo
(Lib. 1, 9,34. 38-39: CSEL 32,369.371-372)(Séc. IV)

Escutai, ó Senhor Deus, minha oração, atendei à minha prece, ao meu clamor. Dos confins do universo a vós eu clamo. Pois, ouvistes ó Senhor, minhas promessas e me fizestes tomar parte na herança daqueles que respeitam vosso nome.  Dos confins do universo a vós eu clamo. Sl 60 (61), 2-3a.6

Oração: Ó Deus eterno e todo-poderoso, que nos concedeis no vosso imenso amor de Pai mais do que merecemos e pedimos, derramai sobre nós a vossa misericórdia, perdoando o que nos pesa na consciência e dando-nos mais do que ousamos pedir. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Matéria relacionada: A confissão é o primeiro alicerce da Evangelização