Como foi importante a presença dos amigos e irmãos de comunidade no momento de dor!
No último texto que publiquei, falei sobre a situação de minha esposa, Elisa, que estava internada na UTI de um hospital, com quadro de eclâmpsia, no sexto mês de gestação de nosso primeiro filho. Contei sobre minha angústia à espera de notícias e os cuidados que recebi de amigos que foram essenciais naquele momento da minha vida.
Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com
Neste texto, vamos continuar a narrativa dos momentos de UTI vivido por minha família
Passei todo aquele primeiro dia no hospital esperando por notícias. O horário de visitas, na UTI, era somente às 15h30, mas como a iminência da morte de ambos havia sido muito forte, quis ficar ali para questionar quem eu pudesse sobre o estado dela. Também não queria deixar a Elisa ali. Resistia à ideia. Queria ficar perto dela e queria que ela me sentisse ali, próximo, mesmo que isolada de mim.
Elzinha, nossa amiga, passou o dia comigo. Era ela quem tomava conta do telefone, para evitar que eu tivesse de explicar novamente o que houve. Estávamos na recepção do hospital. Durante o dia, fui recebendo visitas de vários membros da Comunidade Canção Nova, da qual faço parte. Aflitos, eles queriam saber notícias da minha esposa e de mim.
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