Archive for agosto, 2007
Bebida alcoólica e vida conjugal
Este tema é de grande relevância se queremos garantir um ambiente saudável no seio familiar.
Recebo centenas de qeixas de mulheres que já não “suportam mais” o excesso de bebida do marido, o que acaba provocando , além do desequilíbrio da harmonia familiar, um distanciamento “quilométrico” entre o casal e aí inicia outras dificuldades como a perda do desejo sexual da mulher, o desafeto do casal no trato do dia a dia, a agressividade na educação das crianças ( que acabam sempre levando a pior), o distanciamento na vida comunitária e religiosa e outros sentimentos e atitudes tão ruins e nocivas para a qualidade de vida conjugal e familiar.
A bebida alcoólica é ,sem dúvida ,considerada uma das maiores “vilãs” para as famílias brasileiras! E não me refiro somente as famílias que não estão inseridas na vida religiosa, mas há aquelas que utilizam os momentos de lazer ou festa religiosa da comunidade e sustentam este excesso.
Ouço com muita frquênciaa seguinte frase, nosatendimentos:”Parece que ele não sabe se divertir, sem o uso da bebida”.
O Bispo da minha Diocese, mandou liberar a cerveja nas festas religiosas e com a seguinte justificativa: ” Como o vinho é para o Italiano, a cerveja é para o brasileiro”.
E aí? Qual é a sua opinião?
Continuemos depois…..Celina
Desejo Sexual e rotina de casa
Esquisito esta relação do título,não é mesmo? É esquisito,mas pura verdade e posso comprovar isto ,através das centenas de atendimento que fiz e ainda faço às mulheres queixosas da perda do desejo sexual.
É uma realidade na qual não podemos deixar de lado .
Então, para falarmos no reencontro deste desejo, é necessário falarmos da rotina do dia a dia de casa e a primeira lição que a mulher precisa aprender é:
“A mãe tem que se convercer que a responsabilidade das atividades da casa precisam ser partilhadas e que ela não é a única responsável!”
(Atenção Mulheres! Combatamos a mentalidade “machista” que nós mulheres alimentamos dentro de nossas casas com as pequenas tarefas estabelecidas na rotina de casa com os filhos!)
Sabe o por que?
Desta forma , a mulher garantirá as condições físicas e emocionais para uma atividade sexual com disposição e associado com o vínculo amoroso do esposo.
E falando em esposo, o mesmo também deve contribuir. Como?
“O esposo precisa assumir a sua co-responsabilidade com a casa e os filhos, combatendo assim o machismo que ainda influencia no dia a dia dos afazeres da casa, “sobrando” assim os cuidados da casa e dos filhos para a mulher”.
E depois ele quer que a mesma esteja disposta?
Então, tem que assumir a sua parte e contribuir concretamente!
E não esquecendo de solicitar a ajuda dos filhos, que deverão aprender desde pequeno o valor da mútua ajuda e do respeito pelo ambiente familiar e pelos seus pais, que tem direito ao descanso e lazer também.
Mudem o que for necessário , se a rotina de casa vem depreciando o estado físico e emocional da mulher ,em especial!
Dialoguem, façam pequenos acordos, mudanças de rotina. Nunca é tarde!
Estabeleçam melhor o horário dos filhos quanto ao descanso da noite e contemple um tempo a dois!
E mais,não utilizem a cama para discussão de problemas e sim para o fortalecimento da relação conjugal, pois uma boa atividade sexual ,regada com muito carinho e afeto ,é um excelente “reabastecedor” para o enfrentamento dos desafios diários.
Digo sempre às mulheres que atendo: “Não há fórmula Mágica” e é o casal que será responsável de encontrar as melhores soluções para a busca do desejo sexual conjugal e assim garantir uma sexualidade saudável e duradora.
Agora, se vocês não dão conta sozinhos, por favor ,deixem o orgulho “de lado” e procurem ajuda através de um aconselhamento familiar adequado ou uma psicoterapia realizada por um profissional ético e respeitoso.
Estou também a disposição para trocarmos algumas idéias!
Celina, esposa de um marido muito carinhoso, disposto e um pai presente. Você Gerson,o meu presente dado por Deus!Te Amo.
O Prazer Sexual na Vida Conjugal
Este é o título que escolhemos para o livro que elaboramos em parceria e ao longo de cinco anos em função dos atendimentos psicoterapêutico conjugal , como também de atendimento à casais que optaram em vivenciar o Método da Ovulação Billings (MOB) e com uma queixa comum ,apresentada por todos, a perda do prazer sexual.
O livro tem o próposito de expor algumas reflexões sobre a dinâmica conjugal; a superação de desafios e o relato de experiências de casais em situações de desestrutura conjugal e que , a partir da vivência do MOB, construiram novos caminhos na sua relação conjugal e com o sucesso da recuperação do prazer sexual.
Este tema ,não é dos mais fáceis, porque mexemos com a intimidade e a individualidade do casal. Porém , é um tema necessário, porque o prazer sexual é uma das expressões de amor que precisa ser garantido na vida conjugal.
Consideramos como um dos pilares de sustentação na qualidade da vida sexual conjugal e agregados a outros pilares como o respeito das diferenças, o diálogo amoroso e a fidelidade é caminho certo para esta vida sexual saudável.
Precisamos levar em consideração algumas situações que interferem e muito na sexualidade do casal e que consequentemente atinge o prazer:
1.0 – A história familiar de cada um. A educação sexual que foi construída ao longo do tempo dentro do seio familiar de cada um , poderá ser benéfico ou nocivo para a vivência sexual e conjugal. (preconceitos, desinformação, repressão sexual e outros);
2.0 – O Método de Planejamento Familiar escolhido pelo casal( ou muitas vezes, decidido somente pela mulher). Os efeitos colaterais orgânicos e psíquicos presentes nos métodos contraceptivos como a pílula , injeção e laqueadura podem interferir significativamente no prazer sexual da mulher. Nestes 24 anos de atendimento através do MOB, comprovo estatisticamente que a cada 100 casais atendidos por mim, em torno de 82 vieram com histórico de abandono dos métodos contraceptivos (como a pílula e a injeção na sua maioria) em função dos efeitos colaterais provocados na condição física e psíquica da mulher.Esta é uma realidade que constato e que não é possível deixarmos de levar em consideração!
3.0 – O vínculo amoroso. A capacidade afetiva de cada um na vivência da sexualidade é de suma importância. Ambos necessitam do afeto e do carinho do outro, pois o Ser humano não é “coito”, não é “instinto”. Podemos desenvolver a nossa capacidade do afeto, do vínculo amoroso como expressãoda sexualidade humana.
4.0 – A organização interna familiar. Este item é também de grande importância, pois presenciamos muitos casais que necessitam reorganizar a sua dinâmica familiar (e isto envolve os filhos) para que ambos garantam um tempo aos mesmos e que neste “espaço conjugal” o diálogo e o afeto estejam presentes como motivadores de uma relação sexual prazerosa e saudável.
Não existe fórmula mágica que garanta o prazer sexual do casal, mas existem atitudes que possibilitarão o sucesso do mesmo!Lembrando delas..
Fidelidade..diálogo…respeito e preservação de ambos os corpos…contribuição mútua….afeto e a presença Amorosa do nosso Deus-Pai em sua vida conjugal! .
Continuaremos este tema….
Livro: O Prazer Sexual na Vida Conjugal – Editora Paulus. Gerson Abarca Silva( co-participação: Maria Celina Toledo Martins)
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