Posts Tagged ‘Santidade’
terça-feira, agosto 2nd, 2011
Neste mês de agosto a Liturgia nos leva a cada Domingo a meditar sobre cada chamado especifico na Igreja. O Batismo é a chave de toda vocação, é a porta de entrada para o Reino dos céus: “Quem crê e for batizado será salvo”. A partir do Batismo nasce toda verdadeira vocação na Igreja, ele nos marca de maneira indelével, ou seja, ninguém pode tirar. Essa marca está no Sacrário de nossa alma e diz: Filho de Deus, destinado para o céu. É a vocação comum de todo Cristão, a SANTIDADE!
Jesus convida a todos para a mesa no seu Reino, sem distinção Ele veio para todos e quer ser conhecido e experimentado por todos, por isso, sua ternura abraça toda criatura. E o Batismo nos reveste de Cristo, somos com Ele co-herdeiros da vida divina que o Pai restaurou em Jesus, o SANTO por excelência. A porta do Reino é estreita, mas todos são convidados para a festa, que é o banquete do Cordeiro. Com sua ressurreição, Jesus foi o primeiro a entrar por ela e convida-nos a romper todos os obstáculos para também entrarmos, pois depois de Cristo a santidade é possível PARA TODOS.
“Aqui nasce para o céu um povo de alta linhagem, o Espírito Santo lhe dá nas águas fecundas do Batismo uma nova VIDA. Pecador desce até a fonte para lavar o teu pecado! Tu desces velho e sobes com uma nova juventude”. Nascemos no seio da mãe Igreja e para ela somos vocacionados todos a uma vocação de serviço e é neste sentido que a nossa fé ganha vida. Vida de Cristo que se revela aos outros no testemunho, em tudo, minha vocação é ser OUTRO CRISTO.
Hoje estamos refletindo a vocação leiga na Igreja, pois a matriz de toda atuação na revelação de Jesus é dar a vida, ou seja, o leigo da à vida na medida da SANTIDADE ordinária de sua vida, dizia o Papa João Paulo II: “A Santidade é a medida alta da vida cristã ordinária.” Num mundo tão longe dos ideais cristãos, onde tudo é relativo, passageiro e comercial, venho lhe dizer a SANTIDADE não é relativa, nem passageira e muito menos comercial. É difícil, a porta é estreita, mas é POSSIVEL SER SANTO EM QUALQUER VOCAÇÃO!
A Santidade não é coisa só para os místicos ou homens super heróis do passado, ela é uma característica de todo cristão. Você não conheceu ninguém que pudesse disser essa pessoa é ou era santa? Por exemplo, minha avó Almira na sua simplicidade, muita fé e calma na sua missão de mãe teve uma vida santa. O Padre Jessé, um sacerdote que gastou sua vida no ministério sacerdotal, celebrando, confessando e atendendo pessoas, homem de muita oração teve uma vida santa; Monsenhor Jonas, um profeta sensível aos sinais dos tempos e ao Espírito Santo, que atendeu um apelo da Igreja de evangelizar os batizados e fundou uma comunidade, vive o que prega, tem uma vida santa.
“Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação”. (1 Ts. 3,4). Quero te louvar Senhor, porque neste celeiro de muitas vocações na Igreja nos prova que é possível a santidade do dia a dia de nossa vida, pois ela é a medida alta para todos nós que queremos seguir Jesus de maneira fiel, no serviço, na minha família, na comunidade e formando uma nova sociedade, a civilização do amor. Esta realidade não é relativa, juntos todos nós, sacerdotes, religiosos, casados, solteiros, consagrados e leigos temos condições de alcançar a estatura de Cristo. O que eu e você temos feito, na família, no trabalho, na sociedade para dar um testemunho autêntico de santidade cristã?
Minha benção fraterna.
Padre Luizinho, Com Canção Nova.
http://twitter.com/padreluizinho
segunda-feira, novembro 1st, 2010

Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas, a eles que, segundo a promessa do Filho, o mesmo Pai celeste glorifica? De que lhes servem nossos elogios? Os santos não precisam de nossas homenagens, nem lhes vale nossa devoção. Se veneramos os Santos, sem duvida nenhuma, o interesse é nosso, não deles. Eu por mim, confesso, ao recordar-me deles, sinto acender-se um desejo veemente.
Em primeiro lugar, o desejo que sua lembrança mais estimula e incita é o de gozarmos de sua tão amável companhia e de merecermos ser concidadãos e comensais dos espíritos bem-aventurados, de unir-nos ao grupo dos patriarcas, às fileiras dos profetas, ao senado dos apóstolos, ao numeroso exercito dos mártires, ao grêmio dos confessores, aos coros das virgens, de associar-nos, enfim, à comunhão de todos os santos e com todos nos alegrarmos. A assembleia dos primogênitos aguarda-nos e nós parecemos indiferentes! Os santos desejam-nos e não fazemos caso; os justos esperam-nos e esquivamo-nos.
Animemo-nos, enfim, irmãos. Ressuscitemos com Cristo. Busquemos as realidades celestes. Tenhamos gosto pelas coisas do alto. Desejemos aqueles que nos desejam. Apresemo-nos ao encontro dos que nos aguardam. Antecipemo-nos pelos votos do coração aos que nos esperam. Seja-nos um incentivo não só a companhia dos santos, mas também a sua felicidade. Cobicemos com fervoroso empenho também a glória daqueles cuja presença desejamos. Não é má esta ambição nem de nenhum modo é perigosa à paixão pela glória deles.
O segundo desejo que brota em nós pela comemoração dos santos consiste em que Cristo, nossa vida, tal como a eles, também apareça a nós e nós juntamente com ele apareçamos na glória. Enquanto isso não sucede, nossa Cabeça não como é, mas como se fez por nós, se nos apresenta. Isto é, não coroada de glória, mas como com os espinhos de nossos pecados. É uma vergonha fazer-se de membro regalado, sob uma cabeça coroada de espinhos. Por enquanto a púrpura não lhe é sinal de honra, mas de zombaria. Será sinal de honra quando Cristo vier e não mais se proclamará sua morte, e saberemos que nós estamos mortos com ele, e com ele escondida nossa vida. Aparecerá a Cabeça gloriosa e com ela refulgirão os membros glorificados, quando transformar nosso corpo humilhado, configurando-o à glória da Cabeça que é ele mesmo.
Com inteira e segura ambição cobicemos esta glória. Contudo para que nos seja lícito espera-la e aspirar a tão grande felicidade, cumpre-nos desejar com muito empenho a intercessão dos santos. Assim, aquilo que não podemos obter por nós mesmos, seja-nos dado por sua intercessão.
Dos sermões de São Bernardo, abade (Séc. XII). Oficio das Leituras.
“E veio um outro anjo que se colocou perto do altar, com um turíbulo de ouro. Ele recebeu uma grande quantidade de incenso, para oferecê-lo com as orações de todos os santos, no altar de ouro que está diante do trono. E da mão do anjo subia até Deus a fumaça do incenso com as orações dos santos” (Apocalipse 8,3-4).
O que diz a Igreja (CIC Catecismo da Igreja Católica).
960. A Igreja é «comunhão dos santos»: esta expressão designa, em primeiro lugar, as «coisas santas» (sancta) e, antes de mais, a Eucaristia, pela qual «é representada e se realiza a unidade dos fiéis que constituem um só Corpo em Cristo» (523).
961. Este termo também designa a comunhão das «pessoas santas» (sancti) em Cristo, que «morreu por todos», de modo que o que cada um faz ou sofre por Cristo e em Cristo reverte em proveito de todos.
962. «Nós cremos na comunhão de todos os fiéis de Cristo: dos que peregrinam na terra, dos defuntos que estão levando a cabo a sua purificação e dos bem-aventurados do céu: formam todos uma só Igreja; e cremos que, nesta comunhão, o amor misericordioso de Deus e dos seus santos está sempre atento às nossas orações» (524).
Clique em comentários e deixe seus pedidos de orações.
Oração: Ó Deus Onipotente e Eterno que vos dignastes elevar a honra dos altares os vossos fiéis servos os Santos, dignai-vos pelos méritos de cada um deles, pela fidelidade a que vos serviste nessa terra, e pela honra que vos presta perpetuamente no céu por cada um de vós filhos, os santos, atendei com urgência os meus pedidos. (fazer o pedido..).
Nossa Senhora, São José, São Bento, São Miguel, Santo Expedito, São Judas Tadeu, São João, Santo Antonio, Santo Inácio, São Pedro, São Paulo, Santo Agostinho, São Francisco, Santa Rita, Santa Edwiges, Santa Terezinha, Santa Clara, Santa Mônica, Santa Izabel, Santa Rosa de Lima, São Frei Galvão e todos os Santos, por Deus eu vos peço, ajoelhai-vos diante do trono de Graça da Divina Misericórdia e intercedei fervorosamente pelos meus urgentes pedidos. (fazer o pedido..) e creio firmemente que já fui atendido.
Santos de Deus, sob vossas proteções nos refugiamos, não desprezeis as nossas súplicas, sustentai-me na luta contra o maligno, ajudai-me a alcançar em nome de Jesus Cristo a Vida Eterna.
Matéria relacionada: Creio na Comunhão dos Santos e você?
Salvai-nos Senhor, por intercessão de vossos santos!
Conte com as minhas orações.
Padre Luizinho,
Com. Canção Nova.
sábado, novembro 1st, 0008

Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas, a eles que, segundo a promessa do Filho, o mesmo Pai celeste glorifica? De que lhes servem nossos elogios? Os santos não precisam de nossas homenagens, nem lhes vale nossa devoção. Se veneramos os Santos, sem duvida nenhuma, o interesse é nosso, não deles. Eu por mim, confesso, ao recordar-me deles, sinto acender-se um desejo veemente.
Em primeiro lugar, o desejo que sua lembrança mais estimula e incita é o de gozarmos de sua tão amável companhia e de merecermos ser concidadãos e comensais dos espíritos bem-aventurados, de unir-nos ao grupo dos patriarcas, às fileiras dos profetas, ao senado dos apóstolos, ao numeroso exercito dos mártires, ao grêmio dos confessores, aos coros das virgens, de associar-nos, enfim, à comunhão de todos os santos e com todos nos alegrarmos. A assembleia dos primogênitos aguarda-nos e nós parecemos indiferentes! Os santos desejam-nos e não fazemos caso; os justos esperam-nos e esquivamo-nos.
Animemo-nos, enfim, irmãos. Ressuscitemos com Cristo. Busquemos as realidades celestes. Tenhamos gosto pelas coisas do alto. Desejemos aqueles que nos desejam. Apresemo-nos ao encontro dos que nos aguardam. Antecipemo-nos pelos votos do coração aos que nos esperam. Seja-nos um incentivo não só a companhia dos santos, mas também a sua felicidade. Cobicemos com fervoroso empenho também a glória daqueles cuja presença desejamos. Não é má esta ambição nem de nenhum modo é perigosa à paixão pela glória deles.
O segundo desejo que brota em nós pela comemoração dos santos consiste em que Cristo, nossa vida, tal como a eles, também apareça a nós e nós juntamente com ele apareçamos na glória. Enquanto isso não sucede, nossa Cabeça não como é, mas como se fez por nós, se nos apresenta. Isto é, não coroada de glória, mas como com os espinhos de nossos pecados. É uma vergonha fazer-se de membro regalado, sob uma cabeça coroada de espinhos. Por enquanto a púrpura não lhe é sinal de honra, mas de zombaria. Será sinal de honra quando Cristo vier e não mais se proclamará sua morte, e saberemos que nós estamos mortos com ele, e com ele escondida nossa vida. Aparecerá a Cabeça gloriosa e com ela refulgirão os membros glorificados, quando transformar nosso corpo humilhado, configurando-o à glória da Cabeça que é ele mesmo.
Com inteira e segura ambição cobicemos esta glória. Contudo para que nos seja lícito espera-la e aspirar a tão grande felicidade, cumpre-nos desejar com muito empenho a intercessão dos santos. Assim, aquilo que não podemos obter por nós mesmos, seja-nos dado por sua intercessão.
Dos sermões de São Bernardo, abade (Séc. XII). Oficio das Leituras.
“E veio um outro anjo que se colocou perto do altar, com um turíbulo de ouro. Ele recebeu uma grande quantidade de incenso, para oferecê-lo com as orações de todos os santos, no altar de ouro que está diante do trono. E da mão do anjo subia até Deus a fumaça do incenso com as orações dos santos” (Apocalipse 8,3-4).
O que diz a Igreja (CIC Catecismo da Igreja Católica).
960. A Igreja é «comunhão dos santos»: esta expressão designa, em primeiro lugar, as «coisas santas» (sancta) e, antes de mais, a Eucaristia, pela qual «é representada e se realiza a unidade dos fiéis que constituem um só Corpo em Cristo» (523).
961. Este termo também designa a comunhão das «pessoas santas» (sancti) em Cristo, que «morreu por todos», de modo que o que cada um faz ou sofre por Cristo e em Cristo reverte em proveito de todos.
962. «Nós cremos na comunhão de todos os fiéis de Cristo: dos que peregrinam na terra, dos defuntos que estão levando a cabo a sua purificação e dos bem-aventurados do céu: formam todos uma só Igreja; e cremos que, nesta comunhão, o amor misericordioso de Deus e dos seus santos está sempre atento às nossas orações» (524).
Clique em comentários e deixe seus pedidos de orações.
Oração: Ó Deus Onipotente e Eterno que vos dignastes elevar a honra dos altares os vossos fiéis servos os Santos, dignai-vos pelos méritos de cada um deles, pela fidelidade a que vos serviste nessa terra, e pela honra que vos presta perpetuamente no céu por cada um de vós filhos, os santos, atendei com urgência os meus pedidos. (fazer o pedido..).
Nossa Senhora, São José, São Bento, São Miguel, Santo Expedito, São Judas Tadeu, São João, Santo Antonio, Santo Inácio, São Pedro, São Paulo, Santo Agostinho, São Francisco, Santa Rita, Santa Edwiges, Santa Terezinha, Santa Clara, Santa Mônica, Santa Izabel, Santa Rosa de Lima, São Frei Galvão e todos os Santos, por Deus eu vos peço, ajoelhai-vos diante do trono de Graça da Divina Misericórdia e intercedei fervorosamente pelos meus urgentes pedidos. (fazer o pedido..) e creio firmemente que já fui atendido.
Santos de Deus, sob vossas proteções nos refugiamos, não desprezeis as nossas súplicas, sustentai-me na luta contra o maligno, ajudai-me a alcançar em nome de Jesus Cristo a Vida Eterna.
Salvai-nos Senhor, por intercessão de vossos santos!
Conte com as minhas orações.
Padre Luizinho,
Com. Canção Nova.
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