Espiritualidade

Cristo nao quer perdoar nada sem a Igreja

Hoje rezando a Oraçao da Horas, no Oficio das Leituras, o Senhor falou muito forte ao meu coraçao por um texto dos Sermoes do Bem-aventurado Isaac, abade do Mosteiro de Stella. Quero partilhar com você, para que ames mais a Igreja e se abra à açao do Sacramento da Penitência.

“Duas sao as coisas que só a Deus convêm: a honra do louvor e o poder de perdoar. O louvor somos nós que lhe damos; o perdao, Dele nós esperamos. Pertence somente a Deus perdoar pecados; por isso deve ser louvado. Mas tendo desposado o Onipotente a fraqueza, o excelso, a humildade, da escrava fez uma rainha; aquela que estava atrás, a seus pés, colocou-a a seu lado. Pois de seu lado saiu, de onde a tomou para si como penhor. Tudo quanto é do Pai é do Filho, e o que é do Filho é do Pai, por serem um só por natureza. De modo semelhante, tudo quanto era seu deu o esposa à esposa, e tudo da esposa o esposo tomou para si, e dela, unida a si, e do Pai fez também um só. Quero, disse o Filho ao Pai, intercedendo pela esposa, que, assim como eu e tu somos um, também estes sejam um conosco. (Cf. Jo 7, 21).

Por conseguinte, o esposo com o Pai sao um só, com a esposa é um. Rejeitou quanto de contrário encontrou na esposa, pregando-O na cruz, e aí carregou seus pecados no madeiro e pelo madeiro o destruiu. O que era conforme a natureza e próprio dela, assumiu, e dele se revestiu. O que lhe era próprio e divino, isto lhe concedeu. Expeliu o diabólico, assumiu o humano, concedeu o divino, para que tudo o que era da esposa fosse do esposo. É a razao por que aquele, que nao cometeu pecado nem se encontrou engano em sua boca, pode dizer: Tem piedade de mim, Senhor, porque estou enfermo(Sl 6, 3). E quem tem a enfermidade da esposa, tenha também o pranto, e seja tudo do esposo e da esposa. Donde, a honra do louvor e o poder do perdao; por isto devia dizer: Vai mostrar-te ao sacerdote (Mt 8, 4).

Portanto, sem Cristo nada pode a Igreja perdoar; nada quer Cristo perdoar sem a Igreja. A Igreja nao pode perdoar a nao ser ao penitente, isto é, àquele a quem Cristo tocou. Cristo nao quer ter por perdoado aquele que despreza a Igreja. O que Deus uniu, o homem nao separe. Digo eu, é grande este sacramento no Cristo e na Igreja (Mt 19, 6; Ef 5, 32).

Nao queiras, pois, tirar do corpo a cabeça, de forma que em parte alguma haja o Cristo total: nem em parte alguma, o Cristo total sem a Igreja nem a Igreja toda sem o Cristo em parte alguma. Pois Cristo completo e íntegro, entende-se  cabeça e corpo, por isto diz: Ninguém subiu ao céu a nao ser o Filho do homem que está no céu (Jo 3, 13). É este o único homem que perdoa os pecados”.

Que Deus desperte o louvor no seu coraçao, o desejo da confissao sacramental, e o amor pela Igreja que nao vive sem o Cristo, e o amor pelo Cristo que quer agir por meio da Igreja.

Conto com suas oraçoes, conte com as minhas!
Estamos unidos no amor de Cristo!
Deus abençoe!
Pe.Roger Luis
Cançao Nova

Obs:. me acompanhe pelo Twitter: twitter.com/perogerluis


Somos do céu!

Queridos irmaos,
Graça e paz!
Continuo no Hospital esperando a cirurgia que é amanha. Estou contando com suas oraçoes para que a recuperaçao aconteça o quanto antes e eu possa voltar às atividades de evangelizaçao.

Claro, estou aqui evengelizando também, pois nao perco tempo, dando tudo de mim para que a evangelizaçao aconteça do jeito que precisa acontecer. “Mesmo enfermo eu sou guerreiro”, mesmo com o pé quebrado eu continuo sendo padre, missionário, aberto à oraçao e à vontade do Senhor.

Algo bom deste tempo é tocar na minha humanidade e dependência quase em tudo das pessoas, dos irmaos, dos amigos. Como muitas vezes se torna dificil conviver com a cama do hospital, com as dores no corpo, pois nao se tem posiçao para dormir.Saio da cama e sento um pouco numa cadeira mas daqui a pouco a cadeira já se torna ruim, pois o corpo começa a doer também na cadeira. Mas como é bom fazer essa experiência para entender que espiritualmente é isso que todos nós vivemos, pois essa terra nao é o nosso lugar, somos caminhantes e viajantes nesta terra, estamos de passagem, tudo vai passar, como essa cama de hospital, essa cadeira vai passar. Somos do céu, e nao adianta pensar que vamos encontrar a nossa felicidade plena aqui, sempre estaremos incomodados, porque o nosso lugar é o céu, estamos sendo preparados para o céu, e sempre estaremos insatisfeitos com essa terra. Estou aqui porque estou sendo preparado para a cirurgia, enquanto estamos nesta terra o Senhor está nos preparando para o céu, por isso, precisamos ter paciência conosco mesmos e buscarmos melhorar cada dia.

O Apóstolo Paulo vai nos dizer: “Eu penso que os sofrimentos do tempo presente nao têm proporçao com a glória que há de ser revelada em nós”. (Rm 8, 18).

Essa glória só a experimentaremos no céu, na casa de Deus. Nao esqueçamos da promessa que o Senhor nos fez, de que estava indo preparar uma morada para cada um de nós na casa do Pai. Eu e você temos um lugar reservado no céu, e nao adianta pensar que vamos ser plenamente felizes e realizados aqui nessa terra. Podemos experimentar um pouco daquilo que vamos experimentar no céu.

Queira neste dia da independência do Brasil, experimentar a independência de tudo aquilo que te escraviza. Experimente a independência dessa terra, porque você nao é deste mundo, você é do céu. Conquiste hoje a independência do pecado, que pode privar você do céu que Jesus já conquistou por você lá na cruz. Entenda, você nao é deste mundo! Como foi proclamada a independência do Brasil, proclame hoje a sua: “Independência ou morte”. Tenho certeza que você quer a independência e nao a morte, pois a independência do pecado, vai te dar a vida, a certeza do céu. Aleluia.

Hoje partilho com você do seu sofrimento, mas sofrendo contigo tenho a mesma certeza do Apóstolo Paulo: “Eu penso que os sofrimentos do tempo presente nao têm proporçao com a glória que há de ser revelada em nós”. Essa é a esperança crista, o céu. Aleluia.
Unidos no sofrimento, na esperança, no amor de Deus!
Conte comigo!
Deus abençoe!
Pe.Roger Luis
Cançao Nova
Obs:. me acompanhe no twitter: twitter.com/perogerluis

Brasil,terra abençoada!

Queridos amigos do blog,
Graça e paz!
Na terça-feira numa simples brincadeira, acabei caindo e quebrando o pé, os ligamentos também se romperam e eu vou ter que me submeter a uma cirurgia. Estou internado desde o dia do acidente, louvando e bendizendo a Jesus porque sei que Ele está no controle de tudo, louvando porque sei que há um propósito de Deus em tudo.

Confesso a você que é complicado ficar parado pois sou dinâmico e ardoroso na evangelizaçao, mas também entendo esse tempo como providência de Deus.Aleluia. Seja feita a vontade de Deus na minha vida. Ele continua sendo o TUDO sem mim, eu sou NADA sem Ele. Aleluia. Convém que Ele cresça e que eu diminua.

Nesse tempo aqui no Hospital tenho sido abençoado pela TV Cançao Nova, pela nossa maravilhosa programaçao. Tem sido meu sustento, e como tenho louvado a Deus pela vida de cada sócio e cada arrecadador, também pelos evangelizadores porta-a-porta. Se hoje sou sustentado pela evangelizaçao da CN é porque muita gente tem mantido a CN no ar. Deus lhe pague muito, sou beneficiado pelo seu sim, e fique sabendo, estou oferecendo minhas dores e renúncias por você.

Quero declarar com todo o Brasil neste fim de semana, que nossa terra é abençoada, somos Terra de Santa Cruz, nao temos como retirar essa marca da nossa naçao abençoada, foi com uma Santa Missa que as missoes começaram logo ao descobrimento. Queremos proclamar que o Brasil é livre no nome de Jesus.

Durante muito tempo os colonizadores se aproveitaram das nossas riquezas e de tudo o que essa terra oferecia, mas aconteceu a libertaçao, a proclamaçao da república, ficamos livres dos colonizadores, assumimos nossa naçao, tomamos posse daquilo que é nosso. O Brasil é dos brasileiros.

Hoje existem muitos que querem vender o Brasil para colonizadores modernos, em pleno século XXI, onde falamos de boca cheia que o Brasil é um país democrático, nos deparamos com brasileiros que estao desonrando a nossa naçao pela corrupçao, pala ganancia, prejudicando os mais necessitados, e neste feriado da independencia, precisamos pedir a Jesus que reine na naçao brasileira e nos conceda mais uma vez a libertaçao desses sangue-sugas, que viajam com o dinheiro público, que ficam nos melhores hotéis com o nosso dinheiro, que abrem conta em paraísos ficais e ficam ricos às nossas custas, que fazem atos secretos e nao respeitam a ética e a moral. Zombam de nós permitindo que tudo termine em pizza.

Brasil e brasileiros, nossa terra é abençoada, nós somos um povo abençoado, só precisamos assumir isso e começar a liberar palavras de bênçaos sobre a nossa naçao e nos comportarmos como abençoados, como verdadeiros Cristaos. Deus espera isso, a natureza espera isso, o Brasil espera que sejamos isso. É tempo de mudança, de decisao, é tempo de Deus para nós. Brasil,  tu pertences ao Senhor!

Como Neemias trabalhou para a reconstruçao de Jerusalém, precisamos trabalhar pela reconstruçao do Brasil. Na oraçao, no clamor, no desejo do avivamento, nas eleiçoes votando consciente e tirando os corruptos e fichas sujas da frente da nossa naçao.

Deus conta comigo e com você, precisamos assumir que o Brasil é terra abençoada. Precisamos atrair as bênçaos sobre o Brasil, comportemo-nos como pessoas abençoadas, tocadas pelo Senhor.

Brasil, terra abençoada, Terra de Santa Cruz!

Deus abençoe!
No amor de Cristo,
Pe.Roger Luis
Cançao Nova

Obs:. mesmo enfermo eu sou guerreiro.


"Se Deus é por nós, quem será contra nós?"

Estamos nos preparando para uma acampamento de oração muito importante e muito forte no início desse mês de agosto, onde estaremos meditando sobre o que São Paulo afirma: “Se Deus é por nós, quem será contra nós”. (Rm 8, 31).

A primeira coisa que temos que assumir é a verdade dessa palavra: “Deus é por nós”. O interessante é entendermos que o nosso Deus é imutável, é um atributo do Senhor, é doutrina da Igreja, e por não mudar, assim como esteve com o povo no Antigo Testamento, vencendo as batalhas, acompanhando-os em todos os momentos, fazendo milagres, sinais e prodígios, está da mesma forma conosco, para nos dar a vitória, fazendo milagres, prodígios e sinais em nosso favor. Precisamos tomar posse, assumir essa verdade, Deus é por nós. Aleluia.

O outro ponto é entendermos que se Ele é por nós, ninguém pode contra nós. As vezes fico pensando nas pessoas que dão muita força para o demônio na sua vida, permitindo que essse derrotado as leve a uma experiência de derrota, porque não fazem a opção acertada de estar do lado de Jesus, do vencedor. Só acredito que o demônio atue na vida da pessoa que não vive a Eucaristia, ou seja, que não vai à Santa Missa, que não adora o Santíssimo Sacramento, que não busca o Sacramento da Confissão, que não mantém uma vida de oração, e não dá oportunidade para Deus ser Deus em sua vida, não permite que Deus guie a sua vida, buscando outros guias, falsos guias, então o inimigo domina essa pessoa, levando-a a uma experiência de derrota. Precisamos deixar Deus ser Deus na nossa vida e aí venceremos.

Se colocamos Deus à nossa frente, ninguém pode contra nós. O inferno não pode contra nós, os inimigos não podem contra nós, os maldosos não podem contra nós, os impios não podem contra nós. Eu te pergunto nesta hora: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”.

Eu preciso perguntar a você nesta hora: Você tem deixado Deus ser Deus na sua vida? Você tem permitido que Ele vá à sua frente conduzindo o seu caminho? Você tem obedecido a Deus e aos seus mandamentos?

Se você disser que sim, posso afirmar sem medo, ninguém poderá ser contra você!

Esses dias recebemos a noticias de Cristãos mortos no Afeganistão, foram queimados por terem Jesus como Salvador, como Redentor, como libertador, algo muito triste nos tempos atuais, onde falamos de liberdade religiosa, onde propomos o amor, e talvez algumas pessoas possam dizer – “mas eles foram derrotados pelo inimigo” – aparentemente sim, mas na verdade eles receberam foi a coroa da vitória, venceram, Terteuliano já dizia: “O Sangue dos mártires é semente de novos Cristãos”. O diabo pensou que tinha vencido quando Jesus foi crucificado, mas ali estava exposta a derrota definitiva do mal, a morte foi vencida e todos nós redimidos, salvos, resgatados por aquele sangue. Não tenho dúvidas da vitória daqueles cristãos que deram a vida por amor a Jesus Cristo.

Estamos entrando num tempo difícil, onde vamos precisar dar testemunho da nossa fé. Temos visto que o Brasil já começou a aderir a perseguição de uma forma camuflada, basta vermos o que o MP de São Paulo está querendo, quando propõe a ser aprovada uma lei para retirar os simbolos religiosos dos locais públicos. Queridos, se existem pessoas que se sentem afetadas pelos simbolos religiosos vamos ter que demolir a sétima maravilha do mundo, o Cristo Redentor no Rio de Janeiro; neste raciocionio do MP, se uma pessoa não gosta de futebol, ela também terá direito de pedir a demolição do Maracanã, do Morumbi, etc. Isso é um absurdo, ilógico, fruto de um pensamento que deseja banir Deus da sociedade, afirmando que somos uma nação laica e não temos que ter nada de Deus nela. Não podemos negar o nosso passado, pois a primeira coisa que foi feita no descobrimento do Brasil foi a celebração da Santa Missa. Aleluia.

É hora de nós assumirmos quem nós somos, cristãos, católicos, o povo de Deus, que tem seus direitos e que não pode permitir que isso aconteça na nossa nação. O Brasil é do Senhor. Aleluia. Se for preciso, não teremos medo de dar a própria vida como aqueles cristãos deram a sua vida no Afeganistão nessa semana, não foi no primeiro século, foi ontem.

Proclame isso: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” Gandhi já dizia: “O mal cresce no mundo porque os bons estão em silêncio”. É hora de mostrarmos quem somos, é hora de viver pra valer a nossa fé, é hora de ser cristão autêntico, é hora de ser católico pra valer.

Meu convite é para que você venha para o Acampamento de Oração no Combate da Oração, onde Pe.José Augusto, eu e toda a Canção Nova estaremos proclamando sem medo: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”


Diário de Bordo VII...

Amados do blog,
Graça e paz!
Estou na reta final da minha missão, e percebi o quanto Deus foi generoso comigo neste tempo, me acompanhando, me dando livramento, me ungindo, colocando palavras acertadas e pessoas maravilhosas para serem canais da graça, da providência e da manifestação concreta do seu amor.

Nos dias 01 e 02 de agosto estive na cidade do Porto em Portugal, pregando o nosso Hossana Portugal. Foi um momento de muita graça e de muita unção. A primeira alegria foi estar com os irmãos de comunidade que servem a Deus naquele país e levam o Evangelho aos sedentos; depois, tive a graça de estar pregando o encontro com meu irmão de noviciado e sacerdócio, Pe.Arlon Cristian, que é o responsável pela nossa missão na Terra Santa. O tema da nossa assembléia foi: “O Senhor é a nossa vitória”.

Realmente pudemos tocar nessa verdade, pudemos através das pregações, das adorações e das Santas Missas declarar com toda a força do nosso coração que “O Senhor é a nossa vitória”. Quantas pessoas curadas, quantas pessoas fizeram uma linda experiência com a força libertadora do Senhor, quantas pessoas reanimadas pelo poder do Espírito Santo, a alegria do Senhor que é a nossa força pairou nestes dias de econtro sobre todos os que ali estavam.

Trabalhei nas pregações da seguinte maneira: na primeira pregação meditamos sobre o Senhorio de Deus nas nossas vidas, tendo como marca a mudança de vida e de comportamento diante de uma experiência com o Senhor. Aquele povo que Deus tirou do Egito caminhou em murmuração, fez o bezerro de ouro para colocar no lugar do Senhor, tudo isso sinal de que não tinham aceitado o Senhorio de Deus em suas vidas, continuavam os mesmos e foram até chamados por Ele de um povo de cabeça dura, de coração de pedra. Isso não pode acontecer conosco, temos que aderir o Senhor com todas as consequencias da adesão, principalmente pela mudança de vida, por uma vivência radical do projeto de Deus. Meditamos também na vocação do profeta Elias, especialmente na atitude que ele teve, que está revalda no capítulo dezoito do primeiro livro dos Reis, onde ele convoca os 450 profetas de baal para um desafio, propondo que o Deus verdadeiro seria aquele que colocasse fogo na oferenda. Tudo por amor a um povo, a uma nação. O salmista já nos dizia: “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor, o povo que escolheu para si como herança”. (Sl 32, 12).

Deus se manifestou e provou que Ele era o Deus de Israel, e não baal que Jezabel e Acab obrigavam a nação a adorar. O efeito foi grandioso, tocando no coração de toda a nação, libertando-a da idolatria e provocando a adesão de Deus como seu único Senhor: “É o Senhor que é Deus, é o Senhor que é Deus”. (1 Rs 18, 39), foi essa a proclamação que todo o povo fez prostrado diante de Deus. Aleluia. Essa é a vontade de Deus para o Brasil, essa é a vontade de Deus para Portugal, que todos nós o reconheçamos e proclamemos que Ele é o Senhor. Se Deus usou o profeta Elias, Ele quer nos usar para sermos esse canal de conversão para a vida de muitos. A nossa vida precisa estar de acordo com a proclamação que fazemos. Aleluia.

A segunda pregação trabalhei a vitória, principalmente a abertura da nossa mente para que o Senhor nos dê uma mentalidade de vencedores, de vitoriosos. Usei o texto do livro de Josué no capítulo primeiro, mostrando que esse homem foi preparado por Deus para vencer e para se apoderar da verdade do Deus vencedor que ele servia. Desde que saiu do Egito e atravessou o mar vermelho, Josué não olhou para trás e não nutriu no coração saudades do Egito e do Faraó. Nós não podemos voltar atrás, ficar sentindo saudade da vida velha, da escravidão, temos que caminhar rumo à terra prometida, rumo ao céu, porque “O Senhor é a nossa vitória”, e Paulo vai dizer aos Romanos: “Em Cristo somos mais que vencedores”

Foi uma grande benção o Hossana Portugal. Que Deus abençoe essa nação, esse povo tão querido e tão abençoado!

Estou em Roma e volto ao Brasil no dia 06 de agosto, chegando em SP no dia 07. Fui agraciado por Deus no dia de hoje, pois fui ao Vaticano e no dia do Padre, pude rezar no junto ao túmulo de João Paulo II. Que benção, Deus é maravilhoso, quero ser fiel.

Conto com suas orações!
Conte com as minhas!
Deus abençoe!
Pe.Roger Luis
Canção Nova

 


Diário de Bordo VII...

Amados irmãos (ãs) do blog,
Paz e bem!
O ultimo dia da nossa peregrinação foi também muito especial, visitamos duas Igrejas lindas em Puebla: A Igreja de Nossa Senhora do Rosário e de Nossa Senhora dos Remédios. Essa de Nossa Senhora do Rosário é muito conhecida de todos, pois é a única que traz os traços da cultura indígena, dos Astecas, inclusive imagens dos mesmos, muito linda e muito bem trabalhada. A de Nossa Senhora dos Remédios é linda também, numa montanha destacada, montanha essa que não é natural mas que foi criada pelos indígenas.

Algo interessante foi ver os quatro vulcões que estão nesta cidade, dois deles ainda ativos, que fica soltando vapor o dia inteiro. Que beleza é a natureza criada pelo próprio Deus. Uma grande riqueza. Deus é maravilhoso e maior que tudo e todos.

Celebramos a Santa Missa na Igreja de Nossa Senhora do Caminho, outra Igreja maravilhosa, muito trabalhada em ouro e com muitas imagens que revelam o céu. Deus nos falou muito através da liturgia da Missa, onde celebramos Santa Marta.

O Senhor falou-nos fortemente do seu amor para conosco, para com nossa família, principalmente da paciência que Ele tem para conosco e com o nosso processo de conversão. Foi isso que Maria, Marta e Lázaro experimentaram de Jesus, em suas visitas, as vezes que o Mestre se hospedou na casa deles. Jesus teve paciência com a caminhada de cada um deles. Deus quer nos transformar, Deus quer que experimentemos a vida nova, Ele nos quer feliz, experimentando o seu amor. São Jão vai nos afirmar: “Deus é amor”. (1 Jo 4, 8).

O Senhor ama você, tenha certeza disso. É necessário que você se abra a esse amor, amar é experimentar o céu aqui na terra, é preciso amar os irmãos, as pessoas que o Senhor coloca ao nosso lado, até mesmo aqueles que não nos amam e não nos compreende. Dê o passo de amar: São Paulo vai nos dizer: “Se eu falasse as línguas dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, eu seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine. Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, eu nada seria. Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me entregasse como escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria. O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não leva em conta o mal sofrido; não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele tudo desculpa, crê tudo, espera tudo, suporta tudo. O amor jamais acabará”. (1 Cor 13, 1-8).

Precisamos crer e professar essa verdade: “O amor jamais acabará”. Aqueles que aqui amamos vamos encontrar no céu. Dê o passo de amar. Jesus com o ato de amor a Maria e Marta, e até mesmo a Lázaro, vai até o túmulo dele e o ressuscita, mas antes proclama uma grande verdade à Marta e a todos nós: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais”. (Jo 11, 25-26). Nós estamos sendo gerados nessa terra para nascermos para o céu, estamos no processo de gestação, por isso temos que cuidar para vivermos na verdade e fazermos o cominho certo, acertando sempre o alvo, pois se muitos pensam que a morte é o fim estão enganados, a morte é o começo de tudo, é o nascimento para o Amor, para a vida eterna. Quem quer ir para o céu? Com certeza todos nós, mas quem quer ir para o céu hoje, muitos de nós diriamos que não queremos. Todos vamos passar, vamos nascer para a vida eterna. Se comprometa com Deus, viva na verdade e tome o caminho certo: Jesus! Aleluia.

Deus foi maravilhoso nesta peregrinação, fez muito em nossas vidas. Depois da Santa Missa fomos almoçar e tomar a estrada para a Cidade do México, para nos despedirmos da Virgem de Guadalupe no Santuário. Os peregrinos foram ao Santuário, eu não pude ir, pois meu voo para a Espanha era mais cedo e tive que ir direto para o aeroporto. Embarquei em direção à Europa as 20:20, já tendo surpresas no avião, encontrando-me com um grupo de peregrinos mexicanos que estava indo à Terra Santa, e também com um queridíssimo irmão, Prado Flores. Foi um ótimo voo, e aterrizamos em Madri as 14:20 horário local, já fui logo para a minha conexão para Lisboa e uma outra surpresa, encontrei-me com um irmão queridíssimo no aerporto de Madri, o Pe.Arlon que mora em Belém, responsável pela nossa missão na Terra Santa e que vai pregar comigo o Hossana Portugal neste fim de semana. Somente 50 minutos de voo e chegamos a Lisboa e fomos direto para Fátima para a casa da Comunidade Canção Nova. Encontrar com os irmãos é sempre uma alegria e uma festa. Estou muito feliz.

Agora vou descansar para amanhã estar pronto para as surpresas de Deus. Ele sempre nos surpreende. “Por que o amor é forte como a morte e é cruel, como o abismo, o ciúme: suas chamas são chamas de fogo, labaredas divinas. Águas torrenciais não puderam extinguir o amor,nem rios poderão afogá-lo. Se alguém oferecesse todas as riquezas de sua casa para comprar o amor, como tal desprezo o tratariam”. (Ct 8,6-7).

Conto com suas orações!
Estamos unidos e pode contar com as minhas!
Deus abençoe!
No amor de Cristo,
Pe.Roger Luis
Canção Nova

Obs:. dia 03 de novembro estarei saindo com um grupo em peregrinação à Terra Santa e você é o meu convidado. Ligue para a Obra de Maria: (012) 31862055. Mais que viagens, encontros com Deus.


Diário de Bordo VI...

Queridos irmãos (ãs) do blog,
Que paz de Deus esteja ao seu coração.
A peregrinação está chegando ao final, já estou com saudade dos peregrinos que estão comigo nesta viagem e dessa terra tão especial, um povo fervoroso, e por essa fé creio que o próprio Deus quis se manifestar concretamente na vida dos mexicanos.

O dia de hoje foi bem legal, visitamos a Catedral de Puebla, onde o Papa João Paulo II celebrou várias vezes e também o CELAM se reuniu proclamou a opção preferencial pelos pobres  da Igreja. Uma Catedral belíssima, que nos coloca realmente num clima muito forte de oração.

Celebramos a Missa na Catedral, que foi um momento muito forte onde mais uma vez o Senhor falou muito forte ao nosso coração. O grande chamado de Deus para nós no dia de hoje, é que sejamos seus amigos, assim como Moisés era amigo de Deus, mantinha um relacionamento profundo de intimidade com o Senhor. Precisamos ser sinceros com Deus no nosso relacionamento diário, ter um contato profundo, gastar tempo na presença de Deus em oração, como também, fazendo da vida uma constante e intensa experiência de oração. Na Canção Nova o nosso Pai Fundador nos ensina a oração ao rítmo da vida e a experiência do trabalho santificado, estar a todo tempo na presença do Senhor. Esse chamado é também para você, ter um relacionamento profundo e sincero com o Senhor. Ele te chama, Ele te ama, Ele quer ser seu amigo, convide-O para esse relacionamento de amizade.

Pertencemos ao Reino Reino de Deus, somos uma boa semente, e precisamos dar bons frutos. Faça a diferença onde você estiver, que as pessoas vejam Jesus em você e nas suas ações e comportamento. As pessoas tem percebido que você é diferente, que você traz a marca do amor de Deus?

Depois da Santa Missa conhecemos toda a Catedral e fomos conhecer outras Igrejas aqui na cidade de Puebla, depois fomos almoçar e a tarde ficou livre conhecermos a cidade, o trabalho artesanal e artístico da cidade, como também um tempo para visita ao comércio.

Já estamos de volta ao hotel, jantaremos e depois faremos o nosso amigo secreto. Já concluindo a nossa peregrinação. Amanhã celebraremos a Santa Missa numa Igreja lindíssima e depois iremos em direção à Cidade do México, para despedirmos de Nossa Senhora de Guadalupe, numa visita ao Santuário. Depois o grupo embarca de volta ao Brasil e eu vou direto para Portugal, onde estarei pregando um retiro na cidade do Porto, neste fim de semana, o Hossana Portugal. Conto com as suas orações.

Que Deus possa abençoá-lo sempre!
Conte comigo!
Seu irmão e amigo,
Pe.Roger Luis
Canção Nova

Obs:. no dia 03 de novembro estarei indo em peregrinação com um grupo à Terra Santa, você é o meu convidado. Ligue para a Obra de Maria: (012) 31862055. Mais que viagens, encontros com Deus.
Amanhã não terei acesso à net e nem na quinta, pois estarei em conexão de Madri na Espanha para Portugal, mas ao chegar em Portugal já partilho tudo que pude viver nos dias sequentes.


Diário de Bordo V...

Queridos irmãos,
Paz e bem.
Mais um dia na estrada, mais um dia de peregrinação, continuamos experimentando coisas grandiosas e tremendas, Deus tem nos falado a todo instante. Ele é fiel.
Começamos o dia com um maravilhoso café da manhã, onde pudemos partilhas as maravilhas de Deus e tudo o que Ele tem feito em nosso favor. As convivências na peregrinação são maravilhosas, aproveitamos a todo instante a oportunidade de nos conhecermos melhor e descobrirmos um ao outro.

Depois do café, já estávamos preparados para enfrentar a estrada a caminho da cidade de Puebla. Mais uma vez fizemos uso de um teleférico para chegarmos até a cidade onde o ônibus nos aguardava, uma experiência maravilhosa. Entramos no ônibus e viajamos algumas horas e paramos na cidade de Ocotlán, para visitarmos um santuário muito interessante: Santuário de Nossa Senhora de Ocotlán. Nesta cidade, um índio que estava cortando madeira, descobriu dentro de uma árvore a imagem de Nossa Senhora, chamou os franciscanos que evangelizavam nesta região e os mesmos comprovaram a aparição da Santíssima Virgem, o Bispo também confirmou que ali acontecia uma manifestação do céu. A Santíssima Virgem indica uma fonte e diz que aquela água traria a cura para muitas pessoas apartir daquele momento. E são muitos os milagres que acontecem neste santuário e através dessa água milagrosa. Tivemos a graça de visitar este santuário e essa fonte que ainda jorra agua a mais de 500 anos.

Foi neste Santuário que no dia de hoje celebramos a Santa Missa. Sem dúvidas a Missa é o momento mais forte de um dia de peregrinação. O Senhor nos forma, nos fala, nos alimenta, nos exorta. No Missa de hoje pela liturgia desta segunda, o Senhor nos falou claramente da tendência que temos de deixá-Lo de lado e a adorarmos falsos deuses. Muitas vezes nos colocamos no lugar de Deus, muitas vezes colocamos pessoas, membros da nossa família, o nosso trabalho, o dinheiro, a fama, os elogios, coisas, o dinheiro, etc. Assim como aquele povo do livro do Êxodo, que foi retirado do Egito a poder de grandes sinais, enquanto Moisés estava em juízo com Deus, eles fizeram o bezerro de ouro e abandonaram ao Deus verdadeiro, o Senhor que fez grandes milagres à vista deles. Somos como esse povo, muitas vezes voluvéis, dúbios, infiéis.

Deus nos fez para adorá-Lo, nós fomos criados para a glória de Deus, o nosso lugar é o céu e não essa terra passageira. Por isso, temos que somos chamados à adoração, ao louvor e a nos abandonarmos de corpo e alma nos braços do Deus verdeiro e cheio de misericórdia. Este é o dia em que o Senhor concedeu para derrubarmos todos os ídolos que construimos e colocamos no lugar de Deus. Ninguém pode ocupar o lugar do Senhor na nossa vida. É a hora de deixarmos Deus realmente ser Deus. Ele é o Senhor.

Assumindo tudo isso, precisamos ser o fermento na massa desse mundo tão distante, tão afastado de Deus. Santa Catarina de Sena dizia: “Se formos aquilo que devemos ser, colocaremos fogo no mundo”. Precisamos ser Cristãos, Católicos autênticos, comprometidos com o Senhor e com a santidade. Não podemos compactuar com esse mundo, mas sermos agentes de transformação onde estivermos. É o tempo de Deus para nós, é a hora de mostrarmos quem somos e testemunharmos que adoramos ao Único e Verdadeiro Deus. Aleluia.

De Ocotlán seguimos viagem para Puebla e nos hospedamos num hotel maravilhoso. Será uma noite maravilhosa de descanso, onde o Senhor velará nosso sono. Amanhã será um novo dia, e teremos a graça de visitar novas igrejas e santuários, como também, termos um contato com a cultura desse povo.

Deus abençoe você.
Conte sempre comigo!
Deus abençoe!
Pe.Roger Luis
Canção Nova

Obs:. no dia 03 de novembro estarei indo em peregrinação à Terra Santa e você é o meu convidado. Vai ser maravilhoso caminhar nos caminhos de Jesus. Ligue para a Obra de Maria: (012) 31862055. Mais que viagens, encontros com Deus.


Diário de Bordo IV

Queridos irmãos (ãs),

Que a paz de Deus que excede a todo entendimento esteja em seu coração.
Estou no México em Peregrinação, como partilhei no post anterior, e tenho feito experiências maravilhosas nestas terras abençoadas. O Senhor tem sido muito generoso e fiel.

O dia de hoje foi de transferência de cidade, mudamos de Cidade do México para Taxco, uma cidade muito linda, nas montanhas, um povo fervoroso, acolhedor e muito trabalhador. Existem muitas minas de prata nesta região, por onde passamos vemos lindos trabalhos em prata.

Visitamos muitas Igrejas lindas, a Catedral da região, que foi construída pelos franciscanos, realmente um grande templo dedicado ao Senhor. Depois de visitar algumas igrejas fomos a uma grande gruta, onde percorremos dois Kilômetros dentro da gruta, vimos coisas extraordinárias, obra perfeita das mãos de Deus.Aleluia. Deus é perfeito em sua criação. Foi maravilhoso tocarmos nessa realidade.

Logo após o almoço, visitamos a Igreja Matriz da Cidade de Taxco, onde vivemos com intensidade a celebração da Santa Missa, e o Senhor nos convidou a viver com responsabilidade as pequenas coisas. O nosso Deus se agrada das pequenas coisas, um presidente da República só telefona para alguém que ganhou uma medalha de ouro, mas nosso Deus se encanta com as pequenas coisas. Assim como Jesus valorizou os cinco pães e os dois peixes daquele menino e alimentou cinco mil homens, fora crianças e mulheres.

Deus é capaz de transformar o nosso pouco doado de coração, em grandes coisas. Entregue-se inteiramente nas mãos do Senhor, não tenha medo de dar tudo, mesmo que você pense que seja pouco. O Senhor te chama, Ele te escolheu, e quer dar sentido a tudo em tua vida.

Terminamos o nosso dia vindo para o novo hotel onde estamos hospedados, um lugar maravilhoso nas montanhas da cidade de Taxco, a visão é maravilhosa, e a experiência de Deus é tremenda. Para chegar a esse hotel viemos de teleférico, outra experiência fantástica, uma aventura e um abandono nas mãos daquEle que cuida de nós.

Estou orando sempre por você, colocando as suas intenções, os sócios, os arrecadadores da Canção Nova, minha família e amigos.

Que Deus possa te abençoar sempre!
Conte comigo e com minha amizade!
Pe.Roger Luis
Canção Nova

Obs:. estarei indo em peregrinação à Terra Santa no dia 03 de novembro de 2009, e quero convidar você a fazer essa linda experiência. Ligue para a Obra de Maria: (012) 31862055. Mais que viagens, encontros com Deus.


Diário de Bordo III...

Queridos amigos do blog, graça e paz!
O dia de hoje foi maravilhoso, já começamos muito bem, com a Santa Missa na Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe. Foi um momento muito forte, onde o Senhor nos falou concretamente. Todos fomos tocados pela presença de Deus e pela revelação do amor incondicional de Jesus.

Fomos convidados a entregar a nossa vida inteiramente nas mãos do Senhor, entendendo os mistérios de Deus que se revelam até mesmo nos sofrimentos. Quando estamos em Deus, tudo tem sentido, até mesmo a nossa dor, a perda de alguém que amamos, como os sofrimentos do tempo presente. O Senhor nos recordou de José do Egito, que mesmo sofrendo com a rejeição dos irmãos, sendo vendido para o Egito como escravo, não abandonou a Deus, foi fiel e tudo o que José fazia prosperava, esteve preso injustamente, porém, permanecia fiel ao Senhor a todo tempo, até que ao revelar o sonho que o Faraó teve é colocado como vice-rei do Egito, acabando por ser o salvador dos seus irmãos, e já no capítulo 50 do Gênesis, ele vai fazer uma linda afirmação: “Deus foi capaz de transformar o aparente mal que vocês me fizeram, num grande bem”. Palavras direcionadas aos irmãos.

Temos que tomar posse dessa palavra, o nosso amado Deus é capaz de transformar o aparente mal que vivemos num grande bem, somente o Senhor consegue fazer isso. Precisamos confiar e esperar somente nEle.

“Somos afligidos de todos os lados, mas não vencidos pela angústia; postos entre os maiores apuros, mas sem perder a esperança; perseguidos, mas não desamparados; derrubados, mas não aniquilados; por toda a parte e sempre levamos em nós mesmos os sofrimentos mortais de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifestada em nossos corpos”. (2 Cor 4, 8-10).

Temos que acreditar que os sofrimentos do tempo presente não são comparados à glória que há de vir, São Paulo nos ensina isso e temos que tomar posse da benção e nas promessas de Deus. Aleluia.

Na parte da tarde fomos ao Museu Nacional de Antropologia na Cidade do México, e pudemos tocar na história desse povo, um povo sem um passado, sem uma história, é um povo sem futuro. Que história linda, que povo abençoado. Não tenha medo da sua história, encare-a com os olhos da fé e veja que Deus sempre esteve com você e irá permanecer no futuro que ainda não existe. Encerramos o dia assistindo ao “Ballet Folklórico de México”, onde fiquei encantando com os jovens que dançavam, com a vibração que passavam, a alegria, o amor à cultura e à nação.

Só posso agradecer a Deus por tudo o que Ele tem feito em nosso favor, como também, pelos frutos que já estamos colhendo dessa peregrinação.

Quero lembrar a você que no dia 03 de novembro, estarei saindo do Brasil com um grupo de peregrinos rumo à Terra Santa, e você é o meu convidado. Vai ser uma experiência maravilhosa com o Senhor Jesus, o Santo daquela terra. Ligue para a Obra de Maria e jpa faça a sua reserva: (012) 31862055. Obra de Maria, mais que viagens, encontros com Deus!

Estamos unidos no amor de Cristo!
Seu irmão,
Pe.Roger Luis
Canção Nova

Obs:. amanhã estarei indo para uma outra cidade no México e não sei se no hotel terei acesso à internet, se continuar tendo vou continuar postando as experiências que temos feito na peregrinação. Deus abençoe!


Diário de Bordo II...

Queridos irmãos e irmãs,
Graça e paz da parte de Deus nosso Pai e de Jesus Cristo nosso Salvador, na unção do Espírito Santo nosso Santificador.
Continuo na Cidade do México com um grupo de peregrinos do Brasil, fazendo uma experiência maravilhosa com Deus nessas terras mexicanas, de um povo tão forvoroso e batalhador.

Hoje visitamos Teotihuacan, uma cidade arqueológica onde estão as pirâmides do sol e da lua, e tocamos um pouco na história das diversas civilizações que ali se alojaram a milênios atrás, deixando sua marca e sua linda história, destacando os Maias e os Astecas. Pude subir às duas pirâmides, sendo a do sol muito maior que a da lua. Lembrei-me muito do momento em que o Rei Salomão pede a Deus a sabedoria, pois toquei na sabedoria de um povo. Vale a pena citar um trecho da oração de Salomão: “Dai-me a sabedoria que se assenta contigo no teu trono e não me excluas do número de teus filhos. Pois sou teu servo, filho de tua serva, homem frágil e de vida breve, e incapaz de compreender a justiça e as leis. Por mais que alguém entre os mortais seja perfeito, se lhe faltar a Tua sabedoria será considerado um nada”. (Sb 9, 4-6).

Apesar da cultura desses povos ser uma cultura pagã, como também suas práticas religiosas, não podemos negar que Deus deu-lhes a sabedoria para a construção e para tantas outras realidades que viveram em sua época. Precisamos pedir essa sabedoria a Deus para conduzirmos nossa vida. Peça-a que Ele irá te dar. Aleluia.

Encerramos o nosso dia de peregrinação na Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe, onde vivemos com intensidade a Santa Missa, passamos diante do Manto com a imagem impressa da Virgem de Guadalupe, e pudemos fazer uma linda experiência de fé. Confesso que orei por todos os que tem me pedido oração, rezei pela Canção Nova, pelos nossos sócios, pela minha família e amigos. Não ficou ninguém de fora das minhas preces. Glória a Deus, e sei que vou testemunhar os milagres do Senhor.

Temos que estar abertos a anunciar a Boa Nova, Jesus Cristo, como São Juan Diego fez na sua simplicidade, revelando o céu para o povo mexicano. De um índio simples o Senhor Jesus fez um grande santo. Imagina o que Ele não fará contigo se entregares a tua vida inteiramente ao Senhor, sem nenhuma reserva, deixando com que Ele te tranforme e te faça um mensageiro da Boa Notícia. O mundo está cansado de más noticias. Anuncia que Jesus está vivo, que Ele cura, liberta, salva, devolve o sentido à vida.

Estamos juntos neste lindo caminho de santidade, como também, neste desafio de anunciar Jesus ao mundo. Aleluia!
Conte comigo e com minhas orações!
Deus abençoe!
Pe.Roger Luis
Canção Nova

Obs:. estarei indo em peregrinação à Terra Santa no dia 03 de novembro, se você tem esse desejo de visitar a terra de Jesus, a Canção Nova e  a Obra de Maria quer proporcionar isso a você. Ligue para o número: (012) 31862055. Obra de Maria, mais que viagens, encontros com Deus!


Diário de Bordo...

Queridos irmãos do blog, que a paz de Deus que excede a todo entendimento esteja em teu coração.
Fui presenteado por Deus neste tempo com uma viagem para o México, onde estou conduzindo uma peregrinação, em que várias pessoas de diversos lugares do Brasil, vieram a essa terra ter um contato com a espiritualidade desse povo de fé, como também, um contato com a cultura mexicana que é muito rica,

Viajamos no dia de ontem, saimos do Aeroporto de Guarulhos-SP as 23:20 e chegamos ao México as 07:00, tendo em vista que o fuso horário é de duas horas a menos que o Brasil. Conhecemos a Cidade do México, fomos a palácios e museus, fizemos um city tour pela cidade. Foi maravilhoso. Encerramos esse dia na Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe celebrando a Eucaristia. Deus nos falou muito, principalmente que Ele cria oportunidades para se revelar a nós e levar-nos a uma experiência maravilhosa e pessoal com Ele.

Exortei os peregrinos a abrirem o coração e os ouvidos, pois nesses dias o Senhor que falar a cada um de nós, que nos curar, quer nos formar e reavivar a nossa fé. Somos peregrinos, fomos desinstalados das nossas casas e viemos para encontrarmo-nos com Deus. Assim como o próprio Deus usou de Nossa Senhora para se manifestar ao povo mexicano, e quantos milagres, quantas histórias de conversão e de libertação, quanta benção vivida desde a manifestação de Deus nessas terras. Mais uma vez a Santíssima Virgem veio trazer Jesus. Queremos ver Jesus, esse é o grito do nosso coração de peregrinos, desejosos de que Maria Santíssima nos apresente seu filho.

Em relação à gripe suína, é coisa que não se fala por aqui, creio que a mídia faz muito alarde e principalmente tem uma tendência a gerar pânico na população. Claro, temos que ter prudência, não facilitar, mas ter a nossa confiança no Senhor. Até agora encontrei-me com milhares de pessoas, e por incrível que pareça, todos muito felizes, sem máscara, vivendo normalmente a vida.

Estarei orando por você que acessa o blog e que ama a Canção Nova.
Em novembro, no dia 03, estarei indo em Peregrinação à Terra Santa, será um momento de muita graça e de experiência com o Santo da Terra. O que queremos unidos à Obra de Maria, é levar o maior número de peregrinos a experimentarem Jesus e terem suas vidas transformadas. Ligue para a Obra de Maria e viaje conosco: (012) 31862055.

Deus abençoe!
Seu irmão que ora por você!
Pe.Roger Luis
Canção Nova


Sou mais que vencedor!

Queridos irmãos,
Esse fim de semana que passou, vivi uma experiência maravilhosa. Fui pregar um encontro na minha cidade natal, Itaperuna-RJ e Deus se manifestou poderosamente na vida daquele povo, principalmente dos jovens que estavam em peso no sétimo SETA (Seguindo a Trilha do Amor) que o Grupo de Oração Nascer Jovem juntamente com a comunidade Trindade Santa promovem todos os anos.

O tema deste ano era: “Sou mais que um vencedor”, trecho retirado da Carta de São Paulo aos Romanos no capítulo oitavo no versículo trinta e sete. Realmente Deus nos fez experimentar essa grande vitória, a promessa se cumpriu.

Creio que todos nós precisamos ter uma mentalidade de vitoriosos, o que o mundo e nosso inimigo tem feito de nós é exatamente o contrário do que o Senhor quer. Temos alimentado uma mentalidade de derrota, de negatividade, de fracasso, mas o nosso amado Jesus já conquistou a vitória para cada um de nós e precisamos permitir que essa mentalidade tome conta dos nossos pensamentos e da nossa mente. Proclame essa verdade com toda a sua fé: “Sou mais que um vencedor”.

Estiveram nesse encontro junto comigo, meu querido amigo e irmão, Pe.Edimilson, também da comunidade Canção Nova, que ministrou poderosamente a palavra e as orações, nos levando a uma consciência de que somos valentes guerreiros e não podemos desistir diante das dificuldades, temos que lutar até conquistarmos a vitória, pois Deus quer nos fazer vencedores.

Esteve também um jovem muito especial, que pude conhecer mais de perto neste encontro, seu nome é Rafael Almeida, que é ator e músico. Pude ver na partilha e no testemunho daquele jovem, o quanto ele é amado por Deus e eleito para fazer a diferença no meio que ele vive e naquilo que faz. Não tenho dúvidas, o Senhor tem um lindo propósito na vida do Rafael. Depois dê uma olhada no testemunho que ele mesmo postou no seu blog pessoal: http://bloglog.globo.com/rafaelalmeida/ Não sai da minha mente o momento em que o Rafael cantava e levava todos aqueles jovens a cantarem para Jesus no momento da adoração: “Em Você eu sei me sinto forte, com Você não temo a minha sorte e eu sei que isso veio de Você…” Profético. Aleluia.

Eu sempre exulto de alegria ao ver o Senhor fazendo na vida da juventude e do povo em geral. Temos que ter consciência sempre de que somos limitados, e por esse motivo estarmos sempre vigiando e orando, pois “o espírito está pronto, mas a carne é fraca”, como disse Jesus a Pedro, Tiago e João no Gtesêmani. Nunca deixe de proclamar na sua vida meu amado irmão e minha amada irmã: “Sou mais que um vencedor”. Deus tem a vitória para a sua vida, creia nisso!

“Eu cantarei a vitória, pois sou mais que vencedor!”

Estamos juntos!
No amor de Cristo,
Pe.Roger Luis
Canção Nova


É chegada a hora, vinde Espírito Santo

HOMILIA DO SANTO PADRE BENTO XVI

Domingo, 4 de Junho de 2006

Queridos irmãos e irmãs!

No dia de Pentecostes o Espírito Santo desceu com poder sobre os Apóstolos; teve assim início a missão da Igreja no mundo. O próprio Jesus tinha preparado os Onze para esta missão aparecendo-lhes várias vezes depois da sua ressurreição (cf. Act 1, 3). Antes da ascensão ao Céu, ordenou que “não se afastassem de Jerusalém, mas que aguardassem que se cumprisse a promessa do Pai” (cf. Act 1, 4-5); isto é, pediu que permanecessem juntos para se prepararem para receber o dom do Espírito Santo. E eles reuniram-se em oração com Maria no Cenáculo à espera do acontecimento prometido (cf. Act 1,14).

Permanecer juntos foi a condição exigida por Jesus para receber o dom do Espírito Santo; pressuposto da sua concórdia foi uma oração prolongada. Desta forma, encontramos delineada uma formidável lição para cada comunidade cristã. Por vezes pensa-se que a eficiência missionária dependa principalmente de uma programação atenta e da sucessiva inteligente realização mediante um empenho concreto. Sem dúvida, o Senhor pede a nossa colaboração, mas antes de qualquer resposta nossa é necessária a sua iniciativa: é o seu Espírito o verdadeiro protagonista da Igreja. As raízes do nosso ser e do nosso agir estão no silêncio sábio e providente de Deus.

As imagens que São Lucas usa para indicar o irromper do Espírito Santo o vento e o fogo recordam o Sinai, onde Deus se tinha revelado ao povo de Israel e lhe tinha concedido a sua aliança (cf. Ex 19, 3ss). A festa do Sinai, que Israel celebrava cinquenta dias depois da Páscoa, era a festa do Pacto. Falando de línguas de fogo (cf. Act 2, 3), São Lucas quer representar o Pentecostes como um novo Sinai, como a festa do novo Pacto, na qual a Aliança com Israel se alarga a todos os povos da Terra. A Igreja é católica e missionária desde a sua origem. A universalidade da salvação é significativamente evidenciada pelo elenco das numerosas etnias a que pertencem todos os que ouvem o primeiro anúncio dos Apóstolos (cf. Act 2, 9-11).

O Povo de Deus, que tinha encontrado no Sinai a sua primeira configuração, hoje é ampliado a ponto de não conhecer qualquer fronteira de raça, cultura, espaço ou tempo. Diferentemente do que tinha acontecido com a torre de Babel (cf. Jo 11, 1-9), quando os homens, intencionados a construir com as suas mãos um caminho para o céu, tinham acabado por destruir a sua própria capacidade de se compreenderem reciprocamente. No Pentecostes o Espírito, com o dom das línguas, mostra que a sua presença une e transforma a confusão em comunhão. O orgulho e o egoísmo do homem geram sempre divisões, erguem muros de indiferença, de ódio e de violência.

O Espírito Santo, ao contrário, torna os corações capazes de compreender as línguas de todos, porque restabelece a ponte da comunicação autêntica entre a Terra e o Céu. O Espírito Santo é Amor.

Mas como entrar no mistério do Espírito Santo, como compreender o segredo do Amor? A página evangélica conduz-nos hoje ao Cenáculo onde, tendo terminado a última Ceia, um sentido de desorientação entristece os Apóstolos. A razão é que as palavras de Jesus suscitam interrogativos preocupantes: Ele fala do ódio do mundo para com Ele e para com os seus, fala de uma sua misteriosa partida e há muitas outras coisas ainda para dizer, mas no momento os Apóstolos não são capazes de carregar o seu peso (cf. Jo 16, 12). Para os confortar explica o significado do seu afastamento: irá mas voltará; entretanto não os abandonará, não os deixará órfãos. Enviará o Consolador, o Espírito do Pai, e será o Espírito que dará a conhecer que a obra de Cristo é obra de amor: amor d’Ele que se ofereceu, amor do Pai que o concedeu.

É este o mistério do Pentecostes: o Espírito Santo ilumina o espírito humano e, revelando Cristo crucificado e ressuscitado, indica o caminho para se tornar mais semelhantes a Ele, isto é, ser “expressão e instrumento do amor que d’Ele promana” (Deus caritas est 33). Reunida com Maria, como na sua origem, a Igreja hoje reza: “Veni Sancte Spiritus! Vem, Espírito Santo, enche os corações dos teus fiéis e acende neles o fogo do teu amor!”. Amém.


Espírito Santo, esperado com ansia por todos!

HOMILIA DO SANTO PADRE BENTO XVI

Domingo, 15 de Maio de 2005

Queridos Irmãos no Episcopado e no Sacerdócio. Caríssimos Ordenandos. Amados Irmãos e Irmãs!

A primeira leitura e o Evangelho do Domingo de Pentecostes apresentam-nos duas grandes imagens da missão do Espírito Santo. A leitura dos Atos dos Apóstolos narra como, no dia de Pentecostes, o Espírito Santo, sob os sinais de um vento poderoso e de fogo, irrompe na comunidade orante dos discípulos de Jesus e dá assim origem à Igreja. Para Israel, o Pentecostes, de festa da sementeira, tornou-se a festa que recordava a conclusão da aliança no Sinai. Deus demonstrou a sua presença ao povo através do vento e do fogo e depois ofereceu-lhe a sua lei, a lei dos 10 mandamentos. Só assim a obra de libertação, que começara com o êxodo do Egipto, se tinha cumprido plenamente: a liberdade humana é sempre uma liberdade partilhada, um conjunto de liberdades.

Só numa ordenada harmonia das liberdades, que abre para cada um o seu âmbito, se pode ter uma liberdade comum. Por isso o dom da lei no Sinai não foi uma restrição ou uma abolição da liberdade mas o fundamento da verdadeira liberdade. E dado que um justo ordenamento humano se pode reger apenas se provém de Deus e se une os homens na perspectiva de Deus, para uma disposição ordenada das liberdades humanas não podem faltar os mandamentos que o próprio Deus dá. Assim Israel tornou-se plenamente povo precisamente através da aliança com Deus no Sinai. O encontro com Deus no Sinai poderia ser considerado como o fundamento e a garantia da sua existência como povo. O vento e o fogo, que atingiram a comunidade dos discípulos de Cristo reunida no cenáculo, constituíram um ulterior desenvolvimento do acontecimento do Sinai e conferiram-lhe uma nova amplitude. Naquele dia encontravam-se em Jerusalém, segundo quanto referem os Atos dos Apóstolos, “Judeus piedosos provenientes de todas as nações que há debaixo do céu” (Act 2, 5). E eis que se manifesta o dom característico do Espírito Santo: todos compreenderam as palavras dos apóstolos: “Cada um os ouvia falar na sua própria língua” (Act 2, 6). O Espírito Santo concede o dom da compreensão. Ultrapassa a ruptura que teve início em Babel a confusão dos corações, que nos faz ser uns contra os outros o Espírito abre as fronteiras. O povo de Deus que tinha encontrado no Sinai a sua primeira configuração, é agora ampliado até ao ponto de já não conhecer fronteira alguma.

O novo povo de Deus, a Igreja, é um povo que provém de todos os povos. A Igreja desde o início é católica, esta é a sua essência mais profunda. São Paulo explica e realça isto na segunda leitura, quando diz: “De facto, num só Espírito, fomos todos baptizados para formar um só corpo, judeus e gregos, escravos e livres, e todos bebemos de um só Espírito” (1 Cor 12, 13). A Igreja deve tornar-se sempre de novo aquilo que ela já é: deve abrir as fronteiras entre os povos e romper as barreiras entre as classes e as raças. Nela não podem haver esquecidos nem desprezados. Na Igreja existem unicamente irmãos e irmãs livres em Jesus Cristo. Vento e fogo do Espírito Santo devem infatigavelmente abater aquelas barreiras que nós homens continuamos a erguer entre nós; devemos sempre de novo passar de Babel, do fechamento em nós mesmos, para Pentecostes. Por isso, devemos continuamente pedir que o Espírito Santo nos abra, nos conceda a graça da compreensão, de modo que nos possamos tornar o povo de Deus proveniente de todos os povos ainda mais, diz-nos São Paulo: em Cristo, que como único pão a todos alimenta na Eucaristia e nos atrai para si no seu corpo martirizado na cruz, nós devemos tornar-nos um só corpo e um só espírito.

“A paz esteja convosco”: esta saudação do Senhor é uma ponte que ele lança entre céu e terra

A segunda imagem do envio do Espírito, que encontramos no Evangelho, é muito mais discreta. Mas precisamente por isso faz compreender toda a grandeza do acontecimento de Pentecostes. O Senhor Ressuscitado entra através das portas fechadas no lugar onde os discípulos se encontravam e saúda-os duas vezes dizendo: a paz esteja convosco! Nós, continuamente, fechamos as nossas portas; continuamente, queremos pôr-nos a salvo e não ser incomodados pelos outros nem por Deus. Portanto, podemos suplicar continuamente o Senhor por isso, para que ele venha ao nosso encontro vencendo os nossos fechamentos e trazendo-nos a sua saudação. “A paz esteja convosco”: esta saudação do Senhor é uma ponte, que ele lança entre céu e terra. Ele desce por esta ponte até nós e nós podemos subir, por esta ponte de paz, até Ele. Nesta ponte, sempre juntamente com Ele, também nós devemos alcançar o próximo, alcançar aquele que tem necessidade de nós. Precisamente descendo com Cristo, nós elevamo-nos até Ele e até Deus: Deus é Amor e por isso descida, abaixamento, que o amor nos pede, e ao mesmo tempo é a verdadeira subida. Precisamente assim, abaixando-nos, saindo de nós mesmos, nós alcançamos a altura de Jesus Cristo, a verdadeira altura do ser humano.

À saudação de paz do Senhor seguem-se dois gestos decisivos para o Pentecostes: o Senhor deseja que a sua missão continue nos discípulos: “Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós” (Jo 20, 21). Depois disto, sopra sobre eles e diz: “Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos” (Jo 20, 23). O Senhor sopra sobre os discípulos, e assim dá-lhes o Espírito Santo, o seu Espírito. O sopro de Jesus é o Espírito Santo. Reconhecemos aqui, antes de mais, uma alusão à narração da criação do homem no Gênesis, onde está escrito: “O Senhor Deus formou o homem do pó da terra e insuflou-lhe pelas narinas o sopro da vida” (Gn 2, 7). O homem é esta criatura misteriosa, que provém totalmente da terra, mas no qual foi posto o sopro de Deus. Jesus sopra sobre os apóstolos e dá-lhe de maneira renovada, maior, o sopro de Deus. Nos homens, não obstante todas as suas limitações, existe agora algo absolutamente novo o sopro de Deus. A vida de Deus habita em nós. O sopro do seu amor, da sua verdade e da sua bondade. Assim podemos ver aqui também uma alusão ao baptismo e à confirmação a esta nova pertença a Deus, que o Senhor nos concede. O texto do Evangelho convida-nos a isto: a viver sempre no espaço do sopro de Jesus Cristo, a receber vida d’Ele, de modo que ele inspire em nós a vida autêntica a vida da qual morte alguma pode privar. Com o seu sopro, com o dom do Espírito Santo, o Senhor relaciona o poder de perdoar. Ouvimos anteriormente que o Espírito Santo une, abate as fronteiras, guia uns para os outros. A força, que abre e faz superar Babel, é a força do perdão. Jesus pode conceder o perdão e o poder de perdoar, porque ele mesmo sofreu as consequências da culpa e dissolveu-as na chama do seu amor. O perdão vem da cruz; ele transforma o mundo com o amor que nos doa. O seu coração aberto na cruz é a porta pela qual entra no mundo a graça do perdão. E unicamente esta graça pode transformar o mundo e edificar a paz.

Se compararmos os dois acontecimentos de Pentecostes, o vento poderoso do 50º dia e o leve sopro de Jesus na noite de Páscoa, podemos recordar-nos do contraste entre dois episódios, que aconteceram no Sinai, dos quais nos fala o Antigo Testamento. Por um lado encontra-se a narração do fogo, do trovão e do vento, que precedem a promulgação dos 10 Mandamentos e a conclusão da aliança (cf. Ex 19 ss.); por outro, a narração misteriosa de Elias no Monte Oreb. Depois dos dramáticos acontecimentos do Monte Carmelo, Elias tinha-se salvado da ira de Acab e de Gezabele. Por conseguinte, seguindo o mandamento de Deus, peregrinou até ao Monte Oreb. O dom da aliança divina, da fé no Deus único, parecia ter desaparecido em Israel. Elias, de certa forma, deve reacender a chama da fé no monte de Deus e reconduzi-la a Israel. Ele experimenta, naquele lugar, vento, terremoto e fogo. Mas Deus não está presente em tudo isto. Então ele apercebe-se de um murmúrio doce e leve. E Deus fala-lhe com esse sopro leve (cf. 1 Re 19, 11-18). O que aconteceu na noite de Páscoa, quando Jesus apareceu aos seus Apóstolos para lhes ensinar o que se deseja dizer? Não podemos porventura ver nisto a prefiguração do servo de Jahwé, do qual Isaías diz: “Ele não gritará, não levantará a voz, não clamará nas ruas” (42, 2)? Não sobressai talvez assim a humilde figura de Jesus como a verdadeira revelação na qual Deus se manifesta a nós e nos fala? Não são porventura a humildade e a bondade de Jesus a verdadeira epifania de Deus? Elias, no Monte Carmelo, tinha procurado combater o afastamento de Deus com o fogo e com a espada, matando os profetas de Baal. Mas desta forma não pôde restabelecer a fé. No Oreb ele deve aprender que Deus não está no vento, no terremoto, no fogo; Elias deve aprender a compreender a voz leve de Deus e, assim, a reconhecer antecipadamente que venceu o pecado não com a força mas com a sua Paixão; aquele que, com o seu sofrimento, nos doou o poder do perdão. Esta é a forma com a qual Cristo vence.

Queridos ordenandos! Desta forma a mensagem de Pentecostes dirige-se agora diretamente a vós. O cenário de Pentecostes do Evangelho de João fala a vós e de vós. A cada um de vós, de modo muito pessoal, o Senhor diz: paz a vós paz a ti! Quando o Senhor diz isto, não doa uma coisa qualquer mas doa-se a Si mesmo. De facto, ele mesmo é a paz (cf. Ef 2, 14). Nesta saudação do Senhor, podemos entrever também uma referência ao grande mistério da fé, à Santa Eucaristia, na qual ele se doa a nós continuamente e, desta forma, doa a verdadeira paz. Esta saudação situa-se no centro da vossa missão sacerdotal: o Senhor confia-vos o mistério deste sacramento. No seu nome vós podeis dizer: este é o meu corpo este é o meu sangue. Deixai-vos atrair sempre de novo pela Santa Eucaristia, na comunhão de vida com Cristo. Considerai como centro de cada um dos vossos dias poder celebrá-la de modo digno. Conduzi os homens sempre de novo a este mistério. Ajudai-os, a partir dela, a levar a paz de Cristo ao mundo.

Ressoa depois, no Evangelho que acabamos de escutar, uma segunda palavra do Ressuscitado: “assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós” (Jo 20, 21). Cristo diz isto, de modo muito pessoal, a cada um de vós. Com a ordenação sacerdotal vós inseristes-vos na missão dos apóstolos. O Espírito Santo veio, mas não é amorfo. É um Espírito ordenado. E manifesta-se precisamente ordenando a missão, no sacramento do sacerdócio, com o qual continua o ministério dos apóstolos. Através deste ministério, vós sois inseridos na grande multidão dos que, a partir do Pentecostes, receberam a missão apostólica. Vós sois inseridos na comunhão do presbitério, na comunhão com o bispo e com o Sucessor de São Pedro, que aqui em Roma é também o vosso bispo. Todos nós somos inseridos na rede da obediência à palavra de Cristo, à palavra daquele que dá a verdadeira liberdade, porque nos conduz nos espaços livres e nos horizontes amplos da verdade. Precisamente neste vínculo comum com o Senhor nós podemos e devemos viver o dinamismo do Espírito. Como o Senhor saiu do Pai e nos doou luz, vida e amor, assim a missão deve continuamente pôr-nos em movimento, tornar-nos inquietos, para levar a quem sofre, a quem está em dúvida, e também a quem hesita, a alegria de Cristo. Por fim, há o poder do perdão. O sacramento da penitência é um dos tesouros preciosos da Igreja, porque só no perdão se realiza o verdadeiro renovamento do mundo. Nada pode melhorar no mundo, se o mal não for vencido. E o mal pode ser vencido unicamente com o perdão. Sem dúvida, deve ser um perdão eficaz. Mas este perdão, só o Senhor o pode dar. Um perdão que não afasta o mal só com palavras, mas realmente o destrói. Isto pode verificar-se unicamente com o sofrimento e aconteceu realmente com o amor sofredor de Cristo, do qual nós haurimos o poder do perdão.

Por fim, queridos ordenandos, recomendo-vos o amor à Mãe do Senhor. Fazei como São João, que o acolheu no íntimo do próprio coração. Deixai-vos renovar continuamente pelo seu amor materno. Aprendei dela a amar Cristo. O Senhor abençoe o vosso caminho sacerdotal! Amém.


Peçamos o Espírito Santo

HOMILIA DO SANTO PADRE JOÃO PAULO II 

8 de Junho de 2003

 

1. Nos últimos dias da sua vida terrena, Jesus prometeu aos discípulos o dom do Espírito Santo como a sua herança mais verdadeira, continuação da sua própria presença (cf. Jo 14, 16-17).

 

O trecho evangélico agora proclamado fez-nos reviver o momento em que essa promessa se tornou realidade:  o Ressuscitado entra no Cenáculo, saúda os discípulos e, soprando sobre eles, diz:  “Recebei o Espírito Santo” (Jo 20, 22). O Pentecostes, descrito pelos Atos dos Apóstolos, é o acontecimento que torna evidente e público, cinquenta dias mais tarde, este dom feito por Jesus aos seus discípulos, na própria noite do dia de Páscoa.

 

A Igreja de Cristo está sempre, por assim dizer, em estado de Pentecostes. Sempre reunida no Cenáculo a rezar, está, ao mesmo tempo, sob o vento vigoroso do Espírito, sempre a caminho, a anunciar. A Igreja mantém-se perenemente jovem e viva, una, santa, católica e apostólica, porque o Espírito desce sobre ela continuamente para lhe recordar tudo o que o seu Senhor lhe disse (cf. Jo 14, 25) e para a orientar para a verdade completa (cf. Jo 16, 13).

 

2. Desta Igreja, desejo hoje saudar com afecto particular a porção peregrina na terra da Croácia, aqui reunida à volta dos seus Pastores e representada na sua riqueza e variedade dos fiéis que vieram das diversas regiões do País.

 

Abraço o Arcebispo de Rijeka, D. Ivan Devcic, que me recebeu em nome de todos vós, e o Arcebispo emérito, D. Josip Pavlisic, que participou comigo no Concílio Vaticano II:  com ele dou graças a Deus pelo 65° aniversário de Ordenação presbiteral, celebrado no passado mês de Abril. Desejo, depois, dirigir uma saudação particular ao Presidente da Conferência Episcopal, D. Josip Bozanic, Arcebispo de Zagrábia, e a todo o Episcopado croata, bem como aos Senhores Cardeais e aos Bispos que vieram de outros Países.

 

Dirijo também a minha respeitosa saudação ao Senhor Presidente da República e às outras Autoridades civis e militares, às quais agradeço a sua presença e a preciosa ajuda dada à organização e à realização desta minha terceira viagem apostólica à Croácia.

 

Depois, saúdo de modo especial as numerosas famílias aqui reunidas neste dia que lhes é dedicado:  vós tendes um grande valor para a sociedade e para a Igreja, dado que “o matrimônio e a família constituem um dos bens mais preciosos da humanidade” (Familiaris consortio, 1).

 

3. Estamos reunidos na falda da encosta sobre a qual se encontra o Santuário de Trsat onde, segundo uma tradição piedosa, se deteve a casa da Virgem Maria. A agradável recordação da vida de Jesus, José e Maria em Nazaré recorda-nos a beleza austera e simples e o caráter sagrado e inviolável da família cristã.

 

Olhando para Maria e para José, que apresentam o Menino no Templo ou que vão em peregrinação a Jerusalém, os pais cristãos podem reconhecer-se enquanto, com os seus filhos, participam na Eucaristia dominical ou se reúnem em oração nas suas casas. A este propósito, apraz-me recordar o programa que, há anos, os vossos Bispos lançaram de Nin:  “A família católica croata reza todos os dias e aos domingos celebra a Eucaristia”. Para que isto possa ser realizado, é de importância fundamental o respeito da sacralidade do dia festivo, que permite que os membros da família se encontrem e prestem juntos a Deus o culto devido.

 

Hoje, a família requer, também na Croácia, uma atenção privilegiada e medidas concretas que favoreçam e tutelem a constituição, o desenvolvimento e a estabilidade. Penso, entre outras coisas, no grave problema da habitação e do emprego. Não nos esqueçamos de que ajudando a família também se contribui para a solução de outros graves problemas, como, por exemplo, a assistência aos doentes e aos idosos, o impedimento à propagação da criminalidade, um remédio para o recurso à droga.

 

4. E vós, queridas famílias cristãs, não hesiteis em propor, antes de tudo com o testemunho da vossa vida, o autêntico  projecto  de  Deus  sobre  a  família como comunidade de vida fundada no matrimônio, ou seja, sobre a união estável e fiel de um homem com uma mulher, ligados entre si por um vínculo manifestado e reconhecido publicamente.

 

Compete-vos a vós encarregar-vos responsavelmente da educação humana e cristã dos vossos filhos, confiando também na ajuda sábia de educadores e catequistas sérios e bem formados. Nesta cidade de Rijeka venera-se como padroeiro São Vito, um jovem que não hesitou oferecer a própria vida para conservar a fidelidade a Cristo, que lhe foi ensinada pelos pais, São Modesto e Santa Crescência. Também vós, como eles, ajudai os vossos filhos a ir ao encontro de Jesus, para o conhecer melhor e para o seguir, entre as tentações a que estão continuamente expostos, no caminho que os leva à alegria verdadeira.

 

No cumprimento do vosso ministério de pais, não vos canseis de repetir a invocação que, há sete séculos, os cidadãos de Rijeka dirigem com confiança ao Crucifixo milagroso conservado na Catedral:  “Promogao nam sveti Kriz svetog Vida!” (Ajude-nos a santa Cruz de São Vito!).

 

5. A sociedade de hoje está dramaticamente fragmentada e dividida. Precisamente por este motivo está tão desesperadamente insatisfeita. Mas o cristão não se resigna ao cansaço e à inércia. Sede o povo da esperança! Sede um povo que reza:  “Espírito, vem dos quatro ventos, sopra sobre estes mortos para que eles recuperem a vida” (Ez 37, 9). Sede um povo que crê na Palavra que nos foi dita por Deus e se realizou em Cristo:  “Introduzirei em vós o meu espírito e vivereis; estabelecer-vos-ei na vossa terra. Então reconhecereis que Eu, o Senhor, falei e agi” (Ez 37, 14).

É desejo de Cristo que todos sejam um n’Ele, para que esteja em todos a plenitude da sua glória (cf. Jo 15, 11; 17, 134). Ele exprime este desejo também hoje, para a Igreja que somos nós. Por isso Ele, juntamente com o Pai, enviou o Espírito Santo. O Espírito atua incansavelmente para vencer qualquer forma de dispersão e refazer todas as dilacerações.

 

6. São Paulo recordou-nos que “o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, benevolência, bondade, fidelidade, mansidão domínio de si” (Gl 5, 22-23). São estes dons do Espírito que hoje o Papa invoca para todos os casais cristãos da Croácia, para que, com a sua doação recíproca, na fidelidade aos compromissos do matrimônio e no serviço à causa do Evangelho, possam ser no mundo sinal do amor de Deus pela humanidade.

 

São estes dons que o Papa invoca para todos vós que participais nesta celebração e que reconfirmais o vosso compromisso de testemunho a Cristo e ao seu Evangelho.

 

“Vem, Espírito Santo, enche os corações dos teus fiéis e inflama neles o fogo do teu amor” (Aclamação ao Evangelho). Vem, Espírito Santo! Amém.


Reflexão para Pentecostes

HOMILIA DO SANTO PADRE JOÃO PAULO II

Domingo, 19 de Maio de 2002

1. “Ouvimo-los anunciar nas nossas línguas as maravilhas de Deus” (Act 2, 11)!

Assim exclama, no dia de Pentecostes, a multidão de peregrinos de “todas as nações que há debaixo do céu” (v. 5), ouvindo a pregação dos Apóstolos.

Também nós somos invadidos pela mesma admiração, ao contemplar os grandes prodígios realizados por Deus na existência dos cinco novos Santos, elevados às honras dos altares precisamente no dia do Pentecostes; Afonso de Orozco, presbítero, da Ordem de Santo Agostinho; Inácio de Santhià, presbítero, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos; Umile de Bisignano, religioso, da Ordem dos Frades Menores; Paulina do Coração Agonizante de Jesus, virgem, fundadora da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição; Benedita Cambiagio Frassinello, religiosa, fundadora do Instituto das Irmãs Beneditinas da Providência.

Eles percorreram os caminhos do mundo anunciando e testemunhando Cristo com a palavra e com a vida. Por isso se tornaram sinais eloquentes do Pentecostes perene da Igreja.

2. “Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados” (Jo 20, 22-23). Com estas palavras o Ressuscitado transmite aos Apóstolos o dom do Espírito e com ele, o poder divino de perdoar os pecados. A missão de perdoar as culpas e de acompanhar os homens pelos caminhos da perfeição evangélica foi vivida, de modo particular, pelo sacerdote capuchinho Inácio de Santhià, que por amor de Cristo e para progredir mais rapidamente na perfeição evangélica se encaminhou seguindo as pegadas do Pobrezinho de Assis.

Inácio de Santhià foi pai, confessor, conselheiro e mestre de muitos sacerdotes, religiosos e leigos que no Piemonte do seu tempo recorriam à sua orientação sábia e iluminada. Ele continua ainda hoje a recordar todos os valores da pobreza, da simplicidade e da autenticidade de vida.

3. “A paz seja convosco!” (Jo 20, 19), disse Jesus aparecendo aos Apóstolos no Cenáculo. A paz é o primeiro dom que o Ressuscitado faz aos Apóstolos. Da paz de Cristo, princípio inspirador também da paz social, fez-se portador constante Umile de Bisignano, filho digno da nobre terra da Calábria. Partilhou com Inácio de Santhià o mesmo empenho de santidade no seguimento espiritual de São Francisco de Assis, oferecendo por sua vez um particular testemunho de caridade aos irmãos.

Na nossa sociedade, na qual com muitas frequência parece que os vestígios de Deus são perdidos, frei Umile representa um convite feliz e encorajador à mansidão, à benignidade, à simplicidade e o desapego sadio dos bens passageiros deste mundo.

4. “A manifestação do Espírito é dada a cada um para proveito comum” (1 Cor 12, 7). Assim aconteceu na vida de Santo Afonso de Orozco, da Ordem de Santo Agostinho. Tendo nascido na vila de Oropesa, em Toledo, a obediência religiosa levou-o a percorrer muitos lugares da geografia espanhola, terminando os seus dias em Madrid. A sua dedicação pastoral ao serviço dos mais pobres nos hospitais e cárceres faz dele um modelo para todos os que, estimulados pelo Espírito, fundamentam toda a sua existência no amor a Deus e ao próximo, de acordo com o supremo mandamento de Jesus.

5. A ação do Espírito se manifesta de modo especial também na vida e missão de Madre Paulina, inspirando-a a constituir, juntamente com um grupo de jovens amigas, uma casa de acolhida, pouco depois batizada pelo povo de “Hospitalzinho São Virgílio”, destinada à atenção material e espiritual de doentes e desamparados. Nasce assim, para atender os planos da Providência, a primeira Comunidade religiosa do sul do Brasil, denominada Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição. Foi neste Hospital, que o ser-para-os-outros constituiu o pano de fundo da vida de Madre Paulina. No serviço aos pobres e aos doentes, ela tornara-se manifestação do Espírito Santo, “consolador perfeito; doce hóspede da alma; suavíssimo refrigério” (Sequência).

6. “Ó luz ditosa, invade no íntimo o coração dos teus fiéis”. As palavras da Sequência constituem uma bonita síntese de toda a existência de Benedita Cambiagio Frassinello e explicam a sua extraordinária riqueza espiritual.

Orientada pela graça divina, a nova Santa preocupou-se em cumprir com fidelidade e coerência a vontade de Deus. Com confiança ilimitada na bondade do Senhor, abandonava-se à sua “Providência amorosa”, profundamente convencida de que, como gostava de repetir, é preciso “fazer tudo por amor a Deus e para Lhe agradar”. Eis a preciosa herança que Santa Benedita Cambiagio Frassinello deixa às suas filhas espirituais, e que hoje é proposta a toda a Comunidade cristã.

7. “Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor” (Cântico ao Evangelho). Façamos nossa esta invocação da liturgia de hoje. O Espírito Santo transformou radicalmente os Apóstolos, que se tinham fechado receosos no Cenáculo, em fervorosos Arautos do Evangelho. O Espírito continua a amparar a Igreja na sua missão evangelizadora ao longo dos séculos, suscitando em todas as épocas testemunhas corajosas da fé.

Com os Apóstolos, recebei o dom do Espírito à Virgem Maria (cf. Act 1, 14). Juntamente com ela, em comunhão com os novos Santos, imploramos por nossa vez o prodígio de um renovado Pentecostes para a Igreja. Pedimos que desça sobre a humanidade do nosso tempo a abundância dos dons do Espírito Santo.

Vinde, Espírito Santo, inflamai os corações dos vossos fiéis! Ajudai-nos também a nós a difundir no mundo o fogo do vosso amor. Amém!


Texto de reflexão para o Pentecostes

HOMILIA DO SANTO PADRE JOÃO PAULO II

Praça de São Pedro, 3 de Junho de 2001

1. “Todos ficaram cheios do Espírito Santo” (At 2, 4).

Foi assim que aconteceu em Jerusalém, no dia de Pentecostes. Hoje, reunidos nesta Praça, centro do mundo católico, voltamos a viver o clima daquele dia. Também no nosso tempo, como no Cenáculo de Jerusalém, a Igreja é atravessada por um “vento impetuoso”. Ela experimenta o sopro divino do Espírito, que a abre para a evangelização do mundo.

Por uma feliz coincidência, na solenidade do dia de hoje temos a alegria de acolher, ao lado do altar, os veneráveis restos mortais do Beato João XXIII, que Deus plasmou com o seu Espírito, fazendo dele uma admirável testemunha do Seu amor. Este meu veneradíssimo predecessor faleceu há 38 anos, no dia 3 de Junho de 1963, precisamente quando na Praça de São Pedro uma imensa multidão de fiéis rezava, espiritualmente reunida à volta do seu leito de morte. A celebração de hoje une-se a essa oração e, enquanto comemoramos o trânsito deste Beato Pontífice, louvamos a Deus que o deu à Igreja e ao mundo.

Como Sacerdote, Bispo e Papa, o Beato Ângelo Roncalli foi extremamente dócil à ação do Espírito, que o orientou pelas sendas da santidade. Por isso, na comunhão viva dos Santos, queremos celebrar a solenidade do Pentecostes em singular sintonia com ele, deixando-nos acompanhar por algumas das suas reflexões inspiradas.

2. “A luz do Espírito Santo irrompe das primeiras palavras do Livro dos Atos dos Apóstolos… O caminho impetuoso do Espírito divino precede e acompanha os evangelizadores, penetrando na alma de quem os escuta e dilatando as tendas da Igreja católica até aos extremos confins da terra, percorrendo todos os séculos da história” (Discursos, Mensagens e Colóquios do Santo Padre João XXIII, II, pág. 398).

Com estas palavras, pronunciadas no Pentecostes de 1960, o Papa João XXIII ajuda-nos a compreender o irrefreável impulso missionário próprio do mistério que celebramos nesta solenidade. A Igreja nasce missionária, porque nasce do Pai, que enviou Cristo ao mundo; nasce do Filho que, morto e ressuscitado, enviou os Apóstolos a todas as nações; e nasce do Espírito Santo, que infunde neles a luz e a força necessárias para levar a cabo esta missão.

Também nesta dimensão missionária, a Igreja é ícone da Santíssima Trindade: ela reflete na história a fecundidade superabundante que é própria de Deus, fonte de amor subsistente, que gera vida e comunhão. Com a sua presença e ação no mundo, a Igreja propaga entre os homens este dinamismo misterioso, difundindo o Reino de Deus, que é “justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Rm 14, 17).

3. O Concílio Ecumênico Vaticano II, anunciado, convocado e inaugurado pelo Papa João XXIII, estava consciente desta vocação da Igreja.

O Espírito Santo pode justamente definir-se protagonista do Concílio, desde quando o Papa o convocou, declarando que ouviu como que vinda do Alto, uma voz íntima que ressoou no seu espírito (cf. Constituição Apostólica Humanae salutis, 25 de Dezembro de 1961, n. 6). Aquela “brisa” tornou-se “vento impetuoso” e o acontecimento conciliar adquiriu a forma de um renovado Pentecostes. “Com efeito, é na doutrina e no espírito do Pentecostes afirmou o Papa João XXIII que o grande acontecimento do Concílio Ecumênico adquiriu substância e vida” (Discursos, Mensagens e Colóquios… op. cit., pág. 398).

Caríssimos Irmãos e Irmãs, se hoje recordamos aquele singular período eclesial, é porque o Grande Jubileu do Ano 2000 se colocou em continuidade com o Concílio Vaticano II, retomando muitos dos seus aspectos de doutrina e de método. E o recente Consistório extraordinário voltou a propor a sua atualidade e riqueza para as novas gerações cristãs. Tudo isto é para nós um ulterior motivo de reconhecimento ao Beato Papa João XXIII.

4. Em particular, no contexto desta celebração de hoje, que associa ao Pentecostes um solene ato de veneração, gostaria de frisar que o dom mais precioso que o Papa João XXIII deixou ao Povo de Deus foi ele mesmo, ou seja, o seu testemunho de santidade.

Também aqui é válido o que ele mesmo afirmou sobre os Santos, isto é, que cada um deles “é uma obra-prima de graça do Espírito Santo” (Ibid., pág. 400). Depois, pensando nos Mártires e nos Sumos Pontífices sepultados na Basílica de São Pedro, acrescentava palavras que hoje voltamos a escutar com emoção: “Às vezes dá-se pouco valor às relíquias dos seus corpos, mas é sempre nelas que palpitam a sua recordação e oração”. Além disso, exclamava: “Oh! São os Santos, os Santos do Senhor que nos alentam, nos encorajam e nos abençoam em toda a parte” (Ibid., pág. 401).

Estas expressões do Papa João XXIII, valorizadas pelo exemplo luminoso da sua existência, coloquem em grande evidência a importância da opção da santidade como senda privilegiada da Igreja no início do novo milênio (cf. Novo millennio ineunte, 30-31). Efetivamente, a vontade generosa de colaborar com o Espírito para a santificação pessoal e dos irmãos constitui uma condição prévia indispensável para a nova evangelização.

5. Se a evangelização exige a santidade, esta, por sua vez, tem necessidade da linfa da vida espiritual: da oração e da união íntima com Deus, mediante a Palavra e os Sacramentos. Em síntese, precisa da profunda vida espiritual pessoal.

Ainda a propósito disto, como deixar de recordar a rica herança espiritual que nos foi deixada pelo Beato João XXIII, no seu “Jornal da alma”? Naquelas páginas, pode admirar-se mais de perto o compromisso diário com que ele, desde os anos do seminário, quis corresponder plenamente à ação do Espírito Santo. Depois, deixou-se plasmar pelo Espírito dia a dia, procurando com tenacidade paciente conformar-se cada vez mais à Sua vontade. Eis o segredo da bondade com que ele conquistou o Povo de Deus e muitos homens de boa vontade!

6. Enquanto nos confiamos à sua intercessão, hoje queremos pedir ao Senhor que a graça do Grande Jubileu se irradie no novo milênio, mediante o testemunho de santidade dos cristãos. Professamos com confiança que isto é possível. É possível pela ação do Espírito Paráclito que, em conformidade com a promessa de Cristo, permanece sempre ao nosso lado.

Animados pela esperança sólida, digamos com as próprias palavras do Beato João XXIII: “Ó Espírito Santo Paráclito… torna forte e contínua a prece que recitamos em nome do mundo inteiro: apressa para cada um de nós o tempo de uma profunda vida interior: dá impulso ao nosso apostolado, que deseja alcançar cada homem e todos os povos… Mortifica em nós a presunção natural e eleva-nos às regiões da santa humildade, do verdadeiro temor de Deus e da coragem generosa. Que nenhum vínculo terrestre nos impeça de honrar a nossa vocação; nenhum interesse, por nossa ignorância, sacrifique as exigências da justiça; nenhum cálculo limite os imensos espaços da caridade dentro das angústias dos pequenos egoísmos. Tudo seja grande em nós: a busca e o culto da verdade; a prontidão para o sacrifício, até à cruz e à morte; e tudo, enfim, corresponda à última oração do Filho ao Pai celeste; e àquela efusão que de ti, ó Espírito Santo de amor, o Pai e o Filho desejaram para a Igreja e as suas instituições, para cada alma e para todos os povos. Ámen!” (Discursos, Mensagens… op. cit., pág. 350).

Veni, Sancte Spiritus, veni!

Reze com o texto do Salmo 103(104).


Texto para meditação do primeiro dia!

HOMILIA DO SANTO PADRE JOÃO PAULO II

Sábado, 10 de Junho de 2000

1. “O Advogado que vos mandarei de junto do Pai é o Espírito da Verdade que procede do Pai. Quando Ele vier, dará testemunho de mim” (Jo 15, 26).

Estas são as palavras que o evangelista João hauriu dos lábios de Cristo no Cenáculo, durante a última Ceia, na vigília da Paixão. Hoje elas ressoam-nos com singular intensidade, no Pentecostes deste Ano jubilar, do qual revelam o conteúdo mais profundo.

Para captar esta mensagem essencial, é necessário permanecer, como os discípulos, no Cenáculo. Por isso a Igreja, graças também a uma oportuna seleção dos textos litúrgicos, permaneceu no Cenáculo durante o tempo de Páscoa. E nesta noite a Praça de São Pedro transformou-se num grandioso Cenáculo, no qual a nossa comunidade se encontra congregada para invocar e receber o dom do Espírito Santo.

A primeira Leitura, tirada do Livro dos Atos, recordou-nos aquilo que aconteceu cinquenta dias depois da Páscoa, em Jerusalém. Antes de subir ao Céu, Cristo confiou aos Apóstolos uma tarefa excelsa: “Ide e fazei com que todos os povos se tornem meus discípulos, baptizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei” (Mt 28, 19-20). Ele prometera também que, após a sua partida, teriam recebido “outro Consolador”, que lhes ensinaria todas as coisas (cf. Jo 14, 16.26).

Esta promessa realizou-se precisamente no dia do Pentecostes: descendo sobre os Apóstolos, o Espírito deu-lhes a luz e a força necessárias para ensinar as nações, anunciando o Evangelho de Cristo a todos. Desta forma, a Igreja nasceu e vive na fecunda tensão entre o Cenáculo e o mundo, entre a oração e o anúncio.

2. Quando prometeu o Espírito Santo, o Senhor Jesus falou d’Ele como do “Consolador”, do “Paráclito”, que Ele mandaria de junto do Pai (cf. Jo 15, 26). Falou como do “Espírito de verdade”, que conduziria a Igreja rumo à verdade íntegra (cf. Jo 16, 13). E especificou que o Espírito Santo Lhe daria testemunho (cf. Jo 15, 26). Porém, acrescentou imediatamente: “Vós também dareis testemunho de mim, porque estais comigo desde o princípio” (Jo 15, 27). Agora que no Pentecostes o Espírito desce sobre a comunidade reunida no Cenáculo, tem início este dúplice testemunho: do Espírito e dos Apóstolos.

O testemunho do Espírito é por si só divino: provém da profundidade do mistério trinitário. O testemunho dos Apóstolos é humano: na luz da revelação, transmite a sua experiência de vida ao lado de Jesus. Lançando os fundamentos da Igreja, Cristo atribui uma grande importância ao testemunho humano dos Apóstolos. Ele quer que a Igreja viva da verdade histórica da sua Encarnação a fim de que, por obra das testemunhas, nela seja sempre viva e operosa a memória da sua morte na cruz e da sua ressurreição.

3. “Vós também dareis testemunho de mim” (Jo 15, 27). Animada pelo dom do Espírito, a Igreja sempre sentiu profundamente este compromisso e proclamou com fidelidade a mensagem evangélica em cada tempo e debaixo de todos os céus. Fê-lo no respeito da dignidade dos povos, da sua cultura e das suas tradições. Com efeito, ela sabe bem que a mensagem divina que lhe foi confiada não é inimiga das mais profundas aspirações do homem; pelo contrário, ela foi revelada por Deus para saciar, para além de toda a expectativa, a fome e a sede do coração humano. Exatamente por isso, o Evangelho não deve ser imposto, mas proposto, porque somente se for aceite livremente e abraçado com amor pode desempenhar a sua eficácia.

Como aconteceu em Jerusalém no primeiro Pentecostes, em cada época as testemunhas de Cristo, repletas do Espírito Santo, sentiram-se impelidas e caminhar rumo ao próximo, para exprimir nas várias línguas as maravilhas realizadas por Deus. É o que continua a acontecer também na nossa época. É o que deseja salientar a hodierna Jornada jubilar, dedicada à “reflexão sobre os deveres dos católicos em relação aos outros: anúncio de Cristo, testemunho e diálogo”.

A reflexão a que somos convidados não pode prescindir de uma consideração em primeiro lugar da obra que o Espírito Santo leva a cabo nos indivíduos e nas comunidades. É o Espírito que distribui as “sementes do Verbo” nos vários costumes e culturas, dispondo as populações das mais diversas regiões a receberem o anúncio evangélico. Esta consciência não pode deixar de suscitar no discípulo de Cristo uma atitude de abertura e de diálogo em relação às pessoas que têm convicções religiosas diferentes. Com efeito, é imperioso colocar-se à escuta de quanto o Espírito pode sugerir também aos “outros”. Eles são capazes de oferecer sugestões úteis par chegar a uma compreensão mais aprofundada de quanto o cristão já possui no “depósito revelado”. Assim, o diálogo poderá abrir-lhe o caminho para um anúncio que se adeque mais às condições pessoais do ouvinte.

4. Contudo, o que permanece decisivo para a eficácia do anúncio é o testemunho vivido. Somente o fiel que vive aquilo que professa com os lábios tem esperança de ser escutado. Além disso, deve-se ter em conta o facto de que, às vezes, as circunstâncias não consentem o anúncio explícito de Jesus Cristo como Senhor e Salvador de todos. É então que o testemunho de uma vida respeitosa, casta, desapegada das riquezas e livre diante dos poderes deste mundo, em síntese o testemunho da santidade, não obstante seja oferecido em silêncio, pode revelar toda a sua força de convicção.

De resto, é claro que a firmeza em ser testemunha de Cristo com a força do Espírito Santo não impede de colaborar no serviço ao homem, com as pessoas que pertencem às outras religiões.

Ao contrário, impele-nos a trabalhar juntamente com elas, para o bem da sociedade e a paz no mundo.

No alvorecer do terceiro milênio, os discípulos de Cristo estão plenamente conscientes de que este mundo se apresenta como “um “mapa” de várias religiões” (Redemptor hominis, 11). Se os filhos da Igreja souberem permanecer abertos à ação do Espírito Santo, Ele ajudá-los-á a comunicar, de maneira respeitosa em relação às convicções religiosas dos outros, a única e universal mensagem salvífica de Cristo.

5. “[Ele] dará testemunho de mim. Vós também dareis testemunho de mim, porque estais comigo desde o princípio” (Jo 15, 26-27). Nestas palavras está contida toda a lógica da Revelação e da fé de que a Igreja vive: o testemunho do Espírito Santo, que brota do profundo do mistério trinitário de Deus, e o testemunho humano dos Apóstolos, ligado à sua experiência histórica de Cristo. Ambos são necessários. Aliás, se considerarmos bem, trata-se de um único testemunho: é o Espírito que continua a falar aos homens de hoje com a língua e com a vida dos atuais discípulos de Cristo.

No dia em que celebramos o memorial do nascimento da Igreja, queremos expressar a comovida gratidão a Deus por este dúplice, e em última análise único testemunho, que abarca a grande família da Igreja desde o dia do Pentecostes. Queremos agradecer o testemunho da primeira comunidade de Jerusalém que, através das gerações dos mártires e dos confessores, se tornou ao longo dos séculos a herança de inumeráveis homens e mulheres em todo o orbe terrestre.

Encorajada pela memória do primeiro Pentecostes, a Igreja reaviva hoje a expectativa de uma renovada efusão do Espírito Santo. Assídua e concorde na oração com Maria, Mãe de Jesus, ela não cessa de invocar: desça o vosso Espírito, ó Senhor, e renove a face da terra (cf. Sl 104 [103], 30)!


(Meditar no texto de Gn 1, 1-4).



Vem Espírito Santo!

Estamos vivendo um tempo privilegiado, um tempo de muita graça e de muita benção. Os quarenta dias da manifestação do Ressuscitado, onde neste tempo Pascal pudemos sentir e experimentar a presença de Jesus que está conosco todos os dias da nossa vida e em todos os momentos nos dá a certeza de que já somos vencedores.

No próximo domingo, a Igreja celebra a Ascensão do Senhor. Ele é arrebatado aos céus, senta à direita do Pai, mas continua conosco numa presença muito forte e real. Porém, Ele disse que precisava ir para que viesse o Paráclito, o prometido do Pai.

Poderemos vizualizar muito claramente na Celebração do Domingo de Pentecostes o cumprimento da promessa do envio do Paráclito sobre nós, sobre a Igreja que nascia. Esse Pentecostes tem acontecido nos dias de hoje, a nós cabe somente nos abrir e suplicar o derramento do Espírito Santo, o Paráclito enviado pelo Pai.

O Paráclito é conhecido também como o Defensor. Na linguagem jurídica o defensor é o advogado de defesa de uma pessoa, que vai estar diante do juiz, do tribunal, defendendo a causa daquela pessoa. Temos um defensor, uma advogado de defesa. Ele nos defende do mal, das tentações, e nos fortalece para vencer as provações. Por isso temos que clamar todos os dias por Ele. Vem Espírito Santo!

Paráclito na realidade de combates e guerras, era uma pessoa que preparava as tropas para a batalha animando-as, motivando-as, gerando ardor para o combate. E o Espírito Santo é este animador que não nos deixa desistir, que está sobre nós nos animando, nos dando ardor, nos fortalecendo para o combate e para vencermos no nome de Jesus. Ele é o motivador, aquEle que nos dá ardor na missão e no combate diário e que não nos deixa desistir. Mas para isso você precisa suplicar diariamente: Vem Espírito Santo!

Outra característica do Paráclito é que Ele é Consolador. Quem não precisa de consolo? Todos precisamos. Ele quer ser nosso abrigo, nossa proteção, nosso sustento. Ele quer nos consolar nos dias maus, Ele quer nos auxiar nos momentos difíceis, quer que compreendamos que não estamos sozinhos. Ele é o nosso consolo. Se você precisa de consolo, clame por Ele todos os dias: Vem Espírito Santo.

Precisamos do nascer ao por do sol, durante a noite, em todos os momentos suplicar: Vem Espírito Santo!

Você verá o que Ele é capaz de fazer por você, pela sua família, por aqueles que você ama. Peça o Espírto Santo!

Precisamos pedir que o Espírito Santo renove a face da terra, que Ele traga um poderoso avivamento para o Brasil, para a nossa Igreja, a nossa comunidade. Vem Espírito Santo!
Vou estar postando neste nove dias que estaremos preparando para o Pentecostes, textos sobre o Espírito Santo para meditarmos e orarmos com eles, nos preparando para o dia de Pentecostes.

Estamos unidos, clamando juntos por esse derramar do Espírito Santo.
Conte comigo e com minhas orações!
Deus abençoe!
Pe.Roger Luis
Canção Nova


Não temos medo de defender a vida!

Queridos amigos que acessam meu blog, que a paz de Deus que excede a todo entendimento esteja no seu coração!

Esses dias tenho rezado muito pela Igreja e por nós Católicos de uma forma muito intensa, devido a tantas coisas que temos visto a mídia noticiar e provocar no coração de todos, pela situação da posição da Santa Mãe Igreja que sempre se coloca em favor da vida, e mais uma vez defendeu a vida na situação daquela menina de 9 anos que violentada pelo padrasto, que acabou engravidando de gêmeos. Infelizmente o aborto foi feito. Mas pela posição da Igreja de defender a vida, estamos sendo atacados de todos os lados.

Algo me impressiona muito. Essas mesmas pessoas que criticam a Igreja, que detonam a doutrina e a posição tão firme e tão profética da defesa da vida, são aqueles que defendem os animais e a ecologia, e parece que o homem não faz parte da natureza. Não pode matar os animais indefesos, mas defendem o assassinato bruto e violento dos fetos de crianças indefesas. Por que defendem o ecossistema e não defendem a vida humana? Algo está errado.

Vemos então a posição da mídia, de pessoas que são líderes políticos no Brasil, e até mesmo de pessoas que se denominam Cristãos, e muitos batem no peito dizendo que são Católicos Apostólicos Romanos, e são a favor do aborto, da matança de crianças indefesas. A posição que assumem é totalmente contrária à Palavra de Deus, e contrária à doutrina da Igreja, e por isso, são idéias anticristicas, para não dizer satânicas, pois Jesus é muito claro no Evangelho: “O ladrão vem só para roubar, matar e destruir”. (Cf.Jo 10, 10a). E quem é o ladrão senão satanás?

A Igreja sempre será defensora da vida, desde o momento da concepção até a morte natural, pois somos de Cristo e estamos com Ele: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” (Cf.Jo 10, 10b). Com relação ao aborto e as penas que incorrem àqueles que praticam, incentivam e executam essa atrocidade estão claras no Catecismo da Igreja : “Desde o século I, a Igreja afirmou a maldade moral de todo aborto provocado. Este ensinamento não mudou. Continua invariável. O aborto direto, quer dizer, querido como um fim ou como um meio, é gravemente contrário à lei moral: ‘Não matarás o embrião por aborto e não farás perecer o recém-nascido. Deus, Senhor da vida, confiou aos homens o nobre encargo de preservar a vida, para ser exercido de maneira condigna ao homem. Por isso a vida deve ser protegida com o máximo cuidado desde a concepção. O aborto e o infanticídio são crimes nefandos’. A cooperação formal para um aborto constitui uma falta grave. A Igreja sanciona com uma pena canônica de excomunhão este delito contra a vida humana. ‘Quem provoca aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão latae sententiae’ pelo próprio fato de cometer o delito e nas condições previstas pelo Direito. Com isso, a Igreja não quer restringir o campo da misericórdia. Manifesta, sim, a gravidade do crime cometido, o prejuízo irreparável causado ao inocente morto, a seus pais e a toda sociedade”. (CIC 2272).

A mídia tem trabalhado encima da realidade da excomunhão, porém, isso está bem claro na doutrina da Igreja. Muitos estão condenando essa realidade, mas não sabem que a excomunhão é uma disciplina que tem um sentido medicinal, ou seja, um oportunidade de um afastamento das pessoas envolvidas no aborto, da comunhão de todos os bens espirituais que a Igreja oferece, para que as mesmas repensem sua atitude, e na dimensão do arrependimento, busquem a confissão e a sanação da pena, para retormar à comunhão com o Senhor e com a Igreja: “Se reconhecemos nossos pecados, então Deus se mostra fiel e justo, para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. (Cf. 1Jo 1, 9).

Não tenho dúvidas, existe uma conspiração contra a Igreja, como também, fica claro, que existe uma conspiração do inferno contra a vida. A Igreja é profética, e os profetas sempre serão perseguidos, e dificilmente serão aceitos. A profecia da Igreja desafia o comportamento social e moral do povo, ou seja, Ela nunca terá medo de assumir posições impopulares, posições essas que são de Cristo e pautadas na verdade.

É isso que acontece com o Profeta Jeremias na leitura do capítulo 18, 18: “Vinde para conspirarmos juntos contra Jeremias; um sacerdote não deixará morrer a lei; nem um profeta, a palavra. Vinde para o atacarmos com a língua, e não vamos prestar atenção em todas as suas palavras”.

Isso está acontecendo hoje no Brasil com relação à Igreja – homens e mulheres, legisladores, condutores do povo, a mídia – todos conspirando contra a profecia e a verdade de fé que a Igreja anuncia e defende. É como se as pessoas estivessem tapando os ouvidos e fechando o coração para a verdade proclamada. Vi e li tantos absurdos contra a Igreja nesses dias, apresentadores dizendo que a Igreja blefou, surtou, que ela e culpada de muitas atrocidades, homens e mulheres aderindo a abaixo assinados pedindo também a sua excomunhão, pessoas chingando Bispos e Padres, palavras duras e diabólicas contra a Igreja. É uma conspiração, onde pessoas estão sendo usadas por satanás para ir contra a sã doutrina da salvação. Inocentes úteis nas mãos do malígno. Foi assim que a mais de dois mil anos fizeram com Jesus, crucificaram e mataram aquele que veio para dar a vida, para defender a vida, para dar-nos a salvação. É assim que estão fazendo e farão com a Igreja.

Você que é Católico, precisa permanecer fiel em primeiro lugar a Deus, e depois à sã doutrina da salvação. A Igreja é Sacramento Universal de Salvação. Ame a Igreja, defenda-a com a sua vida, com a sua adesão de fé, com a sua busca de santidade, com a sua posição de defesa da vida.

A mídia não mostra a verdade, estou colocando aqui o endereço do blog de um padre da cidade de Alagoinha que mostra a realidade do que aconteceu de verdade neste triste desfecho desse caso, que culminou com a morte de duas vidas inocentes e indefesas: http://padreedson.blogspot.com/2009/03/caso-da-menina-de-alagoinha-o-lado-que.html

Oro para que você Católico ou de outra denominação cristã, tenha a coragem de defender a vida, de lutar pela vida, se compromentendo, como os profetas fizeram, mas assumindo a verdade: “Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundânicia”.

Deus abençoe você, e a sua coragem de estar do lado de Deus!
Estamos juntos!
Pe.Roger Luis
Canção Nova


O Senhor é o meu socorro!

Estamos caminhando a passos largos na nossa campanha de oração nas Missas do Clube da Evangelização todas as quartas-feiras, e o quanto Deus tem feito. Oramos pelas vitórias de Deus na nossa vida, na nossa família, no nosso trabalho, e em todas as nossas necessidades.

Já recebi muitos testemunhos dessa campanha e o quanto o Senhor tem feito em favor do seu povo, da sua amada Igreja, e na vida daqueles que tem coragem de se aproximar dEle com fé, com esperança e esperar o tempo certo.

A proposta desta campanha é o jejum e a palavra. Jejuamos todas as quartas e somos direcionados pela Palavra de Deus durante a semana. A palavra que o Senhor nos deu para esta semana é o Salmo 120 (121).

“Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra”. (v.1-2).

Talvez esse seja o nosso questionamento diante das situações que vivemos, diante das aflições, das enfermidades, dos problemas familiares, das dívidas, e de tanta coisa complicada que nos deparamos no dia-a-dia: “de onde me virá o socorro?”

Caminhamos muitas vezes em escuridão, sem saber o que acontecerá, se as situações realmente têm solução, e em certos momentos nos sentindo até mesmo sozinhos na batalha. “De onde me virá o socorro?”

Você que luta contra o câncer, que está fazendo quimioterapia, radioterapia, talvez já tenha sido desenganado pelos médicos; você que sofre de qualquer outra doença, e esteja enfrentando uma grande batalha; você que está endividado; você que rompeu um relacionamento; você que está em crise no seu casamento; você que descobriu que o seu filho ou sua filha está nas drogas, na prostituição, no homossexualismo; você que acabou de ficar desempregado; que perdeu um ente querido; talvez como o Salmista você se pergunte: “De onde me virá o socorro?”

O próprio Salmista se dá a resposta, e agora te dá a resposta, nos dá a resposta para esse questionamento que fizermos: “O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra”.

Talvez a situação seja tão grave que é de socorro mesmo que estamos precisando. Quando acontece um acidente, quando alguém tem um ataque e se sente mal, ligamos para um número que é o número do socorro, e o mesmo vem urgente, vem rápido. Quantas vezes estamos no trânsito e vem a ambulância do SAMU com a sirene ligada e temos que abrir espaço no trânsito para ela passar, pois está indo prestar um socorro, e tem que ser rápido, não pode perder tempo, são vidas que precisam ser salvas.

Confiamos no socorro do SAMU, mas especialmente no dia de hoje, eu e você, precisamos confiar no socorro de Deus. O Senhor é mais rápido que a ambulância do SAMU, Ele sempre sabe o caminho certo para chegar até nós, e olha, talvez essa doença ou essa situação difícil que vevemos, foi o caminho que Ele encontrou para chegar até nós, Ele se aproveita de tudo para nos salvar. Nosso Senhor Jesus Cristo é o Médico dos médicos, Ele é o Deus do impossível. Neste momento o passo a ser dado é de ligarmos para o nosso socorro.

Você tem o celular de Deus, o número do telefone do céu para pedir o socorro? Caso você não tenha eu posso te dar, pegue logo sua caneta e papel para anotar: O TELEFONE DE DEUS É A ORAÇÃO!!!

Precisamos buscar a Deus, e orar sem cessar, orar acreditando no nosso socorro, orar com fervor, não desanimar. Talvez até pensemos que o socorro está demorando, que já ligamos para Deus através do número que nos foi dado, a oração, mas não devemos nos agitar e nem nos preocupar – Deus sabe a hora certa, Deus sabe o momento exato para agir – Ele não quer perder ninguém, o maior interesse do Senhor é a nossa salvação. Insista, e saiba de uma coisa: DEUS NÃO DEMORA, ELE CAPRICHA!

Vamos continuar solicitando o socorro de Deus, vamos continuar esperando que Ele faça o impossível, vamos continuar confiando no resgate de Deus, pois “o nosso socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra”. Se insistirmos em orar e acreditar, veremos com nossos próprios olhos o socorro de Deus, e principalmente a manifestação da sua glória na nossa vida. Se Ele criou o céu e a terra, aquilo que vivemos é muito mais simples. Jamais podemos confiar num poder menor que o dEle. Tenhamos fé, mesmo que Ele seja o Deus Todo-Poderoso, Ele cuida de nós, e nos dará a vitória.

Conte sempre comigo e com minhas orações!
Estamos unidos!
Deus abençoe!
Seu irmão,
Pe.Roger Luis
Canção Nova


Campanha de Oração: Buscando as Vitórias de Deus!

Queridos irmãos e queridas irmãs!
Que a paz de Deus que excede a todo entendimento esteja no coração de cada um que agora tem acesso a essa matéria no meu blog.

Neste tempo que tive de férias e de comunhão com o Senhor todos os dias, principalmente pelo contato com as Sagradas Escrituras, e também pela convivência com pessoas de fé, em especial vendo a luta de um valente guerreiro, um amigo que está passando por uma grande batalha na sua saúde, o Guilherme, aquele que partilhei na outra matéria, o SENHOR veio falando forte ao meu coração sobre a vitória que só Ele pode nos dar e que pela oração podemos experimentá-la.

Não tenho dúvidas de que a maior vitória já nos foi dada: a SALVAÇÃO! Concedida a cada um de nós no sim do Sacrifício de JESUS lá na cruz! Isso é real, isso é concreto, isso é certeza de fé, e que já podemos proclamar pela fé: Eu sou vitorioso em JESUS! São Paulo compreendeu isso muito bem e até mesmo nos ensinou na carta aos Romanos: “Quem nos separará do Amor de Cristo? Tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada? Mas, em tudo isso, somos mais que vencedores, graças àquEle que nos amou”. (Rm 8, 35.37). Aqui poderíamos acrescentar: enfermidade, dívidas, problemas famíliares, drogadição dos filhos, vícios…podemos colocar aquilo que estamos vivendo, pois foi isso que Paulo fez, era o que ele estava vivendo, e profeticamente ele proclama, “em tudo isso, somos mais que vencedores”.

Te faço um desafio: proclame com fé sobre a situação que você esteja vivendo – SOU MAIS QUE VENCEDOR EM CRISTO JESUS! É Ele, amados, o SENHOR, que vence por nós. Por isso, por inspiração de Deus estou lançando na Missa do Clube da Evangelização, todas as quartas-feiras as 20 horas, uma campanha de oração, onde estaremos orando e buscando as vitórias de Deus. A inspiração é:
1 – Escrever num papel quais as vitórias quero pedir ao SENHOR que as conquiste para mim e apresentá-las em oração na Santa Missa;
2 – Fazer um jejum na quarta-feira na intenção das vitórias que busco;
3 – Orarmos juntos durante as sete Missas da Campanha a oração que colocarei logo abaixo no fim desta matéria.

Deus nos permite pedir, e é o que faremos, mas não podemos perder de vista que temos que aceitar no coração e na vida a santa vontade de Deus. Creio que muitos milagres, muitas curas, muita libertação e muita restauração acontecerá neste tempo de campanha de oração, pois colocaremos nas mãos daquEle que tudo pode, a nossa vida e as nossas necessidades.

É o SENHOR que nos dará a vitória, nós só vamos levantar os nossos braços e dobrar nossos joelhos em oração, em intercessão, rompendo em fé, e veremos a manifestação do nosso DEUS! Quando Israel lutou contra Amalec, não foi Josué e os homens escolhidos para o combate que venceram, foi DEUS, e precisamos aprender com esse fato: “Aarão e Hur, um de cada lado, sustentavam-lhe (Moisés) as mãos. Assim as mãos ficaram firmes até o pôr do sol, e Josué derrotou Amalec e sua gente a fio de espada”. (Ex 17, 12-13). Josué conquistou a vitória pela força da intercessão. Quem são os Aarãos e Hurs que estarão unidos a mim nesta batalha para conquistarmos a vitória?

Unamos nossas forças no poder da intercessão, vi concretamente pelo meu pedido de intercessão pelo Guilherme quantas pessoas se comprometeram a orar por ele (e por favor, continuem orando), milhares de pessoas; e seremos milhares nesta campanha de oração, juntos somos muito mais!

Conto com você, e saiba que você pode contar comigo!
Estarei jejuando as sete quartas-feiras por você e pela sua VITÓRIA!
No Amor de Cristo!
Seu irmão,
Pe.Roger Luis
Canção Nova

Oração de Vitória no Nome de Jesus

No Nome de JESUS e nas suas chagas está a VITÓRIA!
JESUS CRISTO esmagou a cabeça da serpente
e destruiu o poder que ela tinha sobre mim.
A VITÓRIA foi alcançada. Aleluia.

No Nome de JESUS e nas suas chagas está a VITÓRIA!
O Cordeiro, o Leão de Judá venceu o poder de satanás e o poder do pecado em minha vida.
JESUS é o VENCEDOR! Aleluia.

No Nome de JESUS e nas suas chagas está a VITÓRIA!
JESUS pôs todos os seus inimigos debaixo de Seus pés.
Também em minha vida o inimigo foi derrotado.
JESUS é o VENCEDOR! Aleluia.

No Nome de JESUS e nas suas chagas está a VITÓRIA!
JESUS nos resgatou de todo poder do pecado, pois ELE diz:
“Se o Filho vos libertar; verdadeiramente sereis livres”.
Fui libertado da escravidão do meu pecado.
JESUS é o VENCEDOR! Aleluia.

No Nome de JESUS e nas suas chagas está a VITÓRIA.
ELE levou sobre si as minhas enfermidades,
e por suas chagas eu sou curado de toda enfermidade (Coloque a enfermidade que te assola).
JESUS me cura! ELE é o VENCEDOR! Aleluia.

No Nome de JESUS e nas suas chagas está a VITÓRIA.
ELE levou sobre si as maldições que estavam sobre mim e a minha família,
e por suas chagas eu e a minha família somos libertos de toda maldição.
JESUS me liberta! ELE é o VENCEDOR! Aleluia.

No nome de JESUS e nas suas chagas está a VITÓRIA.
ELE me liberta de todo vício, de toda enfermidade espiritual e psiquíca,
e por suas chagas eu sou curado e recebo a VITÓRIA.
JESUS me liberta e me cura!ELE é o VENCEDOR! Aleluia.
AMÉM!ALELUIA!

(Oração baseada no livro “O mundo invisível dos Anjos e demônios” de M. Sasiléia Schilink).


Obrigado pela resposta de todos!

Queridos irmãos e irmãs,
Quero agradecer o carinho de cada um com o pedido de intercessão pelo Guilherme, esta atitude está fortalecendo muito a esse jovem, principalmente pela força de intercessão de cada um!
Estou intercedendo por todas as intenções deixadas nos comentários, e estarei em cada Missa orando por vocês!
Nos unamos, pois juntos somos muito mais!
Coloco também uma irmã de comunidade chamada Dalva Sanches que está precisando muito de um grande milagre! Orem também por ela!
Deus abençoe você e sua família!
Seu irmão,
Pe.Roger Luis
Canção Nova