Desde a nossa infância ficamos familiarizados com a palavra de Deus, crescemos acompanhando nossos pais nas missas.
Ao longo do ano, vemos a igreja celebrar suas festas, participamos de pastorais, fazemos catequese, teatros de natal, retiros, acampamentos, dinâmicas e outras atividades.
Mas nem sempre os cristãos viveram esta liberdade e esta clareza sobre a doutrina, que temos a felicidade de viver hoje.
Quando temos o prazer de estudar os evangelhos, conhecemos toda a geografia de Israel, as ligações políticas com o poder romano.
Pelos narradores, descobrimos quem são os fariseus, os saduceus e outras classes daquele mundo antigo.
É nesse contexto, que ao ler sobre as obras de Jesus nos maravilhamos com os milagres, as curas, os belos discursos e entendemos a missão do nosso Salvador.
Jesus nos surpreende com a sua didática e com a forma vem para salvar o mundo.
Quem poderia imaginar que o verdadeiro Deus, para salvar a humanidade se entregaria para ser crucificado?
Outra surpresa foi a ressurreição, algo que para nós parece ser fácil de ser entendido.
Porém, naquela época, pregar sobre a “ressurreição dos mortos” era praticamente um ato de loucura.
Após a morte e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo, vemos a vinda do Espírito Santo.
O livro de Atos do Apóstolos, no capitulo 2, relata esse acontecimento.
Foi a partir disso, que a antiga festa de Pentecostes começou a ganhar um novo significado.
E, aos poucos, deixa de ser a celebração de cinquenta dias após a Páscoa para se tornar a celebração da vinda do Espírito Santo.
Ali vemos a transformação dos personagens, aqueles que antes possuíam dificuldades em entender o Mestre, tinham medo de seguir o caminho do Salvador, agora possuem o entendimento e a coragem.
Eles ganham um novo olhar sobre a história do povo de Israel e um novo olhar sobre os planos de Deus para a humanidade.
No discurso de Pedro e posteriormente o discurso de Estevão (o primeiro mártir da igreja), a certeza da fé em Jesus, o entendimento de que Ele é o Emanuel (Deus conosco), Nele as escrituras se cumpriram.
Mesmo com a rejeição do sinédrio, convivendo uma forte perseguição, a igreja não parou e mais uma vez Deus mantém a velha mania de surpreender o seu povo.
Adiante, no capitulo dez, o chamado Pentecostes dos gentios/estrangeiros, o mesmo Espírito derramado sobre o grupo de Jesus, agora é derramado também na casa de um oficial romano chamado Cornélio.
Um dos eventos mais importantes na história da igreja, pois ali, segundo as palavras de Pedro “Em verdade, reconheço que Deus não faz distinção de pessoas…”
Logo, entendemos a totalidade de sua missão: levar o evangelho para todos os povos, não apenas para que possam ouvir, mas também participarem de forma ativa na igreja de Cristo.
Finalmente, a graça do Espírito supera os laços sanguíneos e na igreja de Cristo, nos tornamos um só povo.
Mas as ações do Espírito não ficaram presas no passado, não foram somente aqueles judeus e aqueles gentios que experimentaram tamanha graça, Deus continua a nos surpreender, continua a nos convidar para participarmos desse derramamento abundante do Espírito.
Esse mesmo Pentecostes continua acontecendo e você pode participar de toda essa grande festa.
Faço o convite para você, meu querido leitor, para participar comigo de uma peregrinação, durante o Congresso internacional de Pentecostes, um encontro maravilhoso que vai acontecer em Assis na Itália, uma ótima oportunidade para mergulhar na história, conhecer os diversos carismas da igreja e voltar para casa revigorado, com o coração cheio de amor pela igreja e cheio de disposição para viver o evangelho.
Você pode encontrar as informações aqui com a Obra de Maria, tire todas as suas dúvidas e venha conosco viver esse novo Pentecostes.