"Mais uma vez a questão do aborto"
Nota Pastoral “Mais uma vez a questão do aborto”
Jovens Sarados, projeto de céu
Temos, diante de nós, um jovem que foi escolhido para ser um sinal claro da manifestação de Deus: Salomão. Na Palavra, você pôde escutar que Salomão era um adolescente e se sentia muito incapaz, muito imaturo para dirigir aquele povo na vontade de Deus. Mas quando o Senhor escolhe alguém, é para ser-lhe fiel e andar nos Seus caminhos. Ao longo da história, Deus escolheu muitos homens como reis, juízes e anciãos que, humanamente, eram mais ‘capacitados’ que Salomão, mas que foram infiéis e O desobedeceram.
Jovem, se Deus aparecesse para você agora, o que você pediria a Ele? Riqueza, mulheres, casa na praia, paz, saúde…? É bonito ver que Salomão pede coisas grandes a Deus, pede o que precisaria para realizar a missão que o Senhor lhe havia dado: “Dá, pois, a teu servo um coração compreensivo, capaz de dirigir o Teu povo e de discernir entre o bem e o mal”. O que Salomão pede é algo que não passa.
Um jovem sarado precisa pedir a Deus o que Salomão pediu: discernimento sobre o que é bom e o que não o é; o que eu posso fazer e viver e o que eu não posso. Devemos nos perguntar: “Será que posso ir a este lugar?”, “Será que a maneira com que estou namorando vai gerar em mim santidade?”, “Será que este livro, esta música, esta festa…” O que é bom e o que é mau?
Salomão era um jovem sarado e sua oração agradou ao Senhor, porque ele pediu o necessário.
O mal e o bem estão batendo à sua porta, jovem, mas quem escolhe a quem seguir? Você. Deus já fez a Sua escolha e escolheu salvar você, derramando o Seu sangue na cruz. Mas agora é a sua decisão por Deus. Querer a salvação depende de nós, não depende mais de Deus, porque o que Ele tinha de fazer já o fez. Salomão pediu ao Senhor a graça de fazer, com sabedoria, a escolha por Ele; este deve ser o pedido de um Jovem Sarado.
O Papa já falou que este mundo está vivendo a ditadura do relativismo, e este relativismo vai entrando onde há uma brecha, principalmente naqueles que fizeram a opção radical por Deus, mas que, ao longo dos anos, vão se esmorecendo. O Papa Paulo VI também alertou, no início do seu pontificado, que a ‘fumaça do inferno’ entrou na Casa de Deus [Igreja]; aos poucos nós vamos dando vazão e este mal, e temos de pedir a sabedoria para escolher o bem e rejeitar o mal.
Talvez Deus não tenha lhe dado muita coisa até agora, porque você esteja pedindo coisas fúteis. A Igreja Católica não prega a teologia da prosperidade, que é uma grande heresia dos nossos tempos. Ela prega a cruz, um Cristianismo autêntico que nos chama a viver uma santidade radical. Jovem, eu sei que você não pensa pequeno e que quer ser um grande profissional, ser promovido, ter um bom trabalho; mas você precisa querer, antes, a santidade, uma vida de renúncias àquilo que a TV prega, às músicas extremamente sensuais que vão estragando-o e fazendo com que o mal seja mais forte na sua vida.
Eu tenho me encantado com Santa Inês, uma jovem tão bonita que muitos homens se interessavam por ela. Um homem, que era filho do prefeito da cidade, ficou tentando conquistá-la, mas Inês disse a ele: “Eu já tenho um esposo: Jesus Cristo”. O prefeito da cidade mandou a moça para um prostíbulo e lá deixaram-na nua, mas o primeiro homem que tentou tocar em Inês caiu duro (morto). Inês morreu degolada em nome da pureza. Uma jovem de 13 anos que derramou o sangue para defender a sua virgindade. Deus quer este coração de correspondência e de atitude nos jovens sarados, mas é preciso que vocês sejam radicais.
O Jovem Sarado tem um ideal que o faz dizer ‘não’ às coisas deste mundo: Jesus Cristo. Você tem que ter um ideal. Fica horas e horas na internet, na televisão, no Twitter… Será que é pedir demais que você tire uma hora para ler a Palavra? Para ler o Youcat (Catecismo Jovem) ou um livro de formação? Se você não tomar uma atitude, nada disso vai acontecer. Jovem Sarado é jovem de atitude!
Você acha que eu tenho vontade de celebrar [a Missa] todos os dias? Não, mas eu a celebro por amor a Jesus; e este amor me faz ser um sacerdote de atitude, porque minha fé não está no sentimento, mas no amor.
Consagração de 2012 ao Espírito Santo!
Gostaria de unir-me a você e convidá-lo a consagrar o Ano de 2012 ao Espírito Santo!
Divino Espírito Santo, unido à Igreja e à Santíssima Virgem Maria, com os Santos e os Anjos, quero fazer este ato de consagração do ano de 2012 a Ti.
Consagro à Tua ação e ao Teu poder, cada mês de 2012, cada dia, cada hora, cada minuto, cada segundo. Que possamos como Igreja e como povo que caminha para a eternidade, experimentar nos sinais, milagres e prodígios de um novo Pentecostes, a manifestação do Teu admirável poder.
Sabemos que existe uma profecia de um avivamento mundial, uma renovação da fé de muitos irmãos e irmãs que caminham na Igreja, mas também o resgate de muitos que estão afastados e que não experimentaram ainda a fé, que ainda não conhecem a Jesus Cristo e não experimentaram o Teu poder.
Pedimos que essa força poderosa do Teu Espírito, alcance o Papa, os Bispos, o Clero, os Religiosos e as Religiosas, os Consagrados e Consagradas, os agentes de pastorais, o engajados no movimentos eclesiais, e cada fiel leigo. Renova a nossa Igreja com o Teu poder, óh Divino Espirito Santo. Que coisas extraordinárias aconteçam na Igreja neste novo ano, precisamos ver os sinais da manifestação do Teu poder.
Alcança o Brasil, cada país da América Latina, e a face da terra. Que se cumpra “A Profecia do Avivamento” neste ano novo.
Atinja todas as instâncias da sociedade, cada seguimento. Atinja com o Teu poder, óh Espírito Santo, a Política da nossa nação.
Consola os aflitos, levanta os abatidos, cura os enfermos, liberta os oprimidos, disperta os profetas, a nova liderança para estar à frente deste novo tempo. Retira de nós o medo, a insegurança, a indisciplina, e faz de nós um povo preparado para o novo que vai chegar.
Eu creio, junto com milhares de irmãos, que é chegado o tempo do avivamento. Move-te Espírito Santo. Reaviva os dons recebidos no Batismo, a graça do Sacramento do Crisma. Derrama os carismas extraordinários sobre o Teu povo e faz a Igreja retornar à experiência dos inícios do Cristianismo.
Visita com o Teu poder os seminários, visita as casas de formação, as Novas Comunidades, visita as famílias e transforme-as, visita as crianças, os adolescentes, os jovens, os adultos, os anciãos. Que “A Profecia do Avivamento” se cumpra. Aviva a Tua Igreja, Senhor, aviva o Brasil, aviva a América Latina, aviva a face da Terra.
Estarei comprometido a orar todos os dias, consagrando este novo ano ao poder do Teu Espírito. Que 2012 seja o ano do cumprimento da Profecia do Avivamento. Amém.
(Ore com muito poder, muita força e determinação em línguas, para que o próprio Espírito Santo interceda para que isso aconteça e um novo Pentecostes seja concreto)
Convido você a orar todos os dias essa oração que deixarei abaixo, consagrando sua vida ao Espírito Santo:
Vinde Espírito Criador, a nossa alma visitai
e enchei os corações com vossos dons celestiais.
Vós sois chamado o Intercessor de Deus excelso dom sem par,
a fonte viva, o fogo, o amor, a unção divina e salutar.
Sois o doador dos sete dons e sois poder na mão do Pai,
por Ele prometido a nós, por nós seus feitos proclamai.
A nossa mente iluminai, os corações enchei de amor,
nossa fraqueza encorajai, qual força eterna e protetor.
Nosso inimigo repeli, e concedei-nos a vossa paz,
se pela graça nos guiais, o mal deixamos para trás.
Ao Pai e ao Filho Salvador, por vós possamos conhecer
que procedeis do Seu amor, fazei-nos sempre firmes crer.
Amém!
.
Atenção: digamos não à PL 122!
Queridos irmãos católicos, todos os Cristãos e homens de boa vontade. Partilho algumas reflexões e considerações da “Congregação para a Doutrina da Fé” sobre a aprovação de leis a respeito da discriminação às pessoas homossexuais.
CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ
CONSIDERAÇÕES
SOBRE OS PROJECTOS
DE RECONHECIMENTO LEGAL
DAS UNIÕES ENTRE PESSOAS
HOMOSSEXUAIS
INTRODUÇÃO
1. Diversas questões relativas à homossexualidade foram recentemente tratadas várias vezes pelo Santo Padre João Paulo II e pelos competentes Dicastérios da Santa Sé.(1) Trata-se, com efeito, de um fenómeno moral e social preocupante, inclusive nos Países onde ainda não se tornou relevante sob o ponto de vista do ordenamento jurídico. A preocupação é, todavia, maior nos Países que já concederam ou se propõem conceder reconhecimento legal às uniões homossexuais, alargando-o, em certos casos, mesmo à habilitação para adoptar filhos. As presentes Considerações não contêm elementos doutrinais novos; entendem apenas recordar os pontos essenciais sobre o referido problema e fornecer algumas argumentações de carácter racional, que possam ajudar os Bispos a formular intervenções mais específicas, de acordo com as situações particulares das diferentes regiões do mundo: intervenções destinadas a proteger e promover a dignidade do matrimónio, fundamento da família, e a solidez da sociedade, de que essa instituição é parte constitutiva. Têm ainda por fim iluminar a actividade dos políticos católicos, a quem se indicam as linhas de comportamento coerentes com a consciência cristã, quando tiverem de se confrontar com projectos de lei relativos a este problema.(2) Tratando-se de uma matéria que diz respeito à lei moral natural, as seguintes argumentações são propostas não só aos crentes, mas a todos os que estão empenhados na promoção e defesa do bem comum da sociedade.
I. NATUREZA
E CARACTERÍSTICAS IRRENUNCIÁVEIS
DO MATRIMÓNIO
2. O ensinamento da Igreja sobre o matrimónio e sobre a complementaridade dos sexos propõe uma verdade, evidenciada pela recta razão e reconhecida como tal por todas as grandes culturas do mundo. O matrimónio não é uma união qualquer entre pessoas humanas. Foi fundado pelo Criador, com uma sua natureza, propriedades essenciais e finalidades.(3) Nenhuma ideologia pode cancelar do espírito humano a certeza de que só existe matrimónio entre duas pessoas de sexo diferente, que através da recíproca doação pessoal, que lhes é própria e exclusiva, tendem à comunhão das suas pessoas. Assim se aperfeiçoam mutuamente para colaborar com Deus na geração e educação de novas vidas.
3. A verdade natural sobre o matrimónio foi confirmada pela Revelação contida nas narrações bíblicas da criação e que são, ao mesmo tempo, expressão da sabedoria humana originária, em que se faz ouvir a voz da própria natureza. São três os dados fundamentais do plano criador relativamente ao matrimónio, de que fala o Livro do Génesis.
Em primeiro lugar, o homem, imagem de Deus, foi criado « homem e mulher » (Gn 1, 27). O homem e a mulher são iguais enquanto pessoas e complementares enquanto homem e mulher. A sexualidade, por um lado, faz parte da esfera biológica e, por outro, é elevada na criatura humana a um novo nível, o pessoal, onde corpo e espírito se unem.
Depois, o matrimónio é instituído pelo Criador como forma de vida em que se realiza aquela comunhão de pessoas que requer o exercício da faculdade sexual. « Por isso, o homem deixará o seu pai e a sua mãe e unir-se-á à sua mulher e os dois tornar-se-ão uma só carne » (Gn 2, 24).
Por fim, Deus quis dar à união do homem e da mulher uma participação especial na sua obra criadora. Por isso, abençoou o homem e a mulher com as palavras: « Sede fecundos e multiplicai-vos » (Gn 1, 28). No plano do Criador, a complementaridade dos sexos e a fecundidade pertencem, portanto, à própria natureza da instituição do matrimónio.
Além disso, a união matrimonial entre o homem e a mulher foi elevada por Cristo à dignidade de sacramento. A Igreja ensina que o matrimónio cristão é sinal eficaz da aliança de Cristo e da Igreja (cf. Ef 5, 32). Este significado cristão do matrimónio, longe de diminuir o valor profundamente humano da união matrimonial entre o homem e a mulher, confirma-o e fortalece-o (cf. Mt 19, 3-12; Mc 10, 6-9).
4. Não existe nenhum fundamento para equiparar ou estabelecer analogias, mesmo remotas, entre as uniões homossexuais e o plano de Deus sobre o matrimónio e a família. O matrimónio é santo, ao passo que as relações homossexuais estão em contraste com a lei moral natural. Os actos homossexuais, de facto, « fecham o acto sexual ao dom da vida. Não são fruto de uma verdadeira complementaridade afectiva e sexual. Não se podem, de maneira nenhuma, aprovar ».(4)
Na Sagrada Escritura, as relações homossexuais « são condenadas como graves depravações… (cf. Rm 1, 24-27; 1 Cor 6, 10; 1 Tm 1, 10). Desse juízo da Escritura não se pode concluir que todos os que sofrem de semelhante anomalia sejam pessoalmente responsáveis por ela, mas nele se afirma que os actos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados ».(5) Idêntico juízo moral se encontra em muitos escritores eclesiásticos dos primeiros séculos,(6) e foi unanimemente aceite pela Tradição católica.
Também segundo o ensinamento da Igreja, os homens e as mulheres com tendências homossexuais « devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Deve evitar-se, para com eles, qualquer atitude de injusta discriminação ».(7) Essas pessoas, por outro lado, são chamadas, como os demais cristãos, a viver a castidade.(8) A inclinação homossexual é, todavia, « objectivamente desordenada »,(9) e as práticas homossexuais « são pecados gravemente contrários à castidade ».(10)
II. ATITUDES PERANTE O PROBLEMA
DAS UNIÕES HOMOSSEXUAIS
5. Em relação ao fenómeno das uniões homossexuais, existentes de facto, as autoridades civis assumem diversas atitudes: por vezes, limitam-se a tolerar o fenómeno; outras vezes, promovem o reconhecimento legal dessas uniões, com o pretexto de evitar, relativamente a certos direitos, a discriminação de quem convive com uma pessoa do mesmo sexo; nalguns casos, chegam mesmo a favorecer a equivalência legal das uniões homossexuais com o matrimónio propriamente dito, sem excluir o reconhecimento da capacidade jurídica de vir a adoptar filhos.
Onde o Estado assume uma política de tolerância de facto, sem implicar a existência de uma lei que explicitamente conceda um reconhecimento legal de tais formas de vida, há que discernir bem os diversos aspectos do problema. É imperativo da consciência moral dar, em todas as ocasiões, testemunho da verdade moral integral, contra a qual se opõem tanto a aprovação das relações homossexuais como a injusta discriminação para com as pessoas homossexuais. São úteis, portanto, intervenções discretas e prudentes, cujo conteúdo poderia ser, por exemplo, o seguinte: desmascarar o uso instrumental ou ideológico que se possa fazer de dita tolerância; afirmar com clareza o carácter imoral desse tipo de união; advertir o Estado para a necessidade de conter o fenómeno dentro de limites que não ponham em perigo o tecido da moral pública e que, sobretudo, não exponham as jovens gerações a uma visão errada da sexualidade e do matrimónio, que os privaria das defesas necessárias e, ao mesmo tempo, contribuiria para difundir o próprio fenómeno. Àqueles que, em nome dessa tolerância, entendessem chegar à legitimação de específicos direitos para as pessoas homossexuais conviventes, há que lembrar que a tolerância do mal é muito diferente da aprovação ou legalização do mal.
Em presença do reconhecimento legal das uniões homossexuais ou da equiparação legal das mesmas ao matrimónio, com acesso aos direitos próprios deste último, é um dever opor-se-lhe de modo claro e incisivo. Há que abster-se de qualquer forma de cooperação formal na promulgação ou aplicação de leis tão gravemente injustas e, na medida do possível, abster-se também da cooperação material no plano da aplicação. Nesta matéria, cada qual pode reivindicar o direito à objecção de consciência.
III. ARGUMENTAÇÕES RACIONAIS
CONTRA O RECONHECIMENTO LEGAL
DAS UNIÕES HOMOSSEXUAIS
6. A compreensão das razões que inspiram o dever de se opor desta forma às instâncias que visem legalizar as uniões homossexuais exige algumas considerações éticas específicas, que são de diversa ordem.
De ordem relativa à recta razão
A função da lei civil é certamente mais limitada que a da lei moral.(11) A lei civil, todavia, não pode entrar em contradição com a recta razão sob pena de perder a força de obrigar a consciência.(12) Qualquer lei feita pelos homens tem razão de lei na medida que estiver em conformidade com a lei moral natural, reconhecida pela recta razão, e sobretudo na medida que respeitar os direitos inalienáveis de toda a pessoa.(13) As legislações que favorecem as uniões homossexuais são contrárias à recta razão, porque dão à união entre duas pessoas do mesmo sexo garantias jurídicas análogas às da instituição matrimonial. Considerando os valores em causa, o Estado não pode legalizar tais uniões sem faltar ao seu dever de promover e tutelar uma instituição essencial ao bem comum, como é o matrimónio.
Poderá perguntar-se como pode ser contrária ao bem comum uma lei que não impõe nenhum comportamento particular, mas apenas se limita a legalizar uma realidade de facto, que aparentemente parece não comportar injustiça para com ninguém. A tal propósito convém reflectir, antes de mais, na diferença que existe entre o comportamento homossexual como fenómeno privado, e o mesmo comportamento como relação social legalmente prevista e aprovada, a ponto de se tornar numa das instituições do ordenamento jurídico. O segundo fenómeno, não só é mais grave, mas assume uma relevância ainda mais vasta e profunda, e acabaria por introduzir alterações na inteira organização social, que se tornariam contrárias ao bem comum. As leis civis são princípios que estruturam a vida do homem no seio da sociedade, para o bem ou para o mal. « Desempenham uma função muito importante, e por vezes determinante, na promoção de uma mentalidade e de um costume ».(14) As formas de vida e os modelos que nela se exprimem não só configuram externamente a vida social, mas ao mesmo tempo tendem a modificar, nas novas gerações, a compreensão e avaliação dos comportamentos. A legalização das uniões homossexuais acabaria, portanto, por ofuscar a percepção de alguns valores morais fundamentais e desvalorizar a instituição matrimonial.
De ordem biológica e antropológica
7. Nas uniões homossexuais estão totalmente ausentes os elementos biológicos e antropológicos do matrimónio e da família, que poderiam dar um fundamento racional ao reconhecimento legal dessas uniões. Estas não se encontram em condição de garantir de modo adequado a procriação e a sobrevivência da espécie humana. A eventual utilização dos meios postos à sua disposição pelas recentes descobertas no campo da fecundação artificial, além de comportar graves faltas de respeito à dignidade humana,(15) não alteraria minimamente essa sua inadequação.
Nas uniões homossexuais está totalmente ausente a dimensão conjugal, que representa a forma humana e ordenada das relações sexuais. Estas, de facto, são humanas, quando e enquanto exprimem e promovem a mútua ajuda dos sexos no matrimónio e se mantêm abertas à transmissão da vida.
Como a experiência confirma, a falta da bipolaridade sexual cria obstáculos ao desenvolvimento normal das crianças eventualmente inseridas no interior dessas uniões. Falta-lhes, de facto, a experiência da maternidade ou paternidade. Inserir crianças nas uniões homossexuais através da adopção significa, na realidade, praticar a violência sobre essas crianças, no sentido que se aproveita do seu estado de fraqueza para introduzi-las em ambientes que não favorecem o seu pleno desenvolvimento humano. Não há dúvida que uma tal prática seria gravemente imoral e pôr-se-ia em aberta contradição com o princípio reconhecido também pela Convenção internacional da ONU sobre os direitos da criança, segundo o qual, o interesse superior a tutelar é sempre o da criança, que é a parte mais fraca e indefesa.
De ordem social
8. A sociedade deve a sua sobrevivência à família fundada sobre o matrimónio. É, portanto, uma contradição equiparar à célula fundamental da sociedade o que constitui a sua negação. A consequência imediata e inevitável do reconhecimento legal das uniões homossexuais seria a redefinição do matrimónio, o qual se converteria numa instituição que, na sua essência legalmente reconhecida, perderia a referência essencial aos factores ligados à heterossexualidade, como são, por exemplo, as funções procriadora e educadora. Se, do ponto de vista legal, o matrimónio entre duas pessoas de sexo diferente for considerado apenas como um dos matrimónios possíveis, o conceito de matrimónio sofrerá uma alteração radical, com grave prejuízo para o bem comum. Colocando a união homossexual num plano jurídico análogo ao do matrimónio ou da família, o Estado comporta-se de modo arbitrário e entra em contradição com os próprios deveres.
Em defesa da legalização das uniões homossexuais não se pode invocar o princípio do respeito e da não discriminação de quem quer que seja. Uma distinção entre pessoas ou a negação de um reconhecimento ou de uma prestação social só são inaceitáveis quando contrárias à justiça.(16) Não atribuir o estatuto social e jurídico de matrimónio a formas de vida que não são nem podem ser matrimoniais, não é contra a justiça; antes, é uma sua exigência.
Nem tão pouco se pode razoavelmente invocar o princípio da justa autonomia pessoal. Uma coisa é todo o cidadão poder realizar livremente actividades do seu interesse, e que essas actividades que reentrem genericamente nos comuns direitos civis de liberdade, e outra muito diferente é que actividades que não representam um significativo e positivo contributo para o desenvolvimento da pessoa e da sociedade possam receber do Estado um reconhecimento legal especifico e qualificado. As uniões homossexuais não desempenham, nem mesmo em sentido analógico remoto, as funções pelas quais o matrimónio e a família merecem um reconhecimento específico e qualificado. Há, pelo contrário, razões válidas para afirmar que tais uniões são nocivas a um recto progresso da sociedade humana, sobretudo se aumentasse a sua efectiva incidência sobre o tecido social.
De ordem jurídico
9. Porque as cópias matrimoniais têm a função de garantir a ordem das gerações e, portanto, são de relevante interesse público, o direito civil confere-lhes um reconhecimento institucional. As uniões homossexuais, invés, não exigem uma específica atenção por parte do ordenamento jurídico, porque não desempenham essa função em ordem ao bem comum.
Não é verdadeira a argumentação, segundo a qual, o reconhecimento legal das uniões homossexuais tornar-se-ia necessário para evitar que os conviventes homossexuais viessem a perder, pelo simples facto de conviverem, o efectivo reconhecimento dos direitos comuns que gozam enquanto pessoas e enquanto cidadãos. Na realidade, eles podem sempre recorrer – como todos os cidadãos e a partir da sua autonomia privada – ao direito comum para tutelar situações jurídicas de interesse recíproco. Constitui porém uma grave injustiça sacrificar o bem comum e o recto direito de família a pretexto de bens que podem e devem ser garantidos por vias não nocivas à generalidade do corpo social.(17)
IV. COMPORTAMENTOS DOS POLÍTICOS CATÓLICOS
PERANTE LEGISLAÇÕES FAVORÁVEIS
ÀS UNIÕES HOMOSSEXUAIS
10. Se todos os fiéis são obrigados a opor-se ao reconhecimento legal das uniões homossexuais, os políticos católicos são-no de modo especial, na linha da responsabilidade que lhes é própria. Na presença de projectos de lei favoráveis às uniões homossexuais, há que ter presentes as seguintes indicações éticas.
No caso que se proponha pela primeira vez à Assembleia legislativa um projecto de lei favorável ao reconhecimento legal das uniões homossexuais, o parlamentar católico tem o dever moral de manifestar clara e publicamente o seu desacordo e votar contra esse projecto de lei. Conceder o sufrágio do próprio voto a um texto legislativo tão nocivo ao bem comum da sociedade é um acto gravemente imoral.
No caso de o parlamentar católico se encontrar perante uma lei favorável às uniões homossexuais já em vigor, deve opor-se-lhe, nos modos que lhe forem possíveis, e tornar conhecida a sua oposição: trata-se de um acto devido de testemunho da verdade. Se não for possível revogar completamente uma lei desse género, o parlamentar católico, atendo-se às orientações dadas pela Encíclica Evangelium vitae, « poderia dar licitamente o seu apoio a propostas destinadas a limitar os danos de uma tal lei e diminuir os seus efeitos negativos no plano da cultura e da moralidade pública », com a condição de ser « clara e por todos conhecida » a sua « pessoal e absoluta oposição » a tais leis, e que se evite o perigo de escândalo.(18) Isso não significa que, nesta matéria, uma lei mais restritiva possa considerar-se uma lei justa ou, pelo menos, aceitável; trata-se, pelo contrário, da tentativa legítima e obrigatória de proceder à revogação, pelo menos parcial, de uma lei injusta, quando a revogação total não é por enquanto possível.
CONCLUSÃO
11. A Igreja ensina que o respeito para com as pessoas homossexuais não pode levar, de modo nenhum, à aprovação do comportamento homossexual ou ao reconhecimento legal das uniões homossexuais. O bem comum exige que as leis reconheçam, favoreçam e protejam a união matrimonial como base da família, célula primária da sociedade. Reconhecer legalmente as uniões homossexuais ou equipará-las ao matrimónio, significaria, não só aprovar um comportamento errado, com a consequência de convertê-lo num modelo para a sociedade actual, mas também ofuscar valores fundamentais que fazem parte do património comum da humanidade. A Igreja não pode abdicar de defender tais valores, para o bem dos homens e de toda a sociedade.
O Sumo Pontífice João Paulo II, na Audiência concedida a 28 de Março de 2003 ao abaixo-assinado Cardeal Prefeito, aprovou as presentes Considerações, decididas na Sessão Ordinária desta Congregação, e mandou que fossem publicadas.
Roma, sede da Congregação para a Doutrina da Fé, 3 de Junho de 2003, memória de São Carlos Lwanga e companheiros, mártires.
Joseph Card. Ratzinger
Prefeito
Angelo Amato, S.D.B.
Arcebispo titular de Sila
Secretário
(1) Cf. João Paulo II, Alocuções por ocasião da recitação do Angelus, 20 de Fevereiro de 1994 e 19 de Junho de 1994; Discurso aos participantes na Assembleia Plenária do Conselho Pontifício para a Família, 24 de Março de 1999; Catecismo da Igreja Católica, nn. 2357-2359, 2396; Congregação para a Doutrina da Fé, Declaração Persona humana, 29 de Dezembro de 1975, n. 8; Carta sobre a cura pastoral das pessoas homossexuais, 1 de Outubro de 1986; Algumas Considerações sobre a Resposta a propostas de lei em matéria de não discriminação das pessoas homossexuais, 24 de Julho de 1992; Conselho Pontifício para a Família, Carta aos Presidentes das Conferências Episcopais da Europa sobre a resolução do Parlamento Europeu em matéria de cópias homossexuais, 25 de Março de 1994; Família, matrimónio e « uniões de facto », 26 de Julho de 2000, n. 23.
(2) Cf. Congregação para a Doutrina da Fé, Nota doutrinal sobre algumas questões relativas ao empenho e comportamento dos católicos na vida política, 24 de Novembro de 2002, n. 4.
(3) Cf. Concílio Vaticano II, Constituição pastoral Gaudium et spes, n. 48.
(4) Catecismo da Igreja Católica, n. 2357.
(5) Congregação para a Doutrina da Fé, Declaração Persona humana, 29 de Dezembro de 1975, n. 8.
(6) Cf. por exemplo, S. Policarpo, Carta aos Filipenses, V, 3; S. Justino, Primeira Apologia, 27, 1-4; Atenágoras, Súplica em favor dos cristãos, 34.
(7) Catecismo da Igreja Católica, n. 2358; cf. Congregação para a Doutrina da Fé, Carta sobre a cura pastoral das pessoas homossexuais, 1 de Outubro de 1986, n. 10.
(8) Cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 2359; Congregação para a Doutrina da Fé, Carta sobre a cura pastoral das pessoas homossexuais, 1 de Outubro de 1986, n. 12.
(9) Catecismo da Igreja Católica, n. 2358.
(10) Ibid., n. 2396.
(11) Cf. João Paulo II, Carta encíclica Evangelium vitae, 25 de Março de 1995, n. 71.
(12) Cf. ibid., n. 72.
(13) Cf. S. Tomás de Aquino, Summa Theologiae, I-II, q. 95, a. 2.
(14) João Paulo II, Carta encíclica Evangelium vitae, 25 de Março de 1995, n. 90.
(15) Cf. Congregação para a Doutrina da Fé, Instrução Donum vitae, 22 de Fevereiro de 1987, II. A. 1-3.
(16) Cf. S. Tomás de Aquino, Summa Theologiae, II-II, q. 63, a. 1, c.
(17) Deve, além disso, ter-se presente que existe sempre « o perigo de uma legislação, que faça da homossexualidade uma base para garantir direitos, poder vir de facto a encorajar uma pessoa com tendências homossexuais a declarar a sua homossexualidade ou mesmo a procurar um parceiro para tirar proveito das disposições da lei » (Congregação para a Doutrina da Fé, Algumas Considerações sobre a Resposta a propostas de lei em matéria de não discriminação das pessoas homossexuais, 24 de Julho de 1992, n. 14).
(18) João Paulo II, Carta encíclica Evangelium vitae, 25 de Março de 1995, n. 73.
Concluo dizendo a você que leu esse documento, que precisamos entrar em contato com os Senadores dizendo que somos contra a PL 122 e pressioná-los à votar contra esse projeto de lei.
Deus abençoe.
Orar nos dias de combate!
Nesses últimos dias, tem vindo ao meu coração constantemente uma canção muito inspirada: “Se os bons combates eu não combater, minha coroa não conquistarei, se minha carreira eu não completar, de que vale a minha fé tanto guardar. Se perseguido aqui eu não for, sinceramente um Cristão não sou. A sua glória quero conhecer, viver a experiência de sobreviver. Viver pra mim é Cristo, morrer pra mim é ganho. Não há outra questão, quando se é Cristão não se para de lutar. Triunfarei sobre o mal, conquistarei troféus. Não há outra questão, quando se é Cristão não se para de lutar, até chegar ao céu”.
A oração do Pai-Nosso vai sempre nos direcionar para um pedido que está no último trecho: “Livra-nos do mal” Isso nos ensinou Nosso Senhor. O mal está sempre rondando a nossa vida, nos tentando a negarmos a nossa fé, nos oferecendo coisas que aparentemente são boas (até mesmo embrulhadas num papel de presente, mas por dentro é algo destrutivo), o pecado que ele apresenta como algo que num primeiro momento nos realiza, mas depois é obra de destruição. Não podemos nos esquecer do que Jesus nos alertou: “O ladrão veio para roubar, matar e destruir”. (Jo 10,10). Há uma certeza em Cristo e neste proclamação: “Mas eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância”.(Jo 10,10).
O que realmente precisamos é rezar com insistência, pois o nosso inimigo não para de trabalhar contra nós, a nossa fé, contra aquilo que é de Deus, porém, temos uma grande certeza: “Levanto os olhos para os montes: de onde me virá o auxílio? Meu auxílio vem do Senhor, que fez o céu e a terra. Não deixará teu pé vacilar, aquele que te guarda não dorme. Não dorme, nem cochila o vigia de Israel. O Senhor é o teu guarda, o Senhor é como sombra que te cobre, e está à direita. De dia o sol não fará mal nem a lua de noite. O Senhor te preservará de todo o mal, preservará tua vida. O Senhor vai te proteger quando sais e quando entras, desde agora e para sempre”. (Sl 120).
Essa é a nossa certeza, essa é a nossa vitória.
Deus abençoe o Brasil!
“Feliz o povo cujo Deus é o Senhor e a nação que escolheu por sua henrança”. (Sl 32, 12).
Essa frase do Salmo 32 me acompanhou neste período eleitoral que a nação brasileira viveu. Creio que o desejo do coração de cada brasileiro é ver a nação prosperando, a pobreza sendo erradicada, o respeito a liberdade religiosa e de imprensa, a defesa da vida, e tantas outras realidades que fazem parte da nossa vida e da nossa história.
Queremos segurança pública, saneamento básico, uma saúde que corresponda com a necessidade do povo e uma educação de qualidade. Meu Deus, como queremos que os nossos jovens sejam cuidados pelos nossos governantes, que exista um empenho para ajudar os que estão viciados no crack e em outras drogas, desejamos Senhor, uma ação orquestrada contra o tráfico de drogas e o crime organizado. O que dizer da necessidade de desarticular a ação da corrupção na política.
Senhor, somos um povo que trazemos no coração a esperança. Amamos o Brasil e precisamos amar mais a nossa nação, temos que ser realmente patriotas. Queremos proclamá-Lo como Senhor do Brasil e desse povo lindo. Seremos felizes se te declararmos e assumirmos como único e verdadeiro Senhor!
O Brasil é um país democrático, e no dia 31 de outubro de 2010, foi escolhida por maioria de votos, a Presidenta que vai governar nossa nação por mais quatro anos, o povo escolheu Dilma Rousseff. Tudo acontece sob a permissão de Deus. Numa democracia cada um tem seu papel: os aliados do governo, a oposição, o povo. Temos que vigiar e exigir que as promessas de campanha sejam colocadas em prática na nação.
Creio que o papel fundamental do povo cristão seja o de sustentar a governabilidade da Presidenta com orações e súplicas, para que tenha sabedoria e capacidade de exercer a função que lhe foi confiada pelo voto da maioria do povo brasileiro. A Bíblia nos diz que “toda autoridade vem de Deus”, cremos na palavra do Senhor, e queremos caminhar nesta palavra.
É hora de liberarmos palavras de benção sobre a vida de Dilma Rousseff, é hora de pedirmos a Deus que a nação brasileira seja abençoada nestes próximos quatro anos, que exista um compromisso com a vida e com os valores morais, éticos e religiosos, mesmo que o Estado seja laico, mas é governado para um povo de fé, um povo religioso, um povo que acredita em Deus e na verdade. A maioria do Brasil é cristã, isso tem que ser levado em consideração.
Continuemos buscando a fidelidade a Deus e não deixemos de abençoar a nossa nação, o nosso povo, os nossos governantes. Somos chamados a abençoar e não a amaldiçoar.
Não abriremos mão das nossas convicções, não abriremos mão da verdade, não abriremos mão da defesa da vida e de tudo o que acreditamos.
O nosso hino nacional diz: “Verás que um filho teu não foge a luta”! Não vamos fugir à luta da oração, da profecia, da busca de um Brasil melhor. Arregacemos as mangas e combatamos o bom combate da fé. São Paulo vai nos lembrar que “as nossas armas são espirituais, capazes de derrubar fortalezas”. (2 Cor 10, 4).
Deus abençoe você, Deus abençoe o Brasil, Deus abençoe a nossa Presidenta!
Estamos unidos por um Brasil melhor.
“Feliz o povo cujo Deus é o Senhor e a nação que escolheu por sua herança”.
Seu irmão,
Pe.Roger Luis
Canção Nova
Eu estou com o Papa!
Eu estou com o Papa, e você? Nosso amado Pastor foi muito claro na direção que nos deu. Temos subsidios suficientes para votar bem e consciente no domingo. “Que o seu SIM seja SIM e que o seu Não seja Não”. Não fique em cima do muro, é hora de decisão!
Vejamos o que disse o Papa Bento XVI ao Bispos do Regional Nordeste 5 da CNBB em visita “Ad Limena” em Roma, no dia 28 de outubro de 2010.
“Amados Irmãos no Episcopado,
«Para vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo» (2 Cor 1, 2). Desejo antes de mais nada agradecer a Deus pelo vosso zelo e dedicação a Cristo e à sua Igreja que cresce no Regional Nordeste 5. Lendo os vossos relatórios, pude dar-me conta dos problemas de caráter religioso e pastoral, além de humano e social, com que deveis medir-vos diariamente. O quadro geral tem as suas sombras, mas tem também sinais de esperança, como Dom Xavier Gilles acaba de referir na saudação que me dirigiu, dando livre curso aos sentimentos de todos vós e do vosso povo.
Como sabeis, nos sucessivos encontros com os diversos Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, tenho sublinhado diferentes âmbitos e respectivos agentes do multiforme serviço evangelizador e pastoral da Igreja na vossa grande Nação; hoje, gostaria de falar-vos de como a Igreja, na sua missão de fecundar e fermentar a sociedade humana com o Evangelho, ensina ao homem a sua dignidade de filho de Deus e a sua vocação à união com todos os homens, das quais decorrem as exigências da justiça e da paz social, conforme à sabedoria divina.
Entretanto, o dever imediato de trabalhar por uma ordem social justa é próprio dos fiéis leigos, que, como cidadãos livres e responsáveis, se empenham em contribuir para a reta configuração da vida social, no respeito da sua legítima autonomia e da ordem moral natural (cf. Deus caritas est, 29). O vosso dever como Bispos junto com o vosso clero é mediato, enquanto vos compete contribuir para a purificação da razão e o despertar das forças morais necessárias para a construção de uma sociedade justa e fraterna. Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas (cf. GS, 76).
Ao formular esses juízos, os pastores devem levar em conta o valor absoluto daqueles preceitos morais negativos que declaram moralmente inaceitável a escolha de uma determinada ação intrinsecamente má e incompatível com a dignidade da pessoa; tal escolha não pode ser resgatada pela bondade de qualquer fim, intenção, conseqüência ou circunstância. Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural (cf. Christifideles laici, 38). Além disso no quadro do empenho pelos mais fracos e os mais indefesos, quem é mais inerme que um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal? Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático – que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana – é atraiçoado nas suas bases (cf. Evangelium vitæ, 74). Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida «não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambigüidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo» (ibidem, 82).
Além disso, para melhor ajudar os leigos a viverem o seu empenho cristão e sócio-político de um modo unitário e coerente, é «necessária — como vos disse em Aparecida — uma catequese social e uma adequada formação na doutrina social da Igreja, sendo muito útil para isso o “Compêndio da Doutrina Social da Igreja”» (Discurso inaugural da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, 3). Isto significa também que em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum (cf. GS, 75).
Neste ponto, política e fé se tocam. A fé tem, sem dúvida, a sua natureza específica de encontro com o Deus vivo que abre novos horizontes muito para além do âmbito próprio da razão. «Com efeito, sem a correção oferecida pela religião até a razão pode tornar-se vítima de ambigüidades, como acontece quando ela é manipulada pela ideologia, ou então aplicada de uma maneira parcial, sem ter em consideração plenamente a dignidade da pessoa humana» (Viagem Apostólica ao Reino Unido, Encontro com as autoridades civis, 17-IX-2010).
Só respeitando, promovendo e ensinando incansavelmente a natureza transcendente da pessoa humana é que uma sociedade pode ser construída. Assim, Deus deve «encontrar lugar também na esfera pública, nomeadamente nas dimensões cultural, social, econômica e particularmente política» (Caritas in veritate, 56). Por isso, amados Irmãos, uno a minha voz à vossa num vivo apelo a favor da educação religiosa, e mais concretamente do ensino confessional e plural da religião, na escola pública do Estado.
Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história. Como não pensar neste momento na imagem de Jesus Cristo com os braços estendidos sobre a baía da Guanabara que representa a hospitalidade e o amor com que o Brasil sempre soube abrir seus braços a homens e mulheres perseguidos e necessitados provenientes de todo o mundo? Foi nessa presença de Jesus na vida brasileira, que eles se integraram harmonicamente na sociedade, contribuindo ao enriquecimento da cultura, ao crescimento econômico e ao espírito de solidariedade e liberdade.
Amados Irmãos, confio à Mãe de Deus e nossa, invocada no Brasil sob o título de Nossa Senhora Aparecida, estes anseios da Igreja Católica na Terra de Santa Cruz e de todos os homens de boa vontade em defesa dos valores da vida humana e da sua transcendência, junto com as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens e mulheres da província eclesiástica do Maranhão. A todos coloco sob a Sua materna proteção, e a vós e ao vosso povo concedo a minha Benção Apostólica.
Mobilização de Oração:Vence Brasil!
Queridos (as),
Paz!
Vocês não imaginam a alegria do meu coração pela unidade e pela força do clamor que se levantou no Brasil no dia 1° de outubro, até o dia 3, que foi o pleito eleitorial. Deus escutou nosso clamor, Ele interviu na nossa nação.
Qual é a nossa intenção?
Queremos pedir que o Brasil seja livre da implantação da “cultura de morte”: isso está implícito na discriminalização do aborto, na eutanásia, na manipulação de embriões, na aprovação da prostituição como profissão, e tantos absurdos que vemos ideólogos assumirem e trabalharem para que isso aconteça na nação, assim como a mordaça na questão dos devios sexuais e a sensura da imprensa.
Nossa consciência não pode permitir que “os fins justifiquem os meios”. É a hora de uma grande reação do povo Cristão, é o momento de mostrarmos que estamos do lado de Jesus e o Senhor está do lado da vida: “O ladrão vem só para roubar, matar e destruir. Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância”. (Jo 10, 10).
Louvo a Deus pela atitude dos Cristãos, agradeço ao Senhor pelo despertamento de Seu povo. Que nesses dias que temos para orar e agir como povo Cristão, nós o façamos sem medo. Precisamos esclarecer os que não têm clareza, precisamos mostrar a verdade para os que ainda estão na mentira, temos que dar passos concretos para testemunhar quem nós somos e para quê aqui estamos.
Convoco você para continuarmos em oração, em clamor, em consagração. Lembremo-nos que a Virgem Maria e São José fugiram para o Egito para protegerem Jesus dos ataques de Herodes que O queria matar, que ela, Rainha e Padroeira do Brasil, defenda nossas crianças da aprovação do aborto na nação brasileira, da implantação dessa cultura de morte. Convoco o povo a rezar as mil Ave-Marias na sexta e sábado pedindo a Nossa Senhora que faça na nossa nação a obra que o Senhor tem para o Brasil. Se você não conseguir rezar as mil Ave-Marias, reze pelo menos o terço. Unamo-nos na hora da Misericórdia, as 15:00 para suplicar a intervenção de Deus no Brasil.
Que nesta sexta-feira dia 29 de outubro seja o nosso dia marcado para o jejum pela nação, começando as 08:00 e consagrando o jejum as 17:00, jejum a pão e água: “O jejum será o jejum a pão e água: “Não quer dizer que se coma pão e tome água juntos. Pelo contrário, o nosso tipo de pão, comido com água, fermenta o estômago e dá dor de cabeça. Jejum a pão e água é comer pão quando se tem fome e beber água quando se tem sede. É até bom ir comendo pão pouco a pouco, aos bocadinhos. Você vai perceber que o pão adquire um novo sabor neste dia. Não se deve deixar de beber água muitas vezes no dia. O organismo precisa de líquido. Beba água mesmo sem sede. O básico desse jejum é não comer nem beber nada a não ser pão e água. Repito, não é para passar fome. Muito menos para passar sede. Esse jejum é o que mais refreia a nossa gula, que unicamente funciona unicamente na satisfação do paladar. Esse tipo de jejum é o que mais nos disciplina no vício de lambiscar o dia todo. No jejum a pão e água pode se usar, com vantagens, o chamado pão sírio, que é muito substancioso, e os pães integrais, que podem ser feitos em casa mesmo. Por serem de trigo integral, eles são nutritivos e não fazem mal. Mas mesmo o nosso pãozinho comum é suficiente para fazer um bom jejum, e sem passar fome”. (Mons.Jonas Abib – Práticas de fazer jejum).
Ofereça sacrificios, comunhões, adorações e tudo o que você puder nesta intenção da libertação do Brasil e do avivamento da nação. Declaremos com toda a força do nosso ser: Vence Brasil! Vence Jesus, na Terra de Santa Cruz!
Aqueles que puderem organizar vigilias de oração de sexta para sábado ou de sábado para domingo, será uma grande arma de intercessão. Vamos nos unir para que a vontade de Deus aconteça na nação.
Estaremos unidos!
Faça esse texto convocatório chegar ao maior número de brasileiros que você puder.
Comprometa-se com Deus e com a nação.
Foi a coragem do Profeta Elias que trouxe a conversão a toda a nação de Israel, nos diz a Bíblia em 1 Rs 18, 39: Todo o povo proclamava: “É o Senhor que é Deus, é o Senhor que é Deus!” Declaremos isso, é o Senhor o Deus da vida que é o Deus do Brasil! Aleluia!
No amor de Cristo!
Seu irmão,
Pe.Roger Luis
Canção Nova
Dia de Clamor pelo BRASIL!VENCE BRASIL!
Queridos amigos,graça e paz!
Gostaria em primeiro lugar de explicitar que não tenho partido político, sou do partido de JESUS CRISTO, do partido que luta para implantar o Reino de Deus na terra. Por isso, sempre me posiciono contra tudo aquilo que se levanta para impedir a implantação do Reino, e toda anti-palavra implícita em algumas ideias e projetos.
A direção que Deus sempre tem me dado é a de convocar um povo ao clamor, à consagração e ao compromisso com a nação brasileira. Amo o Brasil e luto em oração para que realmente nossa terra seja abençoada e continue sendo TERRA DE SANTA CRUZ!
Venho propor um grande clamor pelo BRASIL. Que nos levantemos em oração de uma forma especial no dia 1° de outubro na sexta-feira que antecede o domingo, dia 03, onde acontecerá o pleito eleitoral. Consagraríamos o dia com um JEJUM, colocando como intenção a vitória de JESUS no Brasil, especificamente nessas eleições, profetizando a derrubada de tudo aquilo que se levanta contra a vida, a moral e a ética na nossa nação, que haja um grande despertamento do povo que está sonolento e com as vistas fechadas para a verdade, pedindo que aconteça um poderoso avivamento na nossa nação brasileira.
A Bíblia nos diz: “Se então o povo sobre o qual for invocado o Meu nome se humilhar, orar, me procurar e se converter de sua má conduta, Eu escutarei do céu, lhe perdoarei o pecado e restituirei a saúde da terra”. (2 Cr 7, 14).
O jejum será o jejum a pão e água: “Não quer dizer que se coma pão e tome água juntos. Pelo contrário, o nosso tipo de pão, comido com água, fermenta o estômago e dá dor de cabeça. Jejum a pão e água é comer pão quando se tem fome e beber água quando se tem sede. É até bom ir comendo pão pouco a pouco, aos bocadinhos. Você vai perceber que o pão adquire um novo sabor neste dia. Não se deve deixar de beber água muitas vezes no dia. O organismo precisa de líquido. Beba água mesmo sem sede. O básico desse jejum é não comer nem beber nada a não ser pão e água. Repito, não é para passar fome. Muito menos para passar sede. Esse jejum é o que mais refreia a nossa gula, que unicamente funciona unicamente na satisfação do paladar. Esse tipo de jejum é o que mais nos disciplina no vício de lambiscar o dia todo. No jejum a pão e água pode se usar, com vantagens, o chamado pão sírio, que é muito substancioso, e os pães integrais, que podem ser feitos em casa mesmo. Por serem de trigo integral, eles são nutritivos e não fazem mal. Mas mesmo o nosso pãozinho comum é suficiente para fazer um bom jejum, e sem passar fome”. (Mons.Jonas Abib – Práticas de fazer jejum).
Começaremos o nosso jejum as 08:00 da manhã, passando todo o dia de sexta-feira em oferecimento, consagraremos juntos o jejum as 17:00.
Não percamos a visão: “Pois a nossa luta não é contra o sangue e a carne, mas contra os principados, as potestades, os dominadores deste mundo tenebroso, os espíritos malignos espalhados pelo espaço”. (Ef 6 12)
Durante todo o dia podemos fazer momentos de clamor, de súplicas, de oferecimentos. Aqueles que tem como reunir grupos para rezar as mil Ave-Marias, também seria muito útil. Proponho a participação na Eucaristia, e todos ofereceremos a comunhão pela mesma intenção. Também que nos unamos as 15:00 nesse dia de clamor, para rezarmos o Terço da Misericórdia colocando a intenção das eleições, pedindo a libertação do Brasil e clamando para que a nossa nação experimente um poderoso avivamento. Santa Faustina diz que JESUS prometeu realizar tudo o que lhe é pedido nesta hora. E quando dois ou mais estão orando na mesma intenção, há uma certeza bíblica da resposta de Deus.
Aqueles que puderem se reunir na parte da noite em intercessão até as 03:00 da manhã, seria muito bom, os que não puderem, orem de suas casas. Mas que estejamos unidos em clamor. Encerramos a vigília com o Terço da Misericórdia as 03:00 da manhã.
Podemos estender nossa intercessão até o dia da eleição. Os que estiverem de acordo, deixem a cidade, o nome e a que horas estarão orando até o domingo.
“Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, e a nação que escolheu por Sua herança”. (Sl 32, 12).
Unidos neste clamor: VENCE BRASIL! Unidos por uma nação avivada pelo poder do Espírito Santo.
Deus abençoe!
Estamos unidos.
Pe.Roger Luis
Canção Nova
Obs:. Ore bastante em línguas durante o clamor, o máximo que você conseguir.
Apelo aos Católicos e todos os Cristãos
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará
Belém do Pará, 27 de agosto de 2010,
Festa de Santa Mônica.
Caríssimo amigo (a) e irmão (ã)
Recebi hoje o texto do Regional Sul I sobre a defesa da vida e tomei a decisão de divulgá-lo, sugerindo que muitas outras pessoas o façam.
Obrigado.
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará
Apelo a Todos os Brasileiros e Brasileiras
Nós, participantes do 2º Encontro das Comissões Diocesanas em Defesa da Vida (CDDVs), organizado pela Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB e realizado em S. André no dia 03 de julho de 2010,
considerando que, em abril de 2005, no IIº Relatório do Brasil sobre o Tratado de Direitos Civis e Políticos, apresentado ao Comitê de Direitos Humanos da ONU (nº 45) o atual governo comprometeu-se a legalizar o aborto,
considerando que, em agosto de 2005, o atual governo entregou ao Comitê da ONU para a Eliminação de todas as Formas de Descriminalização contra a Mulher (CEDAW) documento no qual reconhece o aborto como Direito Humano da Mulher,
considerando que, em setembro de 2005, através da Secretaria Especial de Polítíca das Mulheres, o atual governo apresentou ao Congresso um substitutivo do PL 1135/91, como resultado do trabalho da Comissão Tripartite, no qual é proposta a descriminalização do aborto até o nono mês de gravidez e por qualquer motivo, pois com a eliminação de todos os artigos do Código Penal, que o criminalizam, o aborto, em todos os casos, deixaria de ser crime,
considerando que, em setembro de 2006, no plano de governo do 2º mandato do atual Presidente, ele reafirma, embora com linguagem velada, o compromisso de legalizar o aborto,
considerando que, em setembro de 2007, no seu IIIº Congreso, o PT assumiu a descriminalização do aborto e o atendimento de todos os casos no serviço público como programa de partido, sendo o primeiro partido no Brasil a assumir este programa,
considerando que, em setembro de 2009, o PT puniu os dois deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso por serem contrários à legalização do aborto,
considerando como, com todas estas decisões a favor do aborto, o PT e o atual governo tornaram-se ativos colaboradores do Imperialismo Demográfico que está sendo imposto em nível mundial por Fundações Internacionais, as quais, sob o falacioso pretexto da defesa dos direitos reprodutivos e sexuais da mulher, e usando o falso rótulo de “aborto – problema de saúde pública”, estão implantando o controle demográfico mundial como moderna estratégia do capitalismo internacional,
considerando que, em fevereiro de 2010, o IVº Congresso Nacional do PT manifestou apoio incondicional ao 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), decreto nª 7.037/09 de 21 de dezembro de 2009, assinado pelo atual Presidente e pela ministra da Casa Civil, no qual se reafirmou a descriminalização do aborto, dando assim continuidade e levando às últimas consequências esta política antinatalista de controle populacional, desumana, antisocial e contrária ao verdadeiro progresso do nosso País,
considerando que este mesmo Congresso aclamou a própria ministra da Casa Civil como candidata oficial do Partido dos Trabalhadores para a Presidência da República,
considerando enfim que, em junho de 2010, para impedir a investigação das origens do financiamento por parte de organizações internacionais para a legalização e a promoção do aborto no Brasil, o PT e as lideranças partidárias da base aliada boicotaram a criação da CPI do aborto que investigaria o assunto,
RECOMENDAMOS encarecidamente a todos os cidadãos e cidadãs brasileiros e brasileiras, em consonância com o art. 5º da Constituição Federal, que defende a inviolabilidade da vida humana e, conforme o Pacto de S. José da Costa Rica, desde a concepção, independentemente de sua convicções ideológicas ou religiosas, que, nas próximas eleições, deem seu voto somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários à descriminalizacão do aborto.
Convidamos, outrossim, a todos para lerem o documento “Votar Bem” aprovado pela 73ª Assembléia dos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB, reunidos em Aparecida no dia 29 de junho de 2010 e verificarem as provas do que acima foi exposto no texto “A Contextualização da Defesa da Vida no Brasil” [http://www.cnbbsul1.org.br/arquivos/defesavidabrasil.pdf], elaborado pelas Comissões em Defesa da Vida das Dioceses de Guarulhos e Taubaté, ligadas à Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB, ambos disponíveis no site desse mesmo Regional.
COMISSÃO em DEFESA da VIDA
do REGIONAL SUL 1 da CNBB
Aborto é questão de "Segurança Pública"!
Fiquei atordoado com uma matéria transmitida sobre as clínicas clandestinas de aborto, no Fantástico no domingo passado. Primeiro, pela naturalidade daqueles que trabalham nestas clínicas – enfermeiros, médicos, atendentes – todos comportando-se como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo. A segunda coisa foi perceber que existia uma malícia por trás daquela matéria. Convencer as pessoas que o aborto é questão de saúde pública e que precisa ser aprovado para ser feito no SUS.
Fiquei estarrecido com a malícia e a intencionalidade daquilo que estava sendo transmitido. Na mesma hora me veio ao coração: aborto não é questão de “saúde pública”, mas de “segurança pública”. O aborto é crime, é assassinato de indefesos, é um espírito malígno que acaba influenciando essa cultura de morte, essa insensibilidade em relação a esses indefesos. Quem vai a Auschwitz fica escandalizado com a atrocidade do nazismo em matar tantos inocentes judeus e cristãos, seis milhões. Espero que as pessoas que acompanharam essa matéria tenham se escandalizado da mesma maneira, pois as democracias doentes do nosso tempo tem matado mais de 60 milhões de inocentes por ano. Muitas dessas nações com a lei do aborto aprovada nos seus países. Aborto é questão de “segurança pública”, porque é assassinato em massa de inocentes.
Gostaria de dizer a você que é eleitor, que vai votar nestas eleições – todos aqueles que apoiam essa idéia de que o aborto é questão de “saúde pública” não merece o nosso voto. Somos cristãos, não podemos aderir essa mentalidade pagã, de sacrificio de inocentes. O que impressiona é exatamente como a mentalidade da Nova Era entrou nas nações: o direito antigamente tinha o homem como centro, hoje querem mudar essa realidade, isso está implicito nas ações das nações, a terra (gaia) que está no centro – por isso, muitas pessoas defendem as baleias, golfinhos, as matas, etc, mas não defendem a vida. Cuidam das formiguinhas e são favoráveis à dizimação de crianças. Isso é assustador! Que Deus tenha misericórdia. Depois trabalho com mais profundidade esse tema.
Logo pela manhã me deparei com uma matéria maravilhosa escrita pelo Reinaldo Azevedo colunista da Veja, com o título: “O Fantástico e o aborto: assim não companheiros. Ou: não se compensa penúria ética de uma tese com números fabulosos”. Ele diz que usaram um método chamado “terrorismo didático”, ou seja, um convencimento pelo horror, que utilizou-se de uma câmera escondida para mostrar que mesmo proibido o aborto é feito à larga. Passando a idéia subliminar de que ao invés de combater os criminosos deveria-se legalizar o crime. Durma meu irmão com esse barulho. Volto a afirmar: aborto não é questão de “saúde pública” e sim de “segurança pública”.
A tese é a seguinte: “uma em cada cinco mulheres já fizeram aborto no Brasil”. Utilizo-me agora de alguns dados que o Reinaldo Azevedo postou em seu blog, e vou usar aspas para mostrar o texto que ele produziu: “De uma pesquisa realizada por um grupo da UnB. Com voz muito pausada, sílabas escandidas de indignação cívico-militante, óculos que anunciam “sou uma pensadora”, a antropóloga Débora Diniz explica o que segue (leiam com atenção):
“A pesquisa nacional de aborto, cobriu todo o Brasil urbano, que são as capitais, e as grandes cidades, ou seja, ficou de fora o Brasil rural, porque não podíamos incluir mulheres analfabetas. As pesquisadoras entraram na casa das mulheres, com uma urna secreta, as mulheres de 18 a 39 anos, elas recebiam uma cédula que constava de cinco perguntas, e uma delas é, ‘você já fez aborto?’. O que nós sabemos é que uma mulher em cada cinco, aos 40 anos, fez aborto. Significam 5 milhões e 300 mil mulheres em algum momento da vida, já fizeram aborto. Metade delas usou medicamento, nós não sabemos que medicamento é esse; a outra metade precisou ficar internada pra finalizar o aborto. O que isso significa? Um tremendo impacto na saúde pública brasileira. Quem é essa mulher que faz aborto? Ela é a mulher típica brasileira. Não há nada de particular na mulher que faz aborto”.
Reinaldo continua mostrando a intencionalidade dos dados inconsistentes: ”
É evidente que se trata de um discurso em favor da legalização do aborto. Ocorre que a fala da antropóloga é um queijo suíço, que só convence os incautos:
1 – Qual é a cientificidade de sua amostragem?
2 – Qual é o tamanho da amostra?:
3 – Quer dizer que “todo o Brasil urbano são as capitais e as grandes cidades”? Quem disse? Segundo qual ciência?
4 – Todas as mulheres do campo são analfabetas?
5 – Se a antropóloga confessa que o Brasil rural ficou fora da “pesquisa”, então é mentira que uma em cada cinco mulheres já fez aborto. Como posso afirmar isso? Ora, é ela quem afirma quando confessa que sua amostra não representa o Brasil.
6 – Se o mal enxergado pela intelectual da voz pausada é o impacto na saúde pública, seria menor tal impacto no caso da legalização? Um aborto legal dispensa a curetagem ou a sucção?
7 – O que a doutora Débora entende por “mulher típica brasileira”? Ainda que fosse verdadeiro o chute de que uma em cada cinco mulheres entre 18 e 39 anos já fez aborto, isso significaria, então, 20% do total. Com a devida vênia, doutora, a “mulher típica” é aquela dos 80% que não fizeram, certo? Por mais que a senhora tente transformar o aborto numa banalidade como “me passa o açúcar”, ele continua, até na sua pesquisa, uma exceção.
Defender a morte de um feto é difícil, reconheça-se. Por isso essa gente gosta tanto de estatísticas e números. Um dado fornecido por uma pesquisa do Instituto do Coração, da USP, foi considerado “espantoso” pelo Fantástico:
“Entre 1995 e 2007, a curetagem depois do procedimento de aborto foi a cirurgia mais realizada pelo SUS: 3,1 milhões de registros”.
Querem ver como, às vezes, falta ao editor ou puxar as orelhas dos repórteres ou usar calculadora que faça apenas as quatro operações (já nem digo ler o conjunto da obra em busca de incongruências)? 3,1 milhões de curetagens em 13 anos dão uma média de 238.461 procedimentos por ano. Atenção! Perguntem a especialistas da área e eles lhes dirão: 25% das gestações resultam em abortos espontâneos. Nascem, por ano, no Brasil, mais ou menos 2,8 milhões de crianças.
Vamos supor, meus caros, só para efeitos de pensamento, que não houvesse um só aborto provocado no Brasil: aqueles 2,8 milhões seriam apenas 75% das gestações — ao todo, elas somariam 3,73 milhões. REITERO: VAMOS FAZER DE CONTA QUE NÃO EXISTEM ABORTOS PROVOCADOS. Ora, só os abortos espontâneos chegariam, então, a 930 mil por ano. Como INEXISTE NOTIFICAÇÃO NOS HOSPITAIS PARA DISTINGUIR CURETAGEM DECORRENTE DE ABORTO ESPONTÂNEO DE CURETAGEM DECORRENTE DE ABORTO PROVOCADO, chega-se à conclusão de que os quase 240 mil procedimentos são um número “espantoso”, sim, Fantástico: ESPANTOSAMENTE BAIXO!
Se encontrarem furo lógico aí, cartas para o blog!
O número significa ainda mais — e mais grave: o SUS não tem, então, estrutura para atender nem mesmo os casos de abortos espontâneos. Imaginem o que poderia acontecer, então, com um aumento da demanda em caso de legalização.
As pessoas defendam o que bem entenderem. Faço o mesmo. Não gosto é que tentem me iludir com estatísticas furadas, que não resistem a uma conta de dividir e a uma regra de três. O que me incomoda na defesa da legalização do aborto é que se tenta compensar a penúria ética da tese com números. E números, lamento, podem auxiliar na criação de uma moral, mas não a substituem”.
É hora de reagirmos, de sairmos da letargia que as vezes como Cristãos nos encontramos. Gente, o Papa Bento XVI diz da “Coerência Eucaristica”. Se você é um Católico que comunga, segundo essa idéia do nosso querido Papa, não pode apoiar e votar em pessoas que são favoráveis ao aborto (mesmo que digam que pessoalmente não o são, mas que é uma situação de saúde pública), pois precisa-se ter coerência com Aquele que Comunga: JESUS! Você acha que Jesus é a favor do aborto? Creio que não, né? “Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância”. (Jo 10, 10).
E você? Qual vai ser sua resposta nestas eleições?
Deus conta comigo e com você, e nossa resposta precisa ser nas urnas nas eleições.
Unidos!
Pe.Roger Luis
Canção Nova
Perder para ganhar, morrer para viver!
Olá, Paz!
Esses dias fui surpreendido por uma triste notícia de que um filho espiritual que eu amava muito, foi brutalmente assassinado. Que dor, que sentimento difícil de digerir e conviver. Ele era um jovem que foi alcançado pelo problema que muitos jovens tem enfrentado no tempo atual: a droga. Não é somente os jovens, mas as crianças, os adolescentes, os adultos e até mesmo muitos anciãos.
A Palavra de Deus é muito clara: “Cito hoje o céu e a terra como testemunhas contra vós, de que vos propus a vida e a morte, a benção e a maldição. Escolhe, pois a vida, para que vivas, tu e teus descendentes”. (Dt 30, 19).
Conheci esse jovem num momento muito difícil de sua vida, estava foragido da polícia por uma acusação de um crime que não havia cometido. Ele me procurou pedindo ajuda, atendimento, com um desejo muito grande de ser um homem novo. O acolhi com muito amor, deixando bem claro que Deus o amava muito e que eu estava expressando o amor do Senhor por ele. Ao experimentar o perdão do Senhor e entender que Ele o acolhia, livremente esse jovem decidiu por entregar-se à polícia e ficou por alguns meses preso. Antes de se entregar entrou em contato pedindo que o abençoasse.
O período que ele esteve preso, foi no tempo em que eu estava me recuperando da cirurgia no tornozelo. Esse jovem me enviou da prisão lindas cartas, reveladoras, que demonstravam quem realmente ele era, um jovem desejo do amor, de ser melhor e aberto para ser amado, se você tivesse contato com essas cartas veria um lindo coração, um homem desejoso pelo Senhor. Alguém que experimentou o mundo das drogas, envolvido no meio de tanta maldade, naquela situação que vivia estava demonstrando o grande desejo do seu coração. Todas as palavras demonstravam quem ele realmente era.
Orei por alguns meses para que a verdade viesse à tona e ele fosse libertado, e isso aconteceu, graças a Deus. Participou de uma Missa que eu estava celebrando para agradecer por tudo o que o Senhor havia feito em seu favor. Realmente o Senhor fez grandes coisas na vida desse jovem. Pude tocar num ser humano sedento de amor. Como ele amava os seus dois filhos, a família que pertencia.
Não tenho dúvidas de que esse jovem buscava preencher o vazio do seu coração com aquilo que o mundo oferecia: drogas, a vida sempre em perigo, as aventuras da sexualidade, no entanto, o que ele estava procurando era o amor de Deus, o único que poderia preenchê-lo totalmente. Muitos estão nesta mesma situação que um dia esse jovem viveu, estão procurando o amor de Deus. São João vai nos lembrar na sua primeira carta que “Deus é amor”. Ele estava procurando por Deus naquilo que o Senhor não estava.
Aqueles que estão nos vícios, numa sexualidade desregrada e prostituída, na vida do crime, estão buscando a Deus sem saber que estão. Lembremo-nos da experiência que fez Santo Agostinho, a partir do testemunho em suas confissões: “Tarde te amei! Tarde te amei Beleza Antiga e tão nova! Tarde demais te amei! Eis que estavas dentro e eu, fora. Te buscava e lançava-me disforme e nada de belo, ante a beleza de tudo e de todos que criaste…Estavas comigo e não eu contigo. Seguravam-me longe de Ti as coisas que não existiriam senão em Ti. Chamastes, clamaste por mim e rompeste minha surdez”.
Diante de realidades tão trágicas que nos deparamos nos dias atuais, as vezes nos perguntamos: O que fazer? Como agir?
Não tenho nenhuma dúvidas, temos que investir nessas pessoas, levá-las a experimentar o Amor que estão procurando: Deus! Não podemos em hipótese alguma desistir dessas pessoas, condená-las, sermos indiferentes a elas. Só precisam de alguém que insista, que invista e anuncie esse amor, essa vida feliz.
Eu acredito que todo mundo tem jeito. Eu não condeno as pessoas que estão nesta vida de drogas, de violência, na criminalidade, na prostituição, pois tenho consciência de que eu seria capaz de fazer coisas piores, só não faço porque descobri esse Amor, que todos os dias me capacita a viver a vida nova, a conversão diária. Temos que acreditar que Deus pode todas as coisas.
Quero unir-me à dor de todos os pais e mães que perderam seus filhos, como sinto essa dor no coração de ter perdido esse filho espiritual que eu tanto amava. Deus está conosco, Ele está contigo, o Senhor está comigo.
Fui consolado pela liturgia da quinta-feira, dia de Santa Marta. Jesus me dá uma certeza de eternidade: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em Mim, mesmo que morra viverá. E todo aquele que vive e crê em Mim, não morrerá jamais. Crês isto?” (Jo 11, 25-26).
Eu não estou canonizando esse jovem, sei de todos os seus limites, mas acredito no céu, na salvação, creio que a misericórdia do Senhor o alcançou.
“Deus amou tanto o mundo que deu seu Filho Unigênito, para que todo aquele que Nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. (Jo 3, 16).
Diante dessa palavra de consolo me silencio e adoro o Senhor. Eu creio no céu!
Contem comigo sempre!
Deus abençoe!
Pe.Roger Luis
Canção Nova
Programa "Sorrindo pra Vida" hoje (19/07/2010)
Lc 10, 38-42: “Jesus entrou num povoado, e uma mulher, de nome Marta, o recebeu em sua casa. Ela tinha uma irmã, Maria, a qual se sentou aos pés do Senhor e escutava sua palavra. Marta, porém, estava ocupada com os muitos afazeres e casa. Ela aproximou-se e disse: ‘Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha com todo serviço? Manda pois que ela venha me ajudar’. O Senhor, porém, lhe respondeu: Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada com muitas coisas. No entanto, uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada”.
Jesus está na casa de seus grandes amigos, Lázaro, Marta e Maria, no povoado de Bethânia, bem próximo de Jerusalém. Era costume do Senhor visitá-los, estar com eles. Maria coloca-se aos pés de Jesus para escutá-lo, para beber de seu ensinamento, de suas palavras, enquanto Marta fica ocupada com as realidades da casa, e fica incomodada com a postura de sua irmã que ao invés de ajudá-la, permanecia sentada aos pés de Jesus. Por isso pede ao Senhor que faça alguma coisa para que Maria pudesse ajudá-la. Com certeza ela ficou surpresa com a resposta de Jesus, dizendo que Maria havia escolhido a melhor parte e que está não lhe seria tirada.
Há um detalhe interessante de se destacar: nenhum mestre ou doutor ensinava a Lei às mulheres, isso era inconcebível, e Jesus estava exatamente ensinando a Maria e também gostaria que Marta experimentasse tudo o que alí estava sendo anunciado, proclamado, partilhado, por isso Ele diz: “Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada com muitas coisas. No entanto, uma só é necessária”!
A tradição vê nesta passagem de Marta e Maria, os símbolos da vida ativa e da vida contemplativa na vida Cristã.
É importante salientar que Marta amava Jesus tanto quanto Maria, ela somente se envolveu no grande desejo de serví-Lo, e que por isso estava perdendo uma das grande oportunidades de sua vida: escutar a Palavra do Mestre, do Senhor. Ela deveria estar cozinhando algo gostoso para Jesus se alimentar, arrumando a casa para Ele se sentir mais acolhido, ela não o estava desprezando, estava distraída com a hospitalidade que falava forte ao seu coração, porém, naquela hora, era o coração de Marta que precisava acolher, hospedar a Palavra do Senhor.
As vezes corremos esse risco de estar tão ocupados em fazer algo para Jesus que deixamos de estar em comunhão com Ele. Nos distraimos no trabalho, no serviço ao Senhor, e não bebemos da graça, não o escutamos, não nos colocamos aos seus pés para sermos restaurados. Jesus não condenou a atitude de Marta, só tentou despertá-la para que desse prioridade ao mais importante: estar com Ele. Ela estava servindo a Jesus, mas é possível um serviço a Jesus perder a essência, tornando-se um mero trabalho cheio de tarefas, totalmente desprovido do contato necessário com o Senhor na oração e na escuta da Palavra.
Quando o Papa Bento XVI visitou San Giovani Rotondo onde se encontra o corpo do Pe.Pio, ele tocou em algo muito importante que hoje temos diante de nossos olhos: “Os riscos do ativismos e da secularização estão sempre presentes…muitos de vós estão totalmente ocupados pelas mil solicitações de serviço, e correm o risco de esquecer o que é verdadeiramente necessário: ESCUTAR A CRISTO PARA CUMPRIR A VONTADE DE DEUS”. E no Angelus deste domingo (18/07/2010) ele disse que temos que nos colocar em escuta e vivência da Palavra, pois todo o resto vai passar, somente a Palavra do Senhor permanece para sempre.
O ativismo muitas vezes previlegia o fazer, mas dificulta a fecundidade da nossa evangelização, pois vamos nos esvaziando em fazer, portanto, a evangelização precisa estar alicerçada na oração e na meditação da Palavra de Deus. “Quando o ativismo toma o lugar da oração, nada sobra além de uma alma vazia”.
Quantas coisas tem ocupado o lugar do Senhor na nossa vida? Na organização da nossa vida diária, temos tempo para o trabalho, para o lazer, para a convivência, para o cuidado com a saúde, para a academia, porém, temos que nos perguntar: tem lugar para o Senhor, para a escuta da Palavra e da oração no nosso dia? Jesus está em primeiro lugar na minha agenda? Ele tem sido priorizado?
Temos que ter um equilibrio, ser um pouco de Marta e um pouco de Maria. Temos que servir, que trabalhar, que assumir pra valer nossas responsabilidades, mas também, temos que buscar a Deus em oração todos os dias, nos alimentar de sua Palavra, escutá-Lo, viver a mesma intimidade que Maria ali tinha com o Senhor, sentada aos Seus pés: “Maria escolheu a melhor parte, e isso não lhe será tirado”. Experimente começar o seu dia na presença do Senhor, lendo a Palavra, e você vai perceber um grande renovar do Espírito na sua vida e em tudo o que fizer.
Um dos maiores teólogos do séc.XX chamado Karl Rahner tem uma frase muito famosa: “O CRISTÃO DO FUTURO SERÁ UM MÍSTICO, OU NÃO EXISTIRÁ MAIS”.
Temos que dar esse passo, de sermos místicos, contemplativos na ação, fazendo da nossa vida uma constante atitude de oração. Aqui na Canção Nova aprendemos com o Mons.Jonas Abib a orar ao ritmo da vida. Se faz necessário pararmos aos pés de Jesus todos os dias para escutar Sua Palavra, sua direção, para estarmos em comunhão de oração com Ele.
O Catecismo nos ajuda nesta reflexão e chama nossa atenção para a determinação da oração em nossa vida: “No inconsciente de muitos cristãos, rezar é uma ocupação incompatível com tudo o que eles devem fazer: não têm tempo. A tentação mais comum, mais oculta, é a nossa falta de fé, que se exprime não tanto por uma incredulidade declarada quanto por uma opção de fato. Quando começamos a orar, mil trabalhos ou cuidados, julgados mais urgentes, apresentam-se como prioritários; de novo, é o momento da verdade do coração e de seu amor preferencial. Com efeito, voltamo-nos para o Senhor como último recurso; mas de fato acreditamos nisso? As vezes tomamos o Senhor como aliado, mas o coração ainda está na presunção. Em todos os casos, nossa falta de fé revela que não estamos ainda na disposição do coração humilde: ‘Sem Mim, nada podeis fazer’ (Jo 15, 5).” (CIC 2726 e 2732).
Quinta Semana da Campanha de Oração
Na quinta semana da Campanha de Oração “Clamando pela queda das muralhas”, a Santa Missa não pode ser transmitida pelo Sistema Canção Nova de Comunicação, por causa da transmissão da Missa de abertura do Congresso Nacional da RCC.
Deus nos direcionou pela Liturgia da Palavra, que na primeira leitura do Profeta Isaías no capítulo 10 e versiculos de 5-7 e 13-16, traz a utilização que Deus fez da Assíria para corrigir o seu povo que havia se afastado de Deus e do projeto do Senhor para eles. Esse intuito de Deus era terapêutico, de cura para aquele povo eleito e escolhido, ou seja, a Assíria se torna agente de Deus, é usada para que a vontade do Senhor se realizasse.
A Assiria não compreendeu seu lugar na ordem de todas as coisas. Perceba o que Deus fala: “Acaso o machado conta vantagens à custa do lenhador? Ou a serra se engrandece à custa do serrador? Como se pudesse a vara balança quem a levantou ou um pedaço de pau pudesse erguer Aquele que não é a lenha…”
A soberba entrou no coração do rei e do povo da Assiria, e eles pensaram que estavam acima de Deus, que o poder era deles e não do Senhor.
A soberba é destrutiva, pois nos afasta do propósito de Deus para a nossa vida. Foi isso que acabou destruindo a Assiria, os tirando do propósito do Senhor.
Os anjos maus se rebelaram contra Deus por causa da soberba, a desobediência mortal de Adão e Eva foi provocada pela soberba de seus corações por não aceitarem a condição criatural, querendo ser Deus.
A soberba consiste na tentação da pessoa sentir-se como se fosse a fonte dos seus próprios bens espirituais e materiais, sem reconhecer que é Deus quem faz todas as coisas, tudo provém dEle. A soberba possui alguns fihos: orgulho, vaidade, vanglória, arrogância, prepotência, presunção, auto-suficiência, amor-próprio, exibicionismo, egocentrismo, etc.
A glória deve ser dada a Deus e não a mim mesmo, não aos homens. Eu preciso reconher que Deus me deu o dom da pregação, que o Senhor tem me usado no dom da cura, do milagre, da libertação, no entanto, devo reconher com toda a sinceridade que tudo isso não veio de mim, mas do Senhor, é Ele que faz, que opera, que realiza a obra.
Temos que pedir a Deus a virtude da humildade. Jesus é o humilde por excelência, ao olharmos para a vida do Senhor percebemos isso. Enquanto a criatura (Adão e Eva) queriam ser Deus, o próprio Jesus quis ser criatura para salvar a humanidade, se rebaixando à nossa condição humama.
As vezes pensamos que somos melhores do que os outros, e isso é uma doce ilusão. Todos somos iguais, eu não sou melhor por ter um carro do ano, por ter uma roupo melhor, por ter feito faculdade, por ter mestrado ou doutorado, por ser de uma família abastada. O analfabato, o mais pobre deste mundo, vai para o mesmo lugar que o mais rico do mundo, vai para o mesmo lugar que o homem mais culto vai.“Lembra-te que do pó viestes e ao pó hás de voltar”. Somos pó, somos nada!
A humildade vem de “humus”, aquilo que se acha na terra, pó. O humilde é aquele que reconhece o seu “nada”, a sua contingência, embora seja a mais bela obra de Deus sobre a terra, a sua glória, como dizia Santo Irineu.
Se olharmos para São João Batista, vemos um grande exemplo de humildade: “Convém que Cristo cresça e que eu diminua”. (Jo 3, 30). Depois que João proclamou “Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo”, ele desapareceu, pois era Jesus quem tinha que aparecer, não se ouve mais falar de João no Evangelho, somente quando ele é martirizado. A Virgem Maria é marcada por essa virtude da humildade: “pois Ele viu a pequenez de Sua serva”. São José é marcado pelo dom da humildade.
A palavra é muito clara em três textos bíblicos: “Deus resiste aos soberbos mas dá a sua graça aos humildes”. (Pr 3, 34; Tg 4, 6; 1 Pd 5, 5).
Deus resiste aos soberbos, aos orgulhosos, aos vaidosos, aos arrogantes, aos prepotentes, aos auto-suficientes, aos exibicionistas. Esses não conquistam nada de Deus.
Santa Tereza D’Ávila vai dizer: “Pela humildade o Senhor se rende a tudo quanto Dele queremos”. A oração do Cristão deve ter sempre três marcas – ser fervorosa, humilde e perseverante. Creio que é a isso que o Senhor tem nos chamado neste tempo de Campanha de Oração. Ele quer levantar um povo orante, um povo marcado por essa graça da humildade, um povo submisso e entregue à Sua infinita vontade, um povo que o reconhece como Senhor de todas as coisas.
Ser humilde é nunca contar comigo mesmo, mas contar sempre com Deus. Jesus é muito claro: “Sem mim nada podeis fazer”. (Jo 15, 17). Santa Catarina de Sena afirma que “O diabo orgulhoso não tolera um espírito humilde”. O humilde não se desespera e nem desanima, pois essas são duas maneiras que o tentador emprega para perturbar a nossa alma. O humilde sempre espera e se anima em Deus. O soberbo confia nas suas próprias forças e por isso cai. O humilde não cai porque confia só em Deus. E, se cai, aceita a queda, e ajudado por Deus, logo levanta. Conquistar a santidade é conquistar a humildade.
Quero terminar essa partilha citanto o texto de São Paulo: “De fato irmãos, reparai em vós mesmos, os chamados: não há entre vós muitos sabios de sabedoria humana, nem muitos poderosos, nem muitos de família nobre. Mas o que para o mundo é loucura, Deus o escolheu para envergonhar os sábios, e o que para o mundo é fraqueza, Deus o escolheu para envergonhar o que é forte. Deus escolheu o que no mundo não tem nome nem prestígio, aquilo que é nada, para assim mostrar a nulidade dos que são alguma coisa. Assim, ninguém poderá gloriar-se diante de Deus. É graças a Ele que vós estais em Cristo Jesus, o qual se tornou para nós, da parte de Deus, sabedoria, justiça, santificação e libertação, para que, como está escrito, quem se gloria, glorie-se no Senhor”. (1 Cor 1, 26-31).
Palavra da Semana: Fl 2, 1-11 e orar pedindo a virtude da humildade.
Ladainha do Sangue de Jesus!
A devoção ao Preciosíssimo Sangue de Jesus é uma poderosa arma espiritual contra os embustes do demônio. Reze todos os dias e verás a ação da graça de Deus.
Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos… Jesus Cristo, atendei-nos.
Deus Pai dos céus, tende piedade de nós.
Deus Filho, redentor do mundo,
Deus Espírito Santo,
Santíssima Trindade, que sois um só Deus,
Sangue de Cristo, Sangue do Filho Unigênito do Eterno Pai, salvai-nos
Sangue de Cristo, Sangue do Verbo de Deus encarnado,
Sangue de Cristo, Sangue do Novo e Eterno Testamento,
Sangue de Cristo, correndo pela terra na agonia,
Sangue de Cristo, manando abundante na flagelação,
Sangue de Cristo, gotejando na coroação de espinhos,
Sangue de Cristo, derramado na cruz,
Sangue de Cristo, preço da nossa salvação,
Sangue de Cristo, sem o qual não pode haver redenção,
Sangue de Cristo, que apagais a sede das almas e as purificais na Eucaristia,
Sangue de Cristo, torrente de misericórdia,
Sangue de Cristo, vencedor dos demônios,
Sangue de Cristo, fortaleza dos mártires,
Sangue de Cristo, virtude dos confessores,
Sangue de Cristo, que suscitais almas virgens,
Sangue de Cristo, força dos tentados,
Sangue de Cristo, alívio dos que trabalham,
Sangue de Cristo, consolação dos que choram,
Sangue de Cristo, esperança dos penitentes,
Sangue de Cristo, conforto dos moribundos,
Sangue de Cristo, paz e doçura dos corações,
Sangue de Cristo, penhor de eterna vida,
Sangue de Cristo, que libertais as almas do Purgatório,
Sangue de Cristo, digno de toda a honra e glória,
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.
Remistes-nos, Senhor com o Vosso Sangue. E fizestes de nós um reino para o nosso Deus.
Oremos:
Todo-Poderoso e Eterno Deus, que constituístes o Vosso Unigênito Filho, Redentor do mundo, e quisestes ser aplacado com o seu Sangue, concedei-nos a graça de venerar o preço da nossa salvação e de encontrar, na virtude que Ele contém, defesa contra os males da vida presente, de tal modo que eternamente gozemos dos seus frutos no Céu. Pelo mesmo Cristo, Senhor nosso. Assim seja!
Rezar neste Mês de Julho dedicado ao Preciosíssimo Sangue de Jesus.
Campanha de Oração pela queda das muralhas!
Queridos amigos,
Ontem começamos uma campanha de oração de sete quartas-feiras, onde vamos pedir a Deus que derrube todas as muralhas que se levantam na nossa vida: do desemprego, da enfermidade, das dividas, dos vícios, da divisão, do adultério, tudo aquilo que nos afasta de Deus e da felicidade.
Deus nos falou concretamente na Missa de ontem, que temos que sair do comodismo e avançar na nossa vida espiritual, na nossa busca pela santidade e em tudo o que fazemos. Não basta ser bom, não podemos ficar olhando e sermos somente expectadores da graça de Deus na vida das pessoas, Deus tem muito para realizar em nós. Só recebe pouco quem pede e deseja pouco, o Senhor quer sempre dar muito. Se formos ler o Evangelho vamos perceber isso, nosso Deus é mais que abundante.
Nosso querido Pe.Léo já nos ensinava com tanta propriedade: “É preciso ter uma meta, e a nossa meta é muito grande. Quem se acostuma com coisa pequena não pode ir para o céu. O céu é para quem sonha grande, pensa grande e ama grande e tem a coragem de viver pequeno. Isso é o céu”. Por isso, precisamos sonhar com coisas grandes, pensar coisas grandes e amar de uma forma grandiosa, isso exige de cada um de nós o passo de sairmos do nosso comodismo.
O profeta Eliseu só recebeu a porção dobrada do espírito de Elias porque não se acomodou, foi além, superou suas limitações, seguiu seu mestre até o último momento, e Deus confirmou na vida dele a unção redobrada do Espírito Santo. Foram cinquenta os filhos de profetas que ficaram olhando, analisando, acomodados e não experimentaram nada, porque não buscaram as grandiosas coisas que o Senhor queria lhes conceder. E você, amado irmão? Vai continuar se acostumando ao pouco, ou vai buscar o tudo de Deus? Ele quer dar, mas é preciso desejar do fundo do coração, e buscar sem medo, avançar, essa é a palavra de ordem: sair do comodismo e avançar! Aleluia!
O tema da nossa campanha das sete semanas clamando pela queda das muralhas é um texto fantástico de São Paulo: “As armas do nosso combate não são carnais. São armas poderosas aos olhos de Deus, capazes de derrubar muralhas”. (2 Cor 10, 4). Vamos caminhar nestas sete quartas-feiras na promessa e na unção dessa palavra. Não tenho dúvidas, Deus fará grandes coisas, já começou fazendo ontem.
Nesta semana vamos recorrer à arma da oração, constante e disciplinada, oração com a palavra, e os textos que nos inspirarão a oração desta semena de combate estão na carta aos Efésios: Ef 1, 16-20 e Ef 3, 14-19. Mãos a obra, saia do comodismo e invista na oração, para ser um vitorioso e experimentar as graças, as bençãos, os milagres, a ação poderosa de Deus.
Conte comigo!
Estou muito unido a você em oração!
No amor de Cristo que nos une,
Pe.Roger Luis
Canção Nova
Visita a Assis:"O Amor não é amado"!
Queridos amigos blogueiros,
Paz e bem!
Esse é o cumprimento que brota do meu coração diante do dia que vivi esses dias. Estou em peregrinação à Itália, em vista do encerramento do Ano Sacerdotal. Visitei a cidade de Assis, e tocar na santidade de Francisco e Clara é algo extraordinário.
Dois jovens que ao experimentarem o Senhor, decidiram-se por entregar-se totalmente ao serviço de Deus, da Igreja, dos irmãos. É extraordinária a vida deles. Simples, sóbria, dedicada.
Pedi muito a Deus a graça de ser santo, no século XXI, com todos os desafios da nossa época, mas pedi a graça a Deus de ser radical como Francisco de Assis, deixar tudo para receber o Tudo. Confesso que um grito brota do meu coração: “O Amor não é amado”! As montanhas de Assis ouviram esse grito de Francisco, as ruas daquela cidade foram testemunhas dessa constatação do “pobre de Assis”.
Diante de tudo o que tenho visto o mundo viver, esse grito brota mais forte do meu coração: “O Amor não é amado”; infelizmente no nosso tempo estamos vivendo um ateísmo prático. Pessoas buscam ter uma experiência espiritual com algum “deus”, criado pela “New Age”, ou até mesmo buscam a Deus, com “D” maúsculo, o Deus verdadeiro, mas na prática vivem como se Ele não existisse. A relação quase sempre é de interesse ou simplesmente momentânea. “O Amor não é amado”.
Precisamos redescobrir a santidade, precisamos acreditar que é possível ser santo no mundo em que vivemos. Santos de calça “jeans”, que navegam na internet, que tomem refrigerante, que buscam ter um namoro sadio, ou seja, um namoro santo, que ouvem mp3s, ipodes, que não deixam de ser jovens, como o saudoso João Paulo II dizia. Casais que valorizem a família, maridos que amam as suas esposas e lhes são fiéis, esposas que amam os seus maridos e lhes são fiéis, pais que ensinem seus filhos os valores evangélicos, a moral cristã, que apresentem o Deus vivo e verdadeiro aos seus filhos. Precisamos gritar para o mundo ouvir: “O Amor não é amado”, por isso tanta guerra, tanta violência, tanta diferença social, tanta infidelidade. “O Amor não é amado”.
O convite que nos é feito no dia de hoje é esse: “Sede santos, porque, o Vosso Pai do Céu é Santo”. Eu creio que é possível. Diante dos restos mortais de São Francisco e Santa Clara eu pedi a intercessão deles para que eu fosse santo e marcasse o meu tempo com minha decisão por Deus. “O Amor não é amado”!
Quando olhei pela janela onde Santa Clara impunhou o Santíssimo Sacramento, no dia em que os Saracenos haviam invadido a cidade de Assis e tinham chegado ao Convento, tais invasores levaram um grande susto com a luz que saía de Jesus Sacramentado, saindo todos em debandada da cidade, isso me levou a lembrar-me do texto bíblico que São Paulo afirma que “as armas do nosso combate são espirituais, e capazes de derrubar muralhas”. Temos tudo e as vezes não aproveitamos. Isso que testemunhei sobre Santa Clara acima é histórico e essa cidade é grata a ela até hoje, por ter expulso os Saracenos de Assis, livrando a cidade.
Jesus está conosco, temos as armas espirituais que Ele mesmo nos confiou, o que precisamos é aprender a usá-las, crendo em “em Jesus somos mais que vencedores”.
O convite de Deus é para que assumamos o chamado que Ele nos faz à santidade, e honremos ao Senhor com a nossa radicalidade e dedicação a Jesus, à Igreja e aos irmãos.
“O Amor não é amado”! Comece tomando a decisão de amá-lo sobre todas as coisas, colocá-Lo em primeiro lugar em tudo, que na minha e na sua vida o Senhor esteja acima de tudo e de todos.
Estamos unidos neste grande combate!
Conte comigo.
Deus abençoe!
Pe.Roger Luis
Canção Nova
A divisão é do diabo, a diversidade é do Espírito!
Queridos irmãos,
Nesta semana, estaremos de forma especial orando pela unidade dos Cristãos, é o que costumeiramente chamamos de “Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos”, cujo tema do ano de 2010 é: “Vocês são testemunhas dessas coisas” (Lc 24, 48).
Temos que corresponder com o grande desejo do Senhor, expresso na sua “oração sacerdotal”: “Que todos sejam um, como Tu, Pai, estás em mim, e Eu em Ti. Que eles estejam em nós. a fim de que o mundo creia que Tu me enviaste”. (Jo 17, 21).
A divisão é do diabo, ele é o ‘diábolos’, o divisor. Um dia, escutando o testemunho de um Pastor de uma Igreja Evangélica da Argentina, um grande homem de Deus, um amigo, que nos contava que no início do seu ministério, trazia um fogo ardente de evangelismo no coração, não perdia tempo. Foi ao supermercado comprar um material de limpeza e ao estar na fila do caixa, resolveu evangelizar, falar de Jesus para o homem que estava à sua frente na fila. Ao anunciar o Cristo, o homem disse a esse pastor meu amigo: “Eu sou judeu”. O Pastor dizia que deu uma gargalhada e falou ao judeu: “Engraçado, Deus mandou Jesus, o Messias para Israel, para o povo judeu, e eles não o acolheram, nós sim, acolhemos o Messias e experimentamos a salvação”. O judeu virou para o Pastor e disse: “Sinceramente eu tenho buscado na Bíblia discernir se realmente Jesus é o Messias esperado para Israel, li todo o Antigo Testamento e também o Novo Testamento, e trago um grande questiomento no coração. A palavra diz que Ele viria para unir, e vocês Cristãos se dividem cada dia mais, será que realmente Jesus é o Messias esperado?”. Esse meu amigo pastor silenciou, não disse mais nada. Pagou o que tinha que pagar no caixa e foi para seu carro. Ao entrar no carro experimentou um grande quebrantamento do seu coração, e ali, naquela noite, depois de ter chorado uma hora na presença do Senhor, ele fez o compromisso de gastar a sua vida trabalhando para a unidade da Igreja, e nos testemunhava que não sabe como, mas sente que aquela unidade perfeita que Jesus diz na oração sacerdotal vai acontecer, e para ilustrar no que crê, contou-nos essa parábola:
Parábola dos patos
“Era uma vez um bando de patos num lago. Isso era para representar a Igreja lá no principio, ela era uma só, existia uma comunhão plena. Lá estavam todos os patos juntos, em comunhão, tinham um ótimo relacionamento entre si, brincavam e buscavam juntos manter um relacionamento com o Criador. Ao longo dos anos, aconteceu que num período, esses patos dormiram, e neste tempo de sono, alguém muito maldoso (o diabo) apareceu no meio deles e começou a colocar cercas de divisão entre aqueles patos. Então esse inimigo começou a separar os patos por seu jeito de ser. Tinha um pato que quando ele mergulhava só molhava a cabecinha, colocou nesse o nome de ‘Pato Presbiteriano’; já tinha um outro pato que quando mergulhava se molhava inteirinho, então colocou o nome de ‘Pato Batista’; então, ele foi separando os patos dessa maneira, de acordo com o jeito de ser de cada um. Havia um pato que tinha umas penas muito bonitas que parecia um paramento, então recebeu o nome de ‘Pato Católico’; tinha também um pato com umas penas compridas atrás e deu-lhe o nome de ‘Pato Assembléia de Deus’; e assim foi separando os patos, cada um na sua cerquinha, separado uns dos outros; tinham patos que o tempo todo gostavam de dançar, aplaudir, pular, então esses eram ‘Patos Carismáticos’, das comunidades carismáticas. Foi se separando os patos, apesar deles continuarem no lago. Sentiram, então, um desejo de se aproximarem uns dos outros, no entanto, batiam com o bico na cerca e não conseguiam passar, olhavam os outros patos no outro lado do lago e não podiam mais andar juntos. Estavam todos separados, cada um com um cartazinho sobre si, com um nome que dizia de si mesmo, separados naquele lago sem poderem estar juntos. Um dia, alguns patinhos começaram a sentir saudades daqueles outros patos, olhavam-se entre as cercas e se achavam legais, mas não podiam mais se misturar. Ficava um do lado de lá gritando “quá…” e outro que gritava também, “quá…”, sentindo falta daquele tempo em que tinham comunhão,sentiam falta daquela unidade de antes, e começaram, então, a “quaquarejar”. Um do lado de lá “quá…”, outro do lado de cá “quá…”, e como percebessem que aquilo de nada adiantava, pensaram em pedir ao Criador para estarem de novo juntos, e se dirigiram em oração a Deus, cada um do seu jeito, demonstrando ao Senhor o grande desejo de estarem juntos novamente. No auge da intercessão desses patinhos, começou a chover, e eles não entenderam. Mas a chuva começou a cair, e Deus já tinha dito que ‘nos últimos dias derramaria do seu Espírito sobre toda a carne’; a chuva caiu e quando tocava nos patos eles sentiam uma sensação gostosa, cada um da sua maneira começava a dançar, outros a falar em línguas, a profetizar, e eles achavam que aquela chuva era só para fazer isso. Como muitos de nós ao experimentarmos o Espírito Santo pensamos que era somente para falar em línguas, que era só para se ter um culto mais descontraído, termos brincadeiras entre nós, para curtirmos a Deus de uma maneira diferente. Mas não era só isso, Deus tinha uma outra intenção que os patos não estavam percebendo. Quanto mais chovia, mais o nível do lago subia, os patos não estavam percebendo aquilo e continuavam cada um do seu jeito na intecessão, ‘quaquarejando’. E assim, o nível da água foi subindo, subindo, a chuva foi caindo, quanto mais a chuva caia, mas os patos pediam aquela chuva para Deus, e Deus mandava mais chuva, e o nível do lago foi subindo, subindo, subindo. E o que aconteceu? Aquelas cercas de separação, de divisão foram sumindo de uma vez, até que sumiram todas as cercas e o lago ficou inundado pelas águas do Espírito, e a comunhão dos patos pôde voltar novamente. É isso que vamos viver neste tempo, é a parábola dos patos, nós vamos orar, cada um da sua maneira, buscarmos a Deus intensamente para que o Senhor derrame do Seu Espírito sobre a terra, e é esse derramar do Espírito que vai gerar a unidade da Igreja do Senhor Jesus”.
Confesso que tenho orado e chorado pela divisão, por compreender plenamente que a mesma vem do diabo. Tenho pedido que essa chuva de avimento aumente, e que as águas do Espírito possam fazer com que o nivel do lado suba e sejamos um de novo. Cada um do seu jeito, pois a diversidade é do Espírito, e a diversidade é muito linda e preciosa.
Como fico impressionado por perceber que ainda em nosso meio Cristão existem pessoas que trabalham para divulgar a divisão. Existem tantas coisas lindas que nos unem, e tem pessoas que querem que as feridas se alarguem, se aprofundem, ou seja, sem perceber, talvez inconscientemente em nome de uma defesa da fé, acabam se colocando a serviço do divisor. Somos servos de Cristo e Ele orou e pediu ao Pai a unidade.
Existe um lindo projeto no Rio de Janeiro, de um CD que já foi gravado, com o título: “Sementes de Unidade”, que os Ministros de Música Católicos cantam as canções Evangélicas, e os Ministros de Música Evangélicos cantam as canções católicas. Isso é tremendo, isso é um grande testemunho.
Peço encarecidamente aos irmãos tendentes à divisão, que são peritos em desvalorizar a diversidade, que não conseguem reconhecer que Deus fala lá e também aqui, que o Espírito Santo o grande autor da canções Cristãs inspira lá e também aqui, que a palavra do Senhor é mesma inspiração de ambos, que reflitam um pouco no desejo de Jesus e sejam testemunhas da boa notícia da unidade e não da divisão. É hora de deixarmos de servirmos a nós mesmos e servirmos verdadeiramente ao Senhor.
A divisão é do diabo, mas a diversidade é do Espírito. Que nesta semana de oração pela unidade dos cristãos, que também é semana da novena de Pentecostes, o Espírito Santo seja derramado sobre a face da terra e o nível do lago suba ainda mais, gerando em nós a certeza do cumprimento da vontade de Jesus, e nos compromentendo em orar e buscar caminhos de unidade com os irmãos Cristãos.
“Nós seremos testemunhas dessas coisas”, nós seremos testemunhas do mover de Deus, nós seremos testemunhas da unidade promivida pelo Espírito e de grande iniciativas. Vamos vencer as cercas da divisão, nos reconheçamos irmãos uns dos outros, valorizemos a diversidade promovida pelo Espírito no meio de nós.
“Que todos sejam um, como Tu, Pai, estás em mim, e Eu em Ti. Que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que Tu me enviaste”.
Senhor, misture os patos, para que aqueles que não creem que tu és o Messias possam crer. Conte comigo, Senhor, quero ser promotor dessa unidade, não quero frustrar os Teus desejos, a Tua vontade.
Pe.Roger Luis
Canção Nova
Desprograme-se para experimentar o avivamento!
Esses dias tenho orado e pensado sobre a grande promessa que o Senhor tem feito já a alguns anos sobre um poderoso avivamento no Brasil e na América Latina, que se espalhará por toda a face da terra. Cremos nisso, esperamos por essa intervenção de Deus e pedimos sempre para que essa graça nos alcance o quanto antes.
Muitas pessoas tem orado e vigiado nesta intenção, quantos tem experimentado algo novo em sua vida por essa expectativa, no intuito de viver esse novo de Deus.
As vezes nos perguntamos, como se dará isso. Eu posso afirmar para você que não sei, somente sinto que se aproxima e que precisamos orar e consagrar nossa vida e nosso tempo para que esse renovo de Deus aconteça o quanto antes.
Algo que se faz muito necessário, é a compreensão de que esse avivamento não é algo pessoal, isolado para um grupinho seleto de pessoas, de pensantes e orantes, de privilegiados, não, esse avivamento que se aproxima é algo extraordinário de Deus para a nação, e da nação para o mundo todo.
Avivamento pessoal eu consigo por um aprofundamento na vida de oração, por um contato intenso e disciplinado com a Palavra de Deus, adorando ao Senhor, buscando um relacionamento intimo com o Espírito Santo, vivendo uma vida em retidão e santidade, e o renovo vem para a minha vida pessoal. Eu particularmente, desde meu encontro pessoal com Jesus no ano de 1995, vivo avivado, na graça do primeiro amor, a intensidade carismática tem crescido a cada novo dia em mim.
Não estamos esperando um avivamento para um determinado grupo de oração ou para uma diocese, para um estado, estamos orando e esperando uma ação poderosa de Deus na nação, capaz de dissipar as trevas, a obra do pecado, a indiferença religiosa, trazer unidade, milgres, fazer o extraordinário acontecer no ordinário desse povo. Não podemos nos iludir que será um mover de Deus para uma pastoral ou movimento, é algo que atingirá o todo da Igreja e das denominações cristãs.
A nação inteira se voltará para o seu Senhor, as festas mundanas cessarão, por todos os recantos da nação, acontecerão reuniões de adoração, de oração, a sede por Deus crescerá, e muitos serão alcançados pela presença de Deus!
Não tenho dúvidas de que o Senhor escolheu a Igreja Católica para ser portadora dessa grande graça, por ela ser a mãe de todos, mesmo que não a acolham assim. Já pude ouvir muitos relatos de lideranças evangélicas, que afirmam esperar por esse avivamento na Igreja Católica para se unirem a nós. Deus tem falado com eles sobre isso, eles só estão esperando acontecer.
Monsenhor Jonas Abib diz no livro “Reinflama o Carisma”: “Os verdadeiros evangélicos que estão no meio protestante a seu tempo haverão de voltar. Antes do Dia do Senhor, Ele mesmo vai derrubar o muro que infelizmente tinha sido levantado. ‘Então haverá um só Rebanho e um só Pastor’. (Jo 10, 16).”
Creio que o tempo é favorável para clamarmos com muita força por essa ação do Espírito Santo, que irá renovar a face da terra, que irá trazer muito quebrantamento e conversão, que suscitará profetas, ministros de cura e milagres, que atrairá milhares e milhares para Cristo, para a Igreja. Algo importante a ser vivido por nós que estamos orando e esperando esse maravilhoso mover de Deus é a quebra de todos os pré-conceitos, precisamos romper com as manias de querer enteder tudo e dominar tudo. Jesus deu uma única direção aos discípulos: “Eu enviarei sobre vós o que o Pai prometeu. Por isso, permanecei na cidade até que sejais revestidos da força do alto”. (Lc 24, 49).
Jesus não deu nenhuma palavra de direção, somente uma ordem lhes foi dada: “permanecei na cidade até que sejais revestidos da força do alto”. É exatamente isso que temos que buscar, colocarmo-nos na brecha da intercessão para que o avivamento aconteça, escutar o Senhor, obedecer sua direção, nos desprogramarmos para experimentar o poderoso avivamento, o verdadeiro avivamento.
Quando nos reunirmos para clamar, estarmos abertos para o que o Senhor vai inspirar – se o Espírito nos mover a orar entre gritos, assim o faremos; se o Senhor nos chamar ao silêncio, assim nos colocaremos na presença dEle; se o Senhor quebrantar nosso coração e orarmos entre lágrimas, assim estaremos aos pés do Senhor. Desprograme-se, essa experiência que o Espírito quer nos levar a viver não pode se submeter a cronogramas, scripts, a maneiras já convencionadas de orar, deixemos por favor o Espírito Santo coordenar, acho que chegamos no tempo de deixá-Lo dirigir as coisas, e não dirigirmos o Espírito Santo, querendo que Ele faça aquilo que desejamos e programamos, não podemos engaiolar o Espírito, colocá-Lo dentro do nosso quadrado, deixemos o Santo Espírito agir, trabalhar.
Quando um país entra em alerta por causa de uma tsunami, todas as autoridades se mobilizam na espera da onda, sem saber a que horas ela vem e qual é o tamanho dela, geralmente ela os pega desprevinidos, ou não se tem muito tempo para organizar tudo. Fala-se de uma “segunda onda” do Espírito Santo, desejo do fundo do coração que ela nos pegue desprevinidos, para que não a resistamos e não impeçamos aquilo que ela quer fazer, aquilo que o Espírito deseja realizar. Eu não posso ser impecilho para o mover do Espírito, meus esquemas não podem ser impecilho para o que Deus quer fazer. Desprograme-se, confie no Espírito, espere o que Ele tem, não queira que ela faça do seu jeito, mas do dEle.
“Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído como de um vento forte, que encheu toda a casa em que se encontravam. Então apareceram línguas como que de fogo, que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia expressar-se”. (At 2, 1-4).
Eles foram dóceis e a graça de Deus os atingiu, o avivamento aconteceu, basta vermos onde chegou a Boa Nova pela unção e ousadia que os discípulos receveram do Espírito, e como os sinais os acompanhava na pregação da palavra. Estavam desprogramados.
O segredo é esperar o mover de Deus, estar livre para que o Espírito conduza tudo, orar sem cessar para que se cumpram as promessas.
Não somos os únicos que têm orado por esse avivamento prometido, conheço outros grupos católicos e muitos outros grupos evangélicos que estão esperando o mover de Deus. Unamo-nos para suplicar o poderoso avivamento!
Em expectativa,
Pe.Roger Luis
Canção Nova
Clamemos o Sangue de Jesus sobre o BRASIL!VENCE BRASIL!
Queridos amigos,
Graça e paz!
Estou aqui para partilhar um pouco como tenho feito toda quarta-feira, sobre a nossa campanha de oração: VENCE BRASIL!
Nesta Quaresma eu relancei essa campanha de oração, para mobilizar o povo Católico e os Cristãos em geral, para nos unirmos em oração pela nação brasileira. Nós que combatemos pela oração temos a certeza de que Deus intervém no curso das coisas, por isso, queremos clamar para que Ele, o Senhor, intervenha no Brasil, na nossa política e em cada realidade da nossa amada nação! Estamos atentos na oração e vigilantes, pois é ano eleitoral, pois precisamos de mudança, de conversão na esfera governamental, como também, naquilo que se refere à leis e projetos que tramitam no nosso parlamento.
Estamos em plena Semana Santa, onde experimentaremos no Tríduo Pascal, todo mistério de amor de Jesus por cada um de nós, por toda a humanidade, onde na cruz Ele conquista a salvação para toda a humanidade. “Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos”. (Jo 15, 13). Jesus fez isso por nós, por toda a humanidade, a salvação é universal.
Acreditamos nesta salvação, cremos que o sangue de Cristo é capaz de lavar e purificar cada um de nós, a nossa terra, a nossa nação. Precisamos tomar posse dessa força sobrenatural que flui desse mistério que meditamos, que experimentamos e que está disponível a toda humanidade.
Quero retomar a palavra do Apóstolo Paulo na segunda Carta aos Coríntios: “Pois, embora vivendo na carne, não militamos segundo a carne. As armas do nosso combate não são carnais. São armas poderosas aos olhos de Deus, capazes de derrubar fortalezas”. (2 Cor 10, 3-4).
Sinto que nesta semana, devemos clamar pelo Sangue de Jesus, temos que suplicar pela libertação do Brasil. Vamos orar desta seguinte maneira:
Como fazemos com o terço comum, rezaremos no inicio o Credo, um Pai-Nosso e uma Ave-Maria:
Primeiro Mistério: Clamamos pelo sangue de Jesus que lave e purifique a nação brasileira de todos os seus pecados!
Conta grande: Pai-Nosso
Contas pequenas: Vence Brasil, pelo poder do Sangue de Jesus!
Segundo Mistério: Clamamos pelo sangue de Jesus para que quebre todas as maldições que estão sobre o Brasil!
Conta grande: Pai-Nosso
Contas pequenas: Pelo poder do sangue de Jesus clamamos que sejam quebradas todas as maldições que estão sobre o Brasil e tem atingido os brasileiros!
Terceiro mistério: Clamamos pelo Sangue de Jesus para que a política do Brasil seja lavada e purificada de toda corrupção.
Conta grande: Pai-Nosso
Contas pequenas: Pelo poder do sangue de Jesus clamamos para que seja quebrada e dissolvida toda corrupção na Política brasileira e que o Brasil seja liberto da mentira.
Quarto mistério: Clamamos pelo Sangue de Jesus para que liberte o Brasil dos projetos e leis contrários à vivência cristã.
Conta grande: Pai-Nosso
Contas pequenas: Pelo poder do Sangue de Jesus suplicamos que as leis e projetos contrários à vida e à moral judaico-cristã não sejam aprovados no Brasil.
Quinto mistério: Clamamos pelo Sangue de Jesus para que o Brasil seja preservado de toda a ação diabólica na política e em cada seguimento da sociedade!
Conta grande: Pai-Nosso
Contas pequenas: Pelo poder do Sangue de Jesus clamamos para que toda artimanha diabólica na política e em todas as intâncias sociais sejam desfeitas e não prosperem!
Terminamos orando três vezes proclamando com fé: VENCE JESUS NA TERRA DE SANTA CRUZ PELO PODER DO SEU SANGUE!VENCE BRASIL!
Oremos assim até a próxima quarta-feira, creio que Deus nos escutará, pois quando oramos de comum acordo e na mesma direção, o Senhor nos escuta e atende o nosso clamor.
Obrigado por você entrar neste combate de oração pelo Brasil, “que seu sim seja realmente sim”!
Eu acredito numa nação preservada do mal, eu acridito num povo abençoado e tocado pelo Senhor. “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor, o povo que escolheu para si como herança”. (Sl 32, 12).
Desejo a você uma Santa e Feliz Páscoa!
Deus abençoe!
Conte comigo e com minhas orações!
Pe.Roger Luis
Canção Nova
Por que atacam tanto o Papa?
Esses dias acessando o blog do Prof.Felipe Aquino, me deparei com esse texto e achei oportuno postá-lo também no meu blog. Vemos a grande influência nas massas que a mídia tem, basta observarmos a movimentação no Brasil em torno do julgamento do caso Isabella. Pela investida da mídia as pessoas já vão formando sua opinião e dando o veredicto no caso.
A mídia tem colocado no ventilador os casos de pedofilia na Igreja e vemos uma grande intenção em atingir o Papa Bento XVI. Qual será a intenção disso? Você já parou para refletir? Os que erraram devem ser punidos, mas porque atingir a figura do Papa? Ele que tem defendido a vida, que tem se posicionado firmemente em relação a esses casos, ele que é um profeta dos nossos tempos, como os outros profetas está sendo perseguido. Quero que você que tiver acesso a esse conteúdo, possa refletir seriamente para onde a mídia e o mundo querem nos levar e manipular.
“Por Dom Giampaolo Crepaldi
ROMA, segunda-feira, 22 de março de 2010 (ZENIT.org).- A tentativa da imprensa de envolver Bento XVI na questão da pedofilia é só o mais recente dos sinais de aversão que muitos nutrem com relação ao Papa. É necessário perguntar-se como este Pontífice, apesar de sua mansidão evangélica e da sua honradez, da clareza das suas palavras unida à profundidade do seu pensamento e dos seus ensinamentos, suscita em alguns lugares sentimentos de antipatia e formas de anticlericalismo que pareciam superadas. E – isso é preciso dizer – suscita ainda mais assombro e inclusive dor quando aqueles que não seguem o Papa e denunciam seus supostos erros são homens de Igreja, sejam teólogos, sacerdotes ou leigos.
As inusitadas e claramente forçadas acusações do teólogo Hans Küng contra a pessoa de Joseph Ratzinger, teólogo, bispo, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e agora Pontífice, por ter causado, segundo ele, a pedofilia de alguns eclesiásticos mediante sua teologia e seu magistério sobre o celibato nos entristecem profundamente. Nunca havia acontecido que a Igreja fosse atacada dessa maneira. Às perseguições contra muitos cristãos, crucificados em sentido literal em muitas partes do mundo, às múltiplas tentativas de desarraigar o cristianismo nas sociedades antes cristãs, com uma violência devastadora no âmbito legislativo, educativo e dos costumes, que não pode encontrar explicações no bom senso, acrescenta-se há tempos uma ferocidade contra este Papa, cuja grandeza providencial está diante dos olhos de todos.
Estes ataques, tristemente, são ecoados por aqueles que não escutam o Papa, também eclesiásticos, professores de teologia nos seminários, sacerdotes e leigos. Os que não acusam abertamente o Pontífice, mas silenciam seus ensinamentos, não leem os documentos do magistério, escrevem e falam sustentando exatamente o contrário do que ele diz, dão vida a iniciativas pastorais e culturais, por exemplo, no campo da bioética ou do diálogo ecumênico, em aberta divergência com relação ao que ele prega. O fenômeno é muito grave, já que está muito difundido.
Bento XVI ofereceu ensinamentos sobre o Vaticano II que muitíssimos católicos rebatem abertamente, promovendo formas de magistério paralelo sistemático, guiados por muitos “antipapas”; ele ofereceu ensinamentos sobre os “valores não-negociáveis”, que muitíssimos católicos minimizam ou reinterpretam, e isso acontece também por parte de teólogos e comentaristas da fama hospedados na imprensa católica, além da leiga; ele ofereceu ensinamentos sobre a primazia da fé apostólica na leitura sapiencial dos acontecimentos e muitíssimos continuam falando da primazia da situação, da práxis, dos dados das ciências humanas; ele ofereceu ensinamentos sobre a consciência e sobre a ditadura do relativismo, mas muitíssimos antepõem a democracia ou a Constituição ao Evangelho. Para muitos, Dominus Iesus, a nota sobre os católicos na política, de 2002, o discurso de Ratisbona, de 2006, e a Caritas in veritate são como se nunca houvessem existido.
A situação é grave, porque esta brecha entre os fiéis que escutam o Papa e aqueles que não o escutam se difunde por todos os lados, até nos seminários diocesanos e nos institutos de ciências religiosas, e incentiva duas pastorais muito diferentes, que já quase não se entendem, como se fossem expressão de duas Igrejas diversas, e provocam insegurança e extravio em muitos fiéis.
Neste momento muito difícil, nosso observatório sente o dever de expressar sua filial proximidade de Bento XVI. Oramos por ele e permaneceremos fiéis em seu seguimento.
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Dom Giampaolo Crepaldi é arcebispo de Trieste e presidente do Observatório Internacional Cardeal Van Thuân”.
Ame a Igreja, ame o Papa!
Estamos unidos!
Deus abençoe!
Pe.Roger Luis
Canção Nova
O clamor pelo Brasil é um chamado de Deus!
Queridos amigos (as),
Graça e paz!
Me propus a postar uma matéria no meu blog todas as quarta-feiras, sobre a Campanha de Oração:VENCE BRASIL! Gostaria de deixar bem claro que não é inspiração minha, mas uma retomada da inspiração do Mons.Jonas, que no ano 2006, ano eleitoral, lançou essa campanha de clamor pela nação, por isso, fui inspirado a retomar neste ano de 2010, ano também eleitoral essa campanha de oração.
Gostaria de partilhar as palavras do Mons.Jonas sobre a Campanha de oração: ” Lancei esse projeto para que as pessoas reconheçam que não é pela força, pelo poder nem pela violência que se fará essa obra, mas pelo Espírito Santo de Deus. Acredito que se nós e o país inteiro rezarmos, Deus será misericordioso conosco e fará com que a situação mude. O brasileiro está decepcionado com a Política e com os políticos, e essa decepção não os leva à uma reação positiva, pois eles anulam seus votos ou votam em um nome qualquer. Nós precisamos votar bem. O número de pessoas enganadas é muito grande, o povo é muito frágil e a corrupção é enorme. Precisamos reconhecer que o único jeito de haver uma mudança necessária, do jeito que Deus quer, é por meio da oração. Nós cremos que tudo pode ser mudado pela oração. É preciso apenas que sejamos unidos e rezemos por esta intenção nesse momento. Quero salientar que, fazendo esta campanha, nós não estamos nos referindo a esse e àquele partido ou candidato. Não estamos nos posicionando a favor de um ou contra outro, simplesmente estamos pedindo a Deus que faça as mudanças necessárias. Temos muito receio de que o Brasil seja levado por pessoas oportunistas e que tenham segundas intenções”.
Precisamos clamar por Deus, para que Ele manifeste o seu poder na nação brasileira e promova a libertação política, social, ética, moral, intelectual, religiosa etc, na nação brasileira. Para que os eleitores tenham clareza da verdade: “Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. (Jo 8, 31-32).
Pe.Paulo Ricardo fala sobre o PNDH-3, e nos ajuda a compreender melhor o que está por trás disso tudo!
Precisamos pedir ao Espírito Santo que abra os nossos olhos para podermos ver com clareza as artimanhas do malígno, e não nos deixarmos ludibriar pela lábia daqueles que regem a nação. Precisamos estar atentos e vigilantes diante dos projetos governamentais e até mesmo daqueles que são candidatos, para sermos fiéis a Deus e a sua palavra. Todos aqueles que são a favor do aborto, do casamento entre pessoas homoafetivas e adoção de crianças pelos mesmos, são a favor da regulamentação da prostituição como profissão, seja quem for, seja qual partido for, temos que nos colocar contra e orarmos pela mudança de mentalidade e abertura de visão do povo brasileiro. Jesus no evangelho traz um critério: só seremos livres se “permanecermos na sua palavra”. Essas propostas do PNDH-3 são propostas clamaramente antievangélicas e contrárias à moral cristã-judaica. Não podemos cair no laço do malígno. Temos que orar e clamar aos céus pelo Brasil e pela libertação política da nação.
Muitas coisas são feitas na penumbra, não podemos achar que porque foi dito na TV que irão tirar alguns artigos e agora nós vamos nos calar. Temos que dobrar os joelhos diante do Senhor pela libertação do Brasil e temos que bradar aos céus por mudanças, inclusive, pressionar a Câmara e o Senado para que rejeitem essas medidas, essas propostas e aquilo que evidentimente é contrário aos princípios que regem a vida natural do homem. Todos tem direito à vida desde o momento da concepção até a morte natural na velhice; existe uma ordem natural, onde Deus disse no princípio que “o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher e os dois serão uma só carne” e aquilo que sai desse princípio natural é contra palavra, é contra Deus; Jesus quando se encontrou com aquela mulher que foi colocada aos seus pés por ter sido encontrada em flagrante adultério, não disse a ela que iria às autoridades para regularizá-la como uma profissional do sexo, Ele disse: “Mulher, niguém te condenou? Ela disse: Não Senhor, ninguém me condenou! Ele respondeu: EU TAMBÉM NÃO TE CONDENO, VAI E NÃO VOLTES A PECAR”, (pela verdade Jesus libertou aquela mulher, isso sim é direito humano). Não podemos nos enganar, não podemos permitir que o povo brasileiro seja aprisionado por esse projetos e planos de governo. Temos que orar, por favor, peço a você, entre conosco nesta batalha de oração, se manifeste contra tudo isso, abra os olhos das pessoas que você tem contato.
Nos tempos do profeta Daniel, o Rei Nabucodonosor queria obrigar o povo a adorar a estátua de ouro que tinha erigido a um falso deus, nos nossos tempos aqueles que governam a nossa nação querem nos obrigar a aceitar um outro tipo de idolatria. Nós não podemos nos prostrar como nação brasileira diante desses ídolos. É tempo de libertação, chegou a nossa vez! Clamemos aos céus e digamos com clareza que nós não aceitamos o paganismo na nossa nação, que nós não vamos adorar falsos deuses, que temos o Deus que nos ama e nos liberta, e que por sua palavra nos faz pessoas livres e felizes.
Estamos unidos!
Conte comigo e com minha oração!
VENCE JESUS NA TERRA DE SANTA CRUZ! VENCE BRASIL!
Deus abençoe!
Pe.Roger Luis
Canção Nova
Deus está com os injustiçados!
Queridos amigos do blog,
Hoje quando me deparei com a liturgia da Palavra, senti forte no coração o Senhor me dizendo: “Eu estou do lados dos injustiçados, Eu o Senhor, os justifico”.
O texto de Daniel 13 é muito profundo, tem uma mensagem muito forte e questionadora. Susana é cobiçada por aqueles anciãos, que tentam ter contato sexual com ela, porém, na sua fidelidade a Deus e à sua família, Susana diz não e eles saem caluniando-a, ao ponto de levá-la à assembléia, onde ela é condenada à morte sendo inocente.
Susana mostra pela oração que faz, que tem o coração em Deus e na Sua justiça: “Ó Deus eterno, que conheces as coisas escondidas e sabes tudo de antemão, antes que aconteça! Tu sabes que é falso o testemunho que levantaram contra mim! Estou condenada a morrer, quando nada fiz do que estes maldosamente inventaram a meu respeito”! (Dn 13, 42-43).
A palavra atesta que Deus ouviu sua voz e motivou o espírito de Daniel, e ele pela sabedoria de Deus prova para a assembléia que os culpados eram os dois anciãos, dados à malícia e ao pecado. O Senhor estava do lado de Susana, Ele é fiel. Se você está vivendo uma situação de injustiça, tenha certeza que nosso Deus está contigo. Entenda, mesmo que não surja uma adolescente profeta e sábio como Daniel, o Senhor está do seu lado, Ele te justificará aqui ou no céu. Alimente essa certeza no coração e continue a vida, continue lutando, continue batalhando, não desista diante dos malvados, dos ímpios, dos mentirosos, dos injustos, dos anciãos cegos e inimigos da verdade. Deus é por você, creia nisto!
Entanda o que o Salmista vai dizer em sua oração: “O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes Ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças. Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, eles me dão a segurança! Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo, com o óleo vós ungis minha cabeça, e o meu cálice transborda. Felicidade e todo bem hão de seguir-me, por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos”. (Sl 22).
Muitas vezes as injustiças nos alcançam e trazem o desânimo, a decepção, mas quando tomamos posse de que o Senhor é por nós e está do nosso lado, tudo fica diferente, recebemos de Deus a graça para continuar no combate, recebemos do Senhor a força para avançar e não parar nos limites e na cegueira espiritual do acusador, do injusto. É tempo irmãos queridos, de vivermos o Evangelho, de experimentarmos as bem-aventuranças: “Felizes os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. Felizes sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque é grande a vossa recompensa nos céus. Pois foi deste modo que perseguiram os profetas que vieram antes de vós”. (Mt 5, 10-12).
Nosso amado Deus está do lado dos injustiçados, tenha essa certeza no seu coração. Ele vai te justificar aqui ou no céu. Se não aparecer nenhum profeta em seu favor, os anjos do Senhor te defenderão, te justificarão. Seja como Susana, ore a Deus, Ele cumprirá os propósitos dEle em você. Não desanime, não desista. Os que cometem injustiça se não se converterem, perecerão no dia final! O céu é o lugar dos injustiçados!
Conte comigo, você não está sozinho!
Deus abençoe!
Seu irmão,
Pe.Roger Luis
Canção Nova
Prof.Felipe nos chama a atenção!
Tendo em vista a fortíssima reação da sociedade contra o Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) baixado pelo Decreto 7.037/2009, do presidente Lula, o governo resolveu alterar mais uma vez o Plano, o que foi confirmado em 16 de março pelo secretário especial de Direitos Humanos, ministro Paulo Vannuchi.
Disse Vannuchi que haverá alterações em pontos polêmicos, como a redação das proposições sobre aborto, sobre o uso de símbolos religiosos em prédios públicos, sobre a mediação de conflitos agrários e o capítulo que fala sobre a imprensa. Por hora, é um gesto de boa vontade do governo, mas que pode esconder o desejo de manter posicionamentos graves no Plano. As alterações a serem feitas precisarão ser analisadas cuidadosamente pela sociedade, pois são muitos os pontos que ela critica fortemente. Não bastará uma modificação periférica, epidérmica. É preciso uma “mudança radical”, intrínseca, tendo em vista a ideologia perversa que o norteia.
A gravidade do Decreto está nessa ideologia, que tem o objetivo de causar uma “desconstrução” cultural, visando minar conceitos e valores edificados ao longo de séculos. Portanto, não bastará mudar apenas alguns itens ou palavras do Plano. A sociedade não se dará por satisfeita. Pessoas de renome vêem no Plano um caminho aberto para a “imposição de uma nova ditadura”, começando por asfixiar a liberdade de imprensa, religiosa etc., coibindo o livre exercício da Justiça. A mídia e a empresa privada, dentro das diretrizes do PNDH-3, passam a ser controladas e intimidadas no sentido de atuar por aquilo que o Plano considera que seja “direito humano”. O PNDH-3 desrespeita gravemente um dos direitos fundamentais que é a propriedade e estimula a invasão de propriedades alheias. O PNDH-3, mais que um “plano de direitos humanos” é um plano de imposição ideológica e de caráter totalitário de contravalores, em desacordo com nossa cultura, história e fé.
O jurista e ex-senador Paulo Brossard disse, por exemplo, que a Lei da Anistia é irrevogável, e outros já disseram que a liberdade é inegociável. Paulo Leão, jurista e assessor da CNBB, afirma que o Plano denota um caráter fortemente coercitivo, dogmático, tendente à supressão da diversidade, alteridade e da democracia, em nome de uma determinada visão da realidade de setores minoritários da sociedade. Tudo isso imposto à sociedade “sem possibilidade de questionamento, como se fora uma espécie de “religião de estado”, “verdade suprema”, acima de toda e qualquer consideração histórica, jurídica, ética e/ou racional”.
É preciso entender que com o PNDH-3, o governo Lula impõe uma “política de Estado”, mais que uma política de governo, que lança as bases para uma ditadura das minorias, que passam a ser o direito de todos, com sanções, privações de benefícios e com execuções sumárias contra os que discordarem do estabelecido. Tudo isso é muito grave e terá que ser amplamente analisado e revisto. Não basta uma alteração superficial.
Há que se ressaltar que na apresentação do Plano, o presidente Lula diz que o PNDH-3 é uma “opção definitiva”, erguido “como bandeira” e apresentado “como verdadeira política de Estado”. Portanto, o governo fará de tudo para tornar realidade esse pacote totalitário, disfarçado de democracia. O que comprova isso é que o PNDH-3 compromete todas as áreas da administração e, fato inédito, “proposto por 31 ministérios”, “estruturado em 6 eixos orientadores, subdivididos em 25 diretrizes, 82 objetivos estratégicos e 521 ações programáticas”. Isso mostra que o Plano foi elaborado para ser “a política do Estado brasileiro”, para nortear a vida das gerações futuras. O Plano está colocado em mais de 220 páginas, com 2 anexos. É um desejo, como muitos já denunciaram, absolutista e eivado de anarquismo. Reforça tudo isso o fato de o Partido do governo ter aprovado na íntegra o PNDH-3 no dia 18/3/2010, no seu 4º Congresso Nacional do Partido, em Brasília.
A Igreja, além de não admitir de forma alguma o direito de a mulher abortar, como se isso fosse um direito humano, vê grave intolerância religiosa na retirada dos símbolos religiosos das repartições públicas e não aceita de forma alguma a legalização do casamento de pessoas do mesmo sexo, considerado algo não natural e moral. A Igreja vê nisso a “desconstrução” da verdadeira família instituída por Deus para a felicidade do homem, da mulher e da sociedade. A família, constituída por homem e mulher, é expressamente declarada como “base”, “fundamento” da sociedade, tanto na Constituição Federal como em tratados internacionais adotados pelo Brasil.
Esse último ponto não foi mencionado pelo ministro Vannuchi, e continuará sendo cobrado pela Igreja Católica, especialmente porque há em tramitação no Congresso o PL 122/95 que, entre outras coisas, ameaça criminalizar quem se manifestar contra a prática homossexual, algo que fere a liberdade de expressão garantida na Constituição Federal.
Por essas e outras razões expostas por eminentes pessoas da sociedade, o PNDH-3 precisa ser profundamente revisto e alterado nos seus “fundamentos ideológicos”, que não estão de acordo com nossas tradições cristãs.
Prof.Felipe Aquino