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Exercício espiritual: Reze e comtemple os mistérios da Paixão do Senhor

sexta-feira, março 22nd, 2013

Essa prática espiritual enriquece nossa espiritualidade enquanto esperamos a Páscoa de nosso Senhor Jesus Cristo. Ao meditarmos fazemos como que uma peregrinação na vida de Nosso Senhor e colhemos muitos frutos de conversão, pois nos encontramos nos sofrimentos de Jesus. Vamos rezar também uma oração antiga composta por Santo Inácio de Loyola o Fundador da Companhia de Jesus, Jesuítas. Acompanhando um clipe da via sacra, eleve o seu coração e complete na sua carne o que “falta” na tribulação de Cristo.

Atualmente a Igreja concede indulgência plenária a quem pratique o exercício da Via Sacra. (veja artigo: O que é e para que serve A Indulgência Plenária? ) Para que este possa ser efetuado, requer-se uma série de quatorze cruzes (com alguma imagem ou inscrição, se possível) devidamente bentas. O cristão deve percorrer essas cruzes meditando a Paixão e a Morte do Senhor (não é necessário que siga as cenas das quatorze clássicas estações; pode servir-se de algum livro de meditação). Caso o exercício da Via Sacra se faça na igreja, com grande afluência de fiéis, de modo a impossibilitar a locomoção de todos, basta que o dirigente do sagrado exercício se locomova de estação em estação.

Nós Vos adoramos Senhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos.
Porque pela Vossa Santa Cruz redimistes o mundo.

Alma de Cristo

Alma de Cristo santificai-me.
Corpo de Cristo, salvai-me.
Sangue de Cristo, inebriai-me.
Água do lado de Cristo, purificai-me.
Paixão de Cristo, confortai-me.
Ó bom Jesus, ouvi-me.
Dentro de vossas Chagas, escondei-me.
Não permitais que eu me separe de vós.
Do inimigo maligno, defendei-me.
Na hora de minha morte, chamai-me.
E mandai-me ir para vós,
Para que eu, com vossos Santos, vos louve
por todos os séculos dos séculos.
Amém.

Clique em comentários e deixe os seus pedidos de orações.

Espiritualidade Reze A Via Sacra

Minha benção fraterna+
Padre Luizinho, Comunidade Canção Nova.

Jesus Cristo ora por nós, ora em nós, e recebe a nossa oração

quinta-feira, março 21st, 2013

Chegando quase a reta final deste tempo forte de Oração, Jejum e Esmola, os exercícios quaresmais de conversão nos acompanharam neste tempo de penitência, de escuta da Palavra de Deus, da pratica da caridade. Agora diante de Jesus, queremos entrar com muita consciência na Semana Santa e viver a paixão, morte e ressurreição com Cristo e Dele receber a Vida Nova, pelo Batismo que iremos renovar no sábado Santo.

Deus não poderia conceder dom maior aos homens do que dar-lhes como Cabeça a sua Palavra, pela qual criou todas as coisas, e a ela uni-los como membros, para que o Filho de Deus fosse também filho do homem, um só Deus com o Pai, um só homem com os homens. Por conseguinte, quando dirigimos a Deus nossas súplicas, não separemos dele o Filho; e, quando o Corpo do Filho orar, não separe de si sua Cabeça. Deste modo, o único salvador de seu corpo, nosso Senhor Jesus Cristo, é o mesmo que ora por nós, ora em nós e recebe a nossa oração.

Ele ora por nós como nosso sacerdote; ora em nós como nossa cabeça e recebe a nossa oração como nosso Deus.

Reconheçamos nele a nossa voz, e em nós a sua voz. E quando se disser sobre o Senhor Jesus, sobretudo nos profetas, algo referente àquela humilhação aparentemente indigna de Deus, não hesitemos em lhe atribuir, já que ele não hesitou em fazer-se um de nós. É a ele que toda a criação serve, porque todo o universo é obra de suas mãos.

Por isso, contemplamos sua divindade e majestade, quando ouvimos: No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus; e a Palavra era Deus. No princípio estava ela com Deus. Tudo foi feito por ela e sem ela nada se fez (Jo 1,1-3). Mas se nesta passagem contemplamos a divindade do Filho de Deus que supera as mais excelsas criaturas, ouvimos também em outras passagens da Escritura o mesmo Filho de Deus que geme, ora e louva.

Hesitamos então em atribuir-lhe tais palavras, porque nosso pensamento reluta em passar da contemplação de sua divindade à sua humilhação, como se fosse uma injúria reconhecer como homem aquele a quem orávamos como a Deus; por isso, o nosso pensamento fica muitas vezes perplexo, e esforça-se por alterar o sentido das palavras. Porém, não encontramos na Escritura recurso algum para aplicar tais palavras senão ao Filho de Deus, sem jamais separá-las dele.

Despertemos, pois, e estejamos vigilantes na fé. Consideremos aquele que assumiu a condição de servo, a quem há pouco contemplávamos na condição de Deus; tornando-se semelhante aos homens e sendo visto como homem, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até à morte (cf. Fl 2,7-8). E quis tornar suas as palavras do salmo, ao dizer, pregado na cruz: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? (Sl 21,1).

Ele ora na sua condição de servo, e recebe a nossa oração na sua condição de Deus; ali é criatura, aqui o Criador; sem sofrer mudança, assumiu a condição mutável da criatura, fazendo de nós, juntamente com ele, um só homem, cabeça e corpo. Nossa oração, pois, se dirige a ele, por ele e nele; oramos juntamente com ele e ele ora juntamente conosco.


Dos Comentários sobre os Salmos, de Santo Agostinho, bispo.
(Sl 85,1: CCL39,1176-1177)(Séc. V).

Até agora não pedistes coisa alguma em meu nome; Pedi e recebereis e tereis plena alegria. O que pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele dará. Pedi e recebereis e tereis plena alegria (Cf. Jo 16,24.23).

Participe do Acampamento de Semana Santa na Canção Nova.

Oração: Ó Deus de misericórdia, iluminai nossos corações purificados pela penitência. E ouvi com paternal bondade aqueles a quem dais o afeto filial. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Matéria relacionada: A Necessidade do Silêncio

A necessidade do Silêncio!

segunda-feira, março 18th, 2013

Muito me incomoda em nossos tempos modernos o barulho excessivo e generalizado, ou seja, a falta de silêncio interior e exterior. Também para podermos rezar, tomar decisões, escutar a Deus a si mesmo e aos outros. Outro dia fui ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida e li numa das colunas internas do Santuário o apelo: silêncio também é  oração! Parece que diante de tudo que a gente vive é necessário falar o tempo todo, pouco se faz silêncio, um dos motivos, penso eu é que na verdade nós temos medo do que vamos ouvir, por isso, o silêncio nos incomoda tanto e também nos tempos de hoje não educamos as pessoas para ouvir, vivemos no meio de muita informação e pouca comunicação.

Enquanto o caminho aperta e acelera em direção à Cruz e a Páscoa de Nosso Senhor Jesus é necessário silenciar. Não podemos fazê-lo sem passar pela ORAÇÃO nos exercícios espirituais de conversão, percebo o quão necessário é silenciar. Mesmo porque, se oração é diálogo é fundamental que ela seja intercalada de profundos momentos de silêncio. Este tem a função de abrir espaço para a Palavra do Senhor, sua direção e suas moções, mas também abre espaço para ouvir a nós mesmos e aos outros. Hoje não sabe-se falar, por quê não se forma para escutar, para compreender, para sentir com o irmão.

Quem fala quando deveria silenciar, está cheio de si mesmo e quem silencia quando deveria falar, erra, omite-se. Silêncio fecundo gera diálogo, movimento, mudança, conversão. Existe silêncio que é fuga e existem aqueles que geram comunicação, aproximação, dá qualidade a palavra, ao gesto concreto, a ação.

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Escute o Podcast:

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É verdade que o silêncio é imprescindível para rezar, mas não só para isso. Para qualquer diálogo é preciso escutar, calar e ouvir o outro, nós aprendemos a falar porque escutamos nossos pais e irmãos falando e começamos a dizer as primeiras palavras. É necessário escutar bem para falar bem e na hora certa. É necessário ouvir para aprender. Silenciar para se ter coragem para reconhecer o homem interior. É uma viagem tão pequena a que se faz da mente ao coração e do coração aos lábios, mas nós temos um medo muito grande de realizá-la, porque não sabemos o que vamos encontrar. Muitas vezes porque sabemos não temos coragem de se recolher no coração e se deparar com alguns monstros bem conhecidos.

Existem alguns níveis de silêncio que fogem muitas vezes do padrão, pois Silêncio não é somente ausência de barulho.

É verdade que o primeiro nível de silêncio é o exterior, que pode incomodar muito e interferir em nossa vida e em nossa saúde. “Sem recolhimento não há profundidade”, e vivemos na superficialidade, fazendo muito barulho para não escutar os gritos do nosso interior. Por exemplo, o barulho das grandes cidades hoje é um problema até de saúde publica, notam-se as famílias procurando residências afastadas dos grandes centros, sítios e cidades menores. A necessidade do silêncio para descansar o corpo e a alma.

O silêncio interior é antes de tudo o mais necessário e imprescindível para o ser humano, para o seu equilíbrio, para discernir e tomar decisões, para ouvir a sua consciência. Mesmo porque haverá momentos que mesmo em meio a muitas pessoas conversando, trabalhando, ou até se divertindo, isso não vai me incomodar pelo nível do barulho que esta se fazendo e pelo silêncio interior que existe dentro de mim. Por isso, a ausência de barulho interior, agitação, nervosismo e distração são essenciais para a vida de todo ser humano.

Este estado de espírito se desenvolve em nós quando construímos e temos a PAZ. Esta paz não é somente ausência de guerra, de confusão, de brigas, mas ela provém de um caminho de maturidade e equilíbrio que vou fazendo em minha vida, de escolhas, de pessoas que caminham comigo, pois o grupo que me associo pode me tirar ou me dar à paz, e isso influencia diretamente no meu interior, no silêncio ou no barulho e confusão que eu transmito. Daí eu me torno promotor da paz ou da confusão, do silencio ou do barulho.

Shalom é o nome da paz do ressuscitado, uma PAZ completa que atinge o corpo e a alma de cada homem e mulher, que ultrapassa as condições externas e nasce de uma experiência interior, de uma coragem de encarar a vida e de escutar as vozes de dentro e de fora. Jesus disse para os discípulos com medo e escondidos no cenáculo depois da experiência traumatizante da cruz: “Deixo-vos a Paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração” (cf. João14, 27). Quando Deus visita o interior de nosso coração nasce a Paz, o SILÊNCIO e a Coragem.

Por isso, Silêncio não é somente uma questão de PSIU! E como é chato ter a necessidade de fazer ou ver e ouvir alguém colocando o dedo indicador na boca e fazendo esse barulho PSIU, que mais irrita do que resolve. O que resolve na verdade é a Paz, o Shalom que é a mãe do silêncio interior que transborda para nossa vida exterior. Desejo para você a Paz, para que possa ter o silêncio e as condições para decidir e viver melhor a sua vida! Se o silêncio é o porteiro da vida interior, façamos com coragem essa viagem preciosa da mente ao coração. Ao mundo desconhecido de nossa alma, de nossa consciência sem medo do que vamos encontrar dos monstros e das situações do passado e do presente, inferioridade e tantas outras coisas que guardamos dentro de nosso interior e que o barulho sufoca essas situações de manifestassem e serem resolvidas.

Sem recolhimento não há profundidade, sem silêncio não se ultrapassa a porta desde mundo interior que esta nosso coração e precisa vir para fora. E você verá que conhecendo encontrará mais surpresas agradáveis.

Convido a rezar comigo essa oração A Virgem Mãe do Silêncio:

Oração: Virgem do Silêncio, Tu que ouve nossas vozes, ainda que não falemos, pois compreende no movimento de nossas mãos a linguagem de nossos corações. Não te pedimos Senhora, que nos dê a voz e o ouvido para nossos corpos, mas sim que nos conceda entender a Palavra do teu Filho e o discernimento dos espíritos e das situações. Chegar a Ele com amor para salvação de nossas almas.

Queremos amar nosso silêncio para evitar a calunia, o ódio e o pecado, as decisões sem pensar e calando dar testemunho de nossa fé. Queremos oferecer-te o silêncio no qual vivemos para que todos te chamemos de Mãe e sejamos verdadeiros irmãos, sem ódios, nem rancores, como filhos teus. Pedimos que traduza nosso arrependimento, nossas palavras quando não conseguimos expressar diante do teu Filho, na hora das decisões, das escolhas e na hora de nossa morte, para que na outra vida, possamos ouvir e falar cantando tua louvação por toda a eternidade. Amém

“Sua mãe guardava todas estas coisas no coração” (Lucas 2,51).

Minha benção fraterna+

Padre Luizinho, Com. Canção Nova.
Diretor Espiritual e Formador no Pré-discípulado.

Reze A Novena A São José, patrono Universal da Igreja.

Quarta Estação: Jesus encontra Maria sua Mãe.

sexta-feira, março 8th, 2013

Meus queridos irmãos, quantas vezes em situações tão difíceis em nossas vidas queremos um encontro como esse! Jesus e Maria se comunicaram através do olhar e do coração e mesmo sem a solução da situação do sofrimento dos dois, aquele encontro foi um grande consolo para Jesus e também para Maria. Quantas vezes a Virgem Maria e o próprio Jesus estão perto de nós, mas não os percebemos por causa da dor. Acolha agora o consolo dos Corações de Jesus e Maria para sua vida.

Nós vos adoramos Senhor Jesus Cristo e vos bendizemos.
Porque pela vossa santa Cruz remistes o mundo!

Do evangelho segundo São Lucas 2, 34-35. 51

Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua Mãe: “Ele foi estabelecido para a queda e o ressurgir de muitos em Israel, e para ser sinal de contradição; e uma espada Te há de traspassar a alma. Assim se deverão revelar os intentos de muitos corações” (…) Sua mãe guardava no coração todas estas recordações.

MEDITAÇÃO:

Na Via-Sacra de Jesus, aparece também Maria, sua Mãe. Durante a sua vida pública, teve de ficar de lado para dar lugar ao nascimento da nova família de Jesus, a família dos seus discípulos. Teve também de ouvir estas palavras: «Quem é a minha Mãe e quem são os meus irmãos? (…) Todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe» (Mt 12, 48.50). Pode-se agora constatar que Ela é a Mãe de Jesus não só no corpo, mas também no coração. Ainda antes de tê-lo concebido no corpo, pela sua obediência concebera-O no coração. Fora-Lhe dito: «Hás de conceber no teu seio e dar à luz um filho (…) Será grande (…) O Senhor Deus dar-Lhe-á o trono de seu pai David» (Lc 1, 31-32). Mas algum tempo depois ouvira da boca do velho Simeão uma palavra diferente: «Uma espada Te há de trespassar a alma» (Lc 2, 35). Deste modo ter-Se-á lembrado de certas palavras pronunciadas pelos profetas, tais como: «Foi maltratado e resignou-se, não abriu a boca, como cordeiro levado ao matadouro» (Is 53, 7). Agora tudo isto se torna realidade. No coração, tinha sempre conservado as palavras que o anjo Lhe dissera quando tudo começou: «Não tenhas receio, Maria» (Lc 1, 30). Os discípulos fugiram; Ela não foge. Ela está ali, com a coragem de mãe, com a fidelidade de mãe, com a bondade de mãe, e com a sua fé, que resiste na escuridão: «Feliz daquela que acreditou» (Lc 1, 45). «Mas, quando o Filho do Homem voltar, encontrará fé sobre a terra?» (Lc 18, 8). Sim, agora Ele sabe-o: encontrará fé. E esta é, naquela hora, a sua grande consolação.

ORAÇÃO:

Santa Maria, Mãe do Senhor, permanecestes fiel quando os discípulos fugiram. Tal como acreditastes quando o anjo Vos anunciou o que era incrível – que haverias de ser Mãe do Altíssimo – assim também acreditastes na hora da sua maior humilhação. E foi assim que, na hora da cruz, na hora da noite mais escura do mundo, Vos tornastes Mãe dos crentes, Mãe da Igreja. Nós Vos pedimos: ensinai-nos a acreditar e ajudai-nos para que a fé se torne coragem de servir e gesto de um amor que socorre e sabe partilhar o sofrimento. Clique em comentários e deixe sua reflexão e seus pedidos de orações.

PAI NOSSO / AVE MARIA / GLÓRIA AO PAI…

Matéria relacionada: Do que as mulheres verdadeiramente gostam?

PODCAST: Maria A Mulher sábia!

Fonte: www.vatican.va/news
MEDITAÇÕES E ORAÇÕES DO CARDEAL
JOSEPH RATZINGER

Conte com as minhas orações.
Padre Luizinho, Com. Canção Nova.

Espiritualidade: Jesus é o Cirineu, que nos ajuda a carregar a Cruz

sexta-feira, março 1st, 2013

Neste encontro, no máximo do seu sofrimento humano e moral Jesus encontra o auxilio de um desconhecido. Parece que Ele não teria mais força para carregar a Cruz até o Calvário, Jesus que carrega a cruz para salvar a humanidade por um homem é ajudado. Quantas vezes em nossa vida parece que não vamos aquentar, a cruz é pesada demais. É nesta hora que o próprio Jesus se torna o nosso Cirineu e toma sobre si as nossas dores. Coloca em nosso caminho alguém especial que nos ajuda a carregar a cruz. Jesus diz para você hoje: “Eu sou o teu cirineu, não estás sozinho. Também coloco ao teu lado amigos, familiares que te ajudem a carregar a tua cruz: Aguenta firme meu filho!”. O Acampamento da Semana Santa é o mais profundo e o mais bonito que eu já vivi na Canção Nova.

Nós vos adoramos Senhor Jesus Cristo e vos bendizemos.
Porque pela vossa santa Cruz remistes o mundo.

Do evangelho segundo São Mateus 27, 32; 16 24.

Ao saírem, encontraram um homem de Cirene, chamado Simão, e requisitaram-no, para levar a cruz de Jesus. Jesus disse aos seus discípulos: “Se alguém quiser seguir-Me, renegue-se a si mesmo, pegue na sua cruz e siga-Me”.

MEDITAÇÃO

Simão de Cirene regressa do trabalho, vai a caminho de casa quando se cruza com aquele triste cortejo de condenados – para ele talvez fosse um espetáculo habitual. Os soldados valem-se do seu direito de coação e colocam a cruz às costas dele, robusto homem do campo. Que aborrecimento não deverá ter sentido ao ver-se inesperadamente envolvido no destino daqueles condenados! Faz o que deve fazer, mas certamente com grande relutância. E, todavia o evangelista Marcos nomeia, juntamente com ele, também os seus filhos, que evidentemente eram conhecidos como cristãos como membros daquela comunidade (Mc 15, 21). Do encontro involuntário, brotou a fé. Acompanhando Jesus e compartilhando o peso da cruz, o Cireneu compreendeu que era uma graça poder caminhar juntamente com este Crucificado e assisti-Lo. O mistério de Jesus que sofre calado tocou-lhe o coração. Jesus, cujo amor divino era o único que podia, e pode redimir a humanidade inteira, quer que compartilhemos a sua cruz para completar o que ainda falta aos seus sofrimentos (Col 1, 24). Sempre que, bondosamente, vamos ao encontro de alguém que sofre alguém que é perseguido e inerme, partilhando o seu sofrimento ajudamos a levar a própria cruz de Jesus. E assim obtemos salvação, e nós mesmos podemos contribuir para a salvação do mundo.

ORAÇÃO: Senhor abristes a Simão de Cirene os olhos e o coração, dando-lhe, na partilha da cruz, a graça da fé. Ajudai-nos a assistir o nosso próximo que sofre, ainda que este chamamento resultasse em contradição com os nossos projetos e as nossas simpatias. Concedei-nos reconhecer que é uma graça poder partilhar a cruz dos outros e experimentar que dessa forma estamos a caminhar convosco. Fazei-nos reconhecer com alegria que é precisamente pela partilha do vosso sofrimento e dos sofrimentos deste mundo que nos tornamos ministros da salvação, podendo assim ajudar a construir o vosso corpo, a Igreja.

PAI NOSSO / AVE MARIA / GLÓRIA AO PAI…

Fonte: www.vatican.va/news
MEDITAÇÕES E ORAÇÕES DO CARDEAL JOSEPH RATZINGER

Passe o Mouse  para Rezar também com as outras estações da Via Sacra:

Primeira Estação: Jesus é condenado à morte.
Segunda Estação: Jesus é carregado com a cruz.
Terceira Estação: Jesus cai pela primeira vez.
Quarta Estação: Jesus encontra sua Mãe.
Sexta Estação: A Verônica enxuga o rosto de Jesus.
Sétima Estação: Jesus cai pela segunda vez
Oitava Estação: Jesus encontra as mulheres de Jerusalém
Nona Estação: Jesus cai pela terceira vez.
Décima Estação: Jesus é despojado das suas Vestes
Décima Primeira Estação: Jesus é pregado na Cruz
Décima Segunda Estação: Jesus morre na Cruz
Décima Terceira Estação: Jesus é descido da Cruz e entregue a sua Mãe
Décima Quarta Estação: Jesus é sepultado

Conte com as minhas orações.
Padre Luizinho, Com. Canção Nova.

O Exercício quaresmal do Jejum nos faz crescer na Esperança!

segunda-feira, fevereiro 25th, 2013

Neste caminho quaresmal rumo a Páscoa não é a toa que a Santa Mãe Igreja nos propõe os exercícios quaresmais de conversão Oração, Jejum e Esmola, pois ao vivermos estes três exercícios crescemos nas virtudes teologais da fé, esperança e caridade. Essa é a trilha básica para o caminho de santidade de todo o cristão, não somente por quarenta dias, mas para toda a sua vida.

Se a oração atinge o relacionamento do homem com Deus, o jejum o celebra no seu relacionamento com os bens criados na virtude da esperança. Em quem e no que eu verdadeiramente ponho a minha esperança? Vale pouco o exercício corporal, ao passo que a piedade é proveitosa para tudo, pois contém a promessa da vida presente e futura. Essa palavra é fiel e digna de toda aceitação. De fato, se nós trabalhamos e lutamos, é porque depositamos a nossa esperança no Deus vivo, salvador de todos os homens, principalmente dos que têm fé” (cf. I Tm 4, 8-10).

No seu relacionamento com a natureza criada, o homem é chamado a ser livre, a ser senhor da criação. Acontece porem, que muitas vezes se escraviza a ela. Por isso, a Igreja convida o homem a realizar um gesto de liberdade e de respeito em relação aos bens criados, através do rito do jejum.

O rito do jejum não vale pelo que é, mas pelo que significa. Na ação de comer e de beber é que o homem mais se apropria das coisas. Ele mesmo consome a comida; ele a faz tornar-se parte de si mesmo. Não só dela se apodera, mas muitas vezes, apoderando-se dela, a ela se escraviza. Por isso, o alimento e a bebida tornam-se símbolo de tudo quanto envolve o homem.

Jejuar é abastecer-se de um pouco de comida ou bebida. É estabelecer o correto relacionamento do homem com a natureza criada. A atitude de liberdade e de respeito diante do alimento torna-se símbolo de sua liberdade e respeito para com tudo quanto o envolve e o pode escravizar: bens materiais, qualidades, opiniões, idéias, pessoas apegos e assim por diante.

Temos mais. Jejuar significa fazer espaço em si. Fazer espaço para Deus, fazer espaço para o próximo, fazer espaço para os valores que permanecem. Jejuando, a Igreja evoca o Cristo jejuando quarenta dias no deserto, o Cristo em sua atitude de liberdade e de domínio sobre a natureza e sobre o mal. Evocando-o, torna-o presente hoje.

A Igreja constitui o prolongamento do Cristo livre, do Cristo rei da criação. A Igreja exercita e celebra a atitude de liberdade e respeito diante da natureza durante a Quaresma, para que os cristãos vivam sempre esta atitude de harmonia com a natureza, usando dos bens para o seu crescimento em Deus. Temos, portanto, um exercício de conversão, pois “a esperança não decepciona. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (cf. Rm 5,5).

Veja o Vídeo Esperança, alimento de Deus que nos fortalece!

O que é a Virtude da Esperança? Segundo o Catecismo da Igreja Católica

§1813 As virtudes teologais fundamentam, animam e caracterizam o agir moral do cristão, Informam e vivificam todas as virtudes morais. São infundidas por Deus na alma dos fiéis para torná-los capazes de proceder como filhos seus e assim merecerem a vida eterna. São o penhor da presença e da ação do Espírito Santo nas faculdades do ser humano. São três as virtudes teologais: fé, esperança e caridade.

§1817A esperança é a virtude Teologal pela qual desejamos como nossa felicidade o Reino dos Céus e a Vida Eterna, pondo nossa confiança nas promessas de Cristo e apoiando-nos não em nossas forças, mas no socorro da graça do Espírito Santo. “Continuemos a afirmar nossa esperança, porque é fiel quem fez a promessa” (Hb 10,23). “Este Espírito que ele ricamente derramou sobre nós, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que fôssemos justificados por sua graça e nos tornássemos herdeiros da esperança da vida eterna” (cf. Tt 3,6-7).

§1818 A virtude da esperança responde à aspiração de felicidade colocada por Deus no coração de todo homem; assume as esperanças que inspiram as atividades dos homens; purifica-as, para ordená-las ao Reino dos Céus; protege contra o desânimo; dá alento em todo esmorecimento; dilata o coração na expectativa da bem-aventurança eterna. O impulso da esperança preserva do egoísmo e conduz à felicidade da caridade.

“Espera, ó minha alma, espera. Ignoras o dia e à hora. Vigia cuidadosamente, tudo passa com rapidez, ainda que tua impaciência torne duvidoso o que é certo, e longo um tempo bem curto. Considera que, quanto mais pelejares, mais provarás o amor que tens a teu Deus e mais te alegrarás um dia com teu Bem-Amado numa felicidade e num êxtase que não poderão jamais terminar” (Santa Teresa de Jesus, Excl., 15,3).

§2090 Quando Deus se revela e chama o homem, este não pode responder plenamente ao amor divino por suas próprias forças. Deve esperar que Deus lhe dê a capacidade de corresponder a este amor e de agir de acordo com os mandamentos da caridade. A esperança é o aguardar confiante da bênção divina e da visão beatifica de Deus; é também o temor de ofender o amor de Deus e de provocar o castigo.

Exerçamos na esperança em Deus o domínio dos nossos desequilíbrios no comer e no beber, diante dos bens matérias e da natureza e também diante de nossos irmãos. Quando não conseguimos controlar a boca, não conseguimos controlar também o nosso corpo e ficamos escravos daquilo que dá prazer à carne, a comida, a bebida e muitas vezes desembocam no desequilíbrio da sexualidade e afetividade. Peçamos ao Espírito Santo o Dom do Domínio de si, da Temperança, da Fortaleza para que vencendo a nós mesmos consigamos vencer o pecado.

Daí-nos Senhor a graça de compreender a profundidade e viver o jejum, de renunciar aquilo que temos direito de comer ou de fazer por um bem muito maior. Daí-nos a graça da temperança de ter o controle dos nossos sentidos nas mãos para poder entregar ao Senhor. Que possamos viver o jejum como uma verdadeira batalha espiritual, para que recebamos os frutos e sejamos sempre gratos a Vossa Misericórdia e atentos as necessidades dos nossos irmãos.

Clique em comentários e partilhe como você vive o exercício espiritual do jejum?

Conte com as minhas orações.

Padre Luizinho, Com. Canção Nova.
Diretor Espiritual e Formador no Pré-discípulado.

*Fonte de pesquisa: Livro Celebrar a vida Cristã, Frei Alberto Beckhauser, OFM. Editora Vozes, 1991

Escute O Podcast:

Espiritualidade: Você conhece a “Via Matris” o caminho da Virgem Dolorosa?

sexta-feira, março 2nd, 2012

A Virgem Maria tem uma missão especial na historia da salvação resgatou a obediência à Vontade de Deus. Esteve com Jesus do seu nascimento até sua Ascensão ao céu. Esteve com Jesus aos pés da cruz e compartilhou com coração de mãe os sofrimentos do Filho. Neste ambiente de cruz e salvação ela também oferecia suas dores e por Jesus foi nos dada como mãe, como um dom especial, que saiu do seu coração dilacerado pelos nossos pecados, a partir da cruz Maria é mãe de toda a humanidade: Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, eis o teu filho!” Depois disse ao discípulo: “Eis a tua mãe!” (Cf. Jo 19,26-27).

Será que conseguimos imaginar as dores do coração de Maria ao acompanhar O Mistério da vida e morte do seu Filho?  Pois como diz a Palavra de Deus em João 3, 16 “Deus amou tanto o mundo que deu o seu filho único para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. A vida de Jesus foi uma entrega total e consciente, um caminho para morte a fim de gerar a vida por aqueles que não mereciam. E o mais bonito Maria a mãe, se entrega com Ele, pois ela também abraça a humanidade nas dores do seu Imaculado Coração. O Caminho da Mãe Dolorosa, na sexta-feira durante a Quaresma os exercícios espirituais de conversão nos pedem o Jejum e a Oração da Via Sacra, com Maria Virgem das dores faça também este caminho espiritual. Enquanto você vê o clipe reze a Via Matris:


Como a Virgem Maria ajuda você a viver os seus momentos de sofrimento? Clique em comentários e deixe seu testemunho, louvor e orações.

Ato de contrição:

Senhor, eu me arrependo sinceramente de todo mal que pratiquei e do bem que deixei de fazer. Pecando, eu vos ofendi, meu Deus e sumo bem, digno de ser amado sobre todas as coisas. Prometo firmemente, ajudado com a vossa graça, fazer penitência e fugir às ocasiões de pecar. Senhor tende piedade de mim, pelos méritos da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, nosso Salvador.

V: Mãe dolorosa.
R: Rogai por nós.

Nesta primeira estação se contempla a profecia do Santo ancião Simão. Considera alma minha, a grande dor da Virgem Santíssima ao ouvir as tristes palavras que o ancião Simão profetizou referentes à Paixão e morte do menino Jesus. Oh! Mãe aflita. Pela dor com que foste tão atormentada em tua alma te suplico me dê lágrimas de verdadeira contrição, para que seja meritória a compaixão que sinto por tuas dores. Reza-se 1 Ave Maria

V: Mãe dolorosa.
R: Rogai por nós.

Nesta segunda estação se contempla a ida ao Egito. Considera alma minha, a aguda dor da Virgem Maria ao receber de São José a mensagem do anjo que deviam sair de noite ao Egito para salvar ao menino Deus da matança decretada por Herodes. Oh!, Mãe aflita. Pela dor que sentiste ao ir com teu Filho ao Egito, suplico-te me dês a graça para sair sempre das ocasiões de pecar. Reza-se 1 Ave Maria

V: Mãe dolorosa.
R: Rogai por nós.

Nesta terceira estação se contempla a perda de Jesus no Templo. Considera alma minha, a intensa dor da Virgem Maria quando viu que havia perdido a seu amado Filho, pelo qual buscou durante três dias com inconsolável aflição. Oh!, Mãe aflita. Pela dor que tiveste ao perder a teu Filho, te suplico me alcances a graça para que o busque até achá-lo no templo de minha alma. Reza-se 1 Ave Maria

V: Mãe dolorosa.
R: Rogai por nós.

Nesta quarta estação se contempla o dolorosíssimo encontro da Virgem Santíssima com seu Filho Divino. Considera alma minha, a agudíssima dor da Virgem Maria ao encontrar-se com seu Divino Filho, quando levava a pesada cruz até o monte Calvário para ser crucificado nela por nossa salvação. Oh!, Mãe aflita. Pela dor com que viste o teu Filho carregando a cruz, suplico-te me dês a graça para segui-lo, levando com paciência a cruz de meus trabalhos. Reza-se 1 Ave Maria

V: Mãe dolorosa.
R: Rogai por nós.

Nesta quinta estação se contempla a crucificação e morte de Jesus. Considera alma minha, a penetrante dor da Virgem Maria quando viu o seu Filho cravado sobre o duro madeiro da Cruz, e morrer derramando sangue por todo seu sacratíssimo corpo. Oh! Mãe aflita. Pela dor com que viste crucificar o teu Divino Filho suplico-te dês a graça para que mortificando minhas paixões, viva sempre crucificado com Cristo. Reza-se 1 Ave Maria

V: Mãe dolorosa.
R: Rogai por nós.

Nesta sexta estação se contempla o descimento de Jesus da Cruz. Considera alma minha, a agudíssima dor que transpassou o coração da Virgem Maria ao receber em seus braços o corpo morto de Jesus, coberto de sangue e todo despedaçado. Oh! Mãe aflita. Pela dor que recebeste ao ter em teus braços, chagado e destroçado, o corpo de teu Filho no sepulcro, te suplico me alcances a graça de recebê-lo dignamente na Sagrada Comunhão. Reza-se 1 Ave Maria

V: Mãe dolorosa.
R: Rogai por nós.

Nesta sétima estação se contempla a sepultura de Jesus. Considera alma minha, os soluços que exalaria o coração aflito da Virgem Maria, ao ver a seu amado Jesus colocado no sepulcro. Oh! Mãe aflita. Pela dor com que deixaste o corpo de teu Filho no sepulcro, suplico-te me dês a graça para detestar o pecado e viver morto aos gostos do mundo. Reza-se 1 Ave Maria

Oração final: Rogamos-te Senhor nosso Jesus Cristo, que seja nossa intercessora, cercada de tua clemência, agora e na hora de nossa morte, a Bem-aventurada Virgem Maria, tua Mãe, cuja sacratíssima alma foi transpassada pela dor na hora de tua Paixão. Pedimos-te por Vós, Cristo Jesus, Salvador do mundo, que com o Pai e o Espírito Santo vives e reinas pelos séculos dos séculos. Amém. 

Veja não é difícil fazer o Jejum:

Virgem Dolorosa rogai por nós!

Padre Luizinho, Com. Canção Nova.
Diretor Espiritual e Formador no Pré-discípulado.

Espiritualidade: Reze A Via Sacra

sexta-feira, fevereiro 24th, 2012

Em síntese: O exercício espiritual da Via Sacra consiste em que os fiéis percorram mentalmente a caminhada de Jesus a carregar a Cruz desde o pretório de Pilatos até o monte Calvário, meditando simultaneamente a Paixão do Senhor. Tal exercício, muito usual no tempo da Quaresma, teve origem na época das Cruzadas (séculos XI/XIII): os fiéis que então percorriam na Terra Santa os lugares sagrados da Paixão de Cristo quiseram reproduzir no Ocidente a peregrinação feita ao longo da Via Dolorosa em Jerusalém. O número de estações ou etapas dessa caminhada foi sendo definido paulatinamente, chegando à forma atual, de quatorze estações, no século XVI. O Papa João Paulo II introduziu, em Roma, a mudança de certas cenas desse percurso não relatadas nos Evangelhos por outros quadros narrados pelos Evangelistas. A nova configuração ainda não se tornou geral. O exercício da Via Sacra tem sido muito recomendado pelos Sumos Pontífices, pois ocasiona frutuosa meditação da Paixão do Senhor Jesus.

Compreende quatorze estações ou etapas, cada uma das quais apresenta uma cena da Paixão a ser meditada pelo discípulo de Cristo. A Via Sacra é um exercício espiritual onde quem reza faz uma mini-peregrinação na Vida de Jesus Cristo contemplando os Mistérios de nossa Salvação, exercício este muito proveitoso para alma, costuma-se rezar nas sextas-feiras durante a quaresma. A Quaresma é um grande retiro em prepara;áo para a Páscoa.

Oração da Via Sacra

1ª Estação: Jesus é condenado à morte.

Nós vos adoramos Senhor, e vos bendizemos, porque por vossa Santa Cruz remistes o mundo. Sentenciado e não por um tribunal, mas sim por todos e por nossos pecados. Condenado pelos mesmos que vos tinham aclamado pouco antes. E Ele cala… Nós fugimos de ser reprovados. E saltamos imediatamente…

Daí-me, Senhor, vos imitar, me unindo a Ti pelo Silêncio quando alguém me faça sofrer ou me condene injustamente. Eu o mereço. Ajudai-me! Pequei Senhor, tem piedade e misericórdia de mim.

Pai Nossa Ave Maria e Glória…

2ª Estação: Jesus carrega a cruz

Nós vos adoramos Senhor, e vos bendizemos, porque por vossa Santa Cruz remistes o mundo. Que eu compreenda, Senhor, o valor da cruz, de minhas pequenas cruzes de cada dia, de meus achaques, de minhas doenças, de minha solidão. Que eu não desanime, mas tome a minha cruz de cada dia e te siga, faça dela um instrumento de salvação.

Daí-me converter em oferta amorosa, em reparação por minha vida e no apostolado por meus irmãos, minha cruz de cada dia. Pequei Senhor, tem piedade e misericórdia de mim.

Pai Nossa Ave Maria e Glória…

3ª Estação: Jesus cai, pela primeira vez, com o peso da cruz.

Nós vos adoramos Senhor, e vos bendizemos, porque por vossa Santa Cruz remistes o mundo. Tu cais Senhor, para me redimir. Para me ajudar a me levantar em minhas quedas diárias, quando depois de ter me proposto a ser fiel, volto a reincidir em meus pecados e defeitos cotidianos.

Ajuda-me a levantar sempre e a seguir meu caminho a Ti! Pequei Senhor, tem piedade e misericórdia de mim.

Pai Nossa Ave Maria e Glória…

4ª Estação: Encontro com a Virgem Maria

Nós vos adoramos Senhor, e vos bendizemos, porque por vossa Santa Cruz remistes o mundo. Faz Senhor, com que eu me encontre ao lado de tua Mãe em todos os momentos de minha vida. Com ela, apoiando-me em seu carinho maternal, tenho a segurança de chegar a Ti no ultimo dia de minha existência.

Ajuda-me Mãe! Pequei Senhor, tem piedade e misericórdia de mim.

Pai Nossa Ave Maria e Glória…

5ª Estação: O Cirineu ajuda o Senhor a carregar a Cruz

Nós vos adoramos Senhor, e vos bendizemos, porque por vossa Santa Cruz remistes o mundo. Cada um de nós tem nossa vocação, viemos ao mundo para algo concreto, para nos realizarmos de uma maneira particular. Qual é a minha vocação e como eu a vivo? Mas, há algo, Senhor, que é minha missão e de todos: a de ser Cirineu dos demais, a de ajudar a todos.

Como levo adiante a realização de minha missão de Cirineu? Pequei Senhor, tem piedade e misericórdia de mim.

Pai Nossa Ave Maria e Glória…

6ª Estação: Verônica enxuga o rosto de Jesus

Nós vos adoramos Senhor, e vos bendizemos, porque por vossa Santa Cruz remistes o mundo. É a mulher valente, decidida, que se aproxima de Ti quando todos te abandonam. Eu, Senhor, te abandono quando me deixo levar por ele “que dirão”, do respeito humano, quando não me atrevo a defender o próximo ausente, quando não me atrevo a replicar uma brincadeira que ridiculariza aos que tratam de aproximar-se de Ti. E em tantas outras ocasiões.

Ajuda-me a não me deixar levar pelo respeito humano, pelo “o que dirão”. Pequei Senhor, tem piedade e misericórdia de mim.

Pai Nossa Ave Maria e Glória…

7ª Estação: Segunda queda no caminho da Cruz

Nós vos adoramos Senhor, e vos bendizemos, porque por vossa Santa Cruz remistes o mundo. Cais, Senhor, pela segunda vez. A Via Sacra nos indica três quedas em teu caminhar até o Calvário. Talvez foram mais. Cais diante de todos… Quando aprenderei a não temer ficar mal diante dos demais, por um erro, pelo orgulho, por um equívoco? Quando aprenderei que também isso pode se converter em oferenda? Pequei Senhor, tem piedade e misericórdia de mim.

Pai Nossa Ave Maria e Glória…

8ª Estação: Jesus consola as filhas de Jerusalém

Nós vos adoramos Senhor, e vos bendizemos, porque por vossa Santa Cruz remistes o mundo. Muitas vezes, teria eu que analisar a causa de minhas lágrimas. Ao menos, de meus pesares, de minhas preocupações. Talvez haja neles um fundo de orgulho, de amor próprio mal entendido, de egoísmo, de inveja. Deveria chorar por minha falta de correspondência a teus inúmeros benefícios de cada dia, que me manifestam Senhor, quanto me queres.

Daí-me profunda gratidão e correspondência a tua misericórdia. Pequei Senhor, tem piedade e misericórdia de mim.

Pai Nossa Ave Maria e Glória…

9ª Estação: Jesus cai pela terceira vez

Nós vos adoramos Senhor, e vos bendizemos, porque por vossa Santa Cruz remistes o mundo. Terceira queda. Mais perto da Cruz. Mais esgotado, mais falta de forças. Cais desfalecido, Senhor. Eu digo que me pesam os anos, que não sou o mesmo de antes, que me sinto incapaz.

Daí-me, Senhor, imitar-te nesta terceira queda e faz com que meu desfalecimento seja benéfico para outros, porque eu os dou a Ti para eles. Pequei Senhor, tem piedade e misericórdia de mim.

Pai Nossa Ave Maria e Glória…

10ª Estação: Jesus é despojado de suas vestes

Nós vos adoramos Senhor, e vos bendizemos, porque por vossa Santa Cruz remistes o mundo. Arrancam tuas vestes, aderidas a Ti pelo sangue de tuas feridas. A infinita distância de tua dor, eu senti, às vezes, como algo que arrancava dolorosamente de mim pela perda de meus seres queridos.

Que eu saiba oferecer a lembrança das separações que me desgarraram, unindo-me a tua paixão a consolar aos que sofrem, fugindo de meu próprio egoísmo. Pequei Senhor, tem piedade e misericórdia de mim.

Pai Nossa Ave Maria e Glória…

11ª Estação: Jesus é pregado na Cruz

Nós vos adoramos Senhor, e vos bendizemos, porque por vossa Santa Cruz remistes o mundo. Senhor, que eu diminua minhas limitações com meu esforço e assim possa ajudar a meus irmãos. Quero pregar na cruz contigo todos os meus pecados, o meu homem velho, meus vícios, egoísmos e auto-suficiências…

E que quando meu esforço não consiga diminuí-las, me esforce em oferecê-las também por eles. Pequei Senhor, tem piedade e misericórdia de mim.

Pai Nossa Ave Maria e Glória…

12ª Estação: Jesus morre na Cruz

Nós vos adoramos Senhor, e vos bendizemos, porque por vossa Santa Cruz remistes o mundo. Eu te adoro, meu Senhor, morto na Cruz para me salvar. Adoro e beijo suas chagas, as feridas dos cravos, o golpe de lança no lado, de onde jorrou sangue e àgua fonte de misericória para nós… Obrigado Senhor, obrigado! Morreste para me salvar, para salvar a todos nós e nos dar a vida em plenitude.

Daí-me responder a teu amor com amor, cumprir a tua Vontade, trabalhar por minha salvação, ajudado por tua graça. E daí-me trabalhar com afinco pela salvação de meus irmãos e pela defesa da vida. Pequei Senhor, tem piedade e misericórdia de mim.

Pai Nossa Ave Maria e Glória…

13ª Estação: Jesus nos braços de sua mãe

Nós vos adoramos Senhor, e vos bendizemos, porque por vossa Santa Cruz remistes o mundo. Deixa-me estar a teu lado, Mãe, especialmente nestes momentos de tua incomparável dor. Deixa-me estar a teu lado. Mais te peço: que hoje e sempre me tenhas perto de Ti e te compadeças de mim. Nos momentos de dor e sofrimento ponha-me no teu colo.

Olhai-me com compaixão, não me deixes ó minha Mãe! Pequei Senhor, tem piedade e misericórdia de mim.

Pai Nossa Ave Maria e Glória…

14ª Estação: Jesus é depositado no Sepulcro.

Nós vos adoramos Senhor, e vos bendizemos, porque por vossa Santa Cruz remistes o mundo. Tudo está terminado. Mas não: depois da morte, a Ressurreição. Ensina-me a ver tudo o que passa, o transitório e passageiro, à luz do que não passa. E que essa luz ilumine todos meus atos. Que eu nunca perca a esperança, pois o amor é mais forte do que a morte!

Coloco no sepulcro vazio todos os meus pecados e o homem velho. Assim seja. Pequei Senhor, tem piedade e misericórdia de mim.

Pai Nossa Ave Maria e Glória…

Oração Final: Eu te suplico Senhor, que me concedas, por intercessão de tua Mãe a Virgem Maria, que cada vez que medite tua Paixão, fique gravado em mim com marca de atualidade constante, o que Tu fizeste por mim e teus constantes benefícios. Faz Senhor, que me acompanhe, durante toda minha vida, um agradecimento imenso a tua Bondade. Amém

Clique AQUI e veja Como viver o Jejum nesta Quaresma.

“Olhe pra Cruz essa é a minha grande prova: Ninguém te ama como Eu!”.

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Minha benção fraterna+

Padre Luizinho, Com. Canção Nova.
Diretor Espiritual e Formador do Pré-discípulado.