Dá pra ser feliz no Carnaval!?
Nasci em Guaratinguetá, interior do Estado de São Paulo, cidade onde a tradição é ter carnaval todo ano.
A família do meu pai, todos cariocas sempre envolvidos com Escola de Samba e participavam da Acadêmicos do Campo do Galvão, onde sempre tinha alguém na diretoria, e junto com os donos de alas, e na casa da minha vó sempre muitas fantasias eram criadas e costuradas.
Já a família da minha mãe, o ambiente também era o mesmo, o ano todo se pensava em como preparar a Embaixada do Morro para sair na Avenida do Carnaval. Até hoje meus tios sempre estão envolvidos no clima da escola.
Me lembro que sonhava em ser rainha da bateria, sair na comissão de frente, sempre recebia convites, mas minha mãe nunca me deixava desfilar, com o acordo de sempre virar as madrugadas comigo na avenida assistindo aos desfiles da escolas.
Desde os dois anos de idade até os quinze anos nunca deixei de ir na Avenida do Carnaval, ia em todos os clubes da cidade pular o Carnaval e sempre estava com alguma fantasia.
Penso que Deus me preservou muito, pois sempre em meio a este ambiente meus primos e o meu irmão sempre estavam presentes, e eles sempre de olho em mim, então eu participava mesmo pra sambar, pra divertir, sempre achei o máximo, tinha o samba correndo nas veias.
Neste ano fiquei sabendo que nem desfiles das escolas de samba teve na cidade, mas sei que mesmo nas quadras das escolas ou em algum bloco, está alguém da minha família envolvidíssimo com o carnaval.
Com 15 anos, uma amiga que hoje é missionária da Canção Nova, a Simone Laranjeira, foi me buscar na avenida em pleno carnaval, pois em seu coração ela tinha se decido a me levar para Deus.
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