Archive for abril, 2008

Vivência sexual na vida conjugal.

fotos-papai-e-mamae-001.jpg

Temos recebido emails de mulheres ou mesmo de casais que estão com algumas dificuldades de vivenciar com alegria, prazer e qualidade as suas atividades sexuais.
Este tema não é dos mais fáceis de ser discutido, porque depende de uma série de fatores relacionados com a história pessoal de cada um, do tipo de método de planejamento familiar escolhido, da escolha do casal de acordo com a sua crença religiosa , do vínculo afetivo do casal e a própria dinâmica da vida de cada um e a organização dentro do ambiente familiar.
A vivência sexual na vida conjugal deve ser experimentada de forma muito saudável, afetiva, criativa e como forma de expressão do amor mútuo.
Quando referimos sobre esta questão, não estamos dando enfâse somente no aspecto genital da vivência sexual, mas fazemos o casal entender que toda a forma de carícia, de carinho e afeto fazem parte desta vivência.
A cama do casal é um “templo sagrado”, onde naquele lugar o casal fortalece o seu sacramento matrimonial, dignifica a criação humana porque valoriza o corpo masculino e feminino na sua diferenciação, na sua capacidade amorosa ( por isso se distingue de outras espécies) e acima de tudo é através deste lugar que a vida humana pode ser concretizada através do dom da fecundação, como colaboradores da criação.
Se uma das partes não estiver convencida destas maravilhas, fica difícil o casal experimentar uma vivência sexual plena. O dia a dia dos afazeres relacionado ao trabalho, aos cuidados com as crianças, a rotina de casa e outros não podem ser obstáculos que interfiram na vivência plena da sexualidade conjugal. É necessário que ambos ajudem-se mutuamente para enfrentar estes desafios propondo novas atitudes como reorganização da rotina interna dentro de casa para um tempo mais disponível para o casal; que a mulher em especial reconheça o valor e os benefícios do ponto de vista físico e emocional na vivência sexual do casal combatendo o cansaço e o desânimo que é uma forte tendência da mulher; que o homem se reeduque sexualmente aprendendo que a relação genital não é a única forma de expressão de amor na vida a dois e que ambos se coloquem diante de Deus e ofereça os seus corpos como instrumento de serviço ao Reino de Deus.
Outro aspecto importante: alguns casos requer um suporte, pois os mesmos não conseguem por si mesmo realizar as superações e mudanças necessárias. Então, é muito importante neste momento o casal reconhecer que necessitam de ajuda específica e não se acomodarem para não piorar ainda mais a situação.
Procurar ajuda com pessoas e profissionais indicados para isto, é uma atitude sábia e imprescendível para que aconteça as mudanças necessárias e assim o casal fazer a sua vivência sexual como expressão de um Sacramento Matrimonial onde a base principal é contruído por uma sentimento chamado AMOR.

sábado, abril 26th, 2008 sexualidade conjugal Nenhum comentário

Filho(a) "adolescendo". Sinal de problemas?

festa-do-sah-032.jpg

Pois é, aquele menino(a) tão pequeno(a) e até parece que nasceu ontem. Mas, olha só está tão grande e achando que é “dono(a) de seu nariz”.
Pois é, o tempo passa e o nosso filho(a) está “adolescendo”.
Para nós pais é uma mistura de sentimentos como perda, expectativa , preocupação, alegria, ansiedade e tantos outros que nos fazem perceber o quanto nosso filho(a) está crescendo e iniciando o seu processo de amadurecimento.
Usamos o termo “adolescendo” para combater o termo “aborrecente” que ao nosso ver é injusto, nocivo e nada motivador para que nosso filhos adolescentes percebam a importãncia desta fase de vida que os ajudará a tornarem-se adultos maduros, felizes, sabendo o que querem construir como projeto de vida e acima de tudo solidários para a construção de uma civilização do amor.
Não encaramos como problema, mas sim um desafio prazeroso de lidar com um adolescente dentro de casa.
Ele nos desinstala do comodismo mental . Quer muitas respostas para tantas perguntas de quem está aprendendo a enxegar o mundo com seu próprio olhar.
Ele nos motiva com sua dinâmica de querer estar com os amigos e curtir cada momento a sua vida buscando a alegria de viver.
Ele nos faz ser mais coerentes, pois se o nosso discurso como pais não estiver de acordo com a nossa prática de atitude, ele cobra e questiona.
Ele nos faz contemplar a beleza do corpo humano que se modifica a cada fase de vida e termos a certeza que Deus é perfeito na sua obra de criação.
Ele adolescendo e nós pais colhendo a riqueza desta fase preciosa de vida!
Estejamos abertos para esta experiência exclusiva e ímpar que cada filho passará e lembremos sempre de pedirmos ao nosso Deus-Pai a sabedoria e a graça de sermos presença amorosa com autoridade, com firmeza e acima de tudo com um coração que sabe perdoar e superar todas as adversidades e desafios que possa ocorrer nesta etapa de vida de nossos filhos.
Como Maria – nossa mãezinha querida, coloquemos todos os dias a vida de nossos filhos no coração do Pai.

quarta-feira, abril 23rd, 2008 filhos Nenhum comentário

Aceitação das diferenças: o caminho para a felicidade conjugal

vinculo-amoroso.jpg
Neste longos anos de atendimento, orientação e aconselhamento e não esquecendo da minha prórpia experiência conjugal, contemplo uma atitude das mais fundamentais para a viabilidade da vida a dois: A aceitação das diferenças das nossa histórias, das nossas personalidades e o “jeito de Ser” de cada um.

A aceitação respeitosa abre o caminho da possibilidade de refletirmos sob a nossas próprias condutas, limites e dificuldades e se necessário para a felicidade conjugal, fazermos mudanças desde as pequenas até as mais substânciais na convivência familiar.

O respeito das diferenças acontecerá na medida em que o casal se coloca diante de Deus pedindo à Ele incessantemente a ação do Espírito Santo e sua Graça para a purificação de cada um e o reconhecimento de seus pecados pessoais que atingem e destroem a vida a dois.
O respeito das diferenças não é compactuar com as atitudes nocivas, mas abrir as possibilidades de Novas Formais de Ser e AMAR.

Lembre-se sempre, sem Ele não vamos a lugar nenhum, ficaremos nas trevas e continuaremos presenciando as inúmeras separações, desavenças e discórdias conjugais.

sábado, abril 5th, 2008 Sem Categoria Nenhum comentário